Se querem ligar a Cidade Baixa a Ipiranga por ciclovia/faixa, deviam colocar ciclofaixa na Borges e/ou na Santana. Absolutamente ninguém vai pegar a Loureiro, Edvaldo e para aí sim Ipiranga. Isso no ecziste.
A medida de qualidade de uma ciclovia para a Prefeitura é o espaço que ela toma dos carros (em circulação ou estacionados). Quanto menos espaço tirar, melhor a ciclovia – para que anda de carro, é lógico.
E eu sonhando que teríamos uma ciclovia na Cidade Baixa… Isso aqui não é a Holanda. Com a educação dos pilotos gaúchos, pouquíssima gente vai aventurar-se nas ciclofaixas. Se vão fazer, porque não fazem uma vez e bem feito? Imagina dividir a pista com carros acima dos 60Km/h protegido simplesmente por uma pintura no asfalto e um medíocre sinalizador. Se querem popularizar a bicicleta, precisar tornar o transporte atrativo e, acima de tudo, seguro.
Quanta ignorância aqui. Incrível como as pessoas acham que a bicicleta é um meio de transporte ruim. Acho que grande parte da culpa é da indústria das bicicletas, que vende bikes descartáveis por 300 reais, totalmente inaptas a qualquer uso. E as pessoas acabam achando que andar de bicicleta é isso…
Alguns minutos atrás o Blog ultrapassou a marca dos 300 mil acessos, somente no mês de AGOSTO. No mês de julho, foram 257 mil. Estamos crescendo continuamente. Parabéns a vocês que sempre comentam aqui!
Eu falei serio nesse comentario… até por que ja vai uma gurizada pra noite de bike, e eu to pensando em fazer isso, ja que praticamente não bebo mais por sempre ir de carro.
E sobre andar na contramão de bike, eu acho que pro ciclista é mais seguro, por que pode desviar dos outros meios, pro pedestre nas faixas de segurança até entendo, por que de resto, é complicado.
Eu sempre critiquei ciclistas andando na contra mão, atépor que ja fui atropelado por um desses… mas sei la tambem… nunca pedalei na contra mão, não posso afirmar nada..
Sobre sair para beber, eu tenho ido de ônibus (saio cedo) e volto de táxi. Normalmente o custo de fazer isso é equivalente a pagar uma garagem para o carro e muito mais seguro.
Pedalar na contra-mão é muito mais perigoso, Guilherme. Além da velocidade somada e dos pedestres que atravessam a rua sem olhar pra contra-mão, existe o perigo de carros que estão entrando na via te colherem, seja em cruzamentos ou saídas de garagem, pois estão preocupados com o fluxo de veículos que vêm no sentido certo, e não olham pra contra-mão.
Sem contar o fato de que também colocas em risco os ciclistas que estão andando no sentido certo.
Off post, vou entrar em contato com a moderação para resolver isso..
haha
Brincadeira, parabens Gilberto, o blog merece essa atenção e muito mais, quanto mais pessoas entrarem, mais mentes para entender as coisas boas para nossa cidade.
Parabéns pelo sucesso, e que o blog continue crescendo.
Legal ver que cada vez mais pessoas participam, comentando e dando suas opiniões. Várias são contrarias umas as outras é claro, mas o importante é que todos aqui querem o melhor para a cidade.
Não é simplismente não gostar. A questão é fazer uma obra desse porte, gastando dinheiro, tirando espaço de estacionamento/automóveis/ônibus para depois ficar sem uso. Hoje eu vim da Zona Sul até o Moinhos de Vento e sabe quantos ciclistas em todo o trajeto? Nenhum.
Bah, eu vejo bastante gente andando de bicicleta. Se tivesse ciclovia na cidade baixa, tenho certeza de que iriam ser usadas. É um local onde bastante gente jovem mora (pessoas dispostas fisicamente mas sem carro ainda).
Pois a minha experiência é bem diferente da tua. Eu vejo ciclistas todos os dias nos trajetos que eu faço, em vias que não tem ciclovia.
E, mesmo que não visse, eu me recuso a adotar o teu raciocínio, pois ele é circular e demonstra pouca vontade em mudar o cenário de mobilidade urbana de nossa cidade. É apenas diligente primeiro perguntar-se “por que há tão poucos ciclistas circulando em Porto Alegre?”; e nem digo perguntar isso para os já-ciclistas, mas sim para aqueles não-ciclistas que um dia já cogitaram usar a magrela, mas não o fizeram. Dos motivos que tu ouvirás, predominará o problema de segurança e da falta de infraestrutura.
