Li a pouco o brilhante artigo do Arquiteto Tiago Holzmann da Silva, que faz uma bela defesa das árvores públicas de Porto Alegre, disse das árvores públicas de Porto Alegre, pois em nenhum momento o mesmo faz uma leve menção a perda enorme de árvores que estamos sofrendo em nome da famosa liberdade de se fazer o que quer com o que é privado.
No início do artigo o dito arquiteto faz uma afirmação que não sei bem qual é a base da mesma “Porto Alegre é reconhecida como a capital mais arborizada do Brasil.”. Quando se faz uma afirmação tão forte e tão incisiva tem-se que ao mínimo citar a fonte, pois ao meu juízo (coloquei o termo ao meu juízo para mostrar que é uma informação baseada em mera especulação pessoal) Porto Alegre talvez seja a capital mais arborizada do Brasil, porque se conta nesta cobertura a forte influência das árvores que existem e existiam nos terrenos privados e que estão rapidamente sendo cortadas sem o mínimo repúdio popular.
Para dar um exemplo, próximo a um local a que ocorrerão corte de árvores em terreno público há um prédio em que o nome do mesmo é “Figueiras da ……..”. Logicamente o que há de se pensar, que neste prédio há diversas figueiras para seus moradores se deleitarem a sua sombra, entretanto se olharmos pela fachada deste prédio ou mesmo se dermos uma olhadinha pelo Google Earth, veremos que quase 100% do terreno foi aproveitado pelo prédio e garagens sobrando só um pequeno canto em verde, que não se dá para ver se a base da árvore está no seu terreno o no do vizinho. Entretanto o nome “Figueiras da……” talvez tenha sido originado das figueiras que ali existiam, e em nome do progresso e da necessidade da colocação das garagens para três ou quatro carros por apartamento foram devidamente cortadas.
Próximo ao prédio das figueiras que não existem mais há também um terreno de uma construtora que deve ter adquirido algumas casas e aguarda liberação da aeronáutica (que espero que não venha) para construir. Neste terreno se olhando pela frente vemos diversas árvores remanescentes de uma casa que ali existia, que provavelmente serão cortadas com complacência de toda a população e com o projeto de um bom escritório de Arquitetura.
Agora, estou falando de árvores privadas, árvores estas que existiam aos milhares na nossa cidade e que são cortadas às dezenas ou as centenas por mês. Mas são árvores privadas, e temos o direito de cortá-las quando quisermos. Afinal, elas não melhoram o microclima local, não retêm CO2, não diminuem os alagamentos e outras vantagens que só as árvores públicas produzem.
Um pequena interrupção no assunto principal de árvores privadas em Porto Alegre, há muito tempo quando estávamos procurando contratar um arquiteto para construir uma casa na serra, e tínhamos comprado um terreno o mais arborizado possível, fomos falar com uma tradicional arquiteta da região, a mesma vendo o terreno declarou peremptoriamente:
– Temos que cortar todas estas árvores da frente para a casa ficar com mais sol, pois na Serra todos procuram o Sol!
Dissemos que queríamos cortar o mínimo de árvores possível e adaptar a planta da casa a isto, no que ela nos respondeu com uma imensa sabedoria gaúcha:
– Vocês vão ver, com o tempo cortarão as árvores.
Posso dizer que depois de mais de dez anos em que a casa está pronta, plantamos ainda mais árvores para compensar algumas que morreram abaladas pelas as fundações. Ah, diga-se de passagem, quem projetou a casa foi outra arquiteta que adaptou o seu projeto as árvores existentes.
Mas voltando o assunto de Porto Alegre. Acho que devemos nos preocupar em impedir este corte desordenado de árvores privadas na nossa cidade, e se alguém disser que impedir grande parte do corte dessas árvores privadas é ir contra a liberdade individual, pergunto se a liberdade individual na nossa cidade só começou a poucas décadas atrás, pois antes de oportunísticas modificações no plano diretor de Porto Alegre, a taxa de ocupação dos terrenos era tal que obrigava a manutenção de áreas verdes em torno das novas construções, e naquela época ninguém falava em liberdade de fazer o que queriam em seus terrenos, as pessoas seguiam a legislação e os edifícios continuavam cercados por frondosas árvores (vide um exemplo da atuação da prefeitura e câmara neste momento aqui).
