Cadastramento dos carroceiros – começa hoje a segunda etapa

Hoje começa a segunda fase para cadastrar os condutores Crédito: PEDRO REVILLION

Começa hoje, em Porto Alegre, a segunda etapa do cadastramento de condutores de veículos de tração animal (VTAs) e de veículos de tração humana (CTHs) – carroças e carrinhos. Nesta etapa, estão incluídas as regiões dos bairros Partenon, Glória, Cruzeiro, Cristal, zona Sul, Centro-Sul e Lomba do Pinheiro. A reunião – que vai articular como se dará esse processo, que terá o apoio das lideranças comunitárias das regiões – ocorrerá a partir das 10h na sede do Conselho Regional, localizado na Estrada da Serraria, n 1145, na zona Sul da Capital.

De acordo com a agente de governança Vânia Gonçalves de Souza, o cadastramento é parte fundamental no processo de extinção desse tipo de serviço, que envolve carroças e carrinhos. Assim, a ideia é que esses trabalhadores migrem para outras atividades, por meio de cursos de capacitação profissional.

Vânia explicou ainda que, no primeiro momento, será feita a capacitação com os líderes comunitários e, em seguida, terá início o cadastramento. “Esses dados vão dar à prefeitura a noção exata dos profissionais envolvidos nesta área e a identificação dos mesmos e suas áreas de interesse”, ressaltou a agente.

Em Porto Alegre, no ano de 2010, foi criado um programa que prevê, até 2016, a proibição de circulação de carroças e carrinhos, com base em uma legislação municipal.

Em dezembro do ano passado, ocorreu a primeira etapa, que contemplou a região das ilhas, onde há a maior concentração desse tipo de trabalhadores. Depois desta fase, serão abrangidas as outras áreas da cidade – a agente de governança ressaltou que é dada prioridade para os locais onde há um maior número de trabalhadores em carroças e carrinhos.

Vânia avaliou, ainda, que a adesão dos carroceiros ao cadastramento tem sido “surpreendente”. Ela destacou, no processo, a importância do envolvimento das comunidades, que “estão atuando em conjunto para desenvolver esses projetos”.

Correio do Povo



Categorias:Carroças e Catadores, Causa Animal

Tags:, ,

40 respostas

  1. Jose Luiz da Costa, que pensamento pobre, não tens argumento e escreves liberdade para as carroças, bem se vê que não conheces o assunto. Quanto a mensaleiro e políticos corruptos eu não posso fazer nada, quem tem que fazer é a justiça…..

  2. A QUEM INTERESSAR POSSA…..não sou contra os carroceiros conscientes que não usam chicote e levam um balde pendurado na carroça para dar água ao animal. Sou contra os malvados que descem o chicote com vontade, porque o chicote é o acelerador da carroça.
    Existe uma Ong em Porto Alegre, CHICOTE NUNCA MAIS, é uma mulher que a comanda e ela enfrenta este tipo de carroçeiro. Engraçado é que nunca vemos uma homem parar uma carroça porque o cavalo esta sendo espancado, sempre são mulheres…
    Rogério Maestri. Respondendo o que foi feito com o guri que dirigia a carroça que eu parei, foi chamado alguém do Conselho Tutelar por um Agente de Chefia da EPTC que lá estava, quem atendeu a ligação disse que no momento não havia ninguém disponível. Como ele já era conhecido a mãe dele foi chamada e responsabilizada pelo ocorrido e teria que prestar contas por deixar menor trabalhar na carroça. Muitas vezes não é possivel discorrer sobre todo o acontecido porque senão o comentário vira um livro.

    • O que quis dizer é que lugar de crianças não é dirigindo carroças, caminhões ou automóveis. Inclusive a algo que não entendo, uma carroça é um veículo com capacidade de causar acidentes, e sendo um veículo com capacidade de causar acidentes deveria ter pelo menos alguns prerrequisitos básicos: Ser conduzido por adultos, o cavalo estar em boas condições, a carga ser compatível com o animal e o condutor não estar alcoolizado.

