Salgado Filho terá o pátio de aeronaves ampliado

Pátio de aeronaves do Salgado Filho será ampliado. Foto: José Arthur Eidt

Pátio de aeronaves do Salgado Filho será ampliado. Foto: José Arthur Eidt

Foi confirmada a obra de ampliação do pátio de aeronaves do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) emitiu nesta quinta-feira (31) a Ordem de Serviço para a execução dos projetos e das obras, que incluem ainda a ampliação do sistema de pistas de taxiamento de aviões do Salgado Filho.O investimento da obra é de R$ 79,6 milhões, 8,4% abaixo do orçamento de referência, estipulado em R$ 87,4 milhões.

O projeto ocorre dentro das regras do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) O consórcio CBEMI/Serki venceu a licitação da contratação integrada. Os trabalhos começarão no dia 25 de fevereiro e deverão durar 14 meses.

Ao final do projeto o Salgado Filho terá um sistema de pátio e pistas de taxiamento de 208,1 mil metros quadrados, o que vai agregar mais sete posições para aeronaves para embarque e desembarque. Atualmente, o pátio do aeroporto de Porto Alegre conta com 157,9 mil metros quadrados, com 25 posições, sendo cinco com pontes de embarque (com dois lugares cada).

Diário de Canoas



Categorias:Aeroporto Internacional Salgado Filho

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22 respostas

  1. O que realmente necessita é urgentemente o início das obras de ampliação da pista.

  2. Mapa de rotas da Varig na gloriosa década de 60.

    O pioneiro Estado do Rio Grande do Sul era expressivo na malha aérea da pioneira. SC, PR, SP e MG, que hoje possuem muitas rotas em suas cidades do interior, eram insignificantes em termos de aviação naquele período. Já o RS possuía mais de 10 cidades do interior gaúcho atendidas prla aviação comercial. O RS, guardadas as suas devidas proporções, era quase um EUA dos dias de hoje para a época na aviação civil, tamanha era a quantidade de rotas que cortavam o seu território. Já, hoje em dia, esses outros estados brasileiros possuem diversos municípios atendidos pela aviação comercial e o RS possui praticamente apenas Caxias e Passo Fundo. O que aconteceu? Porque a aviação comercial evoluiu e cresceu nos outros estados e regrediu drasticamente justamente no estado pioneiro na aviação comercial? O RS regrediu no tempo? Perdeu o gosto pela aviação? Ou falta investimento em infra-estrutura e em políticas públicas para a aviação regional gaúcha? O que temos de diferente em relação aos outros estados atualmente e ao nosso próprio passado? Porque o PR tem mais de 3 milhões de passageiros anualmente em seus aeroportos do interior e o RS sequer possui 500 mil? Tem algo muito errado e grave nisso. A aviação é o meio de transporte do presente e do futuro no país e no mundo em um tempo em que cada vez mais literalmente não há mais tempo para se perder e a velocidade das transações comerciais e das relações interpessoais tende a ser cada vez mais rápida. Ou se acompanha o ritmo ou se fica para trás. O RS esqueceu o seu interior e a aviação é uma prova disso. Antigamente as ferrovias e as estradas eram as responsáveis majoritárias pela chegada do progresso nas cidades, mas hoje em dia é a aviação que exerce esse papel. E o RS, que além de vanguardista exercia a supremacia nacional nesse quesito, hoje em dia é praticamente inexpressivo neste quesito. O interior gaúcho infelizmente foi apagado do mapa da aviação civil comercial. Quem souber que responda a pergunta que fica no ar. Ninguém no estado parou para pensar nisso. Creio que é chegada a hora de rever conceitos. Mas quem proporá? Quem tirará as vendas dos nossos olhos vendados pela cegueira da alienação política que temos exercido, onde tudo o que fizerem está bom, pois não nos importamos? Uma hora a conta chega, e a cobrança costuma ser bem cara. Alguém ficará para lavar os pratos?

    Obs.: Não sei porque ainda escrevo, pois sei que não serei lido. Nem o Gilberto dá bola. Hehe. Ok, fica para a posteridade. Consciência tranquila.

