O que faz um bonde antigo num terreno particular na rua Miguel Tostes esquina com Rua Cabral, no bairro Rio Branco?
Boa pergunta.
Um bonde antigo na Miguel Tostes. Foto: Gilberto Simon – Porto Imagem
Categorias:Patrimônio Histórico
Um bonde no bairro Rio Branco
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Pelos comentários várias linhas estão intactas! As aéreas deverão necesitar manutenção.
Falando nelas, ano passado vi trilhos na 24 de Outubro, Cel Bordini e Auxiliadora estavam praticamente como há décadas, em partes tem asfalto ou enterrados.
No Centro, Av. independência, Mostardeiros e Florêncio Ygartua continuam assim?
Caso no futuro colocarem os VLTs, com certeza aproveitarão a malha existente com a mesma bitolagem dos trilhos, pois instalar trilhos com outra bitolagem sem aproveitar os existentes seria muita falta de bom senço!
Alguém poderia informar-me sobre o estado de destas linhas, pois na Cristívão Colombo andaram fazendo obras do “Alvaro Chaves”, não sei se retiraram os trilhos ou não.
Como todos que escrevem no blog residem em áreas diferentes, podem relatar qual é a situação de seus bairros e suas antigas linhas, é fácil, é olhar pro chão de avenidas e ruas.
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Estes Bondes, modernizados, aí sim!
Ms com pintura de época, com qualidade de transporte, proibido passageiros em pé!
No lugar de bancos de madeira, poltronas reclináveis, ar-condicionado, TV digital à bordo,
cortinas, café e água de cortesia tipo turismo, com só duas portas de acesso, em vez de quatro como antes, câmeras de segurança e pessoal de bordo, a educação do povo e a juventude mudaram, pois como são poucos, seriam para iniciar a recuperação econômica e funcional, com adaptação de motor à gás natural, em caso de “blackouts” circulariam em linhas que exigiriam menos investimentos de forma gradual.
Numa segunda etapa, com mais vagões recuperados, seria questão de tempo circularem em todos trajetos, com o tempo, popularizados novamente, com a politica de qualidade, e nunca super-lotados, pois mais tarde com certeza os VLTs estarão aí para esta função com os metrôs.
Bah! Como a malha a férrea está quase toda intacta, só aterrada por asfalto, a aérea falta uma geral, barbada para ganhar dinheiro e estes empresários de ônibus e prefeitura não sabem o filão que estão perdendo, uma mina de ouro enterrada!
E ficam procrastinando o tal Bonde Turístico! Retrógrados! Burros!
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A do Menino Deus subia a Silveiro
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Falta ainda o localização do fim das linhas São João e Menino Deus
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Só para dar uma noção das linhas principais de bondes que existiam a 50 anos atras.
A linha Petrópolis passava da Igreja São Sebastião.
A linha Teresópolis ia até a praça Guia Lopes.
A linha Glória até a Igreja da Glória.
A linha Partenon até a Igreja São Jorge.
A linha Navegantes ia até a Igreja Nossa Senhora dos Navegantes.
Uma linha que não me lembro o nome que passava pela Cristóvão e pela Coronel Bordini.
A linha Duque, que era circular.
Estas são as que me lembro, quem se lembrar de outras peço que coloque.
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Bondes sim, mas só com design moderno e tecnologia atual.
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Gostaria de recordar do passado as grandes obras inconclusas do ex prefeito da época, como a primeira perimetral que deveria derrubar parte do prédio da ex-faculdade de medicina, totalmente o prédio da arquitetura e cruzar pelo meio do campus. Nesta época eu era representante estudantil no Conselho Universitário da UFRGS e me lembro do reitor ameaçar o prefeito a chamar tropas federais (no caso o exército), para defender o patrimônio da União. Aí a perimetral parou e com o dinheiro que restava fizeram o Viaduto Dom Pedro I, que na época ligava coisa nenhuma a lugar nenhum (também conhecido como o Marlizão, em homenagem ao antigo bordel da Marli, que ficava a frente do viaduto, foi fechado pelo prefeito!).