      Isto não ocorre pois vemos exatamente o carroceiro como um marginal, sem leis e sem regras e não se cobra nada dele, quando ocorrem barbaridades se fica espantado.

  3. Apenas com relação aos Veículos de Tração Humana (CTHs), mesmo que os proíbam, eles poderiam ser transformados em reboques de bicicletas. Melhora muito a eficiência dos catadores.
    Aliás, para fazer isto é simples: basta prender a barra do carrinho no canote do selim. E se ficar muito pesado, um segundo ciclista pode ajudar a rebocar amarrando o carrinho à bicicleta com uma corda. Será que vocês vão se importar se eu der a ideia a eles?

  4. Liberdade para as carroças. O povo tem que se preocupar com os mensaleiros. Federais Estaduais, Municipais Estatais…….Se rouba metade dos impostos. Carroças, ordem e progresso.

  5. Eu só sei que iam acabar com as carroças até 2014 e agora é 2016. Eu odeio ver carroças na rua, é o fim, nos dias de hoje no meio deste trânsito, os pobres cavalos açoitados e quando faz calor com sede.
    Tem muitos carroçeiros que acham isto o máximo e querem que seus filhos sigam esta profissão. Eu ouvi isto no Forum dos Animais que frequentei por muito tempo.
    Quando vejo uma carroça na rua eu entro na primeira porta, para não ver o cavalo passar, porque sei que vou olhar e se ele estiver maltratado eu não vou poder fazer nada, vou me indignar e estragar meu dia.
    Certa ocasião eu estava na Oswaldo Aranha, tinha ido na Águia comprar um produto para meu gato e vi uma carroça carregada se aproximando com o cavalo em sofrimento, olhei e vi que tinha um pneu furado (naquela ocasião a Aguia ocupava toda esquina) voltei e gritei: “Venham todos aqui me ajudar”, fui para o meio da rua e parei a carroça. O guri que dirigia desceu e veio em cima de mim, foi segurado, peguei meu celular e telefonei para um nro. da EPTC, que haviam me dado no Fórum justamente para estas coisas. Veio Brigada, veio EPTC, deram água pro cavalo, bebeu três baldes, suava, resfolegava o pobre. Passou o caminhão do lixo e a carroça foi descarregada e o lixo foi para o caminhão bem como de outra carroça que passava nas mesmas condições. O cavalo foi recolhido e a carroça guinchada. Juntou gente todo mundo indignado. Bem feito, dormi como um anjo aquela noite.
    Depois fiquei sabendo que este cavalo nunca mais voltou para este dono foi comprado por protetores e vive solto num sítio que existe só para isso, para receber animais maltratados e que são resgatados em leilões, quem cuida são estas dondocas de ongs referidas acima pelo Rogério Maestri, ainda bem que elas existem com certeza inspiradas em Palmira Gobbi…..

    • Olá Juliana! Os maltratos aos animais são verdades, mas devemos lembrar que boa parte dos “carroceiros” hoje usam a própria força como tração, a exemplo do senhor de chapéu na foto da reportagem.

      Não é possível simplesmente “acabar com as carroças”. É preciso humildade ao lembrar deles, pois os catadores de lixo fazem o que a prefeitura e os cidadãos não fazem como deveriam: catam os resíduos sólidos recicláveis para vender e ter sua fonte de renda. Afinal, certamente quem cata lixo, constrói barraco na encosta ou em área invadida não o faz por que quer.

      A verdade é que nem todos tiveram as mesmas oportunidades de ensino e educação. Por causa disso, muitos não fazem o que querem. Fazem o que conseguem fazer.

      Te convido a ler esses dois textos:
      “A maioria não é modelo de sucesso”: http://trilhos.maodupla.org/2012/07/03/a-maioria-nao-e-modelo-de-sucesso/

      “Os políticos somos nós”: http://trilhos.maodupla.org/2012/08/04/os-politicos-somos-nos/

      • Reciclar o lixo é coisa da população e da prefeitura, se o povo não recicla, faz parte, isso não justifica animais maltratados, pessoas mechendo no lixo dos outros sem qualquer proteção e o problema gerado no transito, principalmente quando estão drogados.