Ou seja, o motivo para termos tão poucos ciclistas é “falta de ciclovia”. O teu argumento é “temos poucos ciclistas, então não devemos construir ciclovias”.
—
Com relação ao custos dessas obras, ignoras o fato de que é MUITO barato criar estrutura para ciclistas. E poderia ser MUITO mais barato se a prefeitura desse mais ênfase a ciclofaixas, que são facílimas de implementar.
O custo da obra é baixo mesmo, o preço alto é o operacional, vez que tu diminuí o espaço de outros modais e retira estacionamentos para dar vez a um meio de transporte que tenho dúvidas que mereça tanta atenção..antigamente a moda era roller, depois skate, por enquanto é a bicicleta…só que dessa vez estão investindo nisso. Pensa bem..”ver ciclistas” não quer dizer que isso faça valer a obra.
Posso estar errado, mas qual é a vantagem de fazer uma ciclovia nos termos apresentados para a demanda atual? E quem garante que vai aumentar como tu diz? Será que Porto Alegre, com seu verão horrível e inverno frio e chuvoso (esse não foi), terreno com aclives, vai atrair milhares de ciclistas como vocês acreditam? Porque isso nunca ocorreu antes nessa Cidade?…percebe-se que movimento prociclistico é recente, encabeçado por alguns radicais..Será que só por mágica as pessoas vão ver uma faixa de bicicleta e ir pedalando ao invès de ir de carro ou ônibus?
Tirar vagas de garagem não tem custo operacional para a prefeitura. De qualquer forma, não vejo problemas em skatistas, rollerzeiros etc usarem a pista também. O ponto é que hoje todos usam o seu equipamento de preferência dentro dos condomínios ou dentro dos parques por puro medo.
Eu me incomodo que insistes em chamar quem não concorda contigo de radical, mas enfim. Vou repetir: eu tenho carro, deixo na garagem e venho de bicicleta para o meu trabalho. Quer fotos? Quando chove venho de ônibus. Aliás, não uso o carro para ir para o trabalho há anos, bicicleta é recente.
Todos anti-bici adoram falar do nosso clima. Enquanto isso na Holanda milhões pedalam.
Pode até ser verdade na Holanda, mas se você for observar os outros países da Europa vais perceber que logrou-se mudar culturas carrocêntricas em benefício da bicicleta e do transporte coletivo. Exemplo ótimo disso é Copenhaguen.
Tendo em vista que a situação do transito da forma como está é insustentável em médio prazo, estas obras existem justamente para fomentar o uso de bicicletas, assim diminuir e desafogar o fluxo de carros. Obviamente as pessoas não vão começar usar meios de transporte alternativos da noite para o dia.
Já que você gosta tanto de andar de carro, imagino que deva ser sedentário, deveria agradecer estas ciclovias pois irão diminuir o numero de veículos na rua facilitando inclusive a sua vida. Infelizmente seu pensamento tem sido dominante, o de achar que o espaço publico, as ruas, são de propriedade exclusiva dos veículos automotores. Engana-se antes de tudo estas vias são dos pedestres e ciclistas.
Se eu entendi direito, o teu argumento essencialmente é “eu não adotaria a bicicleta, então ninguém mais vai adotar”. Desculpe estourar sua bolha parceiro, mas nem todo mundo pensa e toma decisões que nem você. Eu adotaria. Eu conheço muita gente que adotaria. E, se os passeios do massa crítica servem como parâmetro, com certeza muita gente que eu não conheço adotaria. É óbvio e ululante que não estamos falando de 100% da população adotando, mas “quase ninguém” é um exagero.
Pena, “parceiro”, que, obviamente tu não sabe disso, por muito tempo usei bike como meio de transporte, e por isso mesmo escrevo com segurança minhas ideias, principalmente no sentido de que poucas pessoas vão usar bikes sempre, como meio de transporte. Poucas mesmo. Agora se tu põe na conta aquele pessoal de fim-de-semana e aqueles que vez que outra usam talvez a conta aumente…mas daí tu estaria inflando os números para justificar investimentos naquilo que tu defende.
PS: Muita gente diz que adotaria sem ter conhecimento de causa. Destes 100% que supostamente iriam de bike, posso dizer com certeza que nem 10% se manteria nessa por muito tempo.
