Alámos, por que não?

DEPOIS que a prefeitura petista encheu a Farrapos de Jerivás, a cidade se entupiu deles: do laçador, à orla do Guaíba, da Avenida Independência à Carlos Gomes e empreendimentos privados, tudo que é construido é adornado por estas palmeiras à la Caruaru. Os plátanos que enchem Montevideu de charme foram execrados. Jacarandás, que adornam Buenos Aires, desapareceram das plantações.

Mas há ainda uma outra árvore que, antigamente, adornava graciosamente a Avenida Farrapos, o álamo (primeira foto).

Gostaria de ver essa árvore substituir os terríveis jerivás na lista de plantações de avenidas na cidade. Porque não? A propósito, vários álamos (também conhecidos como choupos) foram plantados nos edifícios do Jardim Europa. Olhem nas montagens como instantaneamente elas emprestam um ar chic e  europeu onde estão colocadas. Não é verdade?

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Farrapos, antigamente

farrapos antiga

x

carlos gomes 1

carlos gomes 2

farrapos-jerivas

farrapos-depois

carlos gomes antes

carlos gomes depois

lacador-antes

lacador-depois-2

Turim, Itália

turim

Lisboa

lisboa



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56 respostas

  1. Gosto de jerivás. Ela não tem nada a ver com o Norte do Brasil. É palmeira típica e nativa da Mata Atlântica, que se estende pela Argentina, Paraguai e, na porção maior, Brasil, Sul, Sudeste e Nordeste. É encontrada em vários tipos de terreno. Morros, matas ciliares, restinga. De fato, prefiro-as numa paisagem bucólica e não urbana. É incômoda sua maciça utilização nas ruas de Porto Alegre, As fileiras de jerivás na Farrapos, por exemplo, passam uma ideia de total desarmonia. E pobreza de paisagismo. Além de álamos, quem sabe cipestres italianos?

  2. O canteiro da Av. Farrapos é muito estreito para sejam plantadas árvores, não haverá irrigação suficiente para elas pois o asfalto impermeabiliza o solo As árvores ficarão raquíticas e não se desenvolverão, pois em alguns trechos o canteiro central tem pouco mais de meio metro de largura. Os coqueiros exigem muito menos água que as árvores e se adaptam melhor às condições adversas.

  3. Há anos atrás os Alamos foram plantados na Av. Farrapos, na Av. Independência e em outras ruas de Porto Alegre. Atualmente existe alguns em frente a Faculdade Católica de Medicna na R. Sarmento Leite. (estes foram podados porque estavam tomados pela erva de passarinho e agora estão se recuperando.
    ESTE É O DETALHE. Os Álamos são vítimas da erva de passarinho que a SMAM não combate. Portanto plantar Álamos para que? para serem destruídos pela EP ( erva de passarinho….

  4. Observo, que simplesmente considerar as influências externas a ambiência, é somente um efeito visual. tanto os jerivas e os plátanos, são externos ao meio, devemos ter cuidado.

    A PAISAGEM NATURAL. que o paralelo 30º exige é diferente de outros.

    Copiar não justifica nada e usar foto montagem não justifica nada, simplesmente alastro o uso do COPISMO.

    O que estou envolvendo são outros procederes e considerações:
    – MANUTENÇÃO
    – Eng de Tráfico
    – Agronomia ou Eng Florestal
    – Urbanismo
    – Arquitetura
    – Meio Ambiente
    – Zoologia
    – Biologia
    e assina a ecologia, como ciência aqui em PORTO ALEGRE não preenche o requisito de QUALIDADE da PAISAGEM NATURAL, e vai ficar por muito tempo, pois é um apencice da SMAN, portanto nunca teremos uma CIDADE com charme URBANO, só apelos ocacionais de forma amadoresca e que ficará com mais uma das metróples, que querem achar o sentido de IDENTIDADE VISUAL, sem apelo a poluição.

  5. Redenção sendo civilizada (60’s):

    • Acho que esas foto da Redencão não é um bom exemplo para se inspirar. Ela mostra o desenho do parque, entretanto me parece que muitas árvores recem haviam sido plantadas. Na linha central por exemplo, quase não há árvores nessa foto, e hoje um dos grandes atrativos para sentar na grama säo às árvores.

      Agora, dá pra ver que em regiões mais periféricas onde já tinha um mato, provavelmente ele fosse bem manejado e não deixado pra sucessão ecológica, em vez do paisagismo. Assim como os “recantos” tinham um ordenamento maior.

      O passado e o presente servem de inspiracão para o que deve ser o futuro.

      • É justamente assim que um parque tem que ser, o mato que a redenção virou só incentiva más práticas e a ele não ser habitável.

    • Legal que não tinha aquele viaduto horroroso da joão pessoa. BEM melhor assim.

  6. Olhem como Poa tinha jardins (60’s):

  7. Nos estamos presenciando algo jamais visto neste blog: bullying de jerivas.

  8. antes de ver este post, achava que era só eu que prestava atenção nisso,gostei das montagens mas não precisa ser nescessariamente alámos,tem muitas arvores nativas de nossas florestas que cairiam muito melhor em ruas do que jerivás ou assemelhados,porque arvores nativas ou não,qualquer coisa é melhor do que jerivás orrorósos.

  9. Parabéns, com tais fotomontagens e perspectivas dos espaços com uma outra espécie, é possível sentir a diferença. Porto Alegre, deveria ter sim mais plátamos, alámos, jacarandás, ipês roxo e amarelo e menos palmeiras patéticas.

  10. Olha tche vou te dizer que curti os jerivás na farrapos, conforme a foto mostra.
    Entretanto na Perimetral está muito ruim.
    Concordo com os colegas ao dizer que álamo não agrega em nada para uma “identidade sulista” pois não é daqui.
    Outra: tenho impressão que plantar como demarcador de eixo diminui a visibilidade da rua como um todo – não sei se isso é bom ou ruim.

  11. “… emprestam um ar chic e europeu onde estão colocadas”

    se eu tinha dúvidas do caráter elitista do blog, agora tenho certeza…

    A propósito, o jerivá é nativo da nossa destruída mata atlântica.

  12. Não aguento mais palmeiras. Álamo fica muito bacana mesmo.

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