        E a maioria usa carroças com cavalos.

        • Estou de acordo contigo, Guilherme. O meu ponto é que a culpa dos carroceiros estarem na rua e maltratando animais não é deles. Afinal, nem todos tiveram as mesmas oportunidades de ensino e EDUCAÇÃO que nós tivemos. Não estão fazendo isso porque querem, mas porque é o melhor que conseguiram fazer. Leste os textos que indiquei?

    • Juliana.

      Infelizmente nossa cidade ou talvez esta geração não tenha memória. Certamente estas Dondocas que citei no texto, jamais compreenderam o que Dona Palmira sentia, e infelizmente o que conheço desta belíssima senhora é o pouco que guardei de memória de criança e pouca informação que se tem dessa grande pessoa.
      Dona Palmira amava todos os tipos de animais, tanto os de quatro patas como os de duas, e amava principalmente aqueles que mais sofriam.

      Deixei claro que naquela época ela não era contra a que animais trabalhassem, mas ela deixava claro que este trabalho não devia ser com sofrimento, um cavalo de tração, bem alimentado, bem tratado não sofre a puxar uma carga compatível com a sua força.

      O problema é que no passado se a maioria das pessoas visse um cavalo puxando uma carroça com excesso de peso, rapidamente interpelaria o carroceiro, nem precisava de instruções da EPTC para fazer isto, a sociedade era bem mais solidária, hoje em dia nos belos carrões que vendo uma cena desta todos ficam com de interpelar como tu fizeste, por outro lado não eram crianças que trabalhavam nas carroças. Agora citando o teu exemplo, não citaste se veio ou não o conselho tutelar para recolher aquela criança que não deveria estar trabalhando. A grande diferença que há hoje em dia é que vemos uma criança maltratando um animal e esquecemos que esta criança não deveria estar nem maltratando nem tratando bem o animal, ela deveria estar na escola!

      Agora o que mudou, no passado um carroceiro era um membro da comunidade, era um profissional e um transportador autônomo que fazia serviços de entrega de pequenas mercadorias. Quantas pequenas mudanças que se fazia em carroças!

      Só para citar um exemplo simples, há trinta anos a Ferragem Nunes, a mesma que existe hoje na Silva Jardim, tinha junto a ela uma série de carroceiros que faziam entregas nas regiões próximas, e quando no trajeto da entrega havia fortes declives, simplesmente os carroceiros não aceitavam os serviços. Agora o carroceiro é tido como um marginal, é tratado como tanto elemento fora da sociedade, achando todos que deve sair de nossa vista.

      Acho engraçado que geralmente os mesmos que são radicalmente contra o uso de carroças, são ecologistas de carteirinha que deploram o corte de uma árvore, porém esquecem que uma carroça é um meio de transporte de impacto zero ao meio ambiente, preferem utilizar um caminhãozinho velho queimando diesel e poluindo o meio ambiente do que utilizar uma carroça! Não estou defendendo a volta ao passado, mas estou falando das contradições dos discursos.

      Outro assunto que todos esquecem, cavalos de carroceiros bem tratados, sofrem menos do que cavalos de salto, pode-se ver isto a medida que estes últimos chegam a ter distúrbios de comportamento devido ao stress de treinamentos que eles sofrem, mas mesmo assim nunca vi ninguém ir até a hípica lutar pelo fim do uso desses animais para este tipo de serviço! Intervimos nos cavalos que sofrem nas mãos dos carroceiros, mas ninguém se intervêm nos cavalos da hípica. Por que será?

    • Se eu tivesse grana, faria um sitio para esses animais.

      Faz uns anos ja, vi um cavalo apagar no meio da Benjamin Constant, e o pior, o carroceiro começou a bater nele pra obrigar ele a levantar.

      O cavalo tentou, mas apagou, desmaiou.

      Que raiva que me deu, pqp….. e tem quem fica do lado dos carroceiros, que absurdo.

  6. E falando em Brasil, fui assaltado, não queriam me deixar fazer um BO por que o policial estava lavando louça, mandou eu esperar na rua.

