Fachada da instituição virou tela para cerca de cem artistas no fim de semana
Cerca de cem artistas pintaram, durante o final de semana, o muro externo da Fundação Pão dos Pobres, em Porto Alegre. Com o estilo Grafite, eles coloriram a estrutura, formando desenhos interligados uns com os outros. De acordo com o organizador do trabalho, Carlos Eduardo Pacheco, conhecido como Guspe, aproximadamente 400 litros de tinta foram usados e mais de 200 latas de spray. “A instituição foi uma das primeiras na região central de Porto Alegre a receber grafite. Por isso, escolhemos o local, que trata-se de um cartão postal e serve de vitrine”, comentou.
A ideia de fazer o grande painel foi para comemorar os dois anos da loja DonutsShop, especializada em produtos para grafite, da qual Guspe é proprietário. O projeto contou com o apoio da Secretaria Municipal da Juventude de Porto Alegre e de diversos grupos de arte do Rio Grande do Sul, de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Neste domingo, o chefe de cozinha Rafael Fernandes, finalizava a cobertura de uma parte do muro. A ele, que faz grafite há cinco anos, coube a tarefa de desenhar um índio. “Não gosto de explicar o que é o meu trabalho, mas nesse caso quero demonstrar a preocupação com a cultura indígena”, explicou Fernandes, que é representante do grupo Coletivo 07.
Gustavo Gomes, da Descontrole Neural Arte (DNA), veio de Caxias do Sul para participar do projeto. Ele pintou um símbolo que representa seu nome. “Esse evento nos dá a oportunidade de divulgar o nosso trabalho e também de trocar experiências com outros grafiteiros”, comentou.
Ao término da grafitagem, está prevista uma festa na rua Décio Martins Costa, nos fundos da entidade, com a presença de DJs e de outros artistas. Além da Fundação Pão dos Pobres, a Coral Tintas e a Red Bull também apoiaram o evento.
- Cerca de cem artistas pintaram o muro externo da Fundação Pão dos Pobres Crédito: Fabiano do Amaral
Fotos: Fabiano do Amaral – Correio do Povo
Fonte: Correio do Povo
Categorias:Arte
Que bacana galera, parebéns POA!
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Nao gosto, acho um lixo visual.
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O Banksy e’ o mais popular dos artistas de rua, ate’ a tia do cafezinho ja’ ouviu falar e acha ele o maximo, mas pra grafite como pintura e desenho ha’ gente muito melhor. Grafite tambem nao precisa ser politico ou engajado pra ser interessante.
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Não gostei, prefiro um muro em branco. Este tipo de trabalho, da forma como é feita em POA é muito agressivo à estética urbana, chega dar dor de cabeça. O pior é a atitude de imposição que o pessoal do grafite tem com seu trabalho, todo mundo tem que gostar.
Certa vez li o seguinte em uma entrevista com Guto Lacaz, cuja opinião eu compartilho:
“É muita informação sobreposta. Os grafiteiros são muito over, então eles fazem umas coisas enormes que, na verdade, não informam nada. E é isso. Um grafite do Banksy é melhor do que mil desses que você vê por aqui. Mas ao mesmo tempo há uma demanda que a gente tem pelo grafite. É muita gente querendo se expressar, então é uma coisa que acontece e é meio difícil de evitar. É uma realidade mundial”.
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Acho que falta uma certa maturidade no grafite gaúcho. O grafite é arte sim, mas na minha opinião essa história de escrever seu próprio nome daquela forma, assinar muro, mesmo que “enfeitadinho” é uma bobagem sem tamanho. recomendo: http://www.banksy.co.uk/
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Eu acho legal. Há grafites que realmente podem ser chamados de arte. E’ bem verdade que há outros que parecem que foram obra de algum interno da Apae.
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sabe o que significa a apae?… pense antes de falar o que não sabe ok!
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Como eu acho feias essas pinturas… Opinião pessoal.
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Também acho isso. Nada contra quem gosta e é claro que é muito melhor do que as pichações normais, mas eu acho horrível.
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Acho grafite bem interessante, especialmente na Cidade Baixa, mas não combina muito com o edifício histórico do Pão dos Pobres. Aliás, um muro não faz sentido ali. Poderiam botar uma grade trabalhada.
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a ideia da grade trabalhada é boa. Combina mais e não fecha a visão do prédio.
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