Espanhóis do Cais Mauá chegam esta semana a Porto Alegre.
Obras só começarão depois das eleições
Ainda esta semana, chegarão os espanhóis do grupo Manné, que controlam 95% do capital da empresa que toca o projeto de revitalização da área de 3,7 kms da zona central do cais, o projeto Cais Mauá. As obras sairão pelas mãos do outro sócio, o grupo brasileiro Bertin. Serão investidos R$ 550 milhões na área nobre de Porto Alegre. Passados seis meses da cerimônia pública que ele mesmo promoveu, o governo gaúcho só agora publicou no Diário Oficial o ato de emissão de posse da área e dos 26 armazéns do porto de Porto Alegre, onde o grupo espanhol de José Munné e o grupo brasileiro Bertin investirão R$ 550 milhões.
O governo estadual tanto fez que conseguiu o que queria, ou seja, não começarão antes das eleições as obras da revitalização do Cais Mauá. Ficou tudo para depois de outubro.
O que farão os espanhóis:
- A emissão era necessária para que o grupo Manné possa alavancar recursos junto à banca internacional.
- O problema do empreendedor é a situação difícil dos bancos espanhóis.
Num trecho de 3,7 kms que vai da usina do Gasômetro até a Rodoviária, sairão shopping center, hotel, casas noturnas, restaurantes, equipamentos culturais e lojas de utilidades.
O chamado muro da Mauá, que separa a zona central da cidade do Guaíba, permanecerá no local, mas sumirá sob uma perene cachoeira artificial.
Categorias:Muro da Mauá, ORLA, Projeto de Revitalização do Cais Mauá
Eu ja havia previsto isso:

Já estou vendo, após as eleições Tarso anuncia:
“Cais Mauá será transformado em alojamento popular e terá centro de reciclagem do lixo. Nas docas e no entorno do Gasômetro, mais de 5 mil árvores serão plantadas.”