Em resumo, nos mobilizamos para impedir o corte de dezenas de árvores pela prefeitura (árvores públicas), mas fechamos os olhos para o massacre contra as árvores privadas em nome de um falaciosa restrição da liberdade individual, que futuramente cobrará caro de toda a população.
Em tempo: Antes de utilizar o argumento totalmente falacioso que empresários da construção empregam para forçar o aumento dos índices, saibam que depois dos aumentos dos índices o preço da cota terreno na construção civil em Porto Alegre sobe muito mais do que a inflação.
Rogério Maestri – Engenheiro, Mestre em Recursos Hídricos e Especialista em Mecânica da Turbulência
Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Meio Ambiente, Paisagismo
Vou fugir um pouco do tema, mas, em primeiro lugar dizer que nossa Cidade está infestada
de urbanistas, paisagistas e ambientalistas, que eu posso classificar como debilóides e no mínimo como pouco inteligentes. De muito tempo para cá se tem a idéia fixa do plantio de árvores que nada mais parecem do que arbustos e que dão um mau aspecto ás avenidas da Cidade, Basta olhar as avenidas Farrapos, Cristóvão Colombo, Benjamim Constant e outras mais, em que se plantaram “árvores” nos canteiros centrais e que mais parecem zumbis de nosso reino vegetal. E até mesmo, vegetais raquíticos.
Eu pergunto: quem não aprecia a vegetação existente nas avenidas Oswaldo Aranha, Getúlio Vargas. parte da João Pessoa, como exemplos, em que lá foram plantadas as majestosas Palmeiras que são uma herança do tempo em que os senhores dessa “Mui Leal e Valerosa”. tinham alguns índices mais elevados de inteligência e realmente se preocupavam com o futuro da Capital. Para quem não sabe a espécie de palmeiras que lá foram plantadas se denomina Palmeira Real.
Só assim poderemos, pelo menos, dar um aspecto de Cidade de 1º Mundo, principalmente
um bom visual aos turistas que aqui chegam.
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Desculpe, na segunda frase tem um erro:
Se colocasse um peso duas medidas, diria que duas situações iguais estão sendo medidas de forma diferente ….
Agora tem mais, se analisarmos fisicamente chegamos a um total disparate, pois se medimos duas grandezas físicas iguais (aspecto qualitativo) utilizando um mesmo padrão, por exemplo uma massa (aspecto quantitativo), só há duas soluções possíveis para o caso, ou seja ou é igual ou é diferente, perdendo-se a possibilidade de realizar qualquer analogia.
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Quando é que os analfabetos vão aprender que o ditado é “UM peso e duas medidas” e não “DOIS pesos e duas medias” que obviamente não faz o menor sentido.
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Caro Rogério.
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Utilizar Um peso e duas medidas, é compartilhar o lugar comum.
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Dois pesos e duas medidas significa utilizar duas métricas para analisar dois casos. Os dois pesos significa olhar duas situações diferentes e duas medidas significa medir estas situações também de forma diferente.
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Se colocasse um peso duas medidas estaria dizendo que duas situações diferentes estariam sendo medidas de forma diferente, porém deixo claro que o público e o privado são diferentes, porém as árvores são as mesmas.
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Uma expressão pode ser utilizada como ela é, como pode ser alterada conforme a ênfase do texto.
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Como comentário final, se achas que há muitos analfabetos escrevendo por aqui, ou simplesmente não leia, ou com toda esta tua erudição escreva o teu próprio texto, certamente o Gilberto irá publicá-lo.
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Parece que poucos entenderam, o texto é uma reflexão sobre nossas atitudes perante o público e o privado, por isto o título termina com dois pesos e duas medidas, não postei este texto para dar soluções.
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É um texto sem uma proposta quantificável, mas sim uma proposta para que olhemos árvores como árvores, independente do local que estejam.
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Todos parecem esquecer qual o objetivo de mantermos áreas permeáveis e áreas com gramados, não é uma necessidade estética, é uma necessidade vital para o nível de vida de uma cidade. Áreas não construídas combatem o efeito ilha de calor numa cidade, áreas não construídas minimizam os efeitos das chuvas, áreas não construídas enfim, melhoram a qualidade de vida real (menor temperatura, menor escoamento superficial, melhor ventilação das ruas e mais outros efeitos). Não adianta, por exemplo, não construirmos os prédios em partes do terreno e impermeabilizá-los para estacionamento de carros ou passagens (como permite o próprio plano diretor).
