Prefeitura autoriza reabertura do bar Bambus

Estabelecimento havia sido interditado pela Smic, o que motivou um grande protesto

Bar Bambus será reaberto nesta quinta após acordo Crédito: Fabiano do Amaral

Após acordo com o proprietário do Bar e Restaurante Bambus, Sidnei Fiori, a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic) autorizou, nesta quarta-feira, a reabertura do estabelecimento, localizado na area central de Porto Alegre. De acordo com órgão municipal, o local foi interditado na semana passada devido à grande aglomeração de pessoas em frente ao local, consumo de bebidas alcoólicas na área externa e frequentes brigas e algazarra dos frequentadores.

Uma manifestação foi realizada na sexta-feira contra a ação da Smic. Dezenas de jovens se concentraram em frente ao estabelecimento. O proprietário do bar se reuniu com o secretário Omar Ferri Júnior e aceitou as determinações da SMIC. Fiori informou que o bar será reaberto a partir desta quinta-feira. Para tanto, ele assumiu a responsabilidade sobre o impacto no entorno. “Não poderei vender as bebidas em copos plásticos e devo evitar que frequentadores se concentrem na via pública”, explicou.

Mesmo com a reabertura do Bambus, se a fiscalização detectar irregularidades, o estabelecimento pode ser novamente interditado.

Correio do Povo



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15 respostas

  1. Alguém me diz onde ques está previsto no Código de Condutas a possibilidade da Prefeitura proíbir a comercizalização de copos de plástico?

  2. Agora explica para a geração Y que eles não podem fazer alguma coisa.

    • A que tu te refere Felipe X? Não sei se o pessoal do blog e as pessoas em geral sabem… Esse bar funciona ha mais de 25anos se não me engano. Conheço senhores de 70 anos que frequentam o bar. Eu frequentei muito esse bar, hoje em dia vou muito esporadicamente, mas tenho amigos que vão ao bar ha 10, 15 anos… Não é coisa de geração Y…

      • E vocês ficam se drogando e bebendo e gritando de pé na rua?

        • Não. Ficamos bebendo e conversando como pessoas normais. Na rua. A mim me parece que tu tá colocando a situação como se todas as pessoas que frequentam o lugar ficassem no meio da rua usando heroína, cheirando cocaína, fumando crack e gritando… Totalmente deturpada e preconceituosa essa visão. Parece meus parentes do interior que acham que Porto Alegre é como Compton ou Los Angeles em 1992. Posso estar equivocado, mas isso que entendi no teor do que tu escreves.

        • Não Mateus, se tu não fez nada de errado tá beleza. Tu que te incluíste no meu comentário.

        • Mas que acabar com a calçada é xinelagem é. Existem bares que usam o espaço público sem detonar ele. Veja o Tuim, no centro, para um exemplo.

  3. Nunca fui no Bambus e não faço ideia como é o lugar. Não vou julgar pela fachada…

    … só que fechar o buteco num dia e reabrir no outro é a mesma coisa que colocar o filho de castigo com um videogame pra passar o tempo: não faz sentido.

    Tem é que educar a turma do “quero-fazer-festa-que-se-dane-o-mundo” como disse o fmobus. Pior ainda acharem que estão corretos em falar “os incomodados que se mudem”… super fácil trocar de apê, igual trocar de calça.

    Mas que o dono do bar poderia dar uma controlada, poderia. É com colaborar também – inclusive pelo código de obras os donos desse tipo estabelecimentos são responsável pelo que acontece num raio de Xm do bar. Pra casa noturna eu sei que é um raio de 100m, pra um bar assim não sei…

  4. Eu ja fui nesse lugar, sempre me falaram tão bem…. mas eu nuuunca fui com a cara…

    De fato, o pessoal que vai ali, nao é o tipo de gente que eu pensava que ia (nas antigas eu tinha vontade de jogar um onibus na multidão.. haha)… mas com o tempo eu fui abrindo mais a cabeça e esse ano fui nesse bar.

    A cerveja é cara, o lugar não tem estrutura e o atendimento é tenso… mas eu gosto de ficar bebendo na rua… não me importo com gente se drogando nem nada… nunca vi briga, mas ja deve ter acontecido, como em qualquer lugar, até que não tem tanta gritaria, a cidade baixa era bem pior em alguns pontos, o problema é que 100 pessoas falando não é pouco barulho.

    Mas tem um porem, olha quantos anos existe esse bar? Olha quantos anos ele “bomba” assim? Eu não gosto do lugar, e pra mim não faria diferença se iria fechar ou não…

    Mas… de um dia pro outro querem mudar tudo?

    Mas acho que esse caso não se compara com a cidade baixa, que ja é algo da historia do lugar…

  5. Os moralistas vão pirar…

    • “Moralistas”? Moralismo é ficar regulando a vida dos outros por atitudes que não te afetam, como comportamento sexual, dieta ou opções religiosas. No caso em tela, a felicidade de uns na farra noturna de fato afetava os outros, e muito acertadamente agiu o Estado de Direito. Claro, a turma do “quero-fazer-festa-que-se-dane-o-mundo” logo atribuiu o fechamento ao prefeito e usou isso como arma em campanha contra ele, quando sabiam que a secretaria agiu por pedido dos moradores do entorno.

      Se, após a reabertura, o bar e o seu público seguirem o mínimo de civilidade e respeitarem os vizinhos, ótimo. Se não conseguirem nem isso, tem mais é que fechar.

      • Bem colocado. Li por aqui esses dias que so existem pessoas inteligentes nesse bar, e que nao ha vida inteligente na Padre Chagas. Preconceito (nao que nao tenha muita gente burra por aqui).

        Eu frequento a P Chagas, moro no moinhos, tenho mestrado por uma universidade de fora, opiniao politica e nao acho que ficar bebendo cerveja no meio da rua fazendo barulho na madrugada para a vizinhança seja algo cult/produtivo. Nem arte. Voces realmente acham que o mesmo fecharia se as pessoas bebessem sem baderna? Na cidade baixa idem.
        Porque nao fecham o Dublin? O Thomas? É so saber se comportar.

        E como colocado, jogar culpa em fulano ou sicrano é falso moralismo.

        • Não fala que tu tem mestrado/doutorado/qualquercoisa que tem uns ai que ficam loucos, sabe como é, o sucesso de uns é a inveja dos outros…

      • Isso aí, fmobus!

        Um dos melhores comentários que já li neste blog.

        As pessoas esquecem que, além de direitos, existem deveres.

    • Comovente! Fiquei até com pena dos “estudantes”…

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