Copa: contratos de R$ 28 milhões serão assinados nesta quinta

Passagem de nível na Cristóvão dará maior fluidez do tráfego Foto: Divulgação/PMPA

Mais duas importantes obras que integram a matriz de responsabilidade da Prefeitura de Porto Alegre para a Copa do Mundo de 2014 avançam na Capital. Nesta quinta-feira, 9, serão assinados os contratos para execução da infraestrutura e pavimentação do corredor das avenidas Padre Cacique e Edvaldo Pereira Paiva (Beira Rio) – trecho 4 e da execução da passagem de nível da avenida Cristóvão Colombo no cruzamento com a 3ª Perimetral. Serão investidos mais de R$ 28 milhões nas duas obras. Os atos de assinatura ocorrerão às 15h30 no gabinete da Procuradoria-Geral do Município (avenida Siqueira Campos, 1.300, 12º andar).

O Consórcio Beira Rio, composto pelas empresas Sultepa Construções e Comércio e Toniolo Busnello Túneis, Terraplenagens e Pavimentações S.A, venceu a licitação para a execução dessa etapa da obra da Padre Cacique e Edvaldo Pereira Paiva (Beira Rio), último trecho entre a rótula com a avenida Aureliano Figueiredo Pinto e a rótula do Gasômetro. O prazo de execução é de 15 meses, e o investimento será de R$15.164.021,60.

A duplicação da Edvaldo Pereira Paiva (Beira Rio) e as obras na Padre Cacique são uma das principais intervenções necessárias para a Copa 2014, por estarem localizadadas na via de acesso principal ao estádio Beira Rio, sendo a principal ligação por transporte coletivo ao estádio. Além disso, a via conecta eixos viários importantes que dão acesso ao aeroporto, rodoviária e à rede hoteleira de Porto Alegre. Atualmente, circulam pela avenida Beira Rio 1.700 veículos no sentido bairro-Centro na hora-pico da manhã e 1.900 veículos no sentido centro-bairro na hora-pico da tarde.

Já a passagem de nível da Cristóvão Colombo, que tem prazo de execução de 12 meses, ficará sob a responsabilidade do Consórcio EPT, Serenge – Serki, a um custo de R$ 13.291.650,24. Com extensão aproximadamente de 200 metros e duas pistas de 9 metros de largura cada, a avenida Cristóvão Colombo será rebaixada em relação ao nível da 3ª Perimetral em aproximadamente 5,5 metros. Como se trata de uma obra subterrânea, haverá necessidade de escavações até 6 metros de profundidade.

Esse é um importante cruzamento viário de dois eixos de transporte coletivo com grande volume de veículos de passeio e veículos de carga. A intervenção trará benefícios diretos à população de Porto Alegre e Região Metropolitana, reduzindo o tempo de viagem em virtude do aumento da fluidez do tráfego e da velocidade média da circulação dos veículos, além da priorização do transporte coletivo, a partir da execução do prolongamento do corredor exclusivo.

OBRAS

Duplicação da avenida Edvaldo Pereira Paiva e obras na avenida Padre Cacique

Extensão de 5,8 quilômetros (Gasômetro até o Viaduto da Pinheiro Borda)

  • Ciclovia
  • Estacionamento junto ao trecho 4
  • Ponte sobre o Arroio Dilúvio
  • Implantação de viaduto

Andamento:

Trechos 1 e 3 – Em obras. Trecho 2 – Obra Concluída. Trecho 4 – Em fase de contratação. Ponte sobre o Arroio Diluvio – Em Obras. Viaduto Pinheiro Borda – contrato assinado em 17 de julho

Total do projeto: R$126.151.176,30

Implantação de cinco Obras de Arte na 3ª Perimetral

Passagem Subterrânea Viária av. Ceará sob av. Farrapos

Passagem Subterrânea Viária rua Anita Garibaldi sob av. Carlos Gomes

Passagem Subterrânea Viária av. Cristóvão Colombo sob av. Dom Pedro II

Viaduto Rua Salvador França / av. Aparício Borges x av. Bento Gonçalves

Viaduto Av. Augusto Meyer / av. Carlos Gomes x av. Plínio Brasil Milano

Andamento:

Passagem Subterrânea Viária da Anita Garibaldi – Assinada ordem de início da obra. Viaduto Avenida Bento Gonçalves – Empresa contratada para execução da obra. Passagem Subterrânea Viária da Ceará sob a Avenida Farrapos e Passagem Subterrânea Viária da Cristóvão Colombo sob rua Dom Pedro II: Licitação homologada. Em fase de contratação. Passagem Subterrânea Viária da Plinio Brasil Milano: Projeto concluído, em fase de orçamentação.