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Há cinquenta anos quando eu morava no centro da cidade e ia até rua Quintino, onde morava pessoas da minha família, sentia-se a diferença do microclima, logo quem quisesse passar calor e não ter um ambiente ventilado, morava no centro onde já era um inferno, mas quem desejava morar em local mais arejado e agradável ia morar em locais mais afastados. Hoje em dia por mais que te afastes do centro, em questão de dez anos terás a tua casa cercada por grandes empreendimentos imobiliários, tirando todo o conforto de viver num local mais arborizado.
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Vejam, não estou dando uma receita nem um índice para ser respeitado, estou simplesmente mostrando que deixar o concreto ou o asfalto ocupar tudo só trará infelicidade a todos.
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Parabéns, Mestre !
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Para se cortar uma árvore em terreno privado é preciso pedir autorização da SMAM para o corte. Um eng da SMAM vistoria o vegetal e aprova ou não o corte. Caso seja aprovado o proprietário da árvore tem que dar a SMAM um númeto X de árvores para subtituir as que foram abatidas….
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Para mim, uma lei desejável seria exigir que X% da área ocupada do prédio fosse ocupada por vegetação e árvores, independente de serem nativas ou não, pois árvores se arrancam e plantam novas. Acho até que já existe lei assim, me corrijam…
Outra coisa interessante seria cobrar um grau mínimo de reflexibilidade de radiação, ou então dar desconto no IPTU para incentivar prédios mais claros.
Prédios escuros são uma das causas para as ilhas de calor que temos no verão. Mais árvores e pintura mais clara ajudaria a tornar o ambiente externo mais tolerável. A prefeitura podia colaborar também substituindo o asfalto pelo concreto (mais claro) nas zonas mais densamente povoadas da cidade.
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Perfeito, Adriel. Acabei de postar algo e vi que defendemos a mesma coisa. Em vez de impedir o corte de árvores privadas, a legislação deveria garantir uma área mínima reservada. Aí, se quiserem mudar a disposição da construção, tem a liberdade de fazê-lo, respeitando as restrições. A existência de árvores deixaria de ser um problema, incentivando a plantarem. Mais: mesmo áreas desprovidas de árvores originalmente precisariam tê-las, mais uma vez incentivando colocarem mais árvores.
Apenas, com relação ao asfalto, acho que não é necessariamente a melhor solução. Para ruas movimentas é, embora seja bem mais caro. Para ruas locais, entretanto, a melhor solução é usar um tipo de calçamento que seja mais permeável. Mas, de toda a forma, nem sei porque estamos falando disso (me parece off topic).
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Onde escrevi asfalto, leia-se concreto.
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Quanto a absorção da água da chuva, um problema frequente que vejo aqui é que os terrenos permeáveis (ex. gramado) muitas vezes estão posicionados acima dos terrenos impermeáveis. Cansei de ver calçadas de piso cerâmico, pedra, cimento posicionada abaixo do gramado ao lado.
O resultado disto é que a água escorre do gramado e fica empoçada num terreno impermeável, quando o contrário é deixar a calçada impermeável posicionada de forma elevada em relação ao gramado para que a água escorra para ele e seja absorvida.
Parece uma coisa idiota, mas faz uma baita diferença quando chove. Só que ninguém se liga nisto.
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* correto, não contrário
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Até onde sei já existe reserva de porcentagem do terreno para vegetação mas varia muito de bairro para bairro. Na zona sul acho que chega a 25% em alguns lugares.
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Nossa, quanta bobagem (o troço está cada vez pior). Qualquer pessoa que tenha querido cortar uma árvore no seu quintal, em Porto Alegre, sabe que isso é mais difícil do que cortar o próprio braço.
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Pior cego é aquele que não quer ver.
Caro Julião, não estou falando das pessoas cortando as árvores dos seus quintais, estou falando de vendido as casas e os quintais juntos, a legislação urbana atual permite quase que a ocupação de 100% da área em construções. Este que é o problema.
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Nossa, que texto medonho do Rogério. Muito mal informado! O que o Julião e a Juliana comentaram (e que é verdade) jogam por terra o que, colocado de outra forma, poderia ser um bom argumento.