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É isto que fizeram com os bondes de Porto há mais de quarenta anos, sucatearam!
Alguns foram parar em escolas, ainda vá, são públicas.
Mas como algumas pessoas “adquiriram”? A Carris deu assim sem mais nem menos, ou alguém ganhou por fora, por meios iguais desativados, repassou sem mais nem menos, era patrimônio público na época, como poderia parar nas mãos de particulares?
E pensar que iguais a estes ainda funcionam na Europa, claro que bem conservados, este
aí mostra o descaso da administação pública, na cidade e no país, este caiu nas mãos de uns porcos que sequer cuidaram, se ao menos o pintassem e colocassem um jardim.
Se Porto tivesse de duas uma, a primeira é quase impossível: políticos honestos, prefeito e
vereadores sem compromisso com a máfia dos ônibus e com coragem de enfrentá-los, a segunda, a mais real, abrissem a cabeça destes mesmos que estao aí e fazê-los entender que junto com os ônibus e VLTs eles ainda são funcionais, o problema e a concesão das linhas, partilhar as mesmas aos que exploram as concessões de ônibus, estes lucrariam, a infraestrutura está intacta, retirar o asfalto sobre os trilhos, uma geral nas redes elétricas, rapidinho voltariam à paisagem, recolher o máximo que pudesem, eram quase trezentos, sabiam?
Reformá-los aos poucos, modernizando-os com ar-condicionado, poltronas reclináveis,
equipar-los com motor a gás pra não pararem na falta de energia, com as parcerias, gradualmente reentroduzi-los como opção limpa e sustentável de transporte.
Mas esta é a cara da PMPA e nosso país em relação aos veículos movidos sobre trilhos, quem desejar ver mais de como o dinheiro público mal-investido, é só ir nos pátios da antiga RFFSA e ver o estado em que os vagões e locomotivas encontram-se, dá raiva de nossos governantes, que só pensam em suas empresas de ônibus e aviões, o povão espreme-se feito sardinhas em muitos ônibus poluidores, mal conservados!
Mas para mim isto que citei é uma utopia, eles não querem fazer nada disto, ao contrário, vão empurrar os BRTs que vão trancar o trânsito, podem crêr!
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Ricardo
Em 1972 quando passei por Bruxelas me deparei com um bonde exatamente igual aquele da foto, porém como a Bélgica é um país pobre (hoje em dia o PIB per capita belga é 3,6 vezes maior do que o do Brasil!), eles continuaram com os bondes e os modernizaram. Para ter ideia do que é o transporte coletivo nesta cidade veja um blog que achei por acaso, neste de um casal português eles (http://vivendoeuropa.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.html) declaram que é o melhor sistema de transporte coletivo que eles conhecem, lá tem uma foto dos modernos bondes que substituíram os antigos.
O que o Senhor Telmo Thompson Flores fez com Porto Alegre foi um verdadeiro crime, e já na época se falava disto (a boca pequena, pois era época que não se devia falar nisto), caso fosse continuado o investimento teríamos hoje em dia uma qualidade de vida muito melhor, a quilometragem de linhas de bonde era para a época enorme, atingia praticamente toda a cidade. Procurei uma planta das linhas de bonde e nem no memorial da Carris aparece, esta geração nem tem noção do que se perdeu, é uma verdadeira estupidez, tínhamos linhas que se fossem ampliadas em no máximo 100% em todos estes cinquenta anos, cobriríamos 90% da cidade.
O problema é que operar linhas de bonde é tão simples que até uma Carris mal administrada teria êxito, mas teve-se que se passar em nome do “modernismo” para os ônibus. Se eu tivesse mais tempo, iria procurar na nossa pseudo-grande-minúscula imprensa quais os motivos que alegavam na época para retirar os bondes, pelo que me lembro eram ridículos.
