Trensurb inicia estudos para levar o trem até Sapiranga

Em dois anos deve ser definido o melhor traçado para a extensão

Trensurb poderá ir até Sapiranga. Foto: Trensurb - Arquivo

Trensurb poderá ir até Sapiranga. Foto: Trensurb – Arquivo

Novo Hamburgo – O edital de licitação para contratação de uma empresa que fará o estudo de viabilidade da extensão do trem até a cidade de Sapiranga foi aberto terça-feira. A obra, quando executada, representará um importante passo para o desenvolvimento o Vale do Sinos, que terá o fluxo entre os municípios e Porto Alegre facilitado. A empresa vencedora ficará responsável pelo levantamento técnico, econômico e financeiro da obra.

“Esse estudo já é uma conquista que aumenta ainda mais a esperança de melhora da mobilidade urbana na região”, ressalta o prefeito de Sapiranga e atual presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos, Nelson Spolaor. Não momento, não se fala em execução da obra que será uma demanda futura.

O diretor administrativo financeiro da Trensurb, Leonardo Hoff, foi o responsável pela solicitação do projeto ao Senado em 2011, ano em que foi presidente da Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo. Ele afirma que esse é mais um importante passo para que a expansão saia do papel. “Estamos tratando sobre assunto a bastante tempo, nos reunindo com algumas lideranças para viabilizar essa obra”, explica.

Marcelo Kervalt – Jornal NH



Categorias:Meios de Transporte / Trânsito, Trensurb

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31 respostas

  1. Pessoalmente, ao invés de esses três circularem praticamente vazios por sapiranga, porque não fazer uma linha de aeromovel que faça esse trajeto e passe pela estação Novo Hamburgo? Assim, o passageiro desceria do aeromovel e embarcaria no trêm, como irá acontecer na estação aeroporto para os passageiros que vem do terminal 1 do Salgado Filho. Não superlotaria tanto o trêm, ele não faria viagens vazias por sapiranga.

    • acredito que todas as criticas são validas,
      hoje se trabalha muito em busca desse conforto no trem, pois se sabe que a condição não está tão boa assim para o usuario.
      sobre o acoplamento dos trens, está sim sendo feito testes, mas isso envolve também a operação no sistema e comprimento da plataforma.
      por enquanto é isso que tenho de informações

      • De fato as estações da trensurb não são exatamente grandes, mas pelo que “sobra” quando os trens param em cada uma, acredito que daria para ter veículos de 5 vagões. Mas isso é só um chute.

        • cabem dois trens completos por plataforma. mas nesses acoplamentos tem que ser levado em consideração a segurança no procedimento de parada. dai sobre isso não saberia lhe dar mais informações.

        • Eu havia dito isso com base em achismo de quem ve de dentro da estação, porém, se você ver do google maps, da pra perceber que cabem até oito vagões em cada estação. Segundo o site da trensurb, podem se acoplar até 3 carros, formando 12 vagões. Acredito que se em algum momento dois carros estiverem andando acoplados, o operador do trêm deve se ligar de parar somente mais a frente na estação.

  2. precisam é fazer uma malha decente, não ampliar até infinitamente essa linha aí

  3. Pelo que consta, a Trensurb atinge 6 passageiros/m² em alguns trechos no pico, muito embora isso seja desconfortável para viagens longas (agravado em parte pela ausência – até agora – de AC), está ainda em um patamar MUITO, mas MUITO MESMO, abaixo do Metrô de SP, que chega a 11 passageiros/m² nas horas de pico na linha vermelha. Os Estados Unidos consideram 4 passageiros/m² o limite de conforto para viagens longas para passageiros em pé. Dimensionar um veículo para trabalhar neste nível exige, obrigatoriamente, acoplagem e desacoplagem de trens, uma vez que operar no vale com composições desertas onera sobremaneira o custo operacional, que se reflete, em última instância, na tarifa.

