Um leitor, arquiteto, disse isso (o título do post).
SERÁ ?
Me parece que ainda há uma cultura em Porto Alegre, ou pelo menos numa parte considerável das pessoas, de considerar prédios altos como um crime à cidade. Toda a cidade, principalmente as de médio para grande porte, buscam o seu crescimento econômico e, uma das consequências visíveis de seu crescimento econômico são os grandes prédios, de grandes empresas, ou grandes centros empresariais ou profissionais. Isso é óbvio, tão óbvio quanto o ar que respiramos ter oxigênio.
O que acontece em Porto Alegre? Será que este crescimento econômico não existe ?
Ou será que o crescimento econômico é meio que escondido pelas arcaicas cláusulas do nosso Plano Diretor ?
Será que Porto Alegre está certa e a maioria das cidades do mundo está errada ?
O nosso plano diretor foi baseado no de alguma cidade do mundo ? Claro, deve ter sido baseado no plano de Marau, RS.
Brincadeiras a parte, eu digo: que pena que não podemos ter um ícone, um ícone que represente a grande economia da nossa cidade. Embora ainda alguns digam que a cidade está definhando, sabemos que isso não é verdade. Temos o maior PIB do Estado do RS e um dos maiores do país. Se não temos mais as indústrias que tínhamos no passado (sim, POA era uma cidade industrial) ainda temos um setor terciário em franco crescimento. Um comércio que cresce a cada dia. Um tipo de indústria de ponta que também vem para a cidade. Vem, não porque a prefeitura as atraia e sim, por motivo de persistência da iniciativa privada.
O fato é que o nosso plano diretor limita grandemente a altura em Porto Alegre. Não temos, ao contrário de outras grandes cidades do mundo, grandes prédios (vocês já se deram conta que moramos numa GRANDE CIDADE ?).
Penso que essa parcela da cidade que não quer nem de perto ver prédios altos em Porto Alegre está se auto enganando. Sim, ELES PENSAM QUE MORAM NUMA CIDADE PEQUENA, NUMA PACATA CIDADE INTERIORANA.
E impedem o seu crescimento arquitetônico.
Organizei aqui, neste post especial, um desfile de fotos atuais de grandes cidades pelo mundo. Em todos os continentes, cidades de médio e grande porte. Cidades antigas, que até pouco tempo jamais iríamos imaginar que teriam arranha-céus. Sim, mas elas tem. Cidades milenares tem arranha-céus. Mas claro, Porto Alegre é a mais sábia do mundo. Aqui não pode se construir nada além de 16 andares. Pois pode prejudicar as correntes de vento ou impedir o espetáculo do Pôr-do-Sol.
CURITIBA
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
TERESINA
MANAUS
BELÉM
JOÃO PESSOA
SALVADOR
RECIFE
MONTEVIDÉU
BUENOS AIRES
ROSÁRIO – Argentina
SANTIAGO (construindo o mais alto arranha-céus da América do Sul atualmente)
BOGOTÁ
CALI – Colômbia
MEDELLÍN – Colômbia
CARTAGENA – Colômbia
CARACAS
PANAMA CITY
LONDRES
PARIS (LA DEFENSE)
MANILA – Filipinas
ISTAMBUL – Turquia
NEW YORK
(construindo neste momento o mais alto arranha-céu dos Estados Unidos)
MOSCOU – Rússia (quem diria…)
VIENA – Áustria
NÁPOLES – Itália
CINGAPURA
(inaugurou em 2012 um dos maiores hotéis do mundo, à esquerda na 1ª foto, com 3 torres)
BARCELONA
MADRID
VARSÓVIA
BERLIN
Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Arranha Céus, Capital da Resistência, Economia da cidade, Industrialização de Porto Alegre, Prédios
Certo Gilberto, concordo com a comparação de Porto Alegre com todas as capitais mostradas em fotos na matéria, menos Manaus: lá eles constroem até mais baixo do que Porto Alegre.
Só uma correção: a frase “Toda a cidade, principalmente as de médio para grande porte, buscam o seu crescimento econômico” não só não é óbvia como esta errada.
O que se busca é a QUALIDADE DE VIDA, e não crescimento econômico e suas métricas obsoletas, como o PIB.
A essas alturas nem vale mais a pena!
Sinceramente não acho que prédios altos sejam sinônimo de modernidade.