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É Rogério, convergirmos neste assunto, e endosso teu comentário.
Sempre tive o mesmo pensamento, como passaram-se quarenta anos muitos dizem que não daria mais etc., porém discordo, acho que tudo que está ainda pronto, falta mesmo é vontade, pra variar política.
A empresa pior administrada que fosse, com autorização da Carris pegasse
os vagões remanescentes e os reformasse com o apoio da prefeitura e da CEE e não estariam naquele projeto redículo chamado “Bonde Histórico”, só para o turismo, pois num piscar de olhos já tem empresa de ônibus de dois andares fazendo rotas turísticas aí em Porto.
Imaginas; Bondes fazendo as antigas rotas, como mencionei, modernizados
e digo mais, com passagens diferenciadas das dos õnibus, mesmo preço dos ônibus turísticos, só para sentados, tipo lotações, não duvido, estariam sempre lotados.
Quando vou aí, fico a pensar, que disperdício, falta de tino, ato criminoso, os inergúmeros que o fizeram estão todos mortos, mas os Bondes?
Muitos estão esperando só para serem resgatados por alguém que tenha tino comercial, dinheiro, criatividade, coragem, e empreendorismo.
Se fosse este o meu caso, não estaríamos conversando neste Blog, podes crer!
Abraço!
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Concordo, antes ser conservado por alguém do que virar sucata para a siderurgica!
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Pera aí gente, qual é o problema de terem bondes em alguma casa ou lugar em Porto Alegre, vocês queriam que a Carris fizesse um estacionamento para todos os bondes desativados peloi sr Thompson Flores? Deixem os bondes em paz, se foram comprados ou se foram doados tanto faz. A maioria com certeza foram destruídos.
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Como é que este bonde foi parar ali? De quem comprou? Ou foi doação da Cia. Carris? Quanto vale este patrimônio da Carris? A Siderurgica Riograndense, paga R$ 0,19 Kg do ferro.
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Paulo Renato
Geralmente este tipo de deascarte de bens públicos inservíveis é feito através de leilão. Não sei se foi o caso.
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Quando eu li a manchete fiquei esperançoso que fosse alguma notícia de uma linha de bonde moderno na Independência e na 24 atendendo Rio Branco e arredores.
Quem dera, quem dera.
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Aqui na ZS, na Otto Niemeyer, também tem… igualzinho por sinal.
Mas ele tá num jardim bem cuidado e o bonde também está em bom estado. Senão me engano, o terreno abriga um ateliê de arte e acho que o bonde é onde as obras são expostas.
Eu acho bem legal, é diferente SE bem cuidado. Esse caso aqui do post não porque tá com cara de ferro velho e não de antiquário!
Não clamam tanto por coisas diferentes? Eu acho bem válido!
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É uma loja de antiguidades, não? Entendo que o bonde é parte da loja. Deve ter sido comprado, suponho…ou??? Agora c/a entre nós: eu preferia que ele estivesse andando no Centro histórico, na Andradas, da esquina da Dr. Flores até a esquina do Shopping Rua da Praia! Mas…quem sou eu a não ser uma mera cidadã romântica e sonhadora??? Pobre de mim!
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Deus me livre! Isso aí só serve para museu! Prefiro um bonde moderno a ver esta sucata andando no centro histórico.
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Eu vi esses dias, fiquei me perguntando também! Tem cara de ser “casa”
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Faz parte do antiquário que fica ali… 3 Meses atras, eu fui ao Pampas Safari (recomendo, é muito bacana) e lá, numa área pertencente ao parque, longe dos bichos, estão estacionados pelo parque mais de 20 veículos de combate (Tanques de guerra se preferem) e muitos bondes… Pena que não estão muito bem conservados, mesmo assim creio que vale a pena conferir, muita gente nem sabe que existe, e é logo ali, em Gravataí.
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