    • Paulo ainda to de férias levando o blog como posso. Na verdade eu nunca posso tirar férias total do blog pois se não ELE MORRE. Assim que tiver condições vou fazer um post com base no que tu escreveu aqui. To com 3G aqui na praia e mal consigo ver email.

      • Ok, Gilberto. Beleza. Esse é um assunto nunca levantado e crucial que precisa mesmo ser debatido. A aviação comercial é o transporte das relações interpessoais e empresariais do presente e do futuro. O RS, que foi justamente o pioneiro no país, não pode ficar fora dessa. Ou será relegado ao passado e sofrerá as graves consequências disso.

  3. Olha o que eu descobri, Gilberto!

    http://www.grupoteruszkin.com.br/empreendimento/aeroporto-salgado-filho

    Em breve não dará pra fazer aquela expansão que eu sugeri se o governo não desapropriar a área antes que eles construam. Veja as fotos. =[

      • Pois é, muito tenso isso mesmo. Vi no site da construtora que ela é bem antiga e já teve várias participações em POA (como aquele prédio alto rosa na Avenida 24 de Outubro próximo ao Parcão, por exemplo), mas se destaca mesmo por grandes condomínios residenciais luxuosos famosos no Rio de Janeiro. É uma construtora multimilionária. Na área em questão de POA vi que pretendem fazer um condomínio para armazenagem de cargas de caminhões, tipo um centro logístico de distribuição de cargas. Geralmente esses centros de distribuição ficam no entorno das regiões metropolitanas e não dentro delas, embora até haja um centro de distribuição bem antigo ali perto mesmo. Esse terreno não tem acesso à freeway, mas, por ficar bem no caminho, impediria que se usasse as demais áreas existentes para que o Salgado Filho fosse unificado à base aérea de Canoas. Será uma pena se de fato se concretizar. No site ainda falam em mudanças no plano diretor. Creio que se trata de um grande furo de reportagem, pois mostra como as construtoras mexem os pauzinhos ávidas por construir naquela região. Talvez o Salgado Filho acabe ficando na história mesmo. E não será por falta de aviso. Desde sempre alerto para o fato de Confins ter praticamente desativado de fato Pampulha, havendo apenas meia dúzia de voos regionais turbo-hélices por lá. Dois aeroportos numa mesma cidade é coisa para grandes centros como Rio e SP. O que não faz sentido todavia é gastar em desapropriações milionárias para a ampliação da pista e em um novíssimo e igualmente milionário gigante terminal de cargas contando com ela, bem como também o milionário aeromóvel e agora essa ampliação de pátio anunciada para depois botar tudo no lixo, ainda mais tendo uma solução bem ali ao lado. E no site da Infraero consta que temos uma capacidade de mais de 13 milhões de passageiros e que ganharemos apenas duas pontes de embarque até 2014 e depois mais duas até 2016. Essa é a Infraero. Deveriam desapropriar os terrenos do entorno que não forem das Prefeituras Municipais de POA e Canoas e do Estado do RS e depois conceder para a iniciativa privada. Aí sim teríamos um aeroporto à altura dos gaúchos e de sua expressiva economia, bem como fazendo jus ao seu histórico pioneirismo na aviação e à sua posição estratégica dentro do Mercosul. Quem tem culpa disso? Os nossos governantes locais, que não cobram de seus pares. Mas o que esperar de quem até agora não fez nada nem pelo nosso Pão-de-Açúcar Porto-Alegrense (Belvedere do Morro Santa Teresa), principal ponto turístico de POA depois de sua orla, que ano que vem recepcionará os turistas com assaltos e tráfico de drogas no seu maior cartão-postal. A desculpa? Sempre a falta de dinheiro. Nunca ouviram falar em ppp’s (parcerias púplico-privadas). É, esse é o Brasil. Não, quer dizer, é, essa é a nossa POA, pois até mesmo Gramado tem mais visão que a capital de um dos estados mais ricos do país. Voz sem vez. Pessoas com idéias são ignoradas e políticos sem idéias comandam um povo apático conformado com o conformismo. Essa é a ex-vanguardista Porto Alegre. Que em breve se tornará uma total desconhecida e cairá no esquecimento nacional, já que com o aeroporto em Portão os turistas que desembarcam no Salgado Filho rumo ao expressivo destino turístico nacional de Gramado/Canela e passam rapidamente por POA por pura obrigação da necessidade logística nem mais isso o farão. Desculpem o desabafo. É revolta mesmo. De um povo que deixa suas rédeas com gente que não enxerga um palmo à frente de seu nariz.