Total do projeto: R$194.127.369,20

Prefeitura de Porto Alegre



Categorias:Outros assuntos

Tags:,

48 respostas

  1. É isso que eu digo…pessoal cego de ódio contra o veículo monstro capitalista querendo fazer comparações com cidades como NY e Londres que tem 100 anos de construção contínua de metro…por favor, isso ofende a inteligência dos demais leitores.

    Fora que defendem o uso de transporte público, mas são contra as melhoras nas vias onde o mesmo transporte (leia-se ônibus) circula.

    Vá entender…

    • Viadutos não são construídos para resolver o fluxo dos ônibus. Uma solução muito mais barata para isso é criar faixas e corredores de ônibus. Existem inclusive sistemas eletrônicos que detectam quando um ônibus se aproxima de um sinal, para então abrí-lo e favorecer o ônibus.

      Corredores associados a esse sistema seriam muito mais eficientes para beneficiar o transporte coletivo do que viadutos, e muito mais baratos. Mas é claro, que aos nossos governantes não interessam obras baratas.

  2. To fazendo um abaixo assinado pra derrubar o viaduto da Borges, esse simbolo do transporte individual deve ir pro chão, vamos derrubar a borges.

    Depois eu passo o link pra vocês.

  3. Alguém consegue dar um exemplo de cidade que investiu pesado na construção de viadutos e resolveu o problemas dos congestionamentos?

  4. Sabe por que é que existe essa ideia fixa toda em construir viadutos e mais viadutos? Porque os empreiteiros são amigos do prefeito.

    Isso não sou eu quem está dizendo. É ele mesmo (na legenda da foto): https://www.facebook.com/photo.php?fbid=285043164936962&set=a.108699512571329.14624.100002938430270

    (A propósito: SICEPOT = “Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem”. Alguns dos sócios: Sultepa, Toniollo Busnello, Tedesco…)

    • Vocês nao são a favor de bicicleta nada… São contra carro. Todos teus comentários aqui são contra carros. Eu e mais metade dos habitantes dessa cidade vai continuar entupindo as ruas de carros enquanto nao houver transporte publico de qualidade (leia-se metro e VLT). Desiste dessa tua implicância cara.

      • Adriano, estamos lutando para que a prefeitura pare de gastar milhões do nosso dinheiro para tentar resolver o problema do trânsito com obras que beneficiam o carro (que não vão adiantar nada e degradam a cidade) e passe de uma vez a investir pesado em transporte coletivo de qualidade.

        Enquanto a prefeitura não parar de investir no transporte motorizado individual e passar a investir em transporte coletivo, não haverá transporte público de qualidade para tu e os teus comparsas pararem de entupir as ruas da cidade com carros.

      • Adriano Silva: não sou contra carros. Tenho um na minha garagem e uso bastante até. O que sou contra é essa disposição que considero exagerada de a administração municipal investir dinheiro público que nem temos (é tudo empréstimo) em obras que amenizam apenas temporariamente os problemas de trânsito, como é o caso dos viadutos. Isso porque rapidamente eles se tornam insuficientes, pois criam um efeito de demanda induzida, ou seja: quanto mais preparada a cidade é para o transporte motorizado individual (carros), mais as pessoas estarão sendo compelidas a usá-los para todas as tarefas do dia-a-dia, mais inóspita a cidade vai ficando para quem quer ir de um lugar a outro a pé, por exemplo.

        Os viadutos, como falei, amenizam temporariamente esses problemas. Mas causam um impacto urbanístico negativo perene. Praticamente todos eles, em Porto Alegre e em qualquer cidade do mundo, geram áreas de degradação no entorno. Para quem está dentro de um carro, essas áreas são pouco perceptíveis, pois os carros atuam como uma “bolha” protetora de quem está dentro deles. Mas para quem está caminhando, por exemplo, aquele ambiente é extremamente inóspito e desagradável.

        Só aqui em Porto Alegre, há dois casos que considero emblemáticos. O primeiro é o Edifício Ely, que é uma das obras mais bonitas da cidade, mas seu entorno é uma coisa pavorosa, com aquela Elevada da Conceição. O certo ali seria fazer um túnel desde a rodoviária saindo lá depois da Ufrgs, e transformar aquele entrevero de vias na frente do edifício em um grande largo, para pedestres, com iluminação e chafarizes, por exemplo. (Mas parece que a ideia é construir *mais um* viaduto ali, para acabar com o tal “x” da Rodoviária…

        O segundo caso, ali próximo, é o prédio da Escola de Medicina da Ufrgs, na esquina da Sarmento Leite com a João Pessoa. Esse prédio, também lindíssimo, fica escondido atrás do viaduto Dona Leopoldina, cujo entorno é degradado e inóspito para pedestres, e que também tem uma infeliz função de tornar mais perigoso o caminho de pessoas que vêm da Cidade Baixa e do Centro para a Redenção. E o pior de tudo: esse viaduto tem semáforos antes e depois (para quem vem pela João Pessoa) e embaixo dele, em todos os sentidos! Ou seja: a função de desobstruir o tráfego, que deveria ser a função fundamental de um viaduto, não é sequer cumprida!