Estou dando um contexto, a fim de explicar meu posicionamento, acredito que de forma embasada.
Agora, se alguém vai começar a ir de bike ou não, desistir, ou não, fica fora da alçada de qualquer um saber. Não obstante, tu disse a pouco que irá adotar a bike como meio de transporte, e que muitos iriam fazer o mesmo, assim que concluídas essas ciclovias.
Logo, podemos concluir que, diante do fato que tu irá andar de bike em virtude das novas ciclovias, a maioria irá aderir a bike como meio de trasporte também, é isso?
É, Adriano, então talvez tu saiba mais que o pessoal que fez o estudo para o Plano Diretor Cicloviário, que calcularam que quando Porto Alegre tiver estrutura cicloviária decente, haverão cerca de 300 mil ciclistas.
Olha, essa ligação agora parece dar mais sentido à ciclovia da ipiranga… Concordo com o que foi falado e vou parafrasear o colega fmobus: ” Porque diabos essa insistência em fazer ciclovias de mão dupla? Poderíamos muito bem ter uma ciclofaixa na José do Patrocínio e uma na Lima e Silva, ambas seguindo a direção estabelecida da rua. “
1) Porque diabos essa insistência em fazer ciclovias de mão dupla? Poderíamos muito bem ter uma ciclofaixa na José do Patrocínio e uma na Lima e Silva, ambas seguindo a direção estabelecida da rua. Já está mais do que na hora de reformar a Lima e Silva e pacificá-la.
2) Para instalar uma ciclovia na José do Patrocínio algo vai ter que ser feito a respeito da convexidade dessa rua. É muito difícil pedalar numa via inclinada.
3) Ciclovia de mão dupla na perimetral não faz nenhum sentido. Poderíamos ter muito facilmente uma ciclofaixa em cada lado.
4) Porque terminar a ciclovia na Vasco Alves? É justamente ali que a perimetral estreita horrores (vira duas pistas) e torna perigosa a circulação de ciclistas! Claramente poderia ser estudada um alargamento do conjunto a fim de dar segurança ao ciclista.
Um amigo meu que mora na cidade baixa e trabalha na zero hora da ipiranga foi atropelado voltando do trabalho de bicicleta. Esse trajeto vai ficar mais seguro.
Isso é verdade e é a primeira impressão quando começamos a pedalar na cidade. Mas depois de andar um pouco começas a perceber que é o contrário, pois ninguém mais te vê. Corres o risco inclusive o risco de atropelar um pedestre.
Pedalar na contramão do fluxo é perigoso, PONTO. Qualquer país civilizado reconhece isso e proíbe a prática. Até o Brasil tem isso claramente proibido no CTB. Se o perigo do pedestre-que-não-olhou-para-a-contramão não te convence, o simples fato da velocidade relativa ser maior (e o tempo disponível para reação, menor) deveria convencer qualquer pessoa que tenha estudado física na oitava série.
Se querem ligar a Cidade Baixa a Ipiranga por ciclovia/faixa, deviam colocar ciclofaixa na Borges e/ou na Santana. Absolutamente ninguém vai pegar a Loureiro, Edvaldo e para aí sim Ipiranga. Isso no ecziste.
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A medida de qualidade de uma ciclovia para a Prefeitura é o espaço que ela toma dos carros (em circulação ou estacionados). Quanto menos espaço tirar, melhor a ciclovia – para que anda de carro, é lógico.
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E eu sonhando que teríamos uma ciclovia na Cidade Baixa… Isso aqui não é a Holanda. Com a educação dos pilotos gaúchos, pouquíssima gente vai aventurar-se nas ciclofaixas. Se vão fazer, porque não fazem uma vez e bem feito? Imagina dividir a pista com carros acima dos 60Km/h protegido simplesmente por uma pintura no asfalto e um medíocre sinalizador. Se querem popularizar a bicicleta, precisar tornar o transporte atrativo e, acima de tudo, seguro.
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Quanta ignorância aqui. Incrível como as pessoas acham que a bicicleta é um meio de transporte ruim. Acho que grande parte da culpa é da indústria das bicicletas, que vende bikes descartáveis por 300 reais, totalmente inaptas a qualquer uso. E as pessoas acabam achando que andar de bicicleta é isso…
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Vide também pessoas que acham que andar na contra mão é melhor. Isso me parece algo de quem andou 10 minutos de bike a vida inteira.
