Metrô e mobilidade estarão na pauta de reuniões em Brasília

Prefeito busca definições finais sobre modelagem financeira do metrô Foto: Ivo Gonçalves/PMPA

O prefeito José Fortunati viaja no final da tarde desta terça-feira, 10, a Brasília, para participar de reuniões quarta-feira, 11, com o governo federal. Às 14h30, o encontro será com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, e com o coordenador do PAC no Ministério do Planejamento, Maurício Muniz, para dialogar sobre a modelagem financeira do metrô e sobre as obras de mobilidade no bairro Humaitá, para equacionar o fluxo originário da Rodovia do Parque (BR-448).

Intervenções no bairro Humaitá também serão tema de reunião do prefeito com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Jorge Ernesto Pinto Fraxe, às 11h. A agenda em Brasília inclui ainda encontro com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, às 10h. As agendas serão acompanhadas pelo secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt.

Metrô – Na agenda em Brasília, o prefeito busca definições finais do governo federal sobre a modelagem financeira do metrô. Em outubro, a presidente Dilma Rousseff anunciou em Porto Alegre a inclusão da obra no PAC Mobilidade Grandes Cidades, garantindo R$ 1 bilhão em recursos da União para o projeto da Capital, que tem orçamento total de R$ 2,4 bilhões. A modelagem inclui investimento de R$ 600 milhões pela prefeitura, mais R$ 22 milhões em isenção do ISSQN. O governo do Estado terá parcela de financiamento de R$ 300 milhões, mais isenções estaduais de R$ 243 milhões, e R$ 323 milhões serão originários de financiamento privado.

Obras no Humaitá – Será discutida na reunião das 11h, com o Dnit, e também na agenda das 14h30, a liberação de recursos para obras no bairro Humaitá, no entorno da Arena do Grêmio, para qualificar a mobilidade da região e equacionar o fluxo originário da Rodovia do Parque. O montante está previsto em emenda parlamentar da bancada gaúcha no valor de R$ 30,5 milhões, que precisa de liberação, para investimentos nas vias A. J. Renner e Ernesto Neugebauer.

Em fevereiro, a prefeitura encaminhou à Caixa Econômica Federal projetos da primeira fase do sistema viário para a região, no valor de R$ 15,3 milhões. O investimento será custeado em parte por emenda parlamentar, originalmente de R$ 20 milhões, mas que teve apenas R$ 8,7 milhões empenhados pela União. O município aplicará mais R$ 1 milhão como contrapartida e trabalha na captação do valor restante. As intervenções incluem pavimentação, drenagem, sinalização e esgoto.

Estímulo à atividade rural – Será abordado na reunião com o ministro Mendes Ribeiro Filho projeto de convênio entre a prefeitura e o governo federal, no valor de R$ 1 milhão, para erradicação da tuberculose e do botulismo em bovinos, como estímulo à economia rural. Porto Alegre é a capital com maior produção agrícola proporcionalmente à área e ao número de habitantes, e a segunda capital com maior extensão rural (30% da área do município é utilizada na agricultura e pecuária). A Capital possui cerca de 750 propriedades rurais, localizadas em 11 bairros na Zona Sul, com uma diversidade de produção vegetal e animal. A proposta foi encaminhada em dezembro pela Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), em audiência com o secretário de Política Agrícola do ministério, Caio Rocha.

A audiência com o ministro Mendes Ribeiro está marcada para as 10h, na Esplanada dos Ministérios – Bloco D – 8º andar. A reunião com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, será às 14h30, na Esplanada dos Ministérios – Bloco K – 7º andar. Já a agenda do Dnit será às 11h, no Setor de Autarquias Norte (SAN) – Quadra 3, lote A, Edifício Núcleo dos Transportes, 4º andar, sala 4112.

Prefeitura



Categorias:Meios de Transporte / Trânsito, Metro Linha 2

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10 respostas

  1. Não passam de “pautas de reiniões” na “Ilha da fantasia”, do Planalto Central!

    É isto é o que é Brasília ou Brastíla.

    Uma cidade ilhada pela selva, inascessível ao resto do país, eles isolados dos problemas do povão, estas reuniões todos sabemos, é só “pra encher lingüiça”, não dão em nada!

    Assim este govêrno tornou-se o mais hipócrita dos últimos tempos, em tudo que eles meteram o pau, estão fazendo pior, a dona Dilma deu uma facada nas costas dos trabalhadores ao mudar as regras do seguro-desemprego, só para dar um exemplo.

