Presidente da construtora estará em reunião convocada pela bancada gaúcha durante a próxima semana
A Andrade Gutierrez (AG) está preocupada com a repercussão da demora da assinatura do contrato com o Inter. A construtora já examina as consequências que a confusão causa à imagem no Rio Grande do Sul. A revelação foi feita pelo presidente da AG, Otávio Azevedo, ao deputado Paulo Pimenta, líder da bancada gaúcha na Camara dos Deputados. “Ele me ligou e disse que está preocupado com a situação”, disse Pimenta.
A razão do contato foi a transferência da reunião da bancada gaúcha, que terá a presença de Azevedo. Ele está em Portugal e pediu que o encontro seja feito na quinta-feira, ao invés de segunda. “Ele achou que sua presença é fundamental. Por isso, solicitou o adiamento”, revela Pimenta.
O objetivo do encontro é saber, por meio do contato direto com o principal executivo da AG, os planos para o Beira-Rio. “Apesar de não ser uma obra pública, a reforma do Beira-Rio tem de ser tratada como tal. Ela é de interesse público”, resume o deputado. Espera-se, que até a reunião, o presidente da AG tenha algo de concreto para anunciar.
Participação do IPE gera estranheza
O deputado estadual Giovani Feltes (PMDB) considerou positiva a precaução do comando do Banrisul em exigir garantias da construtora Andrade Gutierrez no caso da reforma do Beira-Rio. Ele, no entanto, viu com estranheza o fato de o banco chamar para si o papel de prospectar parceiros ao projeto.
Mesmo com a rejeição inicial, a proposta que previa a participação do IPE-Saúde com R$ 51 milhões no negócio provocou forte reação do deputado. “O Conselho Previdenciário do IPE chegou a ser ouvido nestes meses de tratativas? Este dinheiro é para cuidar da saúde do servidor público”, cobrou Feltes, em manifestação na Assembleia Legislativa.
Mesmo que várias arenas e obras para a Copa estejam sendo financiadas com dinheiro público, através de empréstimos do BNDES, Feltes vê como incompatível recorrer ao fundo do IPE-Saúde para esta finalidade. “Muitos médicos e hospitais ainda resistem em atender o segurado, pois reclama uma melhor remuneração do IPE-Saúde. Então vamos emprestar esse dinheiro para uma empreiteira?”, questionou o deputado.
Correio do Povo
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Agora, Fundo de pensão querer participar de construção de estádio de futebol é o fim. O que é que o IPE quer construindo campo de futebol. O IPE tem que pagar os precatórios de pessoas que esperam ha anos por isso. (não é o meu caso, não pertenço ao IPE). O que acontece por causa desta mistura é o que acontece com várias entidades que veem seu dinheiro escoar pelo ladrão e entram em falência, e os prejudicados são aquela pessoas que contribuiram uma vida inteira para terem seus direitos garantidos.
Fundo de pensão PRECISA fazer investimentos, para garantir que o dinheiro coletado “cresça” durante o período que foi guardado.
E a “imagem” das empreiteras já foi boa em algum dia no Brasil?
Conhecendo o atendimento do Banrisul, será que o é o Banrisul que está com picuinhas exigindo garantias? Sabe como é… exige a garantia de algo, depois exige a garantia de outra coisa, depois uma garantia que as duas anteriores estão garantidas…
Se a Andrade Gutierrez não pagar, que cobrem juros, multas e outros dispositivos legais para isso!
Pablo, quando vais tirar um empréstimo pedem mil coisas, não pedem? Pois é. Não apresentando os documentos necessários não se consegue aprovação. O que é que AG quer? Quer moleza,depois quem paga a conta somos nós. Tem mais, o atendimeneto do Banrisul não é dos piores. Tem banco muito pior, que até seleciona quem vai entrar ou não. O HSBC não aceita pagamento no caixa de quem não tem conta no banco. Já o Banrisul com o fechamento da Caixa Econômica Estadual (pelo nojento do Britto) teve que abraçar tudo, aceita tudo faz tudo e ainda acham ruim.
País em que a obra de um estádio é de interesse público… enquanto isso, nada de BRT, ciclovia, um mínimo de cuidado com o posto de saúde “modelo”…