    Tarifas (sem integrações):
    Metrô de Nova York: ~R$ 4,72
    Metrô de Paris: ~R$ 4,72
    Metrô de Londres: R$ 18,00
    Tarifa Trensurb: R$ 1,75

    Não dá para querer um serviço world-class arrecadando-se proporcionalmente tão menos…. ônus e bônus…

    • Aproveitando o assunto, eu como morador de POA praticamente não uso o Trensurb, mas até onde eu lembro, as plataformas das nossas estações suportam composições maiores, correto? Mas eu vejo que os trens daqui estão sempre no padrão de 4 vagões. A pergunta que eu tenho é: esses trens não suportam acoplamento de composições pra alterar a capacidade em horários de pico, não fazem porque não querem, ou não tem mais carros sobrando pra fazer esse aumento?

      • Acredito que é porque eles não foram projetados pra isso. Não te dou certeza. Mas a atual frota da trensurb é de 25 composições com 4 vagões, ou seja, 100 no total, porém, metade dessas, é de vagões “centrais”, aqueles que não tem a cabine do operador, e seriam apenas esses poderiam ser encaixados em outros. O que deixaria de fora 25 vagões mortrizes.
        Pessoalmente, não sei o que é melhor, se é menos trêns com mais vagões, como está hoje, mas com menor intervalo de tempo entre as saidas, e trens que vão somente até sapucaia ou largam da mathias velho, por exemplo.

  4. Acho que podiam seguir naquela ideia de aeromóvel pra essas cidades menores. Pra mim, Novo Hamburgo é a última cidade relevante pra ter Trensurb. Podem começar a fazer ramificações em algumas estações usando aeromóvel pra atender outras cidades e outros pontos das cidades já atendidas pelo Trensurb, como a ideia de Canoas de atender bairros mais distantes da linha do trem.

  5. Quando ideias assim são apresentadas, surgem os questionamentos naturais quanto a superlotação. Então, sempre algum desavisado (ia escrever outro adjetivo, mas resolvi mudar) se levanta dizendo: “em SP e em Tóquio a lotação é muito pior”.
    Pergunto: E DAÍ ??? Não moramos em nenhum destes dois lugares. E depois uns e outros fazem gracinha com os meios de transporte menos convencionais (bicicleta ?)
    Em tempo: moro em Canoas, e uso o trem diariamente pra vir a POA há 12 anos.
    Cada vez pior, sem perspectivas. Não digam que os novos trens irão ajudar, pois os antigos serão tirados de circulação com a chegada dos novos. OU NÃO ?

    • Não serão retirados, serão atualizados, com sistemas mais modernos e ar-condicionado. A solução da Trensurb para a superlotação é tirar acentos, daí cabe mais gente me pé…. é ridículo isso. Que saudade daquele tempo que dava para ir sentado ou em pé com espaço suficiente para respirar e ainda escutando uma música….

      • Sinceramente não acredito muito nisso. E quando esse sistema esgotar a sua capacidade, as pessoas que usam, vão voltar a trafegar de carro, e trancar mais a BR. Cenário sombrio demais. Tomara que não.

        • Tenho um irmão que mora em Viamão parada 42 e o carro dele quebrou, passamos a depender do transporte coletivo. um caos! porque os investimentos de melhorias no transporte coletivo da grande Porto Alegre trem de superfície vão somente num sentido o do vale dos sinos.

        • Michel, eu não disse que ela vai retirar os bancos, ela já retirou, há vagões com bancos a menos, dá para ver as marcações no chão. Eu acabo de adquirir o meu carro e finalmente não vou mais precisar andar na lata de sardinha. Quando o transporte público realmente for eficiente e tiver o mínimo de conforto eu volto.

  6. Isso é um erro, ou melhor, mais um remendão de sistema ferroviário.

  7. Se eles vão expandir até Sapiranga, então definitivamente terão que construir algumas plataformas para trens expressos nas principais estações.

    • Bem isso que eu estava pensando… poderia ter trens que não param nas estações dentro de PoA ou que não param em algum trecho no meio do caminho.

      • Existem horários em que o trem faz isso em determinadas estações. Alguns trens já saem da estação Mathias Velho ou vão somente até Sapucaia do Sul, por exemplo.

    • Definitivamente precisam comprar mais vagões e que tenham ar-condicionado. Ando de trem diariamente e ninguém merece andar nessa lata de sardinha quente. Com este aumento de estações em NH já está impossível, imagina indo até a serra.

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