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Alguns minutos atrás o Blog ultrapassou a marca dos 300 mil acessos, somente no mês de AGOSTO. No mês de julho, foram 257 mil. Estamos crescendo continuamente. Parabéns a vocês que sempre comentam aqui!
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Parabéns ao blogueiro! \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/
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Eu falei serio nesse comentario… até por que ja vai uma gurizada pra noite de bike, e eu to pensando em fazer isso, ja que praticamente não bebo mais por sempre ir de carro.
E sobre andar na contramão de bike, eu acho que pro ciclista é mais seguro, por que pode desviar dos outros meios, pro pedestre nas faixas de segurança até entendo, por que de resto, é complicado.
Eu sempre critiquei ciclistas andando na contra mão, atépor que ja fui atropelado por um desses… mas sei la tambem… nunca pedalei na contra mão, não posso afirmar nada..
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Já fui atropelado por um também.
Sobre sair para beber, eu tenho ido de ônibus (saio cedo) e volto de táxi. Normalmente o custo de fazer isso é equivalente a pagar uma garagem para o carro e muito mais seguro.
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Pedalar na contra-mão é muito mais perigoso, Guilherme. Além da velocidade somada e dos pedestres que atravessam a rua sem olhar pra contra-mão, existe o perigo de carros que estão entrando na via te colherem, seja em cruzamentos ou saídas de garagem, pois estão preocupados com o fluxo de veículos que vêm no sentido certo, e não olham pra contra-mão.
Sem contar o fato de que também colocas em risco os ciclistas que estão andando no sentido certo.
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Off post, vou entrar em contato com a moderação para resolver isso..
haha
Brincadeira, parabens Gilberto, o blog merece essa atenção e muito mais, quanto mais pessoas entrarem, mais mentes para entender as coisas boas para nossa cidade.
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Parabéns, Gilberto! Recomendo sempre o blog para quem se interessa pelo que acontece em Porto Alegre 🙂
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Parabéns pelo sucesso, e que o blog continue crescendo.
Legal ver que cada vez mais pessoas participam, comentando e dando suas opiniões. Várias são contrarias umas as outras é claro, mas o importante é que todos aqui querem o melhor para a cidade.
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Agora sim vai ficar tenso, ja não basta motoristas bebados, agora os ciclistas bebados.. ashhuashusahashasuas
Vou me arriscar nessa brincadeira… haha
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O pior é que não há previsão de bafômetro para ciclistas.
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Que bom! Eu nunca ouvi de ninguém morrer atropelado por um ciclista bêbado. Um ciclista muito bêbado é provável que nem consiga montar na bicicleta.
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Só quero ver se vão usar mesmo.
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Se for boa eu uso. Passo na José do Patrocínio quase todo dia.
Se não for boa, haha.
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Lá vem nosso ciclo-troll hahaha
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tá meu, tu não gosta de ciclovia, já entendemos.
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Não é simplismente não gostar. A questão é fazer uma obra desse porte, gastando dinheiro, tirando espaço de estacionamento/automóveis/ônibus para depois ficar sem uso. Hoje eu vim da Zona Sul até o Moinhos de Vento e sabe quantos ciclistas em todo o trajeto? Nenhum.
Tenho dúvidas se tem demanda para tanta ciclovia.
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Veio por algum lugar que tem ciclovia? Por a da Icaraí sempre tem ao menos um usando, eu moro ali do lado. Nunca passo sozinho pela beira-rio também.
Fora isso, tem que haver estrutura para usarem mais as bikes. Hoje as pessoas tem medo.
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Diário, Edvaldo Peireira Paiva, e Ipiranga.
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Bah, eu vejo bastante gente andando de bicicleta. Se tivesse ciclovia na cidade baixa, tenho certeza de que iriam ser usadas. É um local onde bastante gente jovem mora (pessoas dispostas fisicamente mas sem carro ainda).
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Pois a minha experiência é bem diferente da tua. Eu vejo ciclistas todos os dias nos trajetos que eu faço, em vias que não tem ciclovia.
E, mesmo que não visse, eu me recuso a adotar o teu raciocínio, pois ele é circular e demonstra pouca vontade em mudar o cenário de mobilidade urbana de nossa cidade. É apenas diligente primeiro perguntar-se “por que há tão poucos ciclistas circulando em Porto Alegre?”; e nem digo perguntar isso para os já-ciclistas, mas sim para aqueles não-ciclistas que um dia já cogitaram usar a magrela, mas não o fizeram. Dos motivos que tu ouvirás, predominará o problema de segurança e da falta de infraestrutura.
