Somente frota ativa de veículos deverá constar no cálculo da tarifa em Porto Alegre
O procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Geraldo Da Camino, afirmou nesta segunda-feira que o órgão negou o recurso que pedia que, em caso de reajuste na tarifa das passagens de ônibus de Porto Alegre, fosse considerada a frota total da Capital no cálculo. “A decisão determina ao município e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) que, na hipótese de encaminhar reajuste, que o faça observando na planilha tarifária a utilização da frota efetiva, bem como a desoneração tributária na folha de pagamento”, explicou Da Camino em entrevista à Rádio Guaíba.
Movidos pela Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC) e pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), os dois recursos estavam sendo examinados pelo MPC. O objetivo de ambos era esclarecer os critérios adotados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). No dia 29 de janeiro, o TCE emitiu uma medida cautelar determinando que a EPTC revisasse o modo como calcula o aumento da tarifa de ônibus e lotações em Porto Alegre.
Na ocasião, o conselheiro Iradir Pietroski, relator do processo, seguiu a orientação do MPC que observou que a empresa não pode considerar a frota total de veículos. Já o TCE julgará o assunto no dia 6 de março. Em função dos prazos de publicação, o processo não deverá ser incluído na sessão que será realizada nesta quarta-feira no pleno.
A Seopa pede valor de R$ 3,30 para a tarifa – hoje é R$ 2,85. A frota de ônibus em Porto Alegre é composta por 1.701 veículos que transportam diariamente aproximadamente 1,1 milhão de passageiros. Segundo um levantamento feito pela Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), cerca de 33% dos usuários do transporte público da Capital não pagam passagem.
Leia mais:
TCE julgará reajuste das passagens de ônibus no dia 6 de março
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LICITAÇÃO JÁ!
FORA MÁFIA!!!
LICITAÇÃO JÁ!!
Enquanto isso em Brasília :
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/gdf-assume-operacao-de-empresas-de-transporte-publico
Da Agência Brasil
Reclamações de usuários levam GDF a fazer intervenção e assumir operação de empresas de transporte público
Carolina Gonçalves*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O governo do Distrito Federal (GDF) assumiu nesta segunda-feira 25 o controle, a administração e a operação de três empresas de um mesmo grupo (Amaral) que prestavam serviço de transporte público coletivo na região. A intervenção, inédita na capital do país, foi motivada pela série de reclamações registradas pelos passageiros em relação aos serviços prestados pela Viação Valmir Amaral, Rápido Veneza e Rápido Brasília Transportes e Turismo e pelo descumprimento de uma série de obrigações recomendadas pelo governo.
A maior parte dos registros feitos pelos moradores de Brasília e do Entorno do Distrito Federal em relação às linhas de ônibus que ligavam cidades como Planaltina, Sobradinho, São Sebastião, Paranoá e Itapoã ao Plano Piloto se referia a atrasos, superlotação, uso de veículos sem manutenção e a falta de renovação da frota.
De acordo com a decisão publicada no Diário Oficial do Distrito Federal de hoje, os empresários estão proibidos de retirar qualquer bem dos pátios, desativar qualquer sistema ou paralisar as atividades de transporte coletivo. A nova administração temporária dos serviços prestados por essas linhas vai aproveitar todos os empregados e colaboradores que já atuavam nas três empresas e os bens móveis e imóveis que eram usados para garantir o transporte na região.
Ainda pela manhã, representantes do GDF vão divulgar mais detalhes sobre a decisão, inclusive sobre o órgão que vai assumir a prestação do serviço e as obrigações que as companhias do grupo Amaral terão que atender.
Foi uma atitude correta. Se não está cumprindo as condições mínimas para a concessão, tem que assumir e talvez fazer uma nova licitação.
Então está na hora de fazer mais protestos, agora exigindo licitação já!
Me desculpem o ataque, mas não vejo outra saída para expor a máfia.
Foi com base na desoneração tributária na folha de pagamento que Canoas baixou a passagem. Porque aqui essa desoneração não é suficiente?
O número de isenções é irrelevante. É um bode expiatório no mínimo. Diversas cidades brasileiras têm tantas isenções quanto Porto Alegre e nem por isso têm esse preço insano.
O mais patético que as brilhantes empresas já chegaram ao ponto de alegar que “temos que aumentar o preço porque o número de passageiros está diminuindo”. Ora, você só pode dizer tamanha besteira (em termos de economia) quando você está sentado na mais confortável das poltronas oligopolistas.
Bottom-line: toda essa discussão de valores de tarifa é INÚTIL, pois SEMPRE o oligopólio garante seu lucro. Porto Alegre só vai ter um transporte de qualidade quando tiver uma LICITAÇÃO DE VERDADE, com validade CURTA (= meses), que abra o mercado para o serviço de DEZENAS de empresas. Infelizmente, enquanto a EPTC (e a prefeitura) tiver os testículos dos donos das empresas de ônibus enterrados até o esôfago, não acontecerá.
FORA CAPELLARI. Licitação JÁ!
EPTC (e a prefeitura) tem os testículos dos donos das empresas de ônibus enterrados até o esôfago. Ri alto aqui.
Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC) e pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) Juntos? Unidos a favor do aumento? Mas o que é isso?
Primeiro sinal de uma vitória da população, finalmente?
E dai que 33% não pagam a passagem, é como se não existissem. Toda vez que querem o aumentar vem com esta cantilena. Mais gente não usa o transporte coletivo em Porto Alegre porque em parte é péssimo, esta gente já esta cheia do dinheiro, é uma ganância em todos os setores….
Eu fico na parada esperando ônibus muitas vezes até 20 m, porque apenas um me serve, e é o pior é o Jardim Ipe, que serve Petrópolis, Jardim Botânico e um pedacinho do Partenon…nesta linha não existe um único ônibus com ar condicionado. Garanto que se os ônibus fossem melhores e demorassem menos muita gente deixaria o carro em casa, porque é um trajeto que demora mais ou menos 20m para chegar ao Centro.
Como é que a EPTC, que é uma empresa pública e deveria estar do lado da população insiste em apoiar essas barbaridades das máfias dos onibus? Não tem nem vergonha na cara esse Carrolari mesmo.
Também me pergunto isso. Agora, só espero que essa decisão dê algum efeito e não venha o prefeito todo serelepe e dizendo “eu sou o bom, baixei a passagem que seria R$3,30 pra “só” R$3,00″
Pelo mesmo motivo que não fazem licitação, é tudo jogo de compadres.
A resposta é: Cezar Busatto. Seu nome é maracutaia!
Agora sim o Carrolari pira.