    Detalhe, era só me dar uma tomada que eu rastreava meu celular no meu próprio note, no meu 3g… nem isso ele deixou.

    • Por isso que eu digo: corrupção e ineficiências não estão apenas na “política”, mas na grande maioria das organizações de hoje. É fruto da competição, e todas as notícias ruins que vemos, na verdade, não passa de “business as usual”.

      Agora, isso pode mudar. Isso pode mudar se tomarmos a consciência de que é ilusão procurar por pessoas que serão, sozinhas, solucionadoras de problemas. Afinal, quem constrói esse mundo somos nós, com as nossas atitudes.

      Recomendo o texto: Os políticos somos nós – http://trilhos.maodupla.org/2012/08/04/os-politicos-somos-nos/

  7. “Construção civil está aquecida”

    Outra notícia que tá bombando nos jornais:

    “Porto Alegre é a capital com o menor desemprego do PAÍS”

    .

  8. Eu nao entendo a mentalidade nossa… veem um problema… e ai é um automatismo…acaba com ele…decreta isso decreta aqui… é obvio que nao pode haver carroças nas ruas, muito menos com animais maltrados… Mas é verdade que essas pessoas viveram a vida inteira assim..desde crianças… (erradamente, lógico)…

    Qual a solução? transferi para outras ocupações, principalmente relacionadass a coleta e reciclagem do lixo… otimo…mas será que pelo menos em alguns casos nao se poderia ir além e criar algo diferente? Sair de uma simples negação de algo errado para a trnsformação dele em algo positivo? Em várias cidades existe um serviço turístico de charretes… é um atrativo, o mais famoso em NY, onde os cavalos são muito bem cuidados.

    No RS nós temos uma cultura do cavalo, mas que em Poa quase não se vê… Porque nao pegar alguns desses carroceiros, que mostrem que sao educados, comunicativos, dar capacitação e colocá-los como “operadores” dessas charretes? Claro que se nao tiver nenhum capaz, o que é o mais provavel, se poderia encontrar outras pessoas para esse serviço,. A cidade ganharia um diferencial, e nós mesmos fariamos esses passeios.

    Claro que não é tao simples. Em quais locais? Nao sei exatamente… teria que ser em áreas bem grandes para valer a pea o passeio, pensei na Redenção …no Marinha… ou na nova orla revitalizada… já imaginaram um passeio ao longo do Guaíba no entardecer? Teria que ser organizado, ter fiscalização dos cavalos, nao poderia haver sobrecarga, … Com certeza aqui muita gente vai levantar mil probleminhas. Nao digo que seja simples…mas nao daria pelo menos para prefeitura pensar nesse serviço e quem sabe fazer uma licitação como no caso das bicicletas. Seria cobrado, quem sabe aceitar propaganda, se poderia usar uma charretes bonitas, chamativas, mesmo que fosse para operar apenas no fim de semana.
    Proibir carroças no trânsito…perfeito…porque parar apenas na proibição e deixar de criar algo novo para a cidade?

    • Até que enfim uma ideia inteligente para a questão dos carroceiros (antes que fiquem brabos eu não disse que os outros são burros!).

      Parabéns.

    • Não precisa ser NYC, em Buenos Aires tem, mas não são carroças, nem charretes, são carruagens e então teriam que ter liçenca da Embratur, pagar Daer, fazer vistoria no veículo com tração animal e no próprio animal. Sería um veículo de turísmo. Além de que, assim como os motoristas de taxi, vão dar uma de Guia de Turismo e fazer City Tour em Poa. ah e ter que aprender a falar Espanhol e Ingês. Acha que conseguiremos?

      • Ótimo Gladis, este espírito é que não leva a nada. Antes de pensar no que se tem, na oportunidade que isto gera, nas soluções criadas com isto, pensas no problema.