    • Além dessa área tem tb do outro lado os arrozal dos Landell.

      Se fosse adiante esse projeto sugerido eles iriam querer muita grana pela desapropriação….

      • Mas pagar pela “pré-destinada” (ou seria pré-ordenada) área de Portão também terá seu alto preço. Isso se não tiver extras…

    • Um ângulo inédito da área:

      Deixo aqui uma pergunta que ainda ninguém fez dessa forma. Aqueles barracos da foto são o objeto da remoção milionária com o intuito da ampliação da pista. Aí é que pergunto, sem a posterior efetiva realização da ampliação da pista ou com a desativação do Salgado Filho mesmo após a realização da ampliação da pista, tal gasto milionário na remoção da favela terá servido à quem? Certamente os empresários proprietários das propriedades vizinhas agradecem. Afinal, quer melhor coisa do que ser proprietário de uma área desvalorizada por ser vizinha à uma favela e depois tê-la imensuravelmente valorizada pela súbita remoção da mesma? Presentinho milionário dos governantes locais aos mesmos, hein.

  4. Finalmente vejo uma noticia do Salgado Filho positiva aqui, vão fazer a obra de ampliação do patio de aeronaves para depois começarem a ampliação do terminal, ta no site da infraero essa informação.

  5. Este aeroporto é estratégico e um ótimo diferencial para Porto Alegre em termos de economia e das necessidades do mundo empresarial, posto ser super perto do centro da capital facilitando os deslocamentos, coisa que bem poucas capitais possuem neste país. Que se faça o outro, mas que este jamais seja desativado, e isto sim, cada vez mais aprimorado.

  6. e a pista anã?

  7. Ao menos vai ter lugar para esperar na fila de aviões..
    hahaha

  8. Posso ser leigo no assunto, mas de que adianta mais área de taxi sem mais fingers? Porque descer na escada é muito terceiro-mundo, sério mesmo. Sem falar que eles vão fazer mais gente descer ao mesmo tempo no terminal que vai continuar do MESMO tamanho, imaginem o tempo que vai levar pra bagagem chegar nas esteiras? Isso se tiver esteiras suficientes pra tantos aviões em pátio.

    • Eu tava pensando isso mesmo Lucas. Não tem sentido na atual situação aumentar somente o pátio. Coisas da Infrazero. Ah, mas em 2020 sai a ampliação do Terminal 1….

      • Ampliação no estilo Infraero, enfim. Enquanto isso, no GRU privatizado, projetos de aumentar a capacidade em umas 5x até 2020. Privatizem tudo logo, é só ver como nos Estados Unidos funciona direito dessa maneira.

      • Não não Gilberto… em 2020 eles constroem outro aeroporto e desativam o SF.

    • Isso não é problema. Nos EUA caminhei muito pelo pátio para entrar em aviões em aeroportos hub como no JFK e em Atlanta… Fora a quantidade de turbo-hélice que tem por lá.

      • Só pega remota nos EUA se o avião for pequeno, pois poucos fingers são adaptados para aviões de pequeno porte. No Brasil embarcamos em 737’s , A320’s na remota por falta de estrutura mesmo. Esses dias peguei um voo Poa – SP que foi feito com um A330 da TAM, e tivemos que descer na remota pois em Guarulhos os widebodies só podem acoplar em fingers que desembocam no desembarque internacional, isso é muito várzea. No exterior embarque e desembarque internacional é totalmente modulado, de forma que isso possa ser trabalhado…

      • Deve ser, não me lembro de ter embarcado em avião grande pelo pátio (é remota que se chama?). Mas eu até prefiro a remota porque da para ver melhor o avião e o embarque é bem mais rápido, pois usa as duas portas.

    • deve estar aumentando o numero de jatos privados e companhias de entregas.

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