Aquele que deverá ser o maior centro de processamento de dados universitário e hospitalar da América Latina teve a sua pedra fundamental lançada ontem, em Porto Alegre. O Centro Integrado de Tecnologia da Informação (Citi) atenderá a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Com o novo prédio, que será erguido na área do HCPA, haverá a ampliação da capacidade de processamento de dados para iniciativas relacionadas às equipes de Tecnologia da Informação das instituições.
A obra tem custo estimado em R$ 40 milhões, com recursos do Ministério da Educação, e deverá estar pronta em 24 meses. No local, ficarão concentradas as infraestruturas de TI do HCPA, do Centro de Processamento de Dados (CPD) e do Centro Nacional de Supercomputação (Cesup), ambos da universidade. Ao todo, serão quase 7 mil metros quadrados, sendo que mil apenas para o processamento de dados. Em função da chuva, a cerimônia que ocorreria no local onde o prédio será erguido precisou ser transferida para o auditório do hospital, que ficou lotado.
Um dos diferenciais da construção é a sua concepção como “prédio verde”. Assim, haverá um gerenciamento de todos os equipamentos eletrônicos para que tenham descarte sustentável. Além disso, será utilizada energia com fontes renováveis. Segundo o reitor da Ufrgs, Carlos Alexandre Netto, o projeto é mais uma iniciativa vitoriosa que envolve a união das duas instituições e que representa a preocupação com o futuro.
“Os grandes centros de processamento de dados estão relacionados a bancos. Será o maior da América Latina que atenderá à educação e à saúde”, afirmou. Para o presidente do HCPA, Amarildo Vieira de Macedo Neto, com o Citi, as instituições estão honrando suas trajetórias, marcadas pelo pioneirismo e inovação. “Não há como se projetar o futuro sem ter uma sólida base de TI em funcionamento. Esse é apenas o primeiro dos grandes projetos que integram o plano diretor do HCPA, que marcará o crescimento institucional para os próximos anos”, ressaltou.
No local, haverá espaços também para o desenvolvimento de pesquisas. Segundo a responsável pelo Serviço de TI do HCPA, Maria Luiza Malvezzi, no local estará o ponto da rede nacional de pesquisa, laboratórios de convênio com a Petrobras, auditório e salas de pesquisas. Ela lembrou que o projeto começou a ser discutido em 2009. “Trata-se de um trabalho que será referência.”
Correio do Povo
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Conseguiram vencer a vanguarda do atraso que sao os estudantes do PT, PSOL, PSTU e PCdB? wow quem diria, e ninguem morreu, as foices nao aparecerem desta vez para impedir?
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Verdade, este pessoal do DCE é um atraso, ainda bem que conseguiram passar este projeto adiante…isso é muito bom para POA e o país!
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Espero que façam um prédio realmente ecológico, não só quanto a destinação de resíduos, mas também quanto a arquitetura. Mas é muito difícil esperar algo assim do setor público.
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Só imagino o quanto vai ser ecológico. Os prédios do campus da informática são famosos por ser um forno, parece que tem algo a ver com o estilo arquitetônico, não sei detalhes.
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Felipe
Os prédios do Campus do Vale foram projetados na década de setenta (quarenta e anos), naquele tempo nem o conceito de sustentabilidade existia (nem mundo e muito menso no Brasil).
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Um professor já aposentado de nosso instituto citava sempre uma frase lapidar:
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“Tecnologia é um processo contínuo e sendo assim ela não pode ser comprada, mas sim desenvolvida, pois se comprarmos tecnologia, a única coisa certa é que ela já estará desatualizada.”
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