Tarso assegura que, apesar dos atrasos tradicionais no Brasil, Porto Alegre estará pronta para Copa
Uma semana após receber do Exército a nova versão do projeto de ampliação da pista do aeroporto Salgado Filho, a Infraero estabeleceu mais 30 dias como prazo para dar aval ou não às alterações recentes do documento. Segundo o superintendente da estatal na região Sul, Carlos Alberto Souza, uma força-tarefa de engenheiros foi montada para analisar a proposta. Essa versão inclui uma alternativa atualizada para contornar o problema do solo deficitário do local. Após as partes entrarem em consenso, em até 2 meses o processo licitatório será iniciado. No entanto, mesmo com a proximidade do fim de um imbróglio que dura meses, o dirigente da empresa pública não arrisca um prazo para o início das obras.
“Nosso compromisso é entregar a pista em dezembro de 2013 e vamos cumprir o prazo. Para isso, com certeza teremos que aumentar o efetivo de pessoas trabalhando na obra”, garante Souza. Apesar de evitar mencionar datas, ele constata que, se o certame ocorrer normalmente e não houver contestações, os trabalhos devem ser iniciados de 60 a 90 dias após a escolha da empresa vencedora. Somente com a conclusão da reforma, o modelo ISL 2, que permite voos e decolagens em condições de neblina, entrará em funcionamento.
Os custos com a ampliação da pista podem triplicar em relação ao preço inicial, de cerca de R$ 230 milhões. “O aumento do custo da pista será grande e o, pior, com as novas normas da aviação internacional, mais limitações surgiram. Você jogar cerca de R$ 700 milhões em um aeroporto com seis ou sete anos de vida útil é uma temeridade. Com esse valor quase fazemos um aeroporto novo”, defende o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, que vê a construção do aeroporto Vinte de Setembro, entre Portão e Nova Santa Rita, como um investimento mais atrativo.
O governador Tarso Genro assegura que, apesar dos atrasos nas ações voltadas à Copa do Mundo de 2014, Porto Alegre estará pronta para receber a competição. “O Brasil sempre tem um atraso tradicional de obras no setor público, mas também temos a virtude da recuperação de prazos. Os prazos estão sendo cumpridos razoavelmente, os atrasos são normais e nós vamos estar com a cidade preparada para a Copa”, disse após participar, ontem, da inauguração da Delegacia de Polícia para o Turista (DPTUR) no Salgado Filho.
Com um investimento de cerca de R$ 150 mil a DPTUR tem o objetivo de prevenir crimes cometidos na atividade turística e ampliar a segurança pública nas cercanias. A delegacia atuará 24 horas por dia. A equipe é composta por policiais com experiência internacional e fluentes em idiomas como inglês, francês, espanhol, alemão e italiano. Áreas específicas, como combate ao tráfico de entorpecentes, serão reforçadas. “Nosso objetivo é que o turista venha para se divertir na Copa e não se depare com crimes”, destaca a delegada responsável, Camila Defaveri.
Presidente da Infraero virá ao Estado para visitar área do futuro aeroporto Vinte de Setembro
O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, virá ao Rio Grande do Sul para sobrevoar o terreno no qual será construído o aeroporto Vinte de Setembro, entre Portão e Nova Santa Rita, projeto que começa a ganhar cada vez mais força. Prevista para os próximos 40 dias, a visita foi alinhavada em Brasília pelo secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, após reunião com o dirigente da estatal realizada ontem.
“Ele (Gustavo) topou vir a uma missão técnica no Estado. Chegou a hora de trabalharmos a desapropriação da área para fazer os projetos concretamente”, diz Beto. Ele prevê que a nova estrutura deve ficar pronta até 2017. Nos próximos dois anos, a intenção é finalizar a parte técnica para, nas três temporadas seguintes, concluir a obra.
“O Rio Grande do Sul não pode esperar por remendos, temos que ter um aeroporto novo, com total capacidade e livre de amarras”, defende. A iniciativa conta com a simpatia do superintendente da estatal na região Sul, Carlos Alberto Souza. “Há a necessidade de um novo aeroporto para atender as demandas futuras no Estado”, aponta. Souza, porém, acredita que, mantida uma taxa de crescimento de passageiros de 8% ao ano, o Salgado Filho ainda “teria capacidade para processar até 2030”.
Fernando Soares – Jornal do Comércio
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André e Paulo Roberto
Agora ficou clara e límpida a discussão. Há um grupo de prefeituras Montenegro, Portão e Nova Santa Rita que tem o interesse na criação de um aeroporto local. Algo de grande mérito pois estão pensando antes de tudo no crescimento da sua região. Para isto desenvolveram um estudo local que procurou dentro da região a melhor localização de um aeroporto. Agiram como apoio de toda a comunidade local, comércio e indústria representando os interesses locais, inclusive tendo apoio de uma boa universidade local, a Unisinos.
Não vejo nada de eleitoreiro nem de imoral em tudo isto, procurar apoio da FIERGS e FEDERASUL como de políticos com forte base eleitoral na região, como o senador Paulo Paim está tudo dentro da lógica de quem defende este aeroporto.
Pois bem, até aqui colocamos os elogios mostrando quão meritória tem sido a ação de núcleos do interior do estado em promover o seu desenvolvimento, entretanto se racionalizarmos em termos macro, podemos claramente ver que este esforço, que se vingado realmente trará desenvolvimento a região, trará estagnação a outras, e pior, causará duplicidade de investimentos, que no balanço geral é prejudicial ao estado.
Um dos motivos do esvaziamento da cidade de Porto Alegre é motivado exatamente por não fazer frente de forma racional e técnica a investimentos que são levados para outras regiões do estado. Nossos prefeitos e TODOS OS VEREADORES (de todos os partidos), estão mais interessados em discutir o fechamento dos bares a noite, a transferência dos macaquinhos da redenção ou a colocação de um bicicletário junto ao mercado público do que discutir e propor ações que induzam o desenvolvimento da cidade.
Se Porto Alegre tem uma vocação aos serviços, bem então façamos uma política da cidade para melhorar as condições de competitividade deste tipo de setor em relação as demais áreas, porém estas ações passam por exemplo, tanto por infra-estrutura como pela política fiscal. Se Porto Alegre tem condições de ser um polo na indústria de softwares ou até de hardware, que se invista nesta direção. Não interessa qual a vocação que a cidade tenha, mas o importante é que haja uma política técnica e consequente que verifique as potencialidades e passe para a ação.
É meritória a ação dos municípios acima citados, porém no momento em que eles agem como gangues organizadas (força de expressão!), que mesmo sendo pequenas, por serem organizadas, conseguem atacar o público em geral não atento ao movimento desses pequenos grupos esta ação deixa de ser meritória.
Nossa cidade é grande, e por ser grande é desarticulada, há pouco tempo fiz uma crítica ao orçamento participativo não por sua concepção e implantação inicial, mas mais pela não politização do mesmo (não estou falando em partidarização) para que levasse o povo Porto-alegrense a pensar na cidade como um organismo único. Se o PT, PDT, P-não-sei-o-que procurasse mostrar as pessoas que participam das ações participativas que a cidade não termina em sua rua ou o seu bairro (vejam que a pouca visão não é uma característica dos “vileiros”, como alguns querem caricaturizar, pois um “vileiro” defendendo o dinheiro público para asfaltar sua rua, me parece mais correto do que comunidades classe A não querendo fazer micro-túneis em sua zona para não perturbar o seu sossego), talvez tivéssemos condições de nos organizar e como CIDADE fazer frente a ação de uma “minoria barulhenta”.
Voltando ao assunto aeroporto, propriamente dito, fica claro no momento que o ponto de escolha de um futuro Aeroporto para o estado, não foi feito através de um estudo técnico correto que levasse em conta toda a região da Grande Porto Alegre e do estado do Rio Grande do Sul, o aeroporto fica inclusive perto de Portão não porque é o ponto mais acessível a todos, mas sim porque o município de Portão faz parte deste consórcio.
Para a escolha da posição de um aeroporto é necessário a análise de todas as hipóteses, o estudo de engenharia não pode e não deve se “preconceituoso”, elegendo três municípios como a área a ser estudada. Deve verificar a viabilidade da instalação de todos os sítios possíveis.
Mérito mesmo, podemos dar ao nosso amigo Gilberto Simon, que com este site, abre espaço para a discussão da CIDADE DE PORTO ALEGRE, e cabe a nós utilizarmos de forma correta para que o nosso discurso possa ser levado adiante.