        Então, voltando à tua crítica: não sou contra carros, não, Adriano. Apenas sou contra medidas que estimulem cada vez mais o seu uso e que degradem o ambiente urbano, como é o caso de viadutos, especialmente se forem desnecessários.

  5. Quando leio um título “Copa:” minha cabeça espera uma notícia da Copa Airlines e não da Copa do Mundo.

  6. Interessante o prazo de 12 meses. Resumindo, vão ter que fazer todas trincheiras ao mesmo tempo para estar pronto para a copa, certo? Boa sorte para quem tem que passar pela região durante as obras.

  7. “…execução da passagem de nível da avenida Cristóvão Colombo no cruzamento com a 3ª Perimetral”. Pra que assinar isso??? Assinaram a mesma coisa pra Anita, e cadê as obras???? Quem aposta que os moradores ali da Cristóvão também vão encher o saco????? Tem horas que eu gostaria que houvesse a possibilidade de dizer “vai ter a obra sim, e ponto final”, não gostou? Vende o imóvel e se muda, tipo, um sítio com muitas árvores, sem poluição, animais soltos, e bla, bla, bla. O povo esquece que Porto Alegre é, ou pretende ser, uma metrópole, e com isso, é necessária obra viária, alias, estou pensando em reunir os vizinhos e embargar a obra da Padre Cacique, incluindo a ponte estaiada, pois eu moro próximo e não quero, simples assim!

    • Eu já comentei com alguns amigos meus…enchem tanta a paciência essa turma do contra que sabe..devia a prefeitura dizer algo tipo: “bom, se a passagem está ruim então façamos um viaduto e fim de papo” hehe..queria ver a cara do pessoal.

      Fora que na minha cabeça é incompreensível que alguém ache que valoriza o seu imóvel uma tranqueira do tamanho que tem a Anita em praticamente todos os horários…eu que não moraria ali.

    • “…as vezes acho que todo preto como eu, só que um terreno no mato só seu.. sem luxo descalço nadar no riacho, sem fome pegando as frutas do cacho…”

      já diziam os Racionais MC’s …. sakkasoksaopksaopskaopska

    • É, às vezes eu esqueço que Londres, Paris, Amsterdâ, San Francisco, Nova Iorque não são metrópoles.

      Em San Francisco derrubaram um viaduto enorme para revitalizar a área portuária. Em Nova Iorque converteram uma via elevada em parque. Enquanto aqui ainda estão pensando em construir viadutos. Te falo em atrasado.

      Ou será que estão pensando em construir esses viadutos apenas para ter que derrubá-los mais tarde? As empreiteiras iriam adorar isso. Será que elas que estão administrando a cidade. Não duvido, visto que o Fortunati é amigo delas:
      http://vadebici.wordpress.com/2012/07/25/quem-tem-amigos-tem-tudo/

      • Nossa, que comparação tosca. Quando tivermos 10% do que estas cidades tem de ferrovia/metro/vias de acesso a gente volta a fazer esse tipo de pensamento.

        • Quando deixarmos de investir em transporte motorizado particular e passarmos a investir pesado em transporte coletivo, teremos essa rede. Enquanto isso ela continuará sendo coisa de primeiro mundo.

  8. Antes que venham me atacar: não sou contra aprimorar as vias, mas tenho seríssimos problemas com algumas decisões dos projetos que estão sendo apresentados.

  9. O bom é que os ônibus da Cristóvão podem se integrar facilmente com os da Perimetral.

    Ah, espera, não podem, pois os gênios da prefeitura sequer consideraram essa ideia. Não seria complicado por uma parada na Cristóvão dentro desse túnel.

    • (negative se você acha que boas estruturas de transporte público são dispensáveis)

    • a idéia é boa, assim ja tiraria uma parada que tem na Anita, perto da perimetral, ja seria um alivio no transito, o problema é que sairia caro fazer essa obra sobre a passagem, e faltaria espaço, sem contar o acesso para a perimetral.

      • Mas hoje a perimetral já tem uma parada neste cruzamento. Esta continuaria igual. Aí dentro do túnel da Cristóvão teria uma parada sem recuo; a parada seria uma “sala” que teria exatamente o comprimento do ônibus, e seria conectada a perimetral por escadas.

        • Sim, mas ai a obra seria inutil, ja que iria trancar o transito novamente com os onibus.

          Poderiam fazer as entradas para a perimetral maiores (não de largura, de comprimento)… assim daria espaço para fazer um recuo…

        • Prefiro mil vezes o ônibus parar na faixa de rolamento do que ele ter que ficar batalhando motoristas mal-educados na hora de sair do recuo.

