Sindicância aponta para rede de falsificação de licenças ambientais em Porto Alegre

Rachel Duarte

Uma possível rede de falsificação de licenças ambientais para privilégios de empreendimentos particulares. Esse cenário pode ser confirmado ao final de investigações administrativas e criminais instauradas pela Procuradoria Geral do Município de Porto Alegre, em parceria com o Ministério Público do Rio Grande do Sul, que apura eventuais irregularidades nos processos de aprovação urbanística e ambiental de Porto Alegre. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27), o procurador-geral do Município João Batista Linck Figueira divulgou o relatório parcial da comissão especial que trata das denúncias, instaurada em novembro deste ano.

A primeira etapa da auditoria, realizada nas secretarias de Obras e de Planejamento, confirmou até agora ao menos uma fraude em um empreendimento na entrada da capital – que não foi especificado pela Procuradoria, alegando necessidade de preservar os acusados e o andamento de uma investigação ainda em curso. A única confirmação foi o envolvimento de um servidor da prefeitura, lotado na Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (Smic) e nomeado para a coordenação de um programa da Prefeitura. A identidade desse funcionário também não foi informada pela PGM. Ele já foi exonerado e, conforme relatório parcial da Procuradoria, seu filho era o dono da empresa de assessoramento de construção civil que apresentava as licenças falsificadas.

A confirmação da falsificação surgiu no correr do trabalho da comissão designada pelo prefeito José Fortunati (PDT) para modernização da gestão, melhor controle dos procedimentos internos e aumento da transparência da administração pública. Foram analisados mais de 200 processos administrativos e apuradas denúncias que surgiram com o relatório da Auditoria Geral do Município para mudança nos critérios de liberação de áreas públicas para construção de empreendimentos na cidade. “Assim que foi instalada a comissão, informações começaram a surgir. Fizemos reuniões coletivas, entrevistas com testemunhas, recebemos documentos e revisamos os livros de controles de processos interno”, explicou a procuradora Vanêsca Buzelato Prestes, que contribui com a auditoria.

Leia a matéria completa na sua origem, SUL 21, clicando aqui. 



Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Outros assuntos

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4 respostas

  1. André…tem muita gente te negativando. A coligação é muito grande…tem muito CC e lacaio furioso com as críticas. Até aqui no blog tem tropa de choque do Executivo. Imagine na grande mídia! Prestem atenção…os tentáculos da corrupção se infiltram cada vez mais na sociedade. É o zé povinho também tirando lasquinha do erário. Ganhaste um joinha meu…mas tem alguns apontando o polegar pra baixo…e alguns deles dizem que são a favor do social e da cidade…hehe, só rindo né.

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  2. Mais do mesmo.com.br :

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  3. Paulo Afonso Feijó garantindo o leitinho das crianças : http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2012/12/definido-local-do-consulado-dos-eua-em-porto-alegre-3990113.html

    Merda é dar page view para o infame jornal ou o Gilberto recortar e colar e ser ameaçado de proce$$o …

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  4. A tal comissão instalada pelo prefeito só surgiu depois da denùncia de um promotor. Certo secretário, eleito vereador em Bovinópolis, trocava obra$ públicas em troca de voto$.

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