Prezados amigos, eventualmente acompanho os comentários postados neste blog e julgo-os de vital importância para podermos discutir o que a sociedade quer e o que é melhor para o Estado e para a Região Metropolitana. Tenho levantado as questões aqui colocadas e comumente apresento-as ao Grupo que estuda e discute o desenvolvimento do Aeroporto 20 de Setembro. Posso garantir que o novo aeroporto não se envolve nas questões do futuro do Salgado Filho, apesar de possuirmos estudos técnicos de empresa qualificada que apresenta as diversas hipóteses de desenvolvimento e que inclui o Salgado Filho, pois não é possível avaliarmos o desenvolvimento aeroportuário da região sem incluirmos os dois aeroportos.
O que hoje acontece com o Salgado Filho é só uma ilustração do que já era previsto por quem estuda este segmento na aviação. E não deixa de ser uma realidade de outros aeroportos brasileiros. Pena que, com a criação da ANAC, foi extinta a organização que estudava e planejava o desenvolvimento aeroportuário brasileiro, ou seja, o Instituto de Aviação Civil (IAC). Esta atribuição está hoje com a Secretaria de Aviação Civil (SAC). Mas nesta transição se perdeu muito tempo e, principalmente, se perdeu os técnicos que faziam estes estudos.
Disso tudo, o que posso afirmar é de que precisamos de um novo aeroporto, com maior capacidade para passageiros e carga e que tenha uma vida útil bastante prolongada. Por isso, o grupo que motivou todo este estudo, que é não é político, batalha em prol desta bandeira, independente da solução que será dada ao Salgado Filho.
Quanto ao local do novo aeroporto, foram avaliadas outras opções, mas levamos em consideração inúmeras variáveis, como proximidade com Porto Alegre (25km do centro de Porto Alegre), acesso viário (possibilidade de ligação com diversas rodovias importantes do Estado, principalmente com a nova BR-448, que fará aceso direto ao aeroporto, na sua segunda fase de implantação), acesso ferroviário, possibilidade de acesso por metrô (pois há uma preocupação do grupo com os trabalhadores do aeroporto), inexistência de obstáculos e de áreas urbanas habitadas nas proximidades (fatores que contribuem para a redução da capacidade operacional de um aeroporto – que são os principais problemas do Salgado Filho, mesmo com as ampliações previstas), local que não tenha impedimentos ambientais (que é o problema do citado Aeroporto das Hortências) e outros fatores.
Enfim, o grupo de voluntários, que estuda este novo aeroporto e que, principalmente motiva as autoridades para sua execução, não tem capacidade para desenvolver sozinho tamanho investimento. Só os poderes federais, estaduais e a inicitaiva privada terão condições para alavancar este projeto. E este é o nosso desafio! Encaminhar um projeto respeitável que certamente terá benefícios para a sociedade gaúcha.
Certamente, na nossa política atual, teremos pessoas usufruindo deste projeto para uma projeção pessoal, mas, infelizmente, temos que respeitar esta situação nacional, pois somos nós, eleitores, que optamos por eles.
Temos que unir esforços para um desenvolvimento de um bom projeto e cobrarmos das autoridades a responsabilidade do desenvolvimento completo, para o bem da nossa economia regional. Abraço a todos.
Como que os defensores do aeroporto de Portão não estando se intrometendo no Salgado Filho se está o Beto Albuquerque e uma comitiva de puxas-sa.cos dele defendendo o cancelamento da ampliação da pista do Salgado Filho? Se fossem independentes um não excluiria o outro nem dependeria do insucesso do outro. o Novo Teca está em vias de finalização e portanto o transporte de cargas estará garantido no Salgado Filho, não precisando de Portão, bastando que se amplie a pista e já há recursos reservados para tanto (se o Beto Albuquerque não mandar a Dilma pegá-los de volta). Ele está tentando pegar esses recursos para o de Portão, por isso não é um projeto independente e não excludente, só que isso não é possível, pois trata-se de uma verba orçamentária dotada de empenho específico para tanto, teriam que fazer todo o esforço de fazer os políticos votarem um novo orçamento para tanto, arriscando a ficar sem a pista ampliada e seus recursos e sem o novo aeroporto e recursos respectivos. Até poderia pensar em concordar com o de Portão se isso não implicasse em sabotamento e transferência de recursos do Salgado Filho para ele. O problema do transporte de cargas está em vias de solucionamento em POA, o TECA está vindo aí, só faltando a ampliação de 900m de pista, de onde muitas famílias já foram removidas e uma indenização desapropriatória milionária já foi feita para tanto. E também há como ampliar o antigo terminal 2 e o novo terminal 1, bem como dá para fazer um novo terminal 3 com o seu respectivo pátio de aeronaves também. Ou seja, o Salgado Filho com os devidos investimentos fica longe da saturação (Congonhas é limitado e recebe quase 20 milhões de passageiros por ano, imagine um Salgado Filho ampliado o quanto poderia), sendo totalmente desnecessário e mais caro fazer o aeroporto de Portão, que começa tudo do zero, tendo que gastar inclsuive com uma mega indenização milionária para a aquisição da área e tendo que gastar muito com o acesso ao aeroporto.
E quero ver o estudo que teriam sido feitos de outras áreas também então, já que até agora oficialmente só se fala em estudos de viabilidade técnica apenas da área de Portão, não se falando em outras áreas. Não vi a imprensa mostrar políticos também visitando Eldorado do Sul e outros locais da região metropolitana, só a vi falar e citar a todo tempo e desde o princípio exclusivamente da região de Portão/Santa Rita, a única que tem recebido atenção e flashes dos políticos. Parece até que primeiro escolheram que deveria ser em Portão e só depois resolveram fazer estudos técnicos para um novo aeroporto já direcionados exclusivamente para a referida região, descartando sumariamente possíveis alternativas sem sequer analisá-las. Isso lembra até o episódio da escolha sumária e unilateral do Beira-Rio para o sediamento de POA na Copa sem analisar-se também a Arena antes de se descartá-la.
Caro Paulo Roberto, inicialmente, posso afirmar que o Sr. Beto Albuquerque não faz parte do grupo que idealizou o novo aeroporto. Hoje, ele está a frente do processo por ser Secretário de Infraestrutura do Estado. E é só por meio do Estado/Departamento Aeroportuário, que se pode buscar rescursos federais para investimento em infraestrutura aeroportuária de tal magnitude, uma vez que o projeto deve estar inserido no Plano Aeroviário Estadual, condição única para receber recursos do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (PROFAA). Este processo, em função das atuais concessões e políticas para a área de aeroportos, encontra-se em fase de constante mudança. Mas por enquanto trabalhamos com esta perspectiva, pois é o que há de concreto e em vigor.
Quanto à projeção do Salgado Filho que fizeste, eu posso concordar plenamente com ela. Contudo, temos que admitir que o Salgado Filho terá seu limite e passará a operar, no futuro, com a suas restrições, assim como operam Congonhas, Pampulha, Santos Dumont e outros tantos aeroportos brasileiros. Aliás, ele já opera com algumas restrições. E, complementando, o Salgado Filho merecia uma discussão maior quanto aos investimentos a serem feitos nele. Como isso não aconteceu, os investimentos começaram a ser feitos. Como uma das restrições do Salgado Filho refere-se aos obstáculos existentes na Zona de Proteção do Aeródromo, que interferirão no comprimento útil da pista de pouso no momento de sua homologação e quando da instalação do ILS 2, eu acredito que dificilmente ele operará com os tais 3.200m prometidos. E, pode-se reforçar que o equipamento ILS 2 não resolverá por completo o problema de nevoeiro no aeroporto.
Mas, enfim, o que pretendemos é não aguardar o limite do Salgado Filho chegar, como estava acontecendo, e, quando o funcionamento estiver saturando, nós já tenhamos condições de deixar o legado de um novo aeroporto para as gerações futuras, o qual será digno para a economia da região.
Esses tais obstáculos que falam agora sempre existiram e foram considerados nos estudos técnicos da ampliação da pista. Se não fosse viável, nem teriam desapropriado nada e nem removido a população dali, muito menos estariam construindo um novo TECA milionário totalmente vinculado e associado a conclusão da ampliação dela. Congonhas tem obstáculos muito mais severos e é operante. Hoje em dia até mesmo a cidade de Guarulhos tem prédios bem altos bem na rota da pista do Aeroporto Internacional de Guarulhos e ele é plenamente operante lá. E o ILS-2 realmente melhora mas não resolve 100% o problema, mas para tanto basta instalar o ILS-3, como estão fazendo em Curitiba e Guarulhos. Portão, por mais que esteja em localização e relevo diveros, ainda assim enfrentaria adversidades climáticas também no inverno, pois também fica na fria região sul do país, que enfrenta neblina nessa época, teriam que instalar ILS 2 ou 3 também lá. Não se trata de aguardar o Salgado Filho ficar saturado e, sim, de não forçá-lo a ter uma morte prematura estando ainda longe disso. Não boicotemos tudo o que se pretende investir nele e, sim, invistamos mais nele enquanto houver possibilidades. Pode-se até paralelamente já se ir pensando em outro aeroporto para o futuro, mas com a escolha do melhor lugar e sem capar o Salgado Filho. Esse teu grupo de estudos parece muito vinculado aos municípios que pretendem abrigar o aeroporto 20 de setembro, parece até mesmo bancado por eles para legitimá-lo com a única alternativa técnica viável em toda a região. Quero ver estudos concretos analisando outras áreas também antes que se decida, além de que se mantenha todos os investimentos previstos para o salgado Filho também. Até hoje não vi nenhuma notinha sequer e nem declaração de políticos sobre a vistoria e análise de outras áreas. Desde o princípio só se fala de Portão.
André
Se existem estes estudos, se estes estudos foram feitos por organizações públicas, por que não coloca-los on-line para que todos possam avaliar.
Um princípio simples e constitucional, se alguma coisa foi paga com recursos públicos ela é pública, e não vejo porque de mantê-los em sigilo para que sirvam para manipulação política.
Caro Rogério, até o presente momento o Estado só participou com seus técnicos do Departamento Aeroportuário avaliando a área para consulta técnica aos órgãos envolvidos para autorização, encaminhamento das ideias às autoridades pertinentes, definindo exatamente o melhor local para a demarcação da área que foi declarada de utilidade pública e acreditando no projeto. Fora estas atividades peculiares ao serviço público, o Estado não gastou nenhum recurso público em contratação de serviços e de estudos. Todas as iniciativas foram tomadas pelo grupo de estudos que, com parcerias, voluntariedade e apoio das Prefeituras de Portão, de Nova Santa Rita e de Capela de Santana, obteve o suporte necessário do conhecimento para amparar o projeto. Quanto à publicidade dos estudos, eles já foram apresentados parcialmente na Assembleia Legislativa, na Unisinos, para as comunidades dos municípios de Montenegro, de Portão e de Nova Santa Rita e para outras entidades importantes como FIERGS e FEDERASUL.
Contudo, concordo e também acredito que o projeto deve ter uma publicidade maior. Muito embora a ampla divulgação nos meios de comunicação é recente e somente surgiu com a disposição do Estado em levar adiante o projeto, logo após a INFRAERO ter admitido a limitação do Salgado Filho e a necessidade de um novo aeroporto.
Não obstante, levarei ao conhecimento do grupo a sugestão de ampliar a divulgação do projeto, preferencialmente, por intermédio do Estado, que é quem conduz legalmente o projeto.
A Infraero não admitiu a limitação do Salgado Filho, os dirigentes estaduais a estão obrigando-a a dizer isso. A Infraero recentemente até canetaços ampliando a sua capacidade e assim dando vida longa ao Salgado Filho, bem como anunciou duas expansões para o terminal 1, está para inaugurar um novo teca e QUER a ampliação da pista, tendo um engenheiro dela responsável pelo aeroporto negado a não previsão do adensamento e o falso triplicamento de custos. Ela está investindo porque acredita nele. Só começou agora a concordar com Portão e afinar o discurso com o Beto depois de muita pressão por parte dele e do PAIM. E eu quero ver os estudos que tenham sido feitos referentes a outras áreas diversas e alternativas à Portão. Afinal, se há estudos que apontam Portão como a melhor área, tem que haver estudos rejeitando e negando viabilidade de outras áreas. Portão só pode ser a mais viável se houver outras menos viáveis e é justamente essa prova da inviabilidade de outras áreas que eu ainda não vi. Queria uma auditoria e uma consultoria técnica independentes analisando sem viés eleitoreiro onde de fato poderia sair um futuro aeroporto para a capital.
Continuo sem entender: por que o projeto de prolongamento de um quilômetro de pista de aeroporto leva uma eternidade para ser feito e que depois tem de ser ainda complementado (não analisaram o local antes?); o solo com a pista existente é diferente do que está ao lado? Se ele teve de ser compactado quando da construção essa informação já não consta do respectivo projeto que esteve disponível para consulta? É tão complexa e dispendiosa a tal compactação? (Olha mais um superfaturamento!)
É desculpa esfarrapada! Essa adensamento já se encontra contemplado na verba orçamentária. Essa triplicação agora é um falácia para cancelarem a extensão da pista.