De fato, há perda de área verde, mas legislação para coibir isto temos. É um problema que deve ser abordado, mas não com argumentos tão pobres. Um pouco de pesquisa antes de publicar seria bem vindo, caso contrário a credibilidade se vai…
Outra coisa: qual a fonte para afirmar que Porto Alegre é a capital mais arborizada do país? Ocorre que minha namorada é de Curitiba e tivemos um embate por este título. Tudo que conseguimos achar é a afirmação do IBGE que este título pertence a Goiânia. [1] Se procurar agora aparece Campo Grande. [2]
Lembro de ter pesquisado na época e que o cálculo do IBGE era: se havia uma árvore na rua (ou seria na casa?) era contado. O percentual final frente ao total indicava o índice de arborização. Hoje, entretanto, não consegui achar a fonte disso (e pode ser que eu tenha feito alguma confusão, pois já faz uns meses). Há entretanto, diversos critérios sendo usados por aí. [3] [4]
Enfim, gostaria de saber de onde vem esta afirmativa. Se estiver errado tanto melhor, vou mostrar com prazer esta informação para a minha namorada! 😀
Fontes:
[1] http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1258917&tit=Curitiba-e-a-5-grande-cidade-mais-arborizada-do-Brasil
[2] http://www.campograndenews.com.br/meio-ambiente/campo-grande-e-cidade-mais-arborizada-do-pais-aponta-ibge
[3] http://meioambiente.sorocaba.sp.gov.br/sema/UserFiles/file/PLANO%20DE%20ARBORIZA%C3%87%C3%83O.pdf (página 3)
[4] http://www.cnf.org.pe/secretaria_conflat/memorias/DOCUMENTO%20MESAS/MESA%203/Everaldo%20Marques.pdf (página 8)
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Viu a informação que dei mais embaixo Alex?
Achei excelente o artigo, muito pertinente.
Mas cabe um esclarecimento sobre a arborização de Porto Alegre: Porto Alegre é sim a capital mais arborizada do país. Mas esta arborização somente inclui as árvores das vias urbanas. Exclui-se aí totalmente as árvores dos parques, praças, propriedades particulares, unidades de conservação, terrenos baldios. Somente as das vias urbanas.
Muitas cidades não distinguem estes destalhes da localização de suas árvores para construir a estimativa. Por este motivo Porto Alegre é e continua imbatível entre as capitais e grandes cidades em arborização urbana. O que não significa que seja a cidade com maior área verde. Nada tem a ver com isso. As cidades de Curitiba e Rio de Janeiro, por exemplo, possuem muito mais área verde por habitante que Porto Alegre.
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Capital mais arborizada EM VIAS URBANAS ! Ta bem claro na minha informação.
Área verde por habitante: Porto Alegre não aparece nos primeiros lugares.
Como vc disse, há vários critérios sendo usados ao mesmo tempo. Estes dados são uma confusão no Brasil.
No exemplo de Curitiba, a prefeitura de lá utiliza para o dado de área verde por habitante, toda e qualquer árvore que esteja na cidade, seja em parques, praças, na rua, no canteiro central das avenidas, em terrenos baldios etc.
No caso de Porto Alegre, a prefeitura só usa área de parques, praças e unidades de conservação para área verde por habitante.
Seria no caso, injusto para outras cidades a maneira como Curitiba utiliza os dados que tem.
Já no caso do Rio de Janeiro, ele é disparado o campeão em área verde, pois possui uma floresta dentro do seu município, a Floresta Nacional da Tijuca.
Veja bem que falamos até agora em área verde por habitante, que NADA tem a ver com capital ou cidade mais arborizada.
Aqui tem algumas informações sobre POA:
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam/default.php?p_secao=283
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Gilberto,
Obrigado pelos dados. Eles deixam claro a metodologia que usaste para fazer esta afirmação, mas não deixam claro que ela é superior em outras cidades. Tens alguma fonte para isto ou a informação veio de via oral ou alguma outra forma não reprodutível via internet?
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Alexp, me desculpa, Mas o Julião fez o que sempre faz, atacar sem explicar nada. A Juliana explicou mas tem um ponto que vcs estão esquecendo.
