Ao completar seis meses de operação na travessia Porto Alegre-Guaíba, iniciada em 28 de outubro do ano passado, a CatSul contabiliza resultados positivos, tanto em número de passageiros transportados quanto na aceitação do novo serviço e se prepara para novas rotas.
Transportar 370 mil passageiros nos primeiros seis meses de travessia é um resultado que supera a expectativa, diz o diretor de operações, engenheiro Carlos Bernaud. Lembra que a ligação Porto Alegre-Guaíba por via fluvial estava abandonada há mais de 50 anos e que era preciso recuperar o hábito e a confiança no serviço.
Grande parte da população só conhecia a travessia por registro da imprensa. Além disso ninguém sabia como seria o serviço oferecido pela CatSul, principalmente em relação ao equipamento e ao tempo de viagem, diz Bernaud, satisfeito com o resultado dos primeiros seis meses de operação:
– A qualidade e a segurança do equipamento utilizado e a pontualidade em todas as viagens, deram à população confiança para que o catamarã fosse o meio de transporte escolhido para o dia-a-dia de quem trabalha e que se tornasse uma excelente opção turística, diz o diretor de operações, comemorando a média superior a dois mil passageiros por dia.
6.000 VIAGENS
Desde a manhã de 28 de outubro do ano passado, quando o catamarã partiu de Porto Alegre com destino a Guaíba, iniciando a operação, foram até aqui 6.000 viagens, incluindo a tabela normal e as viagens extras realizadas principalmente no final da tarde e especialmente nos fins de semana. Nesses dias e horários, têm sido realizadas viagens de 30 em 30 minutos, com lotação completa, ou seja, 120 passageiros.
PASSAGEIROS
Nos dias úteis, o catamarã é usado primordialmente por quem exerce a atividade profissional em Porto Alegre e Guaíba, com prevalência de moradores de Guaíba, Já nos fins de semana, o passeio de famílias e grupos é a marca principal dos que fazem a travessia, oriundos de Porto Alegre e da região metropolitana.
Atualmente a CatSul aguarda autorização da Metroplan para incluir uma parada em frente ao Barra Shopping.
FONTE: Assessoria de Imprensa CATSUL
Categorias:Travessia POA - Guaíba
Favor enviar este post para a Prefeitura Municipal de Florianópolis, aos cuidados do futuro prefeito, já que o atual, Dário Berger, diz que é inviável.
Claro que ele dever ganhar algo em bloquear este transporte por aqui, como aí, empresas de transportes coletivos de ônibus dominam a área, uma vergonha!
Digo mais, deveriam ter balsas e outros meios transportando veículos aí e em Floripa uma ponte em Porto e duas na capital catarinense até 2012 é piada! Só neste país em que os políticos andam de helicópteros!
Em Palhoça, na Grande Florianópolis uma empresa de ônibus bancará as despesas, este transporte será implantado, é assim quando eles ganharão muito dinheiro as coisas andam rápido!
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Ricardo
No caso de Florianópolis este transporte é ainda mais viável do que entre Porto Alegre e Guaíba, a quantidade de movimento entre o Estreito e Floripa é muitas vezes maior do que POA-Guaíba, talvez as embarcações devam ser um pouco maiores, mas a aplicação é a mesma.
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Eu sei. É por isto que pedi que mandassem pra lá!
Do jeito que as coisas vão, daqui há alguns verões será a única alternativa de transporte, porque com estas duas pontes ficará impraticável fora da temporada, imagine quando chegar a própria!
Hoje este tema por coincidência foi matéria no RBS Notícias, ama ligação entre Palhoça e Biguaçú, passando po Florianópolis, mas como é ano eleitoral, eles podem só estar querendo enganar mais uma vez o povo!
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Imaginem estes catamarãs dos videos acima singrando as água do nosso Guaiba, seria um ” MUST ” Será que um dia se torna realidade?
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Achei alguns vídeos com ferry de alta velocidade, vejam só:
Noruega
Hong-Kong
Rússia
Toda o Guaíba e a Lagoa dos Patos poderia ser interligada…
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Isto sim que é se tornar primeiro mundo, conforto, elegância, economia de combustível e de tempo. O problema é chegar isto nas nossas “toridades”.
Talvez se o Simon remeteste estes vídeos para quem está organizando as licitações teríamos um parâmetro de exigência.
Imaginem, entrar de carro num ferry boat destes e três horas estar em Pelotas ou mais meia hora em Rio Grande, também no Taquari e Jacuí! Temos uma rede fluvial fantástica, que está atirada as moscas há mais de cinquenta anos, os governantes que tirarem o estado do marasmo ficarão conhecidos!
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E teve quem falou mal desse meio..
haha
Mas acho que não iria dar certo uma linha dessas levando as pessoas apenas para o centro de Poa, acho que só é viavel para linhas maiores, onde o custo de pegar um onibus seria parecido, e o tempo muito superior..
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Sê fossemos esperar pela administração popular do PT, ainda estaríamos fazendo atravessia de caíco, primeiro o bolso…depois vejamos. É importante lembrarmos, que este modal de transporte emperrado há anos, só saiu do papel pela dinamicidade do Governo Ieda, que desenrolou um fardo de burocracia.
