Porto Alegre será sede do Primeiro Fórum Internacional de Mudanças Climáticas das Cidades de Baixo Carbono, dia 27, no auditório do Ministério Público Estadual, para debater qualidade de vida das cidades com melhoria na qualidade do ar e na mobilidade urbana, reduzindo o volume de emissões de gases de efeito estufa, criando diretrizes de politicas públicas e privadas.
Estará na pauta dos debates a criação da Primeira Bolsa de Carbono local, inspirada no modelo implantado em Santiago do Chile.
O case será apresentado pelo presidente da Santiago Climate Exchange, Carlos Berner.
O secretário do Meio Ambiente de Porto Alegre, Luis Fernando Záchia, e o presidente do Instituto Latino Americano de Desenvolvimento Econômico Sustentável, advogado e consultor em sustentabilidade Marcino Fernandes Rodrigues são os promoters do fórum.
Danilo Ucha – Jornal do Comércio
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1º Fórum Internacional de Mudanças Climáticas das Cidades de Baixo Carbono
Local: Auditório do Ministério Público Estadual, Porto Alegre (RS) (Torres Gêmeas)
Data: 27 de Agosto, 8h30 ás 17h00
Descrição do evento:
O evento será realizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e pelo Instituto Latino Americano de Desenvolvimento Econômico Sustentável (Ilades). Entre os palestrantes estarão; Pedro Moura Costa, presidente da BVRio, a gerente de energia e mudanças climáticas da Fundación Chile, Dra. Nicola Bourregaard, apresentando práticas de gestão das mudanças climáticas pelos municípios chilenos, e o presidente da Santiago Climate Exchange, Carlos Berner, falando sobre a liderança do Cone Sul e as oportunidades no desenvolvimento do mercado de carbono.
BVRIO – Bolsa Verde do Rio de Janeiro
Categorias:Eventos, Meio Ambiente
Barbaridade, mais bruxarias bobas da infindavel novela ; “”Seu carro, por ser coisa de capitalista, ira destruir o universo por algun motivo que ninguem sabe qual exatamente!!!”” Vcs nao ficarao felizes enquanto o povo que trabalha e produz esteja vivendo em cavernas e barracas sem electricidade e agua (prq afinal de contas isso deve destruir o universo tambem) Infelizmente esta mentalidade FEUDAL continua assombrando a humanidade. Tudo para a oligarquia, nada aos plebeus, viva a mae GAIA!!!! Viva a superticao e a pseudo-sciencia, viva o medo e a raiva ao desenvolvimento!!!
Difícil de te levar a sério Phil.
1) Anti-carro não é necessariamente anti-capitalismo. O meu argumento contra os carros é simplesmente o do aproveitamento mais eficiente do espaço público urbano que, por “coincidência”, alinha-se com o argumento de melhor aproveitamento energético e o da menor poluição
2) Ninguém defende que a redução das emissões de carbono seja atingida voltando às cavernas. É perfeitamente possível reduzir emissões e ainda assim levar uma vida com conforto similar. Pesquise um pouco sobre casas neutras de carbono para ter uma ideia. Vários países desenvolvidos estão tomando essas medidas sem causar colapsos nas cadeias produtivas.
3) Você rotula este pensamento como “feudalismo”, sem entender patavinas do funcionamento e do contexto do sistema feudal; claro, isso parte do teu preconceito em rotular todos como anticapitalistas.
4) Existe uma tonelada de ciência checada exaustivamente pela comunidade científica detalhando os problemas das emissões de carbono
5) Você confunde os conceitos de “crescimento” e “desenvolvimento”. Desenvolvimento é, por definição, o movimento de uma sociedade em se tornar mais justa, mais próspera e mais eficiente (i.e. com menos externalidades ambientais). Crescimento é tão somente aumentar a produção total não importa o custo.
Mobus.
Infelizmente acho que em parte o Phil tem razão. O uso do automóvel não é exclusivo de países capitalistas, mas o automóvel como meio de locomoção é o ícone mais precioso da sociedade capitalista.
Quando a ex-união soviética (no tempo que ainda pensavam que um dia seriam um país comunista), pensou em transporte em Moscou através de um Metrô luxuoso e e com todos os confortos para servir a classe operária, e algumas décadas depois quando o prefeito de Moscou foi perguntado o que faria quando Moscou atingisse a marca de 1 milhão de carros, marca esta que era considerada um marco para a inviabilidade urbana, ele disse.
– Quem quiser comprar um carro que se mude de Moscou.
Esta resposta apareceu numa reportagem de uma revista brasileira (acho que era a REALIDADE em 1971) há alguns aninhos atrás (e bota aninhos nisto), mas o importante é a visão que se tem em dois tipos de sociedade, uma é planificada para o coletivo e outra para o individual.
Eu sempre me pergunto do por quê de não se limitar a potência dos carros e por consequência o desperdício de combustível? Era extremamente lógico. Entretanto isto dentro de uma sociedade capitalista o que governa é a lógica do mercado. Se daqui a 30 anos, quando certamente o preço real dos combustíveis estiver custando 4 ou mais vezes o que custa hoje em dia, o povo normal poderá andar em carrinhos tipo Smarta gasolina (porém ainda mais econômico) ou elétricos, mas quem tiver dinheiro terá o seu carrão consumindo o pouco que restará de nossas reservas de petróleo. Ou seja, não adianta educação ambiental, não adianta consciência da limitação de recursos enquanto não se proíbe algo.
Também concordo com o Phil, quando ele de forma meio amargurada, levanta a dicotomia que nos levam, de progresso e destruição da natureza, dicotomia para mim falsa, mas como sempre disse, isto já é outra história.
Contradições em Porto Alegre, fórum das cidades da baixo carbono e ao mesmo tempo investimento em viadutos, duplicação de avenidas e em BRT movido a combustíveis fósseis.
Baixo carbono? Não aqui em Porto Alegre!
Pois é, foi o que eu pensei. Porto Alegre não tem nenhuma credencial para receber esse evento.
Tomara que resulte em melhoria do transporte público, principalmente com emissão zero (VLT e metrô) e transporte não motorizado (bicicleta).
Chega de financiar a Petrobras queimando combustível.