Estádio Beira-Rio atinge 44,9% de conclusão – fotos de 31 de outubro

As obras de modernização do Gigante da Beira-Rio, sede gaúcha para a Copa do Mundo de 2014, atingiram neste final de outubro 44,9% de sua execução. Até o final de setembro, 38,6% das obras haviam sido concluídas, o que constitui em um salto de 6,3% em um mês.

As principais novidades ficam por conta da proximidade da conclusão das fundações das futuras arquibancadas inferiores, além das novas paredes de alvenaria da fachada e do crescimento dos pilares do edifício-garagem.

As fundações das futuras arquibancadas no quadrantes 2 e 3 estão em sua fase final. Em breve, os pré-moldados das arquibancadas dos quadrantes 2, 3 e 4 poderão ser erguidos. Lembrando que o pré-moldado do quadrante 1 já está concluído. Também estão sendo executados os serviços de construção civil, nomeadamente pisos, alvenarias, redes hidráulicas, sob a arquibancada do quadrante 1.

Já se pode perceber também os novos muros de alvenaria da fachada do estádio que já estão sendo erguidos nos níveis 1 e 3, bem como os contrapisos da futura área comercial. Os blocos dos 17 novos elevadores que o estádio terá estão em andamento. Para quem trafega na Avenida Beira-Rio, já se pode perceber também os pilares do edifício-garagem tomando forma. O prédio vai abrigar 3 mil veículos. A conclusão da obra está programada para dezembro de 2013.

Fonte: Beira-Rio.com



Categorias:COPA 2014, Fotografia, Reforma do Estádio Beira-Rio

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25 respostas

  1. Pena que o prédio garagem, vai esconder um pouco o Beira rio, pra quem passa pela avenida Beira Rio.

  2. Nunca vejo diferença nesta obra.

    • Sim né, não se vê muita diferença em uma fundação. E outra, a fundação e etc. demora muito mais do que botar a arquibancada e o resto que é tu pré-moldado, que nem a Arena, há um ano era praticamente igual ao estacionamento do Beira-Rio, hoje tá praticamente pronto.

  3. A situação de acesso ruím até a Arena, será temporária, dentro de uns dois anos estará tudo modificado. O fato da localização perto de uma auto-estrada, é uma vantagem, tendo os acessos a freeway prontos eles darão uma vazão rápida da área do estádio, quanto as linhas de ônibus é só a prefeitura criar novos intinerários. A cidade vai crescer muito para aquele lado, aquela era uma região muito degradada e abandonada, a arena só veio para melhorar o bairro Humaitá. Nos anos 70 minha família foi morar no bairro Chácara das Pedras, aquilo era um fim de mundo, tinha uma linha de ônibus da antiga VAP e só, construiram o Iguatemi, a valorização da região… todo mundo conhece.

    • Vamos esperar que assim seja. Aliás, todo o chamado 4º distrito tá precisando ser revitalizado. É uma das áreas mais antigas da cidade, e tá atirada há decadas.

      • É que o quarto distrito, foi a região industrial da cidade no século passado, (fui criado no Bairro São Geraldo) com a desindustrialização os prédios ficaram abandonados, a região se esvaziou, sem movimento a noite, (movimento com qualidade). Aqui tudo demora muito para acontecer, porque não seguimos o exemplo dos países do dito primeiro mundo que reaproveitam antigos prédios industriais para novos usos, os exemplos mais famosos estão na cidade New York com suas galerias e lofts. Temos belos prédios industriais abandonados virando ruína na Voluntários do Pátria, no bairro Navegantes e no Bairro São Geraldo, que não são aproveitados para nada, estão lá vazios. O DC e o IPA foram o primeiro passo agora com a Tecelagem Fiateci, e a Arena vamos ver se decola, ainda tem alguns prédios de antigos moinhos, nos quais eu gostaria de ter um loft, arquitetura industrial dos anos 20, são maravilhosos, enfim quem sabe um dia Porto Alegre…

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          Vou responder a seguir sobre a tua preocupação sobre o 4º distrito.

        • Bah, loft é uma tendência muito legal. Queria ver mais disso em POA. É uma alternativa muito interessante de moradia. Realmente, aquela área do São Geraldo e Navegantes ficaria massa se começassem a reaproveitar os prédios. Podia virar até um novo bairro boêmio, estilo Cidade Baixa se fizessem uns restaurantes e bares nesses antigos prédios industriais, que muitas vezes tem uma arquitetura muito legal. Vide o Shopping Total, que fez aquela área de restaurantes ali na frente, e tem um dos conjuntos de prédios mais bonitos dessa época industrial.

