Excesso de velocidade na madrugada preocupa EPTC

Diversos casos de excesso de velocidade durante as madrugadas na Capital têm preocupado a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Ainda nesta semana, em ações com o Radar Móvel na avenida Diário de Notícias, aconteceram registros de 122, 127 e até 133 km/h, com riscos à segurança de motoristas e pedestres, pela possibilidade de graves acidentes.

Tarciso Kasper, Gerente de Fiscalização de Trânsito da EPTC, afirma que as ações com Radar Móvel e as blitze são diárias nas ruas da Capital, para coibir os excessos. “Infelizmente tem condutores que não medem as conseqüências, pisam fundo no acelerador, fazem ultrapassagens perigosas, com resultados que, infelizmente, todos nós sabemos, em feridos e mortes. As ações educativas e de fiscalização são permanentes para tentar dar um freio nestes excessos.”

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Categorias:Meios de Transporte / Trânsito

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23 respostas

  1. Rachas não são somente uma infração, deveriam ser CRIME, pois bota em risco a vida das pessoas deliberadamente. E o pior é que a polícia sabe onde tem (por exemplo: no final da avenida Ipiranga). Só não vai lá prender porque não quer (aliás, isso vale também para os lugares onde se consome drogas, todas elas).
    Que faz racha deveria perder a carteira para SEMPRE.

    • Agora eu concordo contigo, Georgeano. O único problema é que em alguns casos simplesmente tirar a carteira do energúmeno não adianta muita coisa. O animal que faz racha via de regra está c*gando e andando pra lei, e não é o fato de ter a CNH no bolso ou não que vai impedir ele de dirigir.

    • Mas racha que eu saiba é crime, não?
      Ja vi muito neguinho sair algemado na ipiranga depois de ser pego fazendo racha…

    • O problema é que deve ter, entre os delinqüentes que fazem racha, filhos de delegados, juízes, entre outros.

  2. Moro na Avenida Independência e direto sou acordada de madrugada por uns idiotas (não há outro adjetivo) fazendo racha. Inclusive por aqueles motoqueiros que pilotam motos tão barulhentas que parece que vão explodir. Bares são interditados por causa de música, mas circular por aí com um enorme barulho de motor pode? Há lei para isso? Ligar pro 118 raramente dá em alguma coisa. Dá vontade de montar uma quadrilha pra implantar lombadas por aí.

    • Morei por 15 anos perto da ipiranga, sei bem como é…
      Sorte que eu gosto do ronco dos motores dos carros, não tinha problemas, as vezes até ia assistir…. mas de moto era um incomodo mesmo, ainda mais quando ficam fazendo aquelas explosões…
      Nunca vi, uns pé de xinelo que acabam com suas motos colocando suas vidas em risco.. (pé de xinelo mesmo, muitos que fazem isso são motoboys (sem querer comparar) ou traficantes das vilas proximas.

  3. Uma avenida como a Diário, em outras capitais, tem velocidade de 70 ou 80 km/h.

    É ipocrisia ser menos. Por exemplo: quem anda a 60 km/h na Diário as 11 da noite? Você anda?

    De dia com ela vazia tambem ?

    Tirando a área do shopping/hipódromo e a escolinha do Grenio, a Diário é uma avenida sem atividades em toda ela. Diferentemente das estradas, esta avunida tem calçada em toda ela. Além disso, fora a área referida, não há acesso a lotes lindeiros. Este item, alias, é o principal que diferencia uma avenida de uma estrada.

    Em todas as capitais vias com essas caracteristicas tem velocidade maior.
    A Beira-Mar Norte, de Floripa, as avenidas das orlas da Barra da Tijuca, Ipanema e Copacabana têm velocidades maiores de 60 km/h, sem que com isso tenham se tornado abatedouros. Oh, mas esqueci que Porto Alegre é superior a todo o Brasil.