    Agora vem com esta de mobilidade urbana? Estão há quase quinze anos embromando para concluirem os túneis e ponte para finalizarem o trecho Sul da BR 101, e falam há dez anos em metrôs que não saem do papél?

    Vão enganar os tolos, a mim eles não enganam, cambada de mentirosos, e olhem que estou elogiando, a palavras que eles merecem são de f… pra fora, mas os leitores deste
    espaço não merecem tal nível, eles muito mais!

    Os antecessores também eram a mesma coisa, são todos farinha do mesmo saco, este jargão está mais que provado! Como diz aquela música…” se gritar pega ladrão, não sobra um meu irmão..”

  2. Esta gestão da Prefeitura enaltece mesmo a área rural de Porto Alegre… Acredito que exista quem pensa assim: “Porque uma zona rural tão grande numa capital que é uma das 10 maiores cidades do Brasil?”.

  3. Não sei o que tem uma “mobilidade” pior..
    Nossas cidades, ou as obras do Pac.
    Sei la, aqui em Poa o transito ainda flui…. mas obra do Pac que é bom…..

  4. Estamos atrasados 10 anos na mobilidade, temos triplicar a capacidades de automóveis(ruas, rodovias,,,). A população cresce menos. Devemos ter 8 carros para 10 habitantes. É muita conversa fiada, para cá e para lá e $$$ para repartir.

    • Por falar em automóveis, o PT (aquele que mandou a Ford pra Bahia, nem tentou a nova Fiat que acabou indo para PE e fingiu que tentou nos últimos segundos a vinda da BMW, que está para ser confirmada para SC) parece que enfim se rendeu às montadoras de automóeveis.

      Todavia, como não poderia deixar de ser, se rendeu mais particularmente à uma montadora oriunda de um famoso país comunista, talvez pela proximidade ideológica (comunismo aqui e lá só na ideologia mesmo, já que tanto os de cá quanto os de lá são mais capitalistas do que os mais ferrenhos capitalistas neoliberais poderiam o ser).

      Está aqui a notícia e as duas fontes da vinda da chinesa para o RS:

      http://www.noticiasautomotivas.com.br/rio-grande-do-sul-podera-ter-fabrica-de-caminhoes-e-picapes-de-origem-chinesa/

      http://juares69.blogspot.com.br/2012/04/comitiva-chinesa-avalia-rs-para.html

      Preferia fabricar ou montar carros de qualidade do que fabricar veículos chineses trashs, mas o PT pensa diferente.

      • Haha. Duas pessoas ansiosas para comprar carros chineses descartáveis genuinamente gaudérios. Haha. Já vem de fábrica com os adesivos: “No Yankees” e com a foice do comunismo, a estrela petista e os bigodes do Tarso Genro e do Olívio Dutra. Hahaha.

  5. É uma piada esse tal “PAC da mobilidade” que preve investimentos de 20 bilhões de reais, sendo que somente 6 bi desse montante virão do orçamento da União e o financiado pelo BNDES, quando o governo federal deveria investir , no mínimo, 20 bilhões POR ANO em trens e metrôs.

    Agora se descobriu que a coisa é pior ainda, o governo federal quer pagar a sua parte (apenas 1bihão de um custo total de 2,4 bi para o metrô de Poa, por exemplo) apenas depois das obras prontas; ou seja daqui a 7, talvez 10 anos, encarecendo ainda mais a obra e inviabilizando esse projeto, se não houve mudança nessa opção de pagamento.

    O fato é que o governo federal compromete a maior parte de sua receita líquida (descontadas os repasses obrigatórios, inclusive do INSS) com o pagamento de funcionários e custeio da máquina pública, sobrando muito pouco para investir não só na qualificação dos serviços públicos essenciais, como em infraestrutura.

    Em 2011, por exemplo, o governo federal aplicou no PAC apenas 29 bilhões, sendo que a maior parte referente a “restos a pagar” de 2010 (como reflexo da necessidadade de mostrar serviços para ganhar as eleições presidenciais) e a menor parte em investimentos novos.

    • Distribuição dos impostos: 75% governo federal, 20% estadual e 5% municipal.

      Ou o governo paga 75% da obra,…
      ou então melhor ainda, que arrecade menos, deixando uma fatia maior do bolo para estados e municípios!

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