        • De novo: como se essa obra fosse destrancar o trânsito da Cristóvão. Na segunda quadra depois da D. Pedro II, a Cristóvão tem sinaleira (em ambos os sentidos). Serão extintas?
          E os pedestres, como vão atravessar a via depois de descer na perimetral? Estender a mãozinha?

  10. Vamo que vamo Porto Alegre!, não podemos se entregar para meia dúzia de “do contra” que só atravanca o já atrasado desenvolvimento da nossa cidade.

    • Isso mesmo, Adriano! Viadutos são sinal de progresso, como diria o Maluf. E sabemos bem que essas obras resolvem os problemas do trânsito, como São Paulo tem nos mostrado ano após ano.

      • Dá pra esfregar no rosto, mas tem gente que além de cega é surda.

        • Ironias a parte, o que vocês propõe? Se não temos metro ( e demora um bocado para fazer pela cidade inteira) o que resta é o transporte rodoviário, seja de carro, seja de ônibus; então tem que investir. Por mais que alguns tentem impor a ditadura da bicicleta este não é um modal viável para grandes massas. O aeromóvel ainda nao mostrou a que veio, então…se o viaduto não resolve ele ajuda, e, no nível que a coisa está, já está valendo muito.

        • Eu proponho que parem de investir no automóvel particular e passem a investir em transporte coletivo barato e de qualidade. Se usassem a dinheirama que tão gastando nessas “obras de arte” no transporte coletiva teríamos melhoras reais no trânsito de Porto Alegre, até mesmo para quem quer usar o automóvel.

          Não acho que o metrô seja a melhor solução para Porto Alegre, pois é extremamente caro de construir, caro de manter e muito demorado para construir (para termos uma rede eficiente que cubra a cídade levaremos décadas).

          Se investissem o mesmo montante em ônibus + lotações + VLT + ciclovias teríamos uma rede muito melhor,mais abrangente e em menos tempo.

          Mas como nosso prefeito (assim como quase todo político) é mais amigo das empreiteiras que da população, e são obras grandes como viadutos e metrôs que dão dinheiro para as construtoras essas soluções mais simples e baratas não são levadas seriamente.

  11. Nunca vou entender porque as alças de acesso (de todas essas obras da perimetral) são tão largas. Não vejo necessidade; inclusive é pior para segurança nas faixas de pedestre.

    • Adicionalmente, as faixas de segurança desse render tem um posicionamento muito inadequado. Deveria sempre haver espaço para um carro parar entre a faixa de segurança e a borda da outra via. Isso garante que um carro saindo da avenida pode parar sem obstruir a pista da direita, e que um carro entrando na avenida pode parar para o pedestre e DEPOIS parar para o tráfego da avenida. É mil vezes mais fácil de respeitar a faixa de segurança quando elas estão bem posicionadas.

      Infelizmente, em Porto Alegre ou COLAM a faixa de segurança na via ou colocam 20 metros longe da esquina.

      • Faz tempo que eu falo isso.

        Em varios locais o cara não consegue ver se tem pedestre, e as vezes as pessoas correm na frente do carro, fazendo com que ele tenha que freiar de forma brusca.

        Ja vi acidentes acontecerem por causa disso, onde um carro entrou em uma rua e teve que freiar de forma brusca, o caro que vinha a tras não conseguiu freiar nem desviar e acabou batendo….

        • Não conseguem freiar por que estão em velocidade adequada e adoram dobrar a direita sem dar um toquezinho no freio.

        • Se o cara não consegue ver se tem pedestre e vê que tem uma faixa de segurança, tem que reduzir a velocidade, prevendo que a qualquer instante um pedestre pode atravessar a rua.

      • Olha Mobus, quando a faixa é recuada em relaçào a esquina o que geralmente acontece é que o pedestre atravessa na esquina igual hehe.

      • Fmobus, esse teu raciocínio faz sentido apenas para quem está dentro de um carro. Para quem está caminhando ao longo da via e quer atravessar a rua, quanto mais em linha reta estiverem as faixas de pedestres em relação à calçada, melhor.

        Colocar faixas de pedestres em locais que não respeitem a lógica do deslocamento desses pedestres só vai fazer com que eles as desrespeitem.

        E, de mais a mais, pedestres deveriam ter prioridade sempre.

        • É o que diz o Plano Diretor da cidade. No planejamento urbano o pedestre o transporte coletivo devem ter preferência sobre automóveis particulares.

    • Mas não creio que elas vão sair tão largas assim, acho que não tem tanto espaço assim tanto na Cristovão quanto na Anita, inclusive passei por lá hoje e fiquei pensando como vão fazer a tal trincheira se a pista é tão estreita.
      Mas enfim, isso é coisa pra engenheiro né.. kkkk

Faça seu comentário aqui: