Relato feito pelo leitor Felipe X, sobre os passes antecipados e VT – Cartão TRI
Ontem, dia 17/set, fui me informar como faço para fazer carga no meu cartão TRI pois minha empresa atual não me dá vale transporte. Pelo site oficial (tripoa.com.br) fiquei com a impressão que passagem antecipada só poderia ser comprada presencialmente nos postos, o que achei estranho. Resolvi então contatar via e-mail perguntando como eu fazia para comprar passagem antecipada pela internet. Segue a resposta que recebi hoje:
“Bom dia, Felipe.
Pelo site não é possível adquirir passagem antecipada. Para o pagamento e a recarga dos créditos de passagem antecipada é necessário ir a algum dos seguintes locais:
– Central de Passagens da EPTC, na Rua Uruguai, 45 – Centro (segunda à sexta, das 9h às 17h).
– ATP, na Av. Protásio Alves, 3885 – Petrópolis (segunda à sexta, das 8h30 às 17h30).
– No Posto Móvel da ATP (consulte os endereços e datas em:
http://www.tripoa.com.br/files/calendario_posto_movel_2012.pdf).
Esclarecemos que ao se cadastrar no site do TRI (http://www.tripoa.com.br/vale_transporte) como empregador pessoa física ou jurídica é possível fazer o pedido de créditos de vale-transporte pela internet e realizar o pagamento através de boleto bancário. Em até quatro dias úteis após a confirmação do pagamento, a recarga é feita nos ônibus ou no trem, quando o passageiro aproxima o cartão do validador.
Se surgirem dúvidas, também é possível solicitar auxílio através do Serviço de Atendimento ao Cliente do TRI, telefone (51) 3027.9959.”
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Peraí, deixa eu ver se entendi: para comprar online eu devo me passar por “empregador pessoa física” e dizer que contratei eu mesmo? E só posso comprar VT e não passagem antecipada?
Entrei no site e fiz o tal cadastro. Depois de preencher os dados recebo a seguinte mensagem:
Inclusão efetuada com sucesso. Aguarde e-mail do Tri, em até 48h, com a liberação do seu cadastro.
O que é a tecnologia hein, 48h para realizar um cadastro, mas enfim, vamos para as implicações práticas. Quando anunciaram a implantação do TRI nas lotações de POA, foi dito que elas aceitariam apenas passagem antecipada, não VT. Ou seja, para usar o cartão nelas será necessário ir até um dos pontos de troca da cidade para comprar créditos. Mais uma vez, deixa eu ver se entendi: um serviço coletivo, mais caro e usado por quem quer conforto no transporte vai obrigar os passageiros a ir em um dos dois postos de venda ou na unidade móvel? Moro na zona sul, uma vez fui no posto da EPTC da Tristeza e me informaram que ali eles só vendem para estudantes.
Como se não bastasse, um colega de trabalho me comentou que leva aproximadamente três dias para os créditos serem debitados no cartão. Ou seja, daqui uma semana vou ter meus créditos.
Não vou nem entrar no mérito que não ganhamos desconto por comprar passagem antecipada, que quando a tarifa aumenta nossos créditos no cartão perdem o valor… a lista é interminável.
Felipe
Categorias:Meios de Transporte / Trânsito
Nós brasileiros temos que valorizar mais o nosso salário. Temos renda de terceiro
mundo mas gastamos mais que no primeiro. Eu vejo estas pessoas na lotação felizes,
passando o cartão TRI. Estão pagando adiantado por um serviço e nem recebem
desconto. É TRI lucrativo para a máfia do transporte público. Nos países de primeiro
mundo se ganha desconto na passagem antecipada. Brasil. um país de tolos!
Os créditos recarregados antes de um reajuste da tarifa ficam em um compartimento do cartão, e vão sendo descontados com o valor antigo por até 60 dias do aumento da passagem, se estes não acabarem antes. Caso passem os 60 dias e os créditos no valor antigo ainda não se esgotarem, eles automaticamente passarão para o outro compartimento, do valor atual da passagem. Exemplo: o último reajuste foi de R$ 2,70 para R$ 2,85; no último dia útil antes do aumento, recarregou-se “x” reais em créditos de PA, e no 60º dia após, ainda havia saldo de R$ 50,00, o que equivalia a 18,52 passagens de ônibus na época; no dia seguinte, as passagens já seriam descontadas pelo valor unitário de R$ 2,85; o saldo no cartão já correspondia a 17,54 passagens. Entende o que ocorre?