Sinônimo de modernidade são cidades sustentáveis, ventiladas, ensolaradas, com boa arborização, com manaciais preservados, com parques, com ar limpo, com construções planejadas e agradáveis para se vivier.
Não consigo imaginar que possa ser bacana morar no 47º andar de um espigão ou trabalhar no 84º andar.
Uma cidade moderna não tem aquele monte de lixo debaixo da Ponte do Guaíba, provavelmente numa cidade moderna se pense numa orla mais agradável para o cidadão poder desfrutar de seu reconhecido por do sol em águas que numa cidade moderna deveriam ser limpas e portanto, vivas.
Acho que numa cidade moderna, pensando em qualidade de vida num conceito que é meu, particular, devemos conhecer os vizinhos, fazer como fazíamos até os anos 80… Sentar nas calçadas no final de tarde para uma boa prosa, para tomar um chimarrão…
Essa é a nossa peculiaridade, essa é a nossa bandeira de qualidade de vida.
Prá mim cidade moderna é poder andar em Petrópolis e ainda sentir o cheiro de umidade depois da chuva debaixo daqueles cinamomos e jacarandás. É poder sair prá caminhar numa manhã de novembro e comer pitanga na calçada.
Cidade moderna é ver o patrimônio preservado, é ver jardins bem cuidados, e viver sendo cordial com as outras pessoas.
A maioria das pessoas que viaja para a Europa, provavelmente não vai para lá com o intuito de ver seus belos arranha-céus e sim para mergulhar no tempo e desfrutar da beleza e do charme do patrimônio histórico.
Acho que numa cidade bacana se investe em bons projetos. Mas prédios altos e bons projetos, na minha opinião, não são necessariamente expressões sinônimas.
Pedro, desculpe, mas eu não falei que é fundamental para o turismo ou economia a construção de arranha-céus. Mas ao meu ver, É UM ABSURDO IMPEDIR QUE SEJAM CONSTRUÍDOS (em algumas áreas da cidade, eles poderiam ser construídos, de forma bem sustentável). Isso é um exagero da autonomia do nosso PDDUA. Eu falei e repito: o que falta em Porto Alegre é um zoneamento. Também não quero prédios altos espalhados pela cidade feito paliteiro. Acho horrível Balneário Camboriu, por exemplo. Mas acho que o nosso plano diretor é muito arcaico, muito preso a paradigmas de meia dúzia de pessoas que se dizem a maioria…
Bem, é a maioria que se mobilizou e conquistou o que queria.
Com um enorme afastamento não teria problema liberar enormes alturas. E, fazendo isso, não seria feito o crime feito em Camboriú.
E qual das cidades acima tem renda pr capita menor que POrto Alegre?
Porto Alegre está certa…as ruas são estreitas demais para ter edifícios tao grandes, o próprio Oscar niemayer criticava Sao Paulo e NYC, e esse cara sabia do que falava! Haahah
Gilberto, nao entendo teus critérios. Esses dias criticaste o espigão da Cidade Baixa e agora fazes este post…
Não me lembro de ter criticado prédio na Cidade baixa. Mas até pode ser. De qualquer forma sou contra a construção de arranha-céus em qualquer lugar da cidade. TEM QUE HAVER NECESSARIAMENTE UM ZONEAMENTO. O que está acontecendo em POA atualmente, vários prédios de 16 andares ou pouco mais espalhados pela cidade sou contra sim. Mas há muitas áreas pela cidade que comportariam sim prédios maiores. E a economia da cidade também comportaria. Só não existem prédios maiores na cidade devido ao PDDUA. Que é arcaico, pobre, triste, fedorento, viciado, feito por poucos com interesses pessoais, e por aí vai.
A minha rua, por exemplo, no bairro Petrópolis, é uma pacata rua (apenas 3 quarteirões) somente com casas de classe média. Algumas semanas atrás foram demolidas 4 casas contíguas, construídas na década de 50 e serão construídos 3 prédios de 18 andares. Assim como várias outros casos semelhantes pela cidade. A rua não comporta 3 prédios residenciais deste porte. Essa minha rua é transversal à Terceira Perimetral, próximo ao Bourbon Ipiranga.
Mas falando sobre a construção de prédios mais altos em Porto Alegre, respeitando um zoneamento (que em Porto Alegre é uma idiotice, mal feito e ineficiente) eu sou a favor. Tem bairros, ou mesmo no centro, que comportariam prédios maiores. No centro, especialmente, poderia se demolir aqueles prédios horrorosos da década de 60 e 70 e construir novas torres modernas. A cidade agradeceria.