    • Georgeano, não é hipocrisia. A Diário de Notícias tem 1,5 km, da Padre Cacique até a rotatória da Av. Guaíba. Se você for a 60km/h, leva 1’30” para percorrer esse trecho. A 80km/h, leva 1’07”. São apenas 23 segundos de diferença! Isso considerando velocidade constante, ignorando o fato de que no período inicial de aceleração a velocidade média dos dois será a mesma até se atingir os 60km/h. Por outro lado, a velocidades mais altas aumentam tanto a letalidade de um acidente quanto o tempo de reação. Só que esses aumentos são exponenciais, e isso faz TODA diferença.

      Na Europa, dentro das cidades os limites são de 30km/h e 50km/h, dependendo da região da cidade. Até na Alemanha, com as tão famosas AutoBahn, não se pode passar de 50km/h dentro de cidade nenhuma! Já velocidades de 80km/h dentro de cidades são permitidas em países como Camboja e Cazaquistão. (http://en.wikipedia.org/wiki/Speed_limits_by_country)

      A velocidade média dentro de Porto Alegre é de 25km/h, talvez até menos. O impacto de autorizar uma velocidade de 80km/h na Diário de Notícias é ínfimo. Se for tão importante assim chegar 23 segundos mais cedo em casa, põe o despertador pra tocar um minuto mais cedo, que compensa o tempo que tu “perde” na ida, na volta e ainda sobra um pouquinho.

      Quer andar mais rápido? Pega a Free-Way. Ou melhor: vai no Velopark ou em Tarumã. Cidade não é lugar de correr. Ponto final.

  4. Tem que ter pardal à vontade e radar mudando de via o dia inteiro. Acontece que a EPTC não tem funcionários suficientes para fiscalizar toda a cidade. Tem que acabar este negócio de avisar onde o radar vai estar. Tem que multar, porque é uma minoria que transgride a Lei. A maioria segue as leis de trânsito.

  5. Não tem fiscalização nenhuma,na Sertorio, na Borges andam em alta velocidade a qualquer dia em qualquer hora.Permanente é a negligencia da eptc. Mas, dever ser por causa de algum apresentador da subplimplim,que reclama da”industria da multa”.

    • Não adianta multar hoje, o aviso de infração demorar 1 ou 2 meses para chegar e doer no bolso só daqui um ano. A indústria da multa existe porque essa é feita para incentivar o descumprimento da lei através do esquecimento.

      A multa tem que ser assim: infringiu a lei? tem que ir atrás até pegar o cara e deixa-lo parado uns 15min para averiguar o veículo. Para pagar a multa tem que ser em 3 dias com desconto ou no máximo um mês!

  6. Moro perto da diário, e esse problema não é só de noite, não. É só a rua estar com um pouco menos de fluxo que as pessoas descem o pé. Aliás, devem pensar que é uma via rápida, já que dificilmente se anda a menos de 60km/h. Tá mais do que na hora de colocarem pardais fixos lá. É uma área onde muita gente faz caminhadas, anda de bicicleta… a quantidade de sinaleiras tá ok e funcionam bem, mas nossos motoristas incivilizados não respeitam nada.

    • Pardal fixo só pega trouxa. Os espertos freiam antes e aceleram depois. Se pardal fixo resolvesse algo nós veriamos machetes como “Acidentes de transito caem X% após instalação de novos pardais…”. Pardal fixo só influencia o transito nos 100 ou 200 metros seguintes. Para uma via de 2 ou 3 km seriam necessarios 10 a 15 pardais.

      O que tem que ter é radar móvel com maior frequência e em pontos aleatórios. Assim o cara se sente sob vigilancia constante. E também tem que acabar com essa idiotice de mandar uma multa pra casa do cara e deixar ele passar os pontos pra esposa, mãe, pai etc… O radar móvel tem que ter apoio por motos e parar o cara e pedir a carteira na hora, sem dar chance do cara escapar. No resto do mundo é assim que funciona, sempre, 24h por dia.

    • Lombadas (não as eletrônicas) são soluções mais simples e eficientes! Porto Alegre tá precisando delas em certas avenidas. Elas estão presentes em avenidas largas de outras cidades, e fazem muita diferença pra fazer os abusados diminuírem a velocidade.

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