Mais uma ciclista foi atropelada em São Paulo, e novamente a discussão sobre a estrutura da cidade para acolher ciclistas voltou. Mas em vez de entrar em discussões mais aprofundadas sobre o que fazer para mudar a situação – algo que já fizemos por aqui há tempos — preferimos compartilhar o belíssimo infográfico do pessoal do Ponto Eletrônico , que traz informações sobre o uso de bicicletas em vários lugares do planeta, incluindo o Brasil. Confira:
HÁ CICLISTAS DESRESPEITOSOS
Aqui vai um relato de um amigo:
“Vi uma pessoal andando de bicicleta ali na Borges de Medeiros agora na noite (08/03/2012), deviam ser uns 200 ciclistas, paravam o transito, xingaram alguns motoristas de ônibus, um empinou a bike e bateu na traseira do ônibus como represália por ele ter parado no ponto de ônibus, vai entender a lógica dos caras, prejudicam o transito para reivindicar um transito melhor, muito feia a cena. Mas a culpa numa situação como eu vi não é do EPTC, nem do governo, de da maneira como os investimentos públicos são feitos, a culpa do que aconteceu é dos ciclistas, o fato de o transporte coletivo em POA ser uma piada não da o direto de 200 ciclistas ditos revolucionários transgredirem o bom senso e o as regras”.
Outro relato:
“Fiquei mais de 15 minutos tentando atravessar a rua NA FAIXA DE SEGURANÇA com sinaleira de pedestres e NENHUM CICLISTA PAROU. De carro ou de bicicleta, infelizmente o desrespeito continua”.
Desrespeito (se é que havia algum) não se resolve com desrespeito.
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muito bom! É exatamente o que eu penso! O problema não é ter carros… Acho que cada pessoa poderia ter uns 2 ou 3. O problema é ter o carro como única opção!
Parabéns!
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Carro é ótimo pra andar final de semana, de noite, fazer caminhos que não conhece direito, se locomover com facilidade entre vários lugares, transportar coisas.
O que ele não é ótimo é pra centenas de milhares de pessoas numa cidade usarem diariamente pra irem no mesmo horário de um lugar X onde mora um monte de gente pra um lugar Y onde trabalha um monte de gente, e lá ficarem pra voltarem num mesmo horário do lugar Y pro X.
É tão flagrantemente óbvio o tamanho da ineficiência de uma cidade grande onde o carro é um meio de transporte razoável pro dia-a-dia de trabalho de grande parte da população que me assusta acharem que é coisa de “radical” questionar isso.
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Essa era uma resposta para o post do Marco Leonardelli Lovatto, mas eu cliquei errado e acabei publicando como um novo post.
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Na saída das óperas, em Londres, tem um monte de táxis de tração humana esperando p/levar as pessoas p/suas casas! Achei isso um barato e utilizei em diversos lugares: em Frankfurt, em Colônia, além de outras! Posso garantir que é muito mais divertido que andar de carro! Por que não implantam isto p.e: no centro histórico? E o trenzinho elétrico? Tem em tudo que é lugar na Europa!
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Enquanto a prioridade continuar sendo dada ao transporte individual em automóveis, a boa fluidez no trânsito será IMPOSSÍVEL. Isso pode parecer controverso, mas é a mais pura verdade!
O cidadão não quer andar de carro: ele quer SE LOCOMOVER. Alguns motoristas podem até alegar que gostam de dirigir. De fato, nada dá mais liberdade de movimento que ter o próprio carro… desde que haja fluidez. No entanto, a verdade é que a maioria dos cidadãos iria preferir deixar o carro em casa se pudesse contar com um transporte público atrativo, ou seja: frequente, confortável, confiável e seguro. Até mesmo o diretor executivo. Inclusive, hoje os condutores são mais vítimas de assalto nos seus veículos que dentro dos coletivos.
Isso somente será possível investindo e dando prioridade à MOBILIDADE COLETIVA e em ciclovias. Se elas forem prioridade, será mais PRÁTICO a um condutor viajar de coletivo. A maioria irá preferir o transporte público e as vias serão desobstruídas, havendo fluidez. Portanto, bom também para os apaixonados por carro, como NEM TODO brasileiro. Este, de forma geral, não anda de carro porque gosta: anda de carro porque NÃO TEM MELHOR OPÇÃO.
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HAHA…Ja estou vendo isto virar fanatismo e querer previlegios e preferencia a todos os outros, tipo; multiculturalismo, anti-deismo, pro-aborto, pro-gays, tudo-pros-pobre-nada-pra-classe-media mentalidade. Mais um sub-grupo querendo se sobrepor. Daqui a pouco vao querer proibir carros em geral.
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Defender bicicletas não é um movimento específico, é uma opinião formada após (muitos) dados que indicam que as cidades ficam melhores com elas! Uma cidade sem trânsito pesado e sem poluição (só pra citar uns) não é o que todo mundo quer?
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Duvido muito que proíbam uso de automóveis pois o custo político seria alto demais para qualquer um assumir, ainda mais no Brasil. Além disso, vamos demorar muito até ter transporte público e ciclovias a ponto de torná-los totalmente opcionais, talvez nunca tenhamos.
Mas conheço muito antitabagista chato que devia estar muito preocupado com isso sim, pois a poluição do ar nas grandes cidades vem exatamente deles, os carros. E de onde tiraste essa luta de classes? Aposto que a maioria que está pedindo ciclovia é exatamente da classe média ou rica, pois os pobres moram longe e dificilmente vão usar bicicletas.
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Na verdade os pobres são os que mais utilizam a bicicleta nas capitais brasileiras, mesmo que morem muitos quilômetros longe do centro. Mas o que está acontecendo agora é que a classe média está despertando pra esse meio de transporte tão benéfico.
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Sim, Melissa, conheço esta realidade principalmente por ter família no interior, etc, mas esse ganho de relevância que vemos ultimamente é devido a classe média (no meu entendimento).
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7,8km é uma vergonha.
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Tem mais ciclovias em Berlim do que avenidas em Porto Alegre … hua hua hua
Tem que rir para não chorar. Quando fazem uma ciclovia, fazem aquela aberração que está saindo na Ipiranga, cheia de desvios e obstáculos.
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