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No geral não gostei da administração da Yeda, principalmente em relação aos professores a à segurança, mas no caso do catamarã o mérito foi dela!
Houve um outro caso no interior do estado que ela viabilizou o transporte fluvial, mas eu não me lembro ao certo.
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O projeto iniciou em governo anterior ao de Yeda, mas ela realmente fez a implantação da travessia, ainda que faltando algumas partes do sistema (não existiam as estações hidroviárias, só os prédios do B-3 e da estação rodoviária em Guaíba. O governo atual também tem mérito, pois apoiou a conclusão do que faltava e deu continuidade administrativa ao serviço implantado no governo anterior. Em relação às boas iniciativas, deveria ser sempre assim. Infelizmente não é …
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Não levava muita fé na existência de demanda com esse preço, que bom que engrenou. Agora poderiam expandir o serviço e, com maior escala, diminuir o preço. 🙂
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Alguma notícia sobre uma nova linha para a zona sul?
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E para quem achava inviável, multiplique esse número por R$ 7,00 e lembrem-se que foi investido 1 milhão. Já sei, já sei… vão dizer que é um absurdo e que estão lucrando de mais, e os ônibus?
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Não esquecer os custos operacionais, não é? Pessoal, combustível, impostos, manutenção…
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Muito bem lembrado, Eduardo. O custo do investimento (capital) tem que ser remunerado e depreciado ao longo da vida útil das embarcações e instalações, e é apenas uma das parcelas do cálculo tarifário; as demais parcelas, que são mais significativas, referem-se aos custos com pessoal (salários+encargos sociais), combustível, manutenção, administração, inúmeros tributos, etc.), exatamente como você destacou acima.
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Pablo.
O que me surpreende é que diante do sucesso claro da retomada do transporte fluvial, nem o governo do estado nem o do município propôs outros empreendimentos do tipo.
Não se pensou numa ligação centro-zona sul?
E tem outros municípios que podem ser atendidos. Alguém já pensou numa ligação por catamarãs de alta velocidade (velocidade entre 50km/h a 60km/h e baixo consumo – o mais rápido ferry anda a 88k/h transportando 1055 pessoas e 215 automóveis!) entre Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande? São aproximadamente 250km o que demoraria entre 5 a 3,5 horas, sem engarrafamento (nunca).
Era só chamar uma licitação internacional.
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Exatamente! O uso de hydrofoil é comum inclusive no mar do norte onde a navegação é muito difícil devida aos fortes ventos, ondas e gelo. Veja algumas fotos:
Acho que o problema é que isso afeta uma série de empresas que lucram com a ineficiência do transporte, como dizer para uma Pirelli que serão vendidos menos pneus? Como dizer para as empreiteiras que ficar recapando e duplicando estradas não será mais necessário? Quem paga essa conta somos nós! Fora a emissão de CO2 que reduziria-se mais da metade (Estadão, faz uns 2 anos)
Mas veja que no caso do catamarã, são 350 mil usuários que experimentaram o transporte fluvial que estava desativado a 50 anos. Daqui para frente, se não houver um lobby muito forte, as rotas aumentarão e o transporte qualificará-se cada vez mais.
O próprio Fortunati sentiu a repercussão do catamarã quando declarou que “desafiava um transporte para a zona sul mais barato que ônibus”. Mas o sr. Fortunati esquece de dizer quem é que paga a construção dos corredores, manutenção das paradas, engarrafamentos…
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Pablo
Agora imagine só se a viagem Porto Alegre Guaíba fosse feita com um desses catamarãs das figuras que colocaste, seria a metade do tempo!
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Sim, rogeriomaestri, já há estudos para ampliar o serviço para a zona sul, inclusive a notícia foi divulgada no Blog: https://portoimagem.wordpress.com/2012/02/15/catamara-deve-ter-parada-na-zona-sul-da-capital-ate-agosto/
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Carlos
O que o empresário que opera a linha Porto Alegre-Guaíba ele quer fazer uma parada na zona sul, entretanto ele ficará limitado a cobrar o preço da passagem POA-GUA e não o preço centro-zona sul, pois aí a concessão seria do município.
Teria que ter um que fizesse exclusivamente, centro-cristal-Ipanema-Serraria, por exemplo.
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Rogerio
Na realidade já existem estudos da Prefeitura para a concessão por licitação de linhas exclusivas para a zona sul.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=82032
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Eu também defendo isso, Maestri, mas não sei se existem estudos quanto à viabilidade econômica (demanda). Quanto a viabilidade técnica não há qualquer problema, nem quanto à viabilidade ambiental (ao contrário, o modal hidroviário polui muito menos que o rodoviário, e gasta menos energia).
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Olha, eu gosto muito do catamarã, mas não o vejo como uma opção para o trajeto Barra-Centro. Talvez um trajeto Serraria-Centro pudesse fazer mais sentido.
Outra opção que poderia estudada é servir as cidades Jacuí acima, como General Câmara, Triunfo, São Jerônimo e Charqueadas.
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Gozado que lembro de gente aqui dizendo que ninguém ia usar, que ia ser um fracasso.
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Espero ler um dia essa notícia falando da implantação de linhas de aeromóvel.
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