Prédios poderão ser mais altos junto ao futuro metrô

Jornal Metro – Porto Alegre – 22/03/2012 – página 3



Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Metro Linha 2, Plano Diretor, Prédios

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34 respostas

  1. Engraçado, mas a linha do metrô passará bem mais perto do aeroporto do que a SOGIPA, Carlos Gomes e etc, onde já querem impor severas restrições à altura devido ao aeroporto. Há uma incoerência aí.

    • Acho que aquela história de aumentar as restrições para construções num raio de 5 km do Salgado filho já faz parte da estratégio do governo, junto com a encampação da ideia de um novo aeroporto em Portão, para justificar a falta de investimentos no aeroporto.

      Não tem sentido: extinguiram uma norma que estabelecia regras menos restritivas para a construção no entorno do aeroporto, sob o argumento de a pista seria ampliada, fazendo valor os padrões internacionais, sendo que recém estão fazendo o estudo dessa extensão e sem ter outra norma pronta.

  2. @ Muller: Curitiba e’ cidade…poa e’ provincia.

  3. Mas afinal, qual seria a altura limite com essas mudanças do plano diretor nessas áreas? Em Curitiba o Universe Life Square terá 151m. de altura e 44 andares e fica bem no centro.

  4. Curitiba já tem esta política. Nas grandes avenidas, onde há BRT, são permitidos os prédios mais altos da cidade. Conforme vai se entrando para o interior dos bairros, a altura máxima permitida diminui.

    Só acho que não seria legal derrubar os atuais prédios da Farrapos/Voluntários. Eles compõem um segmento bastante rico arquitetonicamente, são bastante belos, porém estão desconfigurados com placas gigantescas de publicidade, azulejos, pichações, etc…

  5. Aleluia! Até que um dia uma boa notícia. Espero que ajude na renovação urbana da área degradada da Farrapos, Voluntários e adjacências. pena que demandará muitos anos ainda para isto acontecer…

  6. Realmente postei na foto…, desculpa o transtorno.

  7. Sim, foi o primeiro ainda na madrugada. Perguntei se a altura agora foi para 17,5 andares, porque se for mais, o pessoal que chama prédios de 8 andares de Torrres vão todos se suicidar…rsrs

  8. Gilberto, a essência da minha pergunta era apenas saber a altura máxima permitida agora, as pequenas ironias eram tão fortes para não ficar postado?

  9. Índices mais elevados não pressupõem prédios “altos”, e sim ocupação mais intensiva.
    O proposto 3 x a área do terreno, ocupando metade da área de solo, implicaria em prédio de 6 pavimentos sem recuos laterais – como Paris, por exemplo.

  10. Muito bom! Não é de hoje que defendo a ideia de prédios mais altos na região da Terceira Perimetral. Assim como Londres e Paris, devemos sim reservar uma área da cidade para empreendimentos mais imponentes, prédios mais altos, mais business, inclusive melhorando o skyline da cidade. E o fato de permitir prédios assim ao longo da linha do metrô é completamente justificável pelo fato da viabilidade. Quanto mais gente morando perto, mais gente pegando o metrô, isso sustenta o negócio. O que não podem mesmo, é abrir essa possibilidade para a cidade toda, assim correremos o risco de cair na mesmice do resto do Brasil, com torres imensas, descaracterizando a cidade por completo.

  11. Interessante, mas e a densidade urbana? A movimentação da região vai aumentar pelos metrôs, pelas pessoas que vão passar a morar lá…
    Tem que parar de pensar só em ganhar dinheiro e sim em investi-lo de forma inteligente.

    • A ideia é exatamente essa, criar adensamento urbano, porque lá haverá transporte público bom e eficiente para todos, ao contrário do que ocorre em outras regiões da cidade que sofrem adensamente sem haver estrutura para isso ou, o que é pior, ocorre dispersão da cidade, sem que os serviços público consigam acompanhar ess aumento da área de ocupação.

      • Concordo que deve ter adensamento onde não existe, mas estão elevando ao máximo da cidade. Não seria um exagero? Já andou por áreas com superdensidade habitacional, com um grande fluxo de pessoas fazendo uso do metrô? Apenas temo que as áreas crescerão demais e que se perca o controle.

        • É tudo uma questão de estipular uma expansão do índice construtivo condizente com a capacidade que o metrô vai fornecer ao entorno.

          Por exemplo, se uma estação tem capacidade de embarcar 10 mil pessoas por hora, o somatório da ocupação liberada no entorno deve estar idealmente um pouco acima de 10 mil pessoas.

          O foda é que a prefeitura atualmente NÃO faz de forma alguma esse tipo de cálculo, e aí acabamos com bairros ridiculamente ocupados construídos em regiões sem suporte viário adequado.

  12. A Prefeitura não poderia vender esses índices construtivos maiores para ajudar a pagar o custo da construção da linha do metrô?

    Um outra opção, inclusive prevista constitucionalmente, para a Prefeitura arrecadar mais e cobrir investimentos em infraestrutura são as Contribuições de melhoria. Por exemplo: uma linha de metrô passando sob a Av. Farrapos e Assis Brasil provavelmente valorizará todos os imóveis do trajeto, gerando direito da Prefeitura cobrar parte dessa valorização numa espécie contribuição. Ou seja, uma obra que será paga, direta ou indiretamente, por todos os porto-alegrense aumentará de certa forma o patrimônio de alguns poucos cidadãos, então é justo que aja essa contraprestação.

    Estava pensando no assunto e imaginando quantas famílias ficaram milionáras pela valorização de seus bens por causa da criação da Terceira Perimetral, por exemplo, que foi feita com base num financiamento internacional, que hoje drena recursos do município para o seu pagamento, dinheiro público que deixa de ser aplicado em saúde, educação, transporte público…

    • Concordo plenamente… mas acho que o cerne do problema não é falta de arrecadação e sim falta de aplicação correta dos recursos.

      • Para estados e, principalmente, municípios, a restrição nos investimentos decorrem da falta de recursos, sim senhor. Já quanto a União, daí é outra história.

        • Porto Alegre conquistou o 3 lugar entre as capitais brasileiras no Índice Firjan de Gestão Fiscal, com conceito A para ‘receita própria’, com coneito A para ‘gastos com pessoal’ e CONCEITO C para ‘investimento’… O que dizer disso?

    • Perfeito teu posicionamento!

      A meu ver, este modelo de financiamento deveria ser estendido para os demais eixos viários da cidade, visando e viabilizando a implantação de meios de transporte de alta capacidade.

    • A Av. Carlos Gomes já era super valorizada antes da perimetral, pois era um local nobre. Haviam residências monumentais no sua extenção.

  13. …mas os prédios só poderão ser inaugurados depois da inauguração do metrô. O que acham?

  14. E verdade, será a grande oportunidade para a Av. Farropos e ruas dos arredores voltarem ao seu período de glória.

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