        • Gasparetto.
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          Leia o que escrevi abaixo. sem uma intervenção forte do poder público, com apoio material da Iniciativa Privada, pensar que a área vai se recuperar aos poucos é um sonho, que pode virar um pesadelo, para os que investirem na primeira leva de imóveis. Se fosse uma ação forte da prefeitura a possibilidade de induzir a construção para uma dada concepção é bem mais difícil e em locais em que os meio externo não ajuda muito, ainda é pior.

        • Rogerio, teus exemplos estão perfeitos. O grande problema talvez seja a prefeitura ter verba pra desapropriar tantos imóveis. O $$$ pra indenizar a todos pode ser bem alto. Claro, se tiver alguma certeza de retorno no futuro, talvez não seja algo tão utópico.

      • Já falei em outras discussões há mais tempo sobre a revitalização da cidade, mas como as pessoas que leêm este espaço mudam vou repetir o discurso.
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        Em diversos países do mundo, com tendência mais intervencionista do estado, como a França, ou menos, como o USA, há um só método para recuperar áreas degradadas, intervenção direta ou indireta das prefeituras em grandes áreas, explico melhor.
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        Uma área degradada, como o quarto distrito, deveria dentro de uma PPP sofrer uma desapropriação de uma área de vários quarteirões e colocado a baixo tudo o que não tem valor arquitetônico (o quarto distrito tem poucas construções a serem preservadas). Após isto a prefeitura reurbaniza a área e a vende para empreendedores que queiram participar do negócio. Estas intervenções, na França deram origem ao que se chama La Defense e em Grenoble, a Europole.
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        Se isto é feito de forma completamente transparente, sem a mínima maracutaia, ganham os moradores que tiveram suas áreas desapropriadas e podem receber em dinheiro ou em área construída (bem mais nobre e melhor estruturada), ganham os empreendedores que constroem numa área mais barata e tem possibilidade de retorno mais rápida, ganha a população na recuperação de áreas degradadas e da aquisição de imóveis com preços mais amigáveis. Em resumo, é o que se define como um bom negócio, aquele que é bom para todos.
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        lembre-se que esta área é ótima em relação ao centro da cidade, em relação ao transporte público, em relação a infraestrutura existente e em relação ao deslocamento para fora da cidade. Logo tem tudo para ser um sucesso comercial.
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        O único problema é termos gestores para encarar isto de frente e quebrar alguns ovos (dentro do ditado, para se fazer uma maionese é necessário quebrar os ovos) e o mais essencial, propor um projeto sem cartas marcadas, onde a proposta seja discutida por um bom período com a comunidade e depois de aceita se começa e não se discute mais o espírito geral.
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        A prefeitura com a duplicação da Voluntários tem a chance de fazer algo do tipo, mas não pense que o mercado sozinho fará isto, pois ele precisa de uma garantia de retorno (pode até ser pequeno, mas tem que ser certo!) e investir no meio de uma área degradada é uma loteria que pode ou não dar certo.
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        Isto já foi feito por centenas de prefeituras por todo o mundo, como políticos gostam de passear é só pegar um avião e descer nas cidades certas verificando o que deu certo e o que deu errado, depois traz para cá um esboço de projeto.

        • Rogerio, sabe dizer se Puerto Madero foi o mesmo processo? Pela tua descrição, é muito parecido. Deixaram os antigos armazéns que tem valor arquitetônico, os guindastes e botaram o resto abaixo fazendo tudo novo. Hoje é a área mais valorizada e moderna de Buenos Aires.

        • Rogério concordo contigo, sem uma ajuda do poder público não tem jeito, não adianta ter um bom imóvel em um lugar com entorno ruim. Na cidade de São Paulo fizeram algo assim uma demolição generalizada dos prédios das empresas Matarazo, uma região que era abandonada, e hoje está revitalizada, em Barcelona no final da década de 80 demoliram toda a antiga região industrial, transferiram ramais ferroviários, para a construção da vila olímpica, o resultado todos conhecem, ficou maravilhoso. Em Porto Alegre, o buraco foi mais embaixo, como disse me criei naquela região, então falo de cadeira. Vários daqueles prédios que estão caquéticos, foram tombados pela prefeitura, os donos não podem demolir, e se gastarem para reformar? ninguém quer alugar, pois aquela região é a cracolandia de Porto Alegre. Tem magotes de craqueiros e mendigos dormindo defronte os prédios, aí realmente fica difícil, A região ficou muito perigosa desde que se instalou aquela favela sobre o leito da estrada de ferro, e para completar a prefeitura junto com aquele maravilhoso “ministro das cidades” aquele mesmo que nos governou (eu me nego a dizer o nome da peça) legalizou tudo e construiu aquelas casinhas que hoje mais parecem um pardieiro lixento. Agora relamente quem irá morar naqueles prédios junto da antiga fábrica da Coca Cola, para chegar em casa a noite tem que passar por um exército de travestis e prostitutas infantis, mendigos e outros mais. Realmente se o entorno não ajudar fica muito difícil. Com a palavra a prefeitura.