Se eu tento cortar uma arvore no meu quintal realmente dá trabalho e tenho que plantar 3 (se não engano), o que é pouco. Mas grandes empreendimentos geralmente ganham vista grossa, Teve inclusive o caso famoso que pagou compensavcao ambiental com motoserras (e o Julião achou normal).
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FelipeX, como eu disse no meu comentário, minha crítica não é ao problema, mas à abordagem. O texto não deixa claro o problema real, além de cometer erros crassos dizendo que podemos cortar árvores a nosso bel prazer.
Um dos problemas, como disseste, é que há uma vista grossa dos agentes municipais. Já ouvi histórias que os agentes até pedem para cortar a árvore por via das dúvidas, pois assim se incomodam menos com o levantamento de árvores.
Outro problema é que a mesma legislação que nos impede de cortar árvores privadas, até certo ponto, faz com que não as plantemos. Sabendo da dificuldade legal que existe de cortá-las caso necessitemos depois, muita gente simplesmente opta por, na dúvida, não plantar.
O texto, por confuso, não deixa claro se a solução proposta é combater o aumento da densidade das construções ou implantar compensações ambientais no terreno (tens que reservar x% da área para arborização). Particularmente, gosto da ideia da compensação ambiental nos terrenos, mas acho a ideia de combater a densificação da cidade ruim em um sem número de aspectos.
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Para mim fiçou bem claro que o problema é o corte desenfreado em terrenos privados e uma preocupação que os movimentos em defesa das árvores ignoram isso. Por que o artigo tem que propor soluções? Não pode apenas chamar ao debate?
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Não, não tem necessariamente que propor soluções. Apenas comentei que é confuso e não ficou claro para mim se ele apontou alguma das soluções que eu mencionei acima, ou, como propuseste, que não levantou nenhuma solução.
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Excelente!
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Achei excelente o artigo, muito pertinente.
Mas cabe um esclarecimento sobre a arborização de Porto Alegre: Porto Alegre é sim a capital mais arborizada do país. Mas esta arborização somente inclui as árvores das vias urbanas. Exclui-se aí totalmente as árvores dos parques, praças, propriedades particulares, unidades de conservação, terrenos baldios. Somente as das vias urbanas.
Muitas cidades não distinguem estes destalhes da localização de suas árvores para construir a estimativa. Por este motivo Porto Alegre é e continua imbatível entre as capitais e grandes cidades em arborização urbana. O que não significa que seja a cidade com maior área verde. Nada tem a ver com isso. As cidades de Curitiba e Rio de Janeiro, por exemplo, possuem muito mais área verde por habitante que Porto Alegre.
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Obrigado pela informação, pelo que vejo a nossa arborização é concentrada nas ruas, logo sujeita a eliminação lenta e gradual.
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Não coloquei no texto, para não ficar muito longo, o problema distribuído que ocorre na nossa cidade quando numa zona residencial começa a aparecer estabelecimentos comerciais, por uma estranha coincidência as árvores frente aos estabelecimentos comerciais ficam doentes e morrem, não sendo substituídas por outras, logo aí está o motivo que escrevi no primeiro parágrafo “logo sujeita a eliminação lenta e gradual”.
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Gilberto, o teu dado e esta última observação, deixa claro que a longo prazo podemos perder o título de capital mais arborizada do país!
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Rogério, me desculpa Mas acho que estás misturando críticas a diversos grupos distintos como se fossem um só. Eu, particularmente, critiquei muito a intervenção do gasômetro por discordar da visão que áreas públicas podem ser reduzidas para dar mais espaço ao transporte individual. Se fosse para construir um VLT eu não me oporia, por exemplo. Outros se queixam simplesmente do corte de árvores, outros se queixam que não aproveitam o protesto para fazer outras reinvindicações não relacionadas e por ai vai.
Mas até concordo que em alguns casos o corte em áreas privadas é exagerado.
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Felipe X.
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Eu não estou criticando as pessoas que se envolvem com outras demandas, o que estou criticando é não termos olhos para outras. Na cidade de Porto Alegre é um crime de lesa pátria o corte de uma árvore pública, porém outras incivilidades (coloquei “outras incivilidades” pois acho que o corte indiscriminado de árvores públicas também uma incivilidade) se deixam passar.
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Ah, Blz, De acordo então 😉
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