E quando o saldo do TRI fica com menos de 1 passagem, ele ainda deixa ser descontado ficando o valor negativo (mas quando o saldo fica zero, ele já não deixa mais passar). No exemplo acima, 17,54 passagens podem ser feitas 18 viagens de ônibus (o saldo então fica equivalente a -0,46 tarifas) até a recarga seguinte.
Sei bastante de busologia e de matemática também! 🙂
Correção: no aparelho do TRI, não aparece a quantidade de passagens de ônibus mas sim o valor em reais: nesse exemplo acima, o saldo negativo seria R$ -1,30.
Falo mais só para esclarecimento, pois nem moro mais em Poa e nem li tudo ai em cima. O cartão funciona com dois espaços para crédito, quanto tu tem créditos e aumenta a passagem, e ainda assim recarrega, tu mantém teus créditos velhos num compartimento e os novos em outro. Quando tu passa na roleta, tu desconta o valor antigo até que se esvazie o compartimento, passando então ao outro que cobra o valor atualizado.
Concordo que tem problemas o sistema e muitas vezes preferia pagar mais do que ter que enfrentar a fila no posto do centro. Mas quando ao valor cobrado, não é tão injusto. Só não lembro o que acontece quando fica com meia passagem, se ele zera o cartão, ou tu fica com saldo negativo a descontar na próxima recarga. O que nos dois casos , não lesa o usuário.
Mas a recarga sim, esta, é uma droga.
Em são Paulo, recarrego o cartao unico em qualquer loterica, posto de recollhimento E INTERNET.
Só em POA é essa merda. Pra recarregar, tenho que sair do trabalho.
Para todos. Os que gostam de automóveis, os que gostam de bicicletas, os que gostam de motos, os que gostam de velocidade e os que gostam de não poluir, me parece que o veículo que pode satisfazer em parte a todos está sendo projetado, vejam em:
http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/9438-lancado-o-primeiro-veiculo-com-giroestabilizacao-do-mundo?
Muito legal, Rogério. Pena que vejo coisas mirabolantes assim desde pequeno e não as vejo chegar às lojas. Ao menos não aqui nas províncias do 3º mundo.
O mais incrível e que da para comprar um carro pela internet, mais carregar meu tri escolar não .
Imagino que muitos não gostem de números, mas aí vai um artigo (com referências):
http://vadebici.wordpress.com/2012/09/18/como-o-carro-mata-a-cidade-e-as-pessoas/
Eu perdi meu tempo lendo esse artigo, e, nossa, só uma palavra para resumí-lo: um lixo. E quem o fez precisa de atendimento psiquiátrico urgentemente.
Sabem por que o cara nao pode pagar pela internet e tem que pegar um boleto no banrisul?
Simples: pra forçar o cara a abrir conta no banrisul.
Estou vivendo na Suécia atualmente e assim o é:
Não se compra passagem no ônibus, ou seja, o motorista não lida com dinheiro algum. Não tem cobrador, tu passa o teu cartão “TRI” na maquininha e ela responde quase instantaneamente; ou entrega o teu tiquete pro motorista carimbar.
Recarga do cartão:
Celular, lojas de conveniência, máquinas nos terminais (ou estações de metrô, pois é integrado), lojas da empresa publica de transporte (tipo aquela loja da Rua Uruguai, mas muito muito muito menor) que se localizam nas estações de metrô mais movimentadas. Tudo por dinheiro ou cartão de crédito.
Algumas fotos que tirei com o celular:
Parada típica: um banco, um abrigo para o vento e chuva, um mapa da região em papel, informações sobre o sistema de transporte em papel, horários do ônibus em papel, adesivo colado com as linhas que passam ali (direita).
http://imageshack.us/photo/my-images/822/cam00113.jpg/
Neste caso, também tinha um painel eletrônico mostrando o tempo que faltava pros ônibus chegarem. Mas nem todas as paradas tem.

Neste caso também tinha um paraciclo para o pessoal que deixa a bike ali e pega o ônibus:
http://imageshack.us/photo/my-images/221/cam00131.jpg/
Por último uma imagem de dentro do ônibus:

Há paradas que não tem abrigo, mas neste caso, continua havendo horários dos ônibus que os ônibus passam ali em papel, dentro de um plástico, e uma placa de metal com as linhas que passam ali.
obs: As paradas são praticamente iguais que em Portugal, onde passei um tempo também. Ou seja, não é porque é escandinávia que é assim.
obs2: o sistema que descrevi foi só para ilustrar, pois não devemos importar soluções, somente nos inspirarmos nelas para construir de acordo com a nossa realidade.