Nao sou engenheiro (meu pai e’), mas tenho que concordar com o rogeriomaestri. A Administracao Publica brasileira sempre foi cheia de politicos demais e de tecnicos de menos. Chega-se ao absurdo de se ter diretores de entidades da Administracao Publica diretamente relacionadas ‘a infra-estrutura que nao entendem absolutamente nada de engenharia. Nunca ouviram falar de engenharia civil. E’ decorrencia do problema do toma-la’-da’-ca’ dos cargos publicos. Esse Beto Albuquerque, por exemplo, entende tanto de engenharia quanto eu entendo de Fisica Quantica, ou seja, nada.
Então, em 30 dias será sepultado qualquer projeto de ampliação do Salgado filho e teremos de aguardar 10 a 15 anos para podermos usar esse novo aeroporto (20 de setembro) na PQP.
Vamos começar hoje uma campanha. Não da pra engolir essas coisas.
Para fazer uma pista de aviação pode-se abrir várias frentes de trabalho e terminar em pouco tempo, o problema é que políticos, como o Beto Albuquerque, quer fazer campanha em outros municípios a custa de Porto Alegre.
Isto tem que ser denunciado e levado longe, para que se ele ganhe votos em outros municípios perca mais aqui.
Não podemos mais sermos meros reprodutores de notícias! O Blog se insurge contra diversas barbaridades que ocorrem na cidade, mas vem sendo omisso quando a questão é o aeroporto salgado filho, a principal porta de entrada de investimentos no estado, não tendo passado de um mero reprodutor de notícias quando o assunto é o aeroporto! Vão passar a faca nos investimentos do Salgado Filho! Aguardem que logo também cortarão os investimentos para expandir o terminal, a construção do puxadinho da tam onde deveriam fazê-lo já era um indício e o corte da pista e a falácia da vida útil dele de no máximo 6 anos é mais um bem mais contundente do que se anuncia!!!!!!!
Temeridade é jogar um TECA (Terminal de Cargas) dele milionário novinho fora (já que sme pista ampliada não servirá para nada) sob o pretexto de que a pista custará 3 vezes mais do que o previsto (quando na verdade o adensamento – reforço do solo – da pista para a sua ampliação sempre esteve previsto e seus custos previstos pelo orçamento desde o princípio, conforme o próprio engenheiro da Infraero para POA admitiu, sendo algo sabido desde a criação do aeroporto, pois o estudo do solo é uma coisa(necessidade) básica antes de se fazer qualquer coisa).
Agora resolveram que querem porque querem esse novo aeroporto a qualquer custo por politicagem. Vejam que querem transformar o salgado filho num novo santos dumont, pampulha e congonhas, quando sabemos que estão falando mentiras pra gente e que mesmo com a pista atual o salgado filho teria vida longa se os seus terminais forem ampliados.
Esse aeroporto novo já tem lugar certo sem que outros fossem analisados também, está parecendo a escolha do beira-rio para o sediamento da Copa em POA.
Poxa, Gilberto, esse blog é a única voz da cidade que ainda não se calou, tu PRECISAS fazer um post sobre o assunto ventilando tudo isso, pois depois que o canetaço cortar todos os investimentos para o salgado Filho, aí inês já terá morrido e não haverá mais o que fazer. temos que fazer algo enquanto ainda dá tempo!!!!!!!!!!!!!
Se o blog se calar diante de grandes questões como essa, fundamental para o desenvolvimento da cidade e do estado, mas tratada como mais uma pasta a ser distribuida entre os cumpanheiros por mera politicagem, perde então totalmente o sentido de existir.
Concordo plenamente Paulo. Me ajuda a redigir então que posto ainda pela manhã.
Vou tomar como modelo o que tu escrever, como ja fiz outras vezes.
Me manda para o e-mail blog@portoimagem.com
Ok, Gilberto, redigirei e te mandarei ainda pela manhã!
Pessoal, não sei nem o que dizer éburrada atrás de burrada. O Salgado Filho tem capacidade de expansão e optando por jogar tudo no lixo, estão jogando fora o TECA (Terminal de Cargas), o Aeromóvel e todo dinheiro investido no aeroporto até agora… Basta disso. Como se faz um abaixo assinado???
Há uma frase enigmática, “uma força-tarefa de engenheiros foi montada para analisar a proposta”, isto quer dizer, para analisar o projeto teve-se que desviar engenheiros de outras tarefas para que eles se concentrassem numa só. Isto á resultado do desmonte técnico do Estado Brasileiro como um todo na parte da engenharia. Temos no Estado centenas de administrativos e milhares de advogados, já engenheiros é uma penúria só.
Nossos administradores pensam que um corpo de engenheiros não é necessário, chegando ao ponto de não se ter engenheiros para montar as referências para as licitações.