        Posso citar inúmeras dificuldades, porém em Porto Alegre é assim, se lança o edital para a construção de um Metrô de 2,6 bilhões de reais sem se ter um único projeto, ou melhor, tem menos no edital do Metrô em em relação a complexidade de uma obra como esta do que a proposta do Jorge em relação a colocar carruagens fazendo um trajeto turístico na cidade. Posso dizer com segurança, dois ou três técnicos trabalhando não mais que uma semana nesta sugestão, respondem 95% das questões que levantaste, os outros 5% se resolve durante a implantação do serviço.

      • boas informaçoes Gladis, boa disposiçaõ Rogerio, realmente dei o exemplo mais conhecido, NY, mas muitas cidades tem esse serviço..Teria que realmente criar como um veículo de turismo, integrado ao sistema de turismo de Poa, por exemplo ao onibus turistico….mas na minha concepção nao se trata de city tour, pq fariam um percurso limitado, dando a volta na redençaõ por exemplo. Não sei se carrugem é um bom termo…lembra mais principes,reis, aristocracia, e nao é o caso, é a nossa tradição da charrete que devia ser mostrada.

        Pensando bem …tem que estar formamente ligada a embratur? Lógico que turistas usariam, mas penso para a populaçao local tb. O passeio de cisne no lago da Redenção tem licença da Embratur? eles falam ingles e espanhol? e o serviço de bicicletas na Usina? eu vejo mais como um serviço de lazer ..aproveitável tb por turistas, claro que essas melhorias sao desejáveis..principalmente a sua integracao com a rede de turismo, mas seriam obrigatorias para o inicio do serviço atraves de uma licitação da prefeitura…? Pergunto….nao sei isso…eu acho melhor começar o mais simples possivel e ir melhorando o serviço…

  9. Continuo achando um absurdo ver cavalos puxando carroças carregadas de lixo.

  10. Acho legal ver o que a prefeitura vem fazendo nesse sentido. Não se pode apenasr retirá-los das ruas, é preciso capacitar quem trabalha dessa forma para que possam ter uma fonte de renda no futuro.

  11. Não seria melhor criar muitos centros de recicagem de lixo e capacitar esses trabalhadores de carrinhos e carroças, para atuarem nesses centros? É obrigação das prefeituras recolher todos os tipos de lixo.Eles não precisam ficar no sol e chuva tentando sobreviver catando lixo, que é um trabalho que os governos tem obrigação de fazer.Dinheiro tem e muito, é só não desviar pra mordomias e outros “fins”.

  12. Muito boa noticia, esse pessoal so’ precisa de capacitacao, disciplina e oportunidades. Vontade pra trabalhar certamente eles tem, nao sao vagabundos, porque caminhar carregando carrinho debaixo de sol e chuva pra fazer uns trocos nao e’ pra qualquer um. Tem que respeitar.

    • Isso é verdade.

      Acho que qualquer trabalho perdo desse que eles tem vai ser facil pra eles.

      Pode por pra carregar peso, fazer obra, o que for, folego eles vão ter.

      Só falta umas aulinhas de educação mesmo, os que não tem problemas com alcool e drogas, tenho certeza que vão se dar bem, vão ficar bem melhor do que hoje, alias, os que não tem problemas com isso, poderiam pegar um bom emprego que não envolva lixo, os que tem problemas com isso, poderiam continuar trabalhando com lixo, ja que não exige tanto, no sentido de educação e diciplina, mas a prefeitura tambem deve dar um tratamento para eles, por que não da pra ficar sempre nessa.

  13. Sobre o assunto, ontem em pleno cruzamento da Benjamin com a Cristovão um desses parou pra ficar amarrando as sacolas, sem mais nem menos, e pra piorar, resolveu dar uma de guarda de transito, devia estar dopado.
    Isso tudo no horario de ir para o trabalho, na hora ja começou a formar o engarrafamento, mais um pouco da um acidente.

    Alias, essses tempos tinha um no corredor de onibus da Cristovão, proximo do total, quase que deu um acidente grave por causa do imbecil, que tava no corredor, o motorista teve que jogar o bus na contra mão pra desviar do desgraçado, depois se mata uma desgraça dessas, vem os chorões querer defender, mas olha o absurdo que é isso.

