Responsável pela modernização completa da base de dados urbanos e pelo resgate histórico do desenvolvimento da cidade, o Aerolevantamento que vem sendo realizado pela Prefeitura de Porto Alegre é um projeto inédito no poder público do país. Com ele, o município teve acesso ao conjunto de imagens considerado estratégico na orientação dos investimentos e obras que a cidade receberá em atendimento às demandas do Orçamento Participativo e na preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.
Desenvolvido sob a coordenação das secretarias municipais da Fazenda e do Planejamento, o Aerolevantamento teve início em 2010, com os voos ocorrendo em 2011, passando a revelar, a partir daí, uma nova Porto Alegre. Foram mapeados 470 quilômetros quadrados da cidade, e mais uma faixa de 250 metros no entorno, para abranger os limites intermunicipais, incluindo a represa Lomba do Sabão e o Parque Saint’Hilaire, com cobertura total de 545 quilômetros quadrados.
Contando com a cooperação técnica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), foram realizadas fotografias aéreas por equipamentos digitais e utilizadas tecnologias laser e 3D dos volumes das construções e das superfícies, que fornecem a matéria-prima para o processo de inovação do mapeamento digital da cidade e da atualização da base cartográfica, que era sustentada em sistema de 1903, e pelo cadastro de imóveis da prefeitura, revisado de forma completa em 1957.
O projeto completo tem término previsto para o primeiro semestre de 2013 e terá como produto final um amplo banco de informações sobre o estágio de desenvolvimento de Porto Alegre, que embasará a definição de políticas públicas e o planejamento da cidade.
De acordo com o secretário da Fazenda, Roberto Bertoncini, os diversos órgãos municipais serão abastecidos por uma nova base de dados, que representará otimização do tempo e de recursos, trazendo maior agilidade no atendimento aos cidadãos, modernização tecnológica da administração pública, além de promover a justiça tributária. Ao término do aerolevantamento, Porto Alegre terá a mais moderna base cartográfica do país.
Prefeitura de Porto Alegre
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Agora, hoje em dia com a capacidade de memória que há nos computadores, deveria ser disponibilizado com a máxima resolução.
Exatamente, seria um diferencial tanto para empreendimentos públicos como para privados. Afinal quem paga são os contribuintes e se eles pagam tem direito ao acesso!
Eu sou um grande crítico a quase todas as políticas externas e internas desenvolvidas os USA, mas uma coisa que eles tem como sagrado é que tudo que é investido com dinheiro público deve ser aberto a todos, algo extremamente correto.
Pelo que sei as imagens seriam fornecidas pelo Exército Brasileiro e ainda seriam ortoretificadas, ou seja um produto diferenciado. Mas possibilitar o uso gratuíto de uma base de dados de um GIS aos munícipes é pensar grande, encurtar distâncias, pois tal ferramenta global (com dados fundamentais já digitalizados) é indisponível para a iniciativa privada e sua difusão, uma atração para outros investimentos na Capital com consequências econômicas imprevisíveis. Mas a contratação da aerofotogrametria deve prever isso! Seria ótimo que isso pudesse ocorrer, mesmo apresentando imagens de menor resolução.
Uma coisa é imagem de satélite, outra coisa é aerofotogrametria. A precisão de uma imagem de satélite (qualquer um não militar) é limitada quanto a altimetria, quanto a planimetria, não tanto. Porém para fazer projetos viários e outros é necessário uma precisão melhor, o que a prefeitura poderia fazer era no lugar de ficar só para ela entregar aos munícipes a possibilidade de usar estas imagens geo-referenciadas para quem quisesse. Os topógrafos não iam gostar muito, mas todo mundo ia utilizar para seus projetos.
A ajuda da UFRGS é boa referência para qualquer coisa embora o SIG-POA Sistema de Informações Geogáfico de Porto Alegre é uma realidade com uma base de dados considerável. Hoje a aquisição de imagens por satélite é a forma mais em conta para uma cartografia digital. Até ha pouco tempo havia uma licitação da aquisição de 106 imagens digitáis por satélite ortoretificadas correspondente da divisão 1:1000. Isso permitiria, por exemplo, fazer até um censo com a localização de todas as arvores da cidade! Agora a notícia de um levantamento aereofotogramétrico com tecnologias laser e 3d, prometendo a mais moderna base cartográfica do Pais, deveria ser apresenntada com as justificativas dos custos aos seus resultados mais diferenciados.
Quer dizer que realmente vão atualizar TODOS os dados referentes a cidade que são de 1986?
Detalhe: eu estagiei na prefeitura em 2005/2006 e isso estava em andamento já fazia uns 2 anos… como é que demora tanto?
Se aquele bando de folgado com 7h ociosas, das 8 que deveriam trabalhar, ajudassem saía tudo “num tapa”!
Aqueles aerofotogramétricos então são de chorar… obrigatoriamente tem que contratar topógrafos, até pra desnível de 1m tamanho o erro das coisas!