Espero que este post tenha servido para uma saudável discussão, que era o meu objetivo. E que tenha ficado claro que não existe uma verdade absoluta. Existem argumentos para todos os lados, mas o certo e o errado são apenas estados de espírito.
O que que fica claro é que Porto Alegre, em toda a sua existência, foi tolhida em sua liberdade arquitetônica, em muitos sentidos, entre eles o limite de altura. Uma pena.
Mas o que falta, sobretudo, é ousadia ….
Vem ca! Entao para se ter qualidade de vida que vcs tanto falam nao pode ter predios altos? pq? o que eles tem de haver com qualidade de vida para voces? alguem aqui ja viu o projeto de revitalização do cais? viram como ele ficou bonito no projeto com aquelas duas torres? ou vao dizer q preferem o cais do jeito que ta hoje jogado?
Me dizem por favor, não se pode fazer uma junção dos dois? Prédios altos (n adianta ter so altura tem q ser arquitetonicamente bonito tbm), aumentando a beleza da cidade e a construtora compensando no entorno do prédio como em SP, alargando ruas e calçadas e ciclovias, e colocando perto um parque ou jardim? Acho que devemos dizer não a alguns prédios altos e horriveis e que não compensão sua construção com a cidade, mas sempre dizerei sim a aqueles que seguirem as boas normas. O que me dizem agora? todo mundo de acordo?
“Os mais ricos estão se afastando dos grandes centros caoticos e procurando terra mais barata e abundante na periferia da cidade para poderem viver com qualidade de vida. A quem interessa a construção de torres e mais torres. Aos ricos? Siiim. Visam apenas o lucro pois qualidade de vida eles vão achar nas suas mansões na Zona Sul.”
No mínimo contraditário, pois quanto mais longe do trabalho menor a qualidade de vida, onde gastamos mais tempo no trajeto casa-trabalho, gastamos mais combustível, perdemos horas de descanso, contribuindo para o aumento da poluição, seja utilizando automóveis particulares ou transporte coletivo, aumentando ainda o nível de stress pela superlotação dos mesmos. Falo isso por experiência própria, moro na ZS e sei bem o que estou falando.
Aqui vai um texto informal e leve, mas que pode ser bem elucidativo: http://papodehomem.com.br/quanto-vale-morar-perto-do-trabalho/
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Sob o ponto de vista econômico, é inegável a necessidade de Porto Alegre possuir um centro que agregue serviços financeiros e de tecnologia, com alguns prédios de destaque, que servem para mostrar o poderio econômico da cidade, e contribuir ainda para o turismo, se houvesse um mirante ou uma piscina com borda infinita no alto de um grande edifício, assim como o Marina Bay Sands, em Singapura.
“Logo depois de um período de bonança ou de algum acontecimento de grandes proporções surgem ícones arquitetônicos. São como troféus – erguidos para ratificar o status proporcionado pelo novo ciclo de expansão econômica ou simplesmente para levantar o moral depois de uma tragédia. Em geral, são arranha-céus que já nascem projetados para roubar o título de mais alto do recordista anterior. Ou então edifícios excessivamente extravagantes que provocam as formas convencionais.”
http://www.metodo.com.br/imprensa/midias/249/Arquitetura-do-crescimento–Valor-Economico.aspx
Para mim, essa mania de querer prédios altos deve ser algum complexo devido ao tamanho de outras coisas heheheh
A maioria dessas imagens conseguiu me convencer de que arranha-céus podem ser muito ruins para uma cidade. Só ver a qualidade apresentada pelas cidades brasileiras que serviram de exemplo. Por isso acho que Porto Alegre tem que comer muito arroz e feijão em matéria de urbanismo para pensar em ter arranha-céus.
Bem, indendente de achares que qualidade de vida é morar perto do trabalho, muitos ricos vão morar “longe”. Vide alphaville, terraville, jardim do sol… Qualidade de vida é muito subjetivo.
Mas quem se ferra mesmo com a necessidade d emorar longe são os pobres, pois tem que pegar 3hs de ônibus para trabalhar. Mas mesmo assim muita gente aqui no forum acha que devem ser despejados para bairros distantes e que o transporte público não pode ser gratuito!
“Bem, indendente de achares que qualidade de vida é morar perto do trabalho, muitos ricos vão morar “longe”.”
