Análise é realizada pela concessionária, em parceria com técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Leandro Domingos
Porto Alegre – Para evitar os enormes engarrafamentos como os formados no feriado de ano-novo nas rodovias do litoral norte, a Concepa procura alternativas para desafogar a free way (BR-290). Uma das alternativas buscadas pela concessionária é utilizar o acostamento da rodovia para o deslocamento de veículos. Um estudo é realizado pela Concepa, em parceria com técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), para analisar o comportamento dos motoristas e se a medida é viável.
A alternativa, no entanto, não deve ser implantada neste verão. Outras medidas mais operacionais são planejadas para o feriadão de carnaval, entre as quais está o bloqueio da BR-101 por períodos de 10 minutos, a exemplo do que ocorreu no retorno do réveillon.
Planejamento
A Concepa realiza um levantamento junto a técnicos da Ufrgs para avaliar o comportamento dos motoristas durante o trajeto de ida e de retorno para o litoral pela free way.
O estudo consiste basicamente em uma análise pontual nos horários de maior e menor fluxo da rodovia, com técnicos posicionados em pontos específicos do trajeto entre Porto Alegre e Osório.
O resultado final desse estudo determinará o uso do acostamento da free way, que pode passar a ser usado como faixa normal nos trechos e horários de maior movimento, como entre Osório e Santo Antônio da Patrulha. A concessionária não estabeleceu prazo para divulgar o resultado.
Movimento acima do esperado
Dos 126 mil veículos que partiram rumo ao litoral norte no último feriado, 72 mil voltaram somente no dia 1º de janeiro: um acréscimo de 8,5% em comparação à mesma data do ano anterior. O fluxo foi considerado acima do esperado. Para o carnaval, a Concepa calcula que aproximadamente 140 mil veículos devam viajar para o litoral.
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Com os rios de dinheiro que a Concepa já arrecadou no período da concessão, já poderiam ter feito umas dez faixas a mais em cada sentido.
Acho essa proposta de liberar o acostamento uma completa gambiarra e uma enorme irresponsabilidade, só pra começar… Agora falando em Freeway e essas polêmicas proibições de ciclistas que vocês citaram, um off-topic: Alguem aí lembra de um anão, que trabalhava no posto graal, se não me engano, e ia todo dia de mini moto(aquelas motinhos à gasolina) pela rodovia, até o dia que foi proibido pela PRF pelo risco de ser pego por um caminhão… Alguem lembra disso? Sabem que fim deu essa história? Meio surreal, mas é verdade!
Ciclomotor (aquele com motor a gasolina – nao sei se as eletricas se encaixam) não podem utilizar a rodovia conforme o CTB.
Acho uma ótima ideia criar uma ferrovia entre o litoral e POA. Há trens comuns que chegam à velocidade de 150 km/h. Considerando que há somente 93km (linha reta) entre a Fiergs (última estação do metrô) e Tramandaí, é plausível acreditar que haveria pessoas deixando de viver em Porto Alegre para passar a habitar suas casas de praia permanentemente. Mas se isso fosse realmente feito, deveria ser realmente planejado como meio de transporte diário, fazendo-se estudos sobre se haveria, realmente, pessoas dispostas a se mudar de Porto Alegre com a disponibilidade da ferrovia. Caso contrário, a ferrovia seria somente um meio de transporte sazonal extremamente caro e ineficiente.
Próximo projeto da EPTC quando acabar a concessão da concepa vai ser fazer uma ciclofaixa na free-way. hahahahaha
Em rodovias não se usa ciclofaixa. Pega o exemplo de Floripa (na SC/401), aquele pedaco que liga Canasvieira. O pessoal lá simplesmente pegou metade do acostamento e pintou o chao (com tachao no lado). Isto não serve, e aumenta o risco (até pros carros pois este quando tem que parar fica com a metade dentro da pista).
Em rodovia tem que segregar totalmente, ou seja, construir outra pista fora da rodovia. E fazer boa, senao os ciclistas vao preferir continuar no asfalto bom da estrada.
Nos paises desenvolvidos (pega o caso da Alemanha) isto já é realidade. Imagina se tivesse ciclovia de POA até cidreira. Muita gente iria utilizar pra turismo. Nao precisa chegar em cidreira, mas pedalar com seguranca ate aguas claras iria aumentar em muito a propria cidade. Mas no Brasil aindaa vai demorar. Fico contente se for obrigado ter acostamento em todas as rodovias.
Tem uma ciclofaixa na faixa lateral da 101 quase na divisa com Santa Catarina. Deve ter um 10km de ciclofaixa.