Tirando o paraciclo, praticamente idêntico ao da Austrália.
No BRT de NYC é igual, tem um toten na rua, compra o passe com o cartao de credito. No bus normal da pra pagar com o “TRI” (MTA Card) ou em dinheiro, mas nao tem troco, tem que pagar a tarifa exata. Ai não tem cobrador.
Tudo simples e funcional.
Podiam usar a grana que sobra agora com o custo das passagens falsificadas que eles não tem mais que arcar. As empresas argumentavam que isso encarecia a passagem para o cidadão. Pois bem, esse custo não existe mais e mesmo assim a passagem aumentou.
Custava fazer um totem de recarge e disponibiliza-lo num shopping? Essa droga de sistema existe há mais de 5 anos e nunca foi feita nenhuma melhoria. Existe tecnologia até para se recarregar pelo celular, mas o vivente tem que ir no banrisul, pagar o boleto, ir com o boleto até a central… É muita burrocracia.
Se fizerem algo para celular vai ser só para smartphone, vide aluguel de bicicletas. Não fazem nada simples e funcional…
Considerando o relato, e considerando as chuvas da semana: ainda bem que eu tenho carro!
Depois o pessoal reclama de quem usa automóvel….
Conclusão errada.
Felipe, acho que nesse caso temos que concordar. De fato o sentimento de desrespeito que os usuários do transporte público estão sujeitos é um baita estímulo ao automóvel.
Quando se usa a bicicleta por opção, como eu e você (pelo visto) é fácil, pois nos sentimos cidadãos e respeitados enquanto estamos de carro, agora para aquele que é obrigado a usar o transporte coletivo, pode ter certeza que lá no fundinho, quando ele comprar um carro ele vai pensar assim.
Eu entendo mas não concordo. Claro que não conheço o Adriano e não posso falar dele, mas conheço muita gente que já decidiu há tempos que quer fazer tudo de carro, e a partir daí cria as justificativas (chuva, distância, preço, por aí vai). Isso é comum em vários assuntos, não só na questão de transporte. Mas no caso do transporte, é cultural associarmos transporte coletivo com xinelagem, e nem sequer protestamos a respeito.
Eu comprei um apartamento já pensando em usar ônibus então para muitas coisas é mais prático para mim usá-los do que usar o carro. As nossas grandes decisões influenciam muito nessas coisas posteriormente.
Falando em protestos: quando foram realizados VÁRIOS no inicio do ano, nós eramos chamados de baderneiros/atrapalhadores de trânsito/vagabundos e agora?!?
O transporte público. SIM, afeta a todos!
Então espero e esperamos TODOS VOCÊS NO PROTESTO CONTRA O PRÓXIMO, e já esperado, aumento da passagem!!
Já vão ensaiando:
LÁ VOU EU
LÁ VOU EU
CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM
2,85 É ROUBO
VAMOS LÁ VAMOS PARAR ESSA CIDADE
LÁ VOU EU.
PATRÃO NÃO QUERO PAGAR
PATRÃO NÃO QUERO PAGAR
PATRÃO NÃO QUERO PAGAR
PULA ROLETA
PULA ROLETA
PULA ROLETA QUE ESSE AUMENTO NÃO VAI DAR
ESSE AUMENTO ノ UMA EXPLORAÇÃO
AUMENTO DA PASSAGEM É O LUCRO DO PATRÃO
CONHEヌO OS EMPRESÁRIOS
SÃO TODOS UNS SACANAS
DE TANTO CRESCE O OLHO
TÃO LEVANDO A NOSSA GRANA
PS: desculpem a caixa alta, mas é pra escancarar a palhaçada do transporte “público” a serviço dos lucros das empresas em CONCHAVO com o prefeito!
Aliás, vim de carro excepcionalmente hoje para o trabalho e tomei um banho enorme, que não tomaria de ônibus pois a parada é mais perto. Mas como nosso sistema é uma nhaca, não gosto de pegar ônibus em dia de chuva, pois ônibus lotado em dia de chuva é úmido, fedido e insalubre.