  4. Amei a expressão “aceitar cumbucas para enfiar a mão “…. Mestre Rogério, cada dia melhor !

  5. Não parece tão adiantado assim… mas acho que vai ficar bonito depois de pronto.

    No final das contas, tanto a arena gremista quanto o estádio colorado só terão toda a infraestrutura necessária em 2014.

    O Grêmio terá o estádio pronto em dezembro deste ano, mas não terá infraestrutura viária adequada para se chegar ao estádio.

    O Internacional já conta com uma boa cobertura de transporte público e terá, em breve, toda a avenida Beira Rio duplicada, porém só terá o estádio pronto em dezembro do ano que vem.

    Ou seja, ambos só estarão em pleno funcionamento em 2014!

    • Em resumo, em 2014 o resultado do Grenal será 0 a 0.

      • não pode ser visto como grenal, infelizmente são dois estádios. Eu gostaria que somente um fosse construído, lá no local da Arena, maior que a Arena, para os dois clubes. Na área do Beira Rio um mega centro de convenções e feiras, com hotéis, etc…, explorado pelos 2 clubes, a área do Olímpico vendida para fazer o novo estádio, que poderia ser como o Allianz de Munique, que fica vermelho ou azul conforme o time que joga (serve a 2 times. Lembrem-se que o estádio do Milan e da Inter de Milão é o mesmo, conforme um ou outro joga muda de nome. O estádio não seria destruído
        nos grenais…

        • Pedro.
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          Se nós gaúchos não fossemos uns mer…, como somos (me incluo também), a tua concepção de aproveitamento das duas áreas seria o ideal.
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          Vamos ficar com dois estádios que serão de propriedade das construtoras, não sei lá por quanto tempo. Se fizéssemos o que tu estás falando, o estádio e toda a infraestrutura continuaria propriedade dos dois times, e poderíamos contratar jogadores de nível internacional.
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          Continuaria a disputa, mas simplesmente por quantidade de títulos nacionais e internacionais.

    • Transporte público bom no beira-rio? Só vou concordar com isso o dia que tiver um tram, aeromóvel ou ao menos um BRT ali. As obras até agora foram para carros, mesmo que na copa não vai poder chegar de carro ali…

      • Acho que o que o Rafael quis dizer é que, para a atual situação do transporte público de POA, o Beira-Rio tem boa cobertura, afinal, dezenas de linhas de ônibus tem parada em frente ao estádio, bem como de lotação. Já a Arena, nas margens de freeway tem no máximo uma meia dúzia linhas de ônibus que passam no meio da vila vizinha ao estádio. Convenhamos que a Arena foi muito mais pensada para acesso via carro do que via transporte público, senão não ficaria onde foi construída, numa quina da cidade, na beira de uma rodovia expressa.

        • Até entendo, mas eu daria nota no máximo “regular” para isso. Até por que em dia de jogo os ônibus ficam parados no meio do mar de carros.

          Considerando que agora vai ter beira-rio duplicada, viaduto e edifício garagem, a quantidade de carros só vai aumentar.

          Sem corredor de ônibus ou algum outro transporte de massa não tem como.

        • Mas o BRT q vai ter terminal no Cristal não vai passar num corredor na Padre Cacique? No vídeo de acessibilidade ao estádio que o Inter divulgou, tem uma imagem do viaduto ali na Padre Cacique que tem algo parecido com uma estação BRT ao lado.

        • Felipe

          Seria extremamente mais lógico o prolongamento e adaptação da linha existente frente ao gasômetro do Aeromóvel até o Beira Rio, do que criar a linha aeroporto-trensurb, me parece que estão querendo fragmentar as linhas do Aeromovel para provar que ele é anti-econômico.
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          Me parece que o Coester é um ótimo técnico e um fantástico inventor, mas em questão de aceitar cumbucas para enfiar a mão ele não é muito esperto.

        • Gaspareto, quando o corredor estiver pronto eu elevo minha nota para bom, por enquanto é regular.

          Rogério, concordo contigo.

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