Com 80% das obras concluídas, novo estádio do Grêmio em Porto Alegre anuncia novidades
Da redação – São Paulo
O gramado da Grêmio Arena deverá contar com a mesma tecnologia de ponta utilizada em estádios como Wembley e Emirates Stadium, na Inglaterra. É o que garante a engenheira agrônoma Maristela Kuhn, consultora do Comitê Organizador Local (COL) da Copa e responsável pelo projeto do campo da nova arena gaúcha.
“Será um gramado com tudo para ser um dos melhores do continente”, disse Kuhn, que também está à frente do campo do Beira-Rio, do rival Internacional.
A especialista revelou que a arena gremista deverá contar com três espécies de grama (Lolium, Festuca e Poa). Como o campo terá pouca incidência da luz solar em função da cobertura do estádio, a combinação de espécies de grama é específica para enfrentar a sombra, explica Kuhn.
Caso seja necessário, o consórcio responsável pelas obras pode utilizar plataformas de iluminação complementar para garantir a qualidade do gramado.
Além disso, a Grêmio Arena terá um reforço de solo, feito com nylon e costurado a cada 3 centímetros, abaixo da grama natural. “Esta é uma solução para que se tenha um solo mais estabilizado durante o período de inverno”, afirmou a especialista.
Com as obras próximas da conclusão (o consórcio construtor, formado pela OAS, anunciou que o estádio já está 80% finalizado), a Grêmio Arena deverá, ainda, ser o primeiro estádio com drenagem a vácuo da América Latina. A tubulação, diferente do que se exige do Maracanã, será instalada 50 cm abaixo do campo.
“É a garantia de que, mesmo com muita chuva, nenhum jogo será cancelado ou atrasado”, disse o presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini.
Sem chances de figurar na Copa do Mundo, uma vez que as obras no Beira-Rio já foram retomadas, a Grêmio Arena deverá ser inaugurada no segundo semestre deste ano.
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