Empresa vai publicar, em 15 dias, edital de licitação para a compra de 60 composições de passageiros fabricadas no Brasil

Novos trens serão modernos, com inúmeras alterações que darão mais conforto e comodidade aos passageiros Crédito: VINÍCIUS RORATTO
Dentro de 15 dias úteis, a Trensurb deve publicar edital de licitação para a aquisição de 60 composições de passageiros. Conforme a presidente da Comissão Permanente de Licitações da empresa, Josiane do Canto, a fabricação dos equipamentos será em território brasileiro com índice de nacionalização de 60%. O valor máximo previsto para as propostas é de R$ 220 milhões. O prazo de entrega para o primeiro trem, de quatro ou seis composições, depois de assinado o contrato, é de 18 meses – após são dados mais oito meses para o repasse dos equipamentos restantes.
Em relação aos atuais, os novos trens terão diferenciais importantes de modernização. Serão dotados, por exemplo, de ar-condicionado autorregulável, sistema de comunicação multimídia, painéis com mapa dinâmico da linha, iluminação interna com LED, cinco dispositivos de fixação de bicicletas em um dos carros intermediários, dois módulos para cadeirantes em cada carro de extremidade, assentos preferenciais, sistema de detecção de incêndio e vidros laminados duplos não estilhaçáveis, entre outras inovações.
Hoje, a frota em circulação é composta por 25 trens de quatro carros cada. Estão há 27 anos em operação. A inauguração do sistema de transporte de passageiros foi em março de 1985, lembra o presidente da Trensurb, Humberto Kasper. A vida útil dos trens é de, aproximadamente, 50 anos. Nesta semana, a estatal promoveu audiência pública em seu auditório. Apresentou o processo aos fornecedores interessados e comunidade.
O modelo da licitação priorizará o critério do menor preço ou o maior desconto. Não será admitida a participação de consórcios e as empresas licitantes deverão comprovar sede, domicílio e capital social em território brasileiro. O orçamento para a compra e atualização tecnológica da atual frota é de R$ 260 milhões. A vida útil mínima dos novos veículos será de 30 anos.
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Os trens da frota atual estão simplesmente decadentes. Quando o vagão está lotado o passageiro, dependendo do lugar, não tem onde se segurar, o sistema de ar condicionado não funciona direito, quando é anunciada a estação não dá para ouvir direito.. Enfim, quem utiliza diariamente esse meio de transporte sabe que chegou a hora da Trensurb renovar sua frota.
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esperemos q gere empregos na Randon
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Nem comentaram ainda, mas essas estações de trem também estão feias demais, acho que nunca fizeram uma reforma ou pintura…Não pode ser tão difícil dar uma melhorada nelas também, tanto arquiteto por aí, porque não fazem um concurso?
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Ótima notícia! Cansei de ir de trem no inverno com os ventiladores/exaustores ligados à toda, sem necessidade, só pra engripar o pessoal! Será que vão ser como os de São Paulo, com todas as características que falaram? Aí será dez! Esse painel dinâmico e sistema de comunicação serão muito importantes também, pois os turistas não saberão em qual estação descer já que na maioria das vezes os maquinistas não falam e quando falam nem sempre dá para ouvir…E interessante a adaptação para carregar bicicletas nos trens, na Alemanha até os ônibus tem um gancho onde se pode colocar a bike e depois pegá-la tranquilamente…é uma forma de incentivar seu uso, só é chata essa demora na construção das ciclovias, mas isso é outro assunto.
Pelo visto vão adquirir em torno de 10 trens, já é um começo…não sei até que ponto é interessante reformar a frota atual, espero que não esperem até que ofereça risco aos passageiros, porque 30 anos é tempo…
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Aline Schmitz : …”Ótima notícia! Cansei de ir de trem no inverno com os ventiladores/exaustores ligados à toda, sem necessidade,”… Estas equivocada! Os ventiladores e exaustores ficam ligados pois o povo ignorante nao abre as janelas e deixa o ar viciado, fazendo com que as pessoas fiquem muito mais expostas a virus como o da gripe e mais atualmente a gripe A. Para isso ‘e simples: Sair de casa bem agasalhado.
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Concordo que haja ventilação Mateus, mas não este exagero todo, no máximo…aliás, quem estiver embaixo pega gripe mesmo, agasalhado ou não! Só o que falta ter que se cobrir até os olhos só por causa de um trem, e depois ficar carregando…Não sei se utilizas o trem nestas condições, mas se não, seria bom fazer esta experiência…
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Ar condicionado? Muito legal! Pena que aqui em POA avacalharam e pararam de comprar ônibus com ar.
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Muito legal! Excelente notícia! Veja que além de melhorar muito o transporte vai gerar emprego aqui no Brasil!
Há alguma referência sobre o aumento da velocidade? No começo eu lembro que os trens circulavam abaixo de 80km/h, hoje em dia em muitos trechos passam de 100km/h.
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Eu só não entendo porque eles não substituem toda a frota, em vez de comprar novas locomotivas e modernizar as existentes.
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Pelo que eu entendo é porque os trens atuais ainda estão em condições de uso. Mas imagino que o principal motivo seja gastar o mínimo possível.
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Acho que enquanto estiverem em condições que continuem sendo usados, isso só diminui a superlotação. É mais importante que utilizem o dinheiro para expandir a linha, ao invés de comprar trens novos.
Essa lógica de comprar transporte novo sem melhorar as linhas é coisa dos ônibus de Porto Alegre.
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Aqui pioram até, como eu disse abaixo pararam de comprar com ar condicionado. Daqui há pouco começam a susbstituir os que ainda tem.
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Claro que precisa melhorar as linhas, mas comprar trens novos também é mais que urgente! Esses trens de 30 anos já são fiasco como estão, outras capitais estão na nossa frente. E já tem estudos para expandir a linha, a última expansão foi para Novo Hamburgo…Particularmente, acho que deveria fazer uma circular por Viamão e Alvorada, passando pela zona sul de POA, não resido por lá mas é muita gente dessa região que se desloca pra POA.
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Aline
Trens na Europa são aproveitados até a exaustão, é só dar uma boa reformada na frota remanescente que eles ficam em dia, porém para o Trensurb poder reformar os atuais eles tem que ter alguma sobra para parar algumas composições. A lógica está perfeitamente correta, eles compram composições novas, ficam com uma pequena sobra operacional e reformam os antigos. É assim que é feito em todo o mundo, não é necessário descartar as antigas.
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