Ué, tua bicleta não é a prova d’água? 🙂
Ciclo troll detected.
Ela é, mas eu sou de açúcar, derreto todinho na chuva kkk.
Felipe, tu tá vivendo num mundo muito perfeito, onde tem uma parada perto e tua rua não enche de água. Em 5 minutos numa parada normal tu toma mais banho de chuva e dos carros do que no chuveiro. Fora que tu entra no ônibus e os bancos das janelas podem estar imprestáveis, pois as janelas abertas deixam molhar tudo. Ou as janelas tão fechadas e tu passa calor dentro e fica respirando aquele ar compartilhado por bem mais de 50 outras pessoas. Já no verão, a maioria das linhas não possui ar condicionado. É uma sauna coletiva. Nos finais de semana, o problema é a longa espera. Um T11 pode levar meia-hora pra vir no domingo. Una isso ao longo trajeto. À noite, não raro, é a gurizadinha indo pra balada já enchendo a cara dentro dos coletivos, gritando bastante, como se todos estivessem dispostos a ouvi-los. Ou os maloqueiros ouvindo funk, nas mesmas circunstâncias. É por essas que eu comprei carro. E não sou um piá de 18 anos. Digo isso quase aos 30 anos de idade. Eu vivi de ônibus o tempo que deu, mas tu enche o saco de pagar caro por um serviço ruim, demorado e sem conforto. No dia que implantarem o metrô, que é rápido, frequente, possui ar, e não sofre tanta interferência da chuva, eu volto a usar o transporte coletivo no dia-a-dia.
Acho que não me entendeste, eu falei exatamente isso, que em dia de chuva ônibus é complicado.
Mas eu moro perto de uma parada de ônibus por que eu OPTEI por isso e procurei apartamentos perto do sistema de transporte. Escolher um longe e depois usar isso como motivo para não usar transporte público é dose.
Eu moro na frente do corredor da Benjamin Constant, tenho ônibus à vontade… PRO CENTRO. Isso não me livra de pegar ônibus já lotado na passada. Isso não me livra de precisar fazer baldeação pra zona sul ou leste. Isso não me livra de levar no mínimo 1h pra voltar pra casa. De passar calor em ônibus lotado no verão. De esperar meia-hora no domingo se eu quiser ir pra qualquer lugar que não seja… O CENTRO. Vou me mudar em breve pra bem perto do corredor da Teresópolis, onde seguirei com os mesmos problemas.
Tens repetido bastante sobre finais de semana… nestes casos eu só uso carro também. O que não dá é para querer fazer tudo de carro, não tem cidade que aguente.
Conheço gente que pega ônibus pela benjamim, ou lotação, então é tua opinião contra a deles. Mas enfim, a opção é tua. Só que quando te queixar do engarrafamento ou da qualidade do ar de POA te lembra que és parte do problema 🙂
Na Inglaterra as paradas interessantes, elas ficam “de costas” para a rua. Existe um vidro entre a parada e a rua, protegendo as pessoas.
Ok, não reclamarei. Passo os dias dentro de engarrafamentos, seja de ônibus ou de carro. Sobre teus conhecidos que moram ali, não basta morar, e sim o que faz de ônibus. Já trabalhei em outros lugares onde era mais simples de chegar. Hoje trabalho na Cidade Baixa. Posso te falar de todas as possibilidades e não existe alternativa que não envolva no mínimo 20 minutos de caminhada ou 2 transportes.
Bem, eu pedalo uns 50mins por dia (ida e volta) e não me preocupo mais em estar sedentário. Antes eu caminhava um trecho antes de pegar o ônibus. Mas boa parte dos meus amigos vai de carro até um local longe de casa para correr, o que não entra na minha caeça.
Só uma coisa: não é só metrô que tem ar. Nossos ônibus estavam sendo trocados por modelos com ar até que o Fogaça asusmiu.
Partidarismos à parte, a única empresa que é municipal é a Carris, que por sinal é a que mais tem ônibus com ar. As outras são particulares. Na Conorte por exemplo só conheço uma linha com ar, que é a 520, que passa pelo Moinhos de Vento e vive vazia. Ok, concordo que poderia haver uma cobrança maior da prefeitura/EPTC para colocar essa exigência na frota. Claro que aí vão vir com desculpas que a passagem teria que ser mais cara e etc…
csgasparetto,
Pra tu ter visto o 520/Triângulo vazio tu tem que ter dado muita sorte.