Sim, os ricos aposentados.
Sim, cidades medias, mas com grandes populações, todas morando em prédios altos, e o mais incrivel, é só atravessar a rua que ja ta no trabalho, trocar de andar para ir na farmacia, coisas assim, sem precisar ir muito longe.
Essa cidade modernista que podemos ter tudo junto ao mesmo tempo agora é uma utopia nociva à propria diversidade desejada de ofertas que se espera de um local. Onde eu fico para dormir espero não ter o mesmo ambiente de onde eu espero produzir ou divertir ou estudar. Cada coisa tem sua ambiência e isso leva a características as vezes beneficamente excludentes entre si. Quais as condições que se usa para escolher uma localização de onde morar? as de tempo de deslocamento ao trabalho? condições de paisagem? condições de clima? O que prepondera? Possivelmente o custo dessa localização. Optarás pelo local onde teu dinheiro alcança com a melhor condição de conforto e menor tempo de deslocamento ao trabalho. Esse modelo Corbuseriano de super-torres com mix de funções não vingou por muitas razões. Uma delas é que as pessoas não compraram a idéia de ter uma grana e morar em edifícios…..hehehe. Ou vai me dizer que é bom ter teu espaço visual e sonoro invadido por resíduos (todos os tipos de lixo) do consumo do vizinho de cima e do lado de baixo?
a última coisa que quero na minha vida é trocar de andar para ir na farmácia
Podemos e devemos ter um ícone na paisagem da cidade, Gilberto. O que me preocupa é a falácia de pensar que prosperidade e qualidade de vida se expressa através da construção de torres e pontes estaiadas. Cada caso é um caso. Construir torres é um negócio. Tem fórmula e deve respeitar a lei do retorno de investimento. Tem necessidades especiais que custam caro e nem sempre podem ser viabilizadas devido a entraves legais e ambientais que os munícipes DEVEM pesquisar e entender o que tudo isso significa. Seria mais fácil, assim como nessas cidades exemplos da postagem, chamarem arquitetos e urbanistas para tratarem desse tema. Ou acham que um Administrador de empresas consegue captar a dimensão humana em seus despachos?! Impossivel pois falta formação. E aqui na república das bananas ainda somos macacos copiadores de cidades em pleno sinal de colapso? Espero que nao. Viaje pelas cidades que estão nessa postagem e conclua rapidamente que o que se presta ao turismo não é o ideal para se morar. A qualidade de Porto Alegre está exatamente no seu charme de capital do Sul do país e não um clone colcha de retalhos tentando mostrar o que não é pra quem está apenas de passagem. Apenas como exemplo, SP dividiu a cidade em subprefeituras por não conseguir atender de maneira homogenea suas diferentes cidades em seu território. SP se fragmenta para ser uma dezena de cidades médias com qualidade de vida e focando em uma administração mais particularizada pois o que o Jardins precisa com certeza será diferente do que o bairro do Bexiga vai precisar. E Porto Alegre é uma cidade fantástica que deve ser respeitada e ouvida. Se precisar de intérpretes chamem quem consegue ouvir, ver e antever. Políticos são cegos e surdos. Por formação, cabe aos arquitetos e urbanistas e estudiosos do tema, cidadãos, tentar traduzir e sensibilizar o povo nesse tema. Porto Alegre precisa muito mais de uma orla balneável e de trsansporte coletivo de qualidade (acredito estarmos a caminho disso) do que torres e mais torres. Antes de começarmos a nos posicionar se somos a favor ou contra as torres, sugiro leitura apurada sobre Impactos de grandes empreendimentos e alteração de microclima provenientes de grandes alterações urbanas. O tema é complexo e não pode ser tratado de maneira leviana. Instigar uma Porto Alegre cheia de torres através de montagens “bonitinhas” é ser tendencioso sem a devida atenção ao que interessa – qualidade de vida. Os mais ricos estão se afastando dos grandes centros caoticos e procurando terra mais barata e abundante na periferia da cidade para poderem viver com qualidade de vida. A quem interessa a construção de torres e mais torres. Aos ricos? Siiim. Visam apenas o lucro pois qualidade de vida eles vão achar nas suas mansões na Zona Sul. É a gente que se preocupa com a cidade. De resto…..só temos inimigos da boa cidade.