Se a estrada está consistentemente lotada nos finais de semana, talvez seja o momento de considerar a construção de estruturas de transporte mais eficientes e com maior capacidade. Aquela ideia de trem pro litoral já não soa mais tão absurda.
Trêm bala pro litoral.
sahushusahusahuas
Não lembro qual politico que deu essa idéia.
hahahaa
Mas faz anos que eu acho que um trêm seria muito util, alem de evitar o problema da falta de onibus em feriadões, acho que não custaria tanto fazer uma ferrovia ao lado da Free Way e seria bem rapido.
haha
Ele não falou em trem bala.
Trem bala seria caríssimo, inviável.
Mas por que não um trem comum ?
Além de ser ótimo pro turismo das praias, seria ótimo pra desenvolver as cidades do litoral!
Aliás, além do trem ligando da capital pro litoral, seria muito interessante algo ligando o litoral em si. Algo como De Kusttram, na Bélgica.
http://en.wikipedia.org/wiki/Belgian_coast_tram
Acorda mobus!
Nunca achei absurda a ideia do trem para o litoral. Assim como aquelas linhas interligando principais cidades do interior, que, se não me engano, foi você que propôs.
Eu também na real nunca achei absurdo, principalmente depois de conhecer sistemas ferroviários abrangentes como os da Europa. Com certeza estaríamos muito melhor com uma malha ferroviária abrangente – ainda que ela desse prejuízo.
A ideia só é “absurda” no sentido de ser difícil pro governo/empreendedores de botar na ponta do lápis e ver uma viabilidade financeira direta num curto-prazo. É essencialmente a mesma cabeça-durisse que impede sistemas sobre trilhos nas cidades.
Seria ótimo! Acontece de famílias ficarem no litoral e alguem ter que voltar dia de semana para trabalhar ou qualquer outra coisa. Poderia ir todos de carro, deixando o carro no litoral e quem precisa voltar, volta de trem.
Uma solução para desengarrafar a Free Way é baratear o pedágio fora do horário de pico, ou encarecer nos horários de pico.
Boa!
Ainda bem que eu não sou muito de praia. Vou no máximo umas 2 vezes, e sempre fora dessas datas comemorativas.
Prefiro passar minhas férias pelo interior, tem muita coisa boa por lá… (se é que me entendem heheheh)
E ainda tem outro problema: liberar o acostamento, ainda que de forma excepcional, ia encorajar e legitimar os metidos a espertos que usam o acostamento em qualquer tranqueira.
Acostamento é pra parar o carro, pra pedestre, pra ciclista, não tem que ser tirado da estrada por um engarrafamento lá e cá.
http://www.acpa.org.br/?p=462
Acostamento é para uso de pedestres, ciclistas e tb dos carros quando esses forem parar (com problema mecânico, por exemplo).
A concessionária Concepa tem que construir outra pista caso não consiga dar conta do imenso trafego de veículos. Eles lucram (e cobram caro). Que construam outra pista. Tem 1 ano pra isso.
Cada vez que passo pelo pedagio de Santo Antônio da Patrulha (com minha bicicleta) me sinto roubado quando esta empresa cobra R$ 3,30 por 500ml de água. Pros motoristas é complicado pagar caro (ou ser “roubado”) e ainda diminuir a sua segurança.
Esta rodovia é a única com acostamento que vai pro litoral. Os ciclistas não vão aceitar esta mudança para menos segurança. Pq pedalar no bordo da pista (é o que o CTB manda quando não tem acostamento), nessa rodovia com velocidade acima de 100km/h é brabo. Vai dar acidente.
WTF?
Desculpa, mas eu ri muito de ir de bicicleta pra praia hahahaha
Eu também Lucas, ri muito.
140 km até Capão por exemplo, qualquer pessoa faz… (ironic mode on)
Falando sério agora: estas distâncias são pra atletas percorrerem e não ciclistas comuns. Concordo que não deva ser usado o acostamento para o tráfego, mas não com a justificativa de rota de ciclistas!!!!
O CTB diz que bicicleta trafega pelo acostamento. Caso não exista tem que usar o bordo da pista.
Caso haja algum acidente, e o ciclista esteja pedalando conforme o CTB, toda a culpa (e a indenização pra vitima e família) será do motorista. Neste lado o CTB proteje muito mais o ciclista do que o pedestre (o que acho bem errado por sinal).
Tenho certeza que o fim do acostamento vai trazer um transtorno imenso pra quem pedala (atleta ou quem utiliza sem ser atleta – por locomoção pra sua casa por exemplo). É muito mais seguro (até pros motoristas) que a bicicleta va pro acostamento. Qualquer motorista sabe que andar a mais de 100km/h dificilmente vai andar a 1,5m de distancia conforme o CTB do ciclista.
Viagem de bicicleta pelo Danúbio.
Eu tinha um amigo que ia direto pro litoral de bike, pior é que existem varias pessoas que viajam de bike, mas acho que a maioria usa mais pelo prazer do que pra viajar, ao menos de quem eu vi fazer isso.
Por exemplo, dia 29/dez sab fui pela freeway ate cidreira (e voltei mesmo caminho no domingo). Sabado passado fomos ate Maquine e voltamos no outro dia. E não fui o unico “louco” que pedala mais de 100km por dia.
Fora o público que usa a freeway pra treinar (ir e voltar ate Santo Antonio, ou Glorinha) em uma viagem somente.
Mas tem outro tipo de publico, este que utiliza a freeway para acessar Cachoeirinha e Gravatai. Tem que cruzar a freeway. Que pena que vivemos em um pais subdesenvolvido que a vida de pessoa nao vale nada.
A maioria ri pois desconhece que o tráfego de bicicletas na freeway é bem comum, evidentemente que em muito menor escala. Ainda fico na dúvida se é proibido ou não. A Concepa informa uma coisa, mas na prática, acho que se a PRF ver e não tiver nada para fazer, eles enxem.
Tem esse aqui
http://en.wikipedia.org/wiki/Donauradweg
Quase 10 000 km por 9 países.
Na verdade em muitas rodovias são proibidos o uso de bicicletas… não sei se isso mudou, mas na Free Way ja foi proibido.
Claro que tem rodovias em que não tem opção, e claro, não existe essa proibição, mas existem sim, alias, é até perigoso usar o acostamento para isso.
Pelo CTB é possível uso de bicicleta em rodovias, mesmo estas não tenham acostamento (neste caso tem que andar no bordo da pista).
Legalmente, para se proibir a circulação de bicicleta na rodovia, tem que haver uma resolução do Contram proibindo especificamente em determinada rodovia. Claro, que pra proibir tem que dar alternativa (obvio, direito de ir e vir). Que, pelo que eu saiba não existe resolução. Até a Concepa não sabe se tem resolução.
Na Freeway a Concepa colocou nos acessos a famosa placa de proibido bicicleta e carroça. Teoricamente para “impedir” o uso pelos moradores da região de Cachoeirinha e Gravataí que tem que cruzar a via.
O ciclismo em todo o mundo é perigoso. Alias, acho que tem um alto grau de acidentes (usar o acostamento sempre será perigoso). Mas caso haja acidente, sempre a culpa sera do motorista do carro.
Quem pedala sabe que o maior risco esta na cidade (e não na estrada). Na estrada não tem tantos cruzamentos (por exemplo).
Achei loucura essa proposta. Além de concordar com o já dito acima, que não vai realmente resolver o problema, isso vai reduzir a segurança.
O maior problema da Free-way somos nós usuários gaúchos – os mais “barbeiros” do Brasil.
O que precisa fazer na Free-way é fiscalizar e multar quem traféga pela esquerda qdo não está ultrapassando, e até quem trafega pelo meio em velocidade inferior a dos caminhõs da extrema direita.
Assim ela funcionaria como qualquer auto-estrada do mundo.
Free-Way tá ótima como é. Os engarrafamentos em dias de grande movimento são inevitáveis, e o que tranca a Free-Way é muito mais culpa das estradas de acesso do que da própria.
95% dos dias a Free-Way dá e sobra, e nos 5% que tranca todo mundo já devia saber e aceitar, não precisa gambiarra, até porque não vai resolver o problema do acesso da 101, da Estrada do Mar, da 030, etc.
Não vai mudar em nada, a Free Way é uma boa estrada, tem faixas suficientes, o problema é na entrada para as outras estradas, onde diminui a quantia de faixas, ali é que tranca tudo.
O pedagio tambem ajuda a trancar tudo.
Faixas maiores só ajudaria na segurança, apesar de ser uma estrada bem segura, mas não iria acabar com as tranqueiras
Não haveriam faixas maiores, iriam fazer mais faixas usando o acostamento.
Sim, sim, eu só complementei, falando que aumentar as faixas traria segurança, muitas avenidas de Poa tem 3 faixas, mas bem estreitas, onde era pra ser apenas duas, transformaram em 3, é meio perigoso no caso de desviar de algo, principalmente nas nossas ruas que do nada mudam as faixas de lugar.
hahaha
Tráfego no acostamento é uma baita gambiarra!