O 520 vazio, nunca vi. Quando o Fogaça estava na Prefeitura saiu uma reportagem na Zero Hora em que ele dizia que “Porto Alegre não precisa de ônibus com ar condicionado”. Claro ele não anda de ônibus…
Acho tão estranho ler sempre aqui que os ônibus são sujos e fedorentos, isto quem diz são as pessoas que não costumam andar de ônibus.
Ficam presos em engarrafamento os ônibus que não andam no corredor, porque os que andam vão muito rápido….
Eu não ando mais de carro, ando de ônibus, lotação e Taxi, não me preocupo mais com estacionamento e não acho que os ônibus sejam tão ruins, existe um certo exagero nestes comentários, aliás é difícil que o pessoal que frequenta este Blog goste de alguma coisa…..
juliana,
pode acreditar que não é exagero.
quanto ao fedor: se tu andares em um dia de chuva em que as janelas tão todas fechadas, tu vai sentir um abafamento extremo. ainda mais em horario de pico.
quanto aos corredores:
tanto na Osvaldo Aranha, João Pessoa, Assis Brasil os corredores são lotados. Acho que o caso mais crítico é o da Assis Brasil, que se formam filas imensas de ônibus. Isso em horário de pico, claro. Se for andar em outro horário, é beem mais tranquilo.
Juliana: “Acho tão estranho ler sempre aqui que os ônibus são sujos e fedorentos, isto quem diz são as pessoas que não costumam andar de ônibus.”
Ando de ônibus desde sempre. Tirei carteira de motorista só com 25 anos, por opção minha. Tu deve andar só nas linhas bonitinhas. Tem MUITA diferença entre andar num T9 pra um T4. Pega um ônibus de periferia queridona. Cheio de lixo nos cantos dos bancos que os mal-educados não sabem guardar pra botar na lixeira (isso os que não jogam pela janela). Vidros imundos (não raro também estão sebosos dos cabelos das pessoas que dormem com a cabeça apoiada). Sujeira acumulada nas borrachas dos vidros onde tu apoia o braço. Lamentável. Corredor de ônibus? É mais rápido ir de ônibus pra minha casa pela Cristóvão Colombo que não tem corredor do que pela Farrapos atrolhada de ônibus da Região Metropolitana. Quando eu ia pra PUC, perdia às vezes meia hora pra andar 2km pois o ônibus ia pelo corredor do Obirici, sempre engarrafado em horário de pico.
Gostei de ler pois quase todos são usuários pessoas físicas. Trabalho com RH e o TRI/TEU são a MAIOR bagunça para compras para os funcionários. Com frequencia acontecem problemas bizarros e inimagináveis! Uma vez encaminharam um cartão TEU a um funcionário que é de Alvorada-RS. O cartão não funcionava nunca e o crédito havia sido feito. Depois de milhares de ligações, descobrimos que ele só poderia recarregar em “duas linhas” pois fora feito o cadastro errado. Aonde eram as linhas? Guaíba-RS e Sapucaia do Sul-RS. Tiveram a cara de pau de falar que o funcionário teria que ir até uma das linhas para desbloquear o cartão. Perguntei se a atendente era do RS, e para minha surpresa não era. Ela ficou ainda mais surpresa quando eu falei as distâncias que estavámos lidando, e se limitou a desculpar-se e não poderia fazer nada. O que salvou foi que um colega de Guaíba solidariamente se dispôs a liberar o cartão para ele, assim ele poderia fazer a recarga em outros locais.
Quem deveria cuidar está em São Paulo e eles já passaram todos os processos aqui para a filial de POA pois eles definitivamente não conseguem entender como funciona esses cartões.
E sem contar q o posto de compra abre as 9h da manha!!! Total falta de respeito!!!
E fecha as 17h.
E não abre nem sábado de manhã. Em resumo, quem trabalha só pode ir lá no horário do almoço.
Esse sistema do TRI é muito inútil. O sistema é automatizado para facilitar e, do jeito que foi feito, acaba dificultando as coisas.
O sistema tem que permitir compras pela internet de qualquer tipo de usuário.
Inclusive de colocar a quantidade de dinheiro que se quiser.
Parece que ir até o posto de compra é uma espécie de taxa que o cidadão tem que pagar – gastando passagens de ida e passagens de volta – para poder comprar os passes.
Ridículo.