Não acredito que precisamos ter grandes edifícios para sermos uma grande cidade. O Plano diretor de Porto Alegre é referência para muitas cidades brasileiras que revisam e inspiram-se no desta. Por existir grandes edifícios e um plano diretor totalmente falho, Balneário Camboriú, que possui uma das maiores concentração de edifícios altos seria uma grande cidade? Para que seja possível ganhar novos pavimentos, seria necessário aumentar os afastamentos, frontais, laterais e de fundos, utilizar instrumentos corretos do estatuto da cidade, aumentar as parcelas mínimas. No centro encontramos uma parcela de edifícios altos, visivelmente presente na Av. Borges de Medeiros.
E desde quando o Brasil e suas cidades são exemplos para alguma coisa?
hahaah
Porto alegre é exemplo de muita coisa. Hospitalidade, escolha 1 ´para eventos de natureza congressual, Maior volume de reciclagem no mundo, etc…Ignorar o que temos de bom é cuspir na cara de quem se esforça para construir uma Porto Alegre cada vez melhor. Guilherme…infeliz essa tua colocação. Sugiro calma e dormir antes de comentar novamente, pois deve ser teu cansaço. Posso dizer isso ou só o Gilberto fala uma barbaridade dessas e não tem sua postagem apagada?
Os comentários falando bem das cidades brasileiras parecem vir de pessoas que só conhecem (e se conhecem) cidades do brasil. haha
HAHAHAHAH! Maior volume de reciclagem no mundo!! Essa eu tive que rir muito!
E veja bem, estas últimas todas crescendo sem destruir seu patrimônio arquitetônico 🙂
tem certeza Felipe X? Espaço não se inventa.
Em Viena eu sei que não. O centro histórico é mantido e outras partes renovadas ou expandidas, é assim em qualquer país que quer preservar.
Paris inventou um polo comercial com prédios altos bem afastado da cidade. Podíamos fazer algo parecido na região da perimetral que é relativamente nova.
Lucas, ofensas pessoais não, por favor. Deletei o teu comentário anterior.
Na verdade o La Defense é outro município. É como se fosse outra cidade da região metropolitana de Paris, que deve ter regras diferentes da cidade de Paris.
Olha as imagens do Google Earth:
O mundo está errado.
Porto Alegre é:
– superior ao resto do Brasil, especialmente em relação aos vagabundos do Rio de Janeiro, Nordeste e Norte;
– é a melhor capital do país;
– é a mais politizada (somos superiores, de novo) ;
– a com melhor qualidade de vida e melhores índices sociais;
– temos uma população cidadã, que sabe ser rebelde, contestadora e somos automaticamente contra qualquer coisa que se anuncie
– temos a rua mais bonita do mundo
– repudiamos iniciativas muito ousadas e capitalistas, somos lugar free disso no planeta
– e temos o com pôr do sol mais bonito do mundo.
Nossa orla é livre. Nunca teremos espigões. Nosso pôr do sol não necessita de nada para podermos apreciá-lo. É só sentarmos, e olhar !
Rechaçamos prédios altos, grandes obras e qualquer coisa que possa nos ameaçar a tirar o clima de cidade do interior que ainda existe em Porto Alegre.
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Em suma, não vamos repetir os erros do mundo. Por isso dizemos NÃO aos espigões.
Pegue seu chimarrão e faça como as pessoas orgulhosas que vão na orla do Gasômetro, adoram tudo, e batem no peito bradando o orgulho de ser portoalegrense.
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Mas com certeza consomem iphone como qualquer outra população capitalista. Caia na real, você não é melhor que qualquer outro brasileiro. Estamos no mesmo balaio.
Quando eu leio umas asneiras como essa eu entendo porque o estado por onde meus avós chegaram no Brasil para trabalhar e se estabeleceram está quebrado, um estado onde quase nenhuma obra planejada para a COPA foi construída, especialmente de mobilidade. Antes de chamar de vagabundo o segundo maior PIB nacional, com universidades públicas e particulares melhores, mais empresas multinacionais, economia mais dinâmica, mais centros de pesquisa,melhores escolas particulares (vide ENEM), dentre outras coisas, tente melhorar seu estado. E falar mal do NE e do Norte é de uma estupidez monstruosa, mesmo com os defeitos que possuem. Amo POA e o RS em geral, estou sempre na casa de parentes, mas esse bairrismo risível só serve para que lunáticos fiquem se enganando e alimentando o ego e o complexo de superioridade por esses rincões. Mas que barbaridade! Te cuida, indio velho !!!