Ou seja, o motivo para termos tão poucos ciclistas é “falta de ciclovia”. O teu argumento é “temos poucos ciclistas, então não devemos construir ciclovias”.
—
Com relação ao custos dessas obras, ignoras o fato de que é MUITO barato criar estrutura para ciclistas. E poderia ser MUITO mais barato se a prefeitura desse mais ênfase a ciclofaixas, que são facílimas de implementar.
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O custo da obra é baixo mesmo, o preço alto é o operacional, vez que tu diminuí o espaço de outros modais e retira estacionamentos para dar vez a um meio de transporte que tenho dúvidas que mereça tanta atenção..antigamente a moda era roller, depois skate, por enquanto é a bicicleta…só que dessa vez estão investindo nisso. Pensa bem..”ver ciclistas” não quer dizer que isso faça valer a obra.
Posso estar errado, mas qual é a vantagem de fazer uma ciclovia nos termos apresentados para a demanda atual? E quem garante que vai aumentar como tu diz? Será que Porto Alegre, com seu verão horrível e inverno frio e chuvoso (esse não foi), terreno com aclives, vai atrair milhares de ciclistas como vocês acreditam? Porque isso nunca ocorreu antes nessa Cidade?…percebe-se que movimento prociclistico é recente, encabeçado por alguns radicais..Será que só por mágica as pessoas vão ver uma faixa de bicicleta e ir pedalando ao invès de ir de carro ou ônibus?
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Tirar vagas de garagem não tem custo operacional para a prefeitura. De qualquer forma, não vejo problemas em skatistas, rollerzeiros etc usarem a pista também. O ponto é que hoje todos usam o seu equipamento de preferência dentro dos condomínios ou dentro dos parques por puro medo.
Eu me incomodo que insistes em chamar quem não concorda contigo de radical, mas enfim. Vou repetir: eu tenho carro, deixo na garagem e venho de bicicleta para o meu trabalho. Quer fotos? Quando chove venho de ônibus. Aliás, não uso o carro para ir para o trabalho há anos, bicicleta é recente.
Todos anti-bici adoram falar do nosso clima. Enquanto isso na Holanda milhões pedalam.
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Mas andar de bike na Holanda é cultural, e tu sabe disso. Bem diferente daqui…
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Pode até ser verdade na Holanda, mas se você for observar os outros países da Europa vais perceber que logrou-se mudar culturas carrocêntricas em benefício da bicicleta e do transporte coletivo. Exemplo ótimo disso é Copenhaguen.
Ah sim, e lá neguin pedala na NEVE.
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É cultural mas nem sempre foi.
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“Outros países europeus”. Legal a citação, mas esquece de uma coisa básica. A nossa sociedade se espelha nos EUA.
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É, tu tá certo, podem construir 500km de ciclovia em Porto Alegre que ninguém vai usar. Ninguém.
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Tendo em vista que a situação do transito da forma como está é insustentável em médio prazo, estas obras existem justamente para fomentar o uso de bicicletas, assim diminuir e desafogar o fluxo de carros. Obviamente as pessoas não vão começar usar meios de transporte alternativos da noite para o dia.
Já que você gosta tanto de andar de carro, imagino que deva ser sedentário, deveria agradecer estas ciclovias pois irão diminuir o numero de veículos na rua facilitando inclusive a sua vida. Infelizmente seu pensamento tem sido dominante, o de achar que o espaço publico, as ruas, são de propriedade exclusiva dos veículos automotores. Engana-se antes de tudo estas vias são dos pedestres e ciclistas.
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Ninguém é uma palavra forte. Acho que será como hoje: quase ninguém.
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Se eu entendi direito, o teu argumento essencialmente é “eu não adotaria a bicicleta, então ninguém mais vai adotar”. Desculpe estourar sua bolha parceiro, mas nem todo mundo pensa e toma decisões que nem você. Eu adotaria. Eu conheço muita gente que adotaria. E, se os passeios do massa crítica servem como parâmetro, com certeza muita gente que eu não conheço adotaria. É óbvio e ululante que não estamos falando de 100% da população adotando, mas “quase ninguém” é um exagero.
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Pena, “parceiro”, que, obviamente tu não sabe disso, por muito tempo usei bike como meio de transporte, e por isso mesmo escrevo com segurança minhas ideias, principalmente no sentido de que poucas pessoas vão usar bikes sempre, como meio de transporte. Poucas mesmo. Agora se tu põe na conta aquele pessoal de fim-de-semana e aqueles que vez que outra usam talvez a conta aumente…mas daí tu estaria inflando os números para justificar investimentos naquilo que tu defende.
PS: Muita gente diz que adotaria sem ter conhecimento de causa. Destes 100% que supostamente iriam de bike, posso dizer com certeza que nem 10% se manteria nessa por muito tempo.
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Então, partindo do fato que tu desistiu (não sei porque, nem vem ao caso), podemos concluir que a maioria vai desistir, é isso?
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Estou dando um contexto, a fim de explicar meu posicionamento, acredito que de forma embasada.
Agora, se alguém vai começar a ir de bike ou não, desistir, ou não, fica fora da alçada de qualquer um saber. Não obstante, tu disse a pouco que irá adotar a bike como meio de transporte, e que muitos iriam fazer o mesmo, assim que concluídas essas ciclovias.
Logo, podemos concluir que, diante do fato que tu irá andar de bike em virtude das novas ciclovias, a maioria irá aderir a bike como meio de trasporte também, é isso?
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Eu NUNCA falei em maioria.
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É, Adriano, então talvez tu saiba mais que o pessoal que fez o estudo para o Plano Diretor Cicloviário, que calcularam que quando Porto Alegre tiver estrutura cicloviária decente, haverão cerca de 300 mil ciclistas.
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Todo ano deveria ser ano eleitoral.
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Olha, essa ligação agora parece dar mais sentido à ciclovia da ipiranga… Concordo com o que foi falado e vou parafrasear o colega fmobus: ” Porque diabos essa insistência em fazer ciclovias de mão dupla? Poderíamos muito bem ter uma ciclofaixa na José do Patrocínio e uma na Lima e Silva, ambas seguindo a direção estabelecida da rua. “
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Meus dois centavos:
1) Porque diabos essa insistência em fazer ciclovias de mão dupla? Poderíamos muito bem ter uma ciclofaixa na José do Patrocínio e uma na Lima e Silva, ambas seguindo a direção estabelecida da rua. Já está mais do que na hora de reformar a Lima e Silva e pacificá-la.
2) Para instalar uma ciclovia na José do Patrocínio algo vai ter que ser feito a respeito da convexidade dessa rua. É muito difícil pedalar numa via inclinada.
3) Ciclovia de mão dupla na perimetral não faz nenhum sentido. Poderíamos ter muito facilmente uma ciclofaixa em cada lado.
4) Porque terminar a ciclovia na Vasco Alves? É justamente ali que a perimetral estreita horrores (vira duas pistas) e torna perigosa a circulação de ciclistas! Claramente poderia ser estudada um alargamento do conjunto a fim de dar segurança ao ciclista.
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Mas todo projeto está sendo feito para deixar os ciclistas em situação de pouca segurança.
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Vai na reunião e pergunta a eles.
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Um amigo meu que mora na cidade baixa e trabalha na zero hora da ipiranga foi atropelado voltando do trabalho de bicicleta. Esse trajeto vai ficar mais seguro.
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Concordo, só tem que cuidar por que pedalar na contramão é um atentado à segurança. Tomara que não seja o caso daquilo que falei acima.
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As vezes eu acho mais seguro, o ciclista pode ver se um carro vai desviar ou não….
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Isso é verdade e é a primeira impressão quando começamos a pedalar na cidade. Mas depois de andar um pouco começas a perceber que é o contrário, pois ninguém mais te vê. Corres o risco inclusive o risco de atropelar um pedestre.
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Pedalar na contramão do fluxo é perigoso, PONTO. Qualquer país civilizado reconhece isso e proíbe a prática. Até o Brasil tem isso claramente proibido no CTB. Se o perigo do pedestre-que-não-olhou-para-a-contramão não te convence, o simples fato da velocidade relativa ser maior (e o tempo disponível para reação, menor) deveria convencer qualquer pessoa que tenha estudado física na oitava série.
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Tomara que seja um problema de entendimento meu que vai haver ciclofaixa de dois sentidos na pista da direita da Loureiro. Fora isso, boas notícias.
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