  14. Meu deus do ceu prq nao tiram esses caras da rua de uma vez????? proibe e pronto, se ver um andando na rua prende o carroceiro o cavalo e destroi a corroca. Coisa absurda isso, e depois ficam furiosos que a cidade nao havanca!! Dai tera esse monte de “profissionais” andando pela cidade vestidos como mendigos espalhando lixo por toda parte e os turistas circulando junto! Bah que impressao irao ter, vcs ai cheios das 9 horas sobre serem europeus ou nao quererem desenvolvimento por ser coisa de americano, vao ser associados a tribos indigenas…ahahaha Olha aquela figura acima, agora imagina suecos, alemaes e outros vendo aquilo e tirando fotos e espalhando mundo afora…hahaha serao 100 passos a frente e 1000 para traz, todo esforco para tornar a cidade conhecida mundialmente vira sempre com este estigma, de povo vago e preguicoso que nem para arrumar a cidade por um mes servem.

    • Te prepara, os salvadores do mundo vão querer até te processar com teu comentario.

      Mas concordo.

    • Não é só proibir e deu. Tem uma galera que faz isso, o que eles fariam se fosse proibido de uma hora pra outra?

      Sem contar que se não fossem os catadores, acho que o Brasil teria uma taxa de reciclagem de 0%. Haja aterro daí.

      Tem que capacitar o pessoal, ter certeza de que eles vão ter oportunidade de emprego, definir como fica a questão do lixo e depois proibir.

      Além de tudo, não acho ruim carroças no trânsito. Sim, são lentas, e daí? Ruim são as condições de trabalho tanto do carroceiro quanto dos cavalos.

      • certo, é lindo ver uma carroça no meio de carros, cavalos apanhando, neguin puxando no meio do sol, isso quando não estão drogados, ou em alguns casos roubando né?

        Mecher no lixo dos outros tambem é lindo…

        • Como eu disse, as condições são ruins. Mas uma carroça com um cavalo bem tratado é diferente. Olhe no interior, é um meio de trasporte válido.

      • Guilherme e Fernando.

        Há mais cinquenta anos, quando ainda nem existia o nome ONG, existia em Porto Alegre uma senhora que se chamava Palmira Gobbi (1909-1979). Era uma senhora decidida e voluntariosa, e lutava pelos animais de qualquer tipo e espécie. Neste tempo Dona Palmira era o terror dos carroceiros e de todos aqueles que maltratavam os animais. Caso um carroceiro maltratasse um animal, o submetesse a carga excessiva, ela mesmo passava a mão no brigadiano mais perto, ou ela mesmo, parava a carroça e, mais por sua estatura moral e reconhecimento público do que legislação, impedia os maltratos. É das lendas urbanas que certa feita Dona Palmira retirou um chicote das mãos de um carroceiro e continuou a chicotear, somente mudou de animal, de quatro pernas para duas!

        Ela era reconhecida pela população portalegrense e se alguém fazia algo contra animais era só dizer uma frase mágica:

        – Vou chamar a Dona Palmira.

        Dona Palmira, por anos chefiou a chamada Sociedade Protectora dos Animaes (grafia da época), que foi fundada em 1939 e até a morte desta senhora era referência em termos de proteção aos animais.

        Não existiam muitas leis, nem um monte de DONDOCAS chefiando ONGs e ganhando dinheiro público para proteger os animais e promover chazinhos beneficentes. Inclusive posso dizer com certeza que se Dona Palmira vivesse nos dias atuais provavelmente ela não seria convidada esses chazinhos beneficentes das Senhoras de Fino Trato que chefiam estas ONGs, ela era a antítese de uma Dondoca.

        Pouco se fala de Dona Palmira, porém quando eu era pequeno eu escutava no rádio as suas frequentes falas que eram ouvidas por todos aumentando cada dia a sua admiração e o que a cidade deve a esta senhora nunca foi pago com homenagens descentes lembrando a sua memória.

        Dona Palmira, por exemplo, não era contra ao uso de carroças, eu escutei no rádioela falando exatamente isto quando tinha 10 ou 12 anos, e devido a força que sua fala e seu carisma passava, me lembro como se fosse hoje a força de suas palavras.Ela queria era animais bem alimentados e bem tratados, também lutava por carroças com uma carga compatível a resistência do animal.

        Pelo trabalho de Dona Palmira não se via cavalos magros, carroças com excesso de carga e menores conduzindo carroças. Quando uma carroça chegava num aclive (lomba) o carroceiro não chicoteava o cavalo, ele descia e ajudava o cavalo empurrando a carroça!

        Para dar o exemplo do que eram as carroças há mais de trinta anos, o preço de um cavalo de carroça era alto, e era um verdadeiro patrimônio a ser conservado, podem me perguntar, como sei o preço de um cavalo de carroça. Sei, mas isto já é outro assunto!

        Não estou escrevendo aqui para fazer um discurso do atraso, mas comparando uma sociedade em que a estatura moral de uma única mulher é superior a quantidade de leis, ONGs e órgãos públicos que hoje em dia existem para a mesma tarefa.

        Acho que Dona Palmira, que era devota de São Francisco, se existir céu, ela está lá do lado do seu Santo Padroeiro olhando para cá, com os olhos meio tristes, e vendo quanto muitos se promovem com sua luta, que tinha por objetivo a verdadeira proteção aos animais, não a promoção pessoal.

        • Isso só mostra que com o passar do tempo, só apareceu motivos para nos preocuparmos, nada da certo no Brasil.

          Ainda assim, lugar de carroça não é na rua, estamos no seculo XXI.

    • Phil, te convido a conhecer a realidade de onde vives:

      Os catadores de lixo fazem o que a prefeitura e os cidadãos não fazem como deveriam: catam os resíduos sólidos recicláveis para vender e ter sua fonte de renda. Ou tu achas que quem cata lixo, constrói barraco na encosta ou em área invadida, faz por que quer, afinal é mais “emocionante”?

      A verdade é que nem todos tiveram as mesmas oportunidades de ensino e educação. Por causa disso, muitos não fazem o que querem. Fazem o que conseguem fazer.

      Eu não concordo contigo, mas entendo. Entendo que estás imerso no que a maioria diz e no que a mídia divulga. Mas é por esse motivo que te convido a ler esse texto:

      “A maioria não é modelo de sucesso”: http://trilhos.maodupla.org/2012/07/03/a-maioria-nao-e-modelo-de-sucesso/

      • Reciclar o lixo é função da prefeitura sim, e não de pessoas que na maior parte das vezes, apenas rasga um saco de lixo pegando o que interessa e deixando espalhado o resto pelas calçadas, esse papo de falta oportunidades, educação, construção em área invadida etc é pura demagogia e coitadismo.

        • Jorge, julgar é fácil. Descobrir o que está por trás das minhas afirmações é mais difícil. Mas estás sendo extremamente precipitado em rotular minhas afirmações de demagogia. Não busco poder com elas, apenas escancarar a verdade. Os políticos somos todos nós, com as nossas atitudes. Por favor, entra no link que recomendei e vai na página da nossa MISSÃO.

  15. Tomara que dê certo e todos arranjem um emprego mais digno logo.

    • Eu estava pensando sobre esse “tomara que dê certo e arranjem um emprego”…

      O poder público apenas indicou uma data e só fica na torcida para que “dê certo” e isso é muito pouco. Não basta colocar uma data para os próximos 2, 5 ou até 20 anos se não levantar a b.n.d.a da cadeira e fazer algo de verdade.

      Reciclagem é importante, quanto de dinheiro nos contratos milionários de lixo acabam em profissionalização dessas pessoas? acredito que nada!

      • Não, leia de novo, eles vão ter treinamnento poara outro emprego.

        E em relação a reciclagem, não acho que precisamos de gente sub-empregada para reciclar o lixo. Vamos fazer do jeito certo.

        • Exatamente, acredito que se investíssemos o mínimo em tecnologia e equipamentos poderíamos transformar a reciclagem de lixo em algo extremamente lucrativo, absorvendo pessoas de diversas formações.

Faça seu comentário aqui: