Partes ao Sul do complexo Beira-Rio poderão render R$ 30 milhões por ano
O Inter cedeu à Andrade Gutierrez passivos valiosos para compensar o investimento de mais de R$ 230 milhões necessários à reforma do Beira-Rio. Estacionamentos, bares, camarotes e 5 mil assentos VIPs servirão para remunerar a construtora nos 20 anos seguintes à reinauguração. Mas o clube, nas negociações que precederam a assinatura do contrato, reservou duas partes importantes do complexo Beira-Rio, que servirão para aumentar as receitas do clube em breve: o Gigantinho e boa parte das áreas ao redor do estádio.
Segundo os cálculos dos dirigentes, só os terrenos ao Sul do estádio, inclusive a área onde funciona um posto de gasolina, podem render R$ 30 milhões por ano. Nenhuma proposta concreta até agora foi feita. Mas várias empresas já procuraram o clube para conhecer os planos para o local. Entre as possibilidades estão um hotel, um shopping center e um centro de eventos – ou um complexo que abrigue os três. Duas novas ruas, ligando as avenidas Padre Cacique e Edvaldo Pereira Paiva, valorizarão ainda mais o complexo.
Além disso, há o Gigantinho. A Brio, empresa que administrará o Beira-Rio após a conclusão da obra, vai formalizar uma proposta semelhante à feita pelo Beira-Rio até o final da semana. A ideia é reformar o ginásio, transformando-o em um grande centro de eventos, capaz de receber shows e espetáculos para até 10 mil pessoas – pequenos, se comparados à capacidade do Beira-Rio. Em troca, a Brio poderia explorar o Gigantinho por um período a ser definido pelas duas partes.
Ambos são projetos para começar a serem construídos após a Copa do Mundo. Afinal, o Gigantinho será usado pela Fifa para atividades auxiliares, e os terrenos devem ficar livres para circulação do público. As tratativas, as negociações e também a análise e a provação por parte do Conselho Deliberativo devem ocorrer ainda em 2013.
AG queria incluir áreas no contrato, mas Inter não cedeu
As áreas que circundam o Beira-Rio são um ativo tão valioso que a AG, em uma derradeira tentativa de repactuar alguns pontos do negócio antes da assinatura do contrato, tentou incluí-las no acordo. Os dirigentes colorados, no entanto, não cederam às pressões da construtora e mantiveram as áreas.
Categorias:COPA 2014, Reforma do Estádio Beira-Rio
Como pode ser comprado se era um bem intransferível ??
comprado por quanto ? já pagaram ? quem recebeu ? alguém já viu o recibo/ nota fiscal ? Pelo que me lembro, o Dep.Raul Pont (não sou do PT) havia denunciado que ninguém tinha visto cor de dinheiro algum.
O aluguel do CT do Gremio/OAS, vamos combinar é apenas simbólico, “pro forma”. Tente você (ou eu) alugar um apartamento de 100 metros quadrados por R$ 28,00, ou uma loja de 1000m2 por R$ 280,00…bom esse “negócio” não é mesmo ?
Não acho que tenha ninguém “bonzinho” nem em Gremio, nem em Inter. Acho que nesse mundo dos negócios ou das negociatas, é tudo igual.
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Pelo que consta a área que o Inter ocupa pertence ao Mun. Porto Alegre, o que é cobrado um percentual de R$ 45 mil pela área, mais a contrapartida do Inter em investir em projetos sociais.
Moral da história, um grande negócio para o ente privado, claro que tudo isso a custa do cidadão que paga impostos.
Enfim, um grande negócio entre amigos, o privado e o público, tudo sem a devida indenização e contrapartida, todo o lucro para o ente privado.
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Esse aluguel se refere a um terreno ao lado do Gigantinho e representa uma ínfima parte da área total do complexo do Beira-rio. A questão pra mim é essa, não vejo problema do Poder Público repassar a iniciativa privada bens públicos, a questão é a gratuidade ou, o que é pior, toda essa relação ser decidido por interesses não coletivos.
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Isso vale para todos ? Gremio/OAS também ? Que tal falarmos sobre o aluguel da área da Superintendência de Porto e Hidrovias por R$0,28 o metro quadrado, para o novo CT do Gremio/OAS ? Ou da transferência da área da Federação dos Círculos Operários, que era (não era?) inimputável, inalienável e intransferível, pois havia sido doada pelo Estado do RS à mesma Federação, para a OAS em um passe de mágica ??
Pra não dizer que é só grenal, podemos falar sobre a ilha no litoral paulista que o senador Gilberto Miranda quer “privatizar”, pra ele claro.
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Receber um aluguel é melhor que deixar um bem público abandonado ou doá-lo de graça.
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Por outro lado, o terreno da Arena foi comprado do Círculo Operário e já não era mais um bem público.
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A propósito, quanto o SCI está pagando de aluguel pelo terreno onde foi erguido seu novo CT, em plena APP?
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Quando fecharam a dpaschoal o boato ali no entorno é que era “para a construção do hotel”. Mas era fofoca…
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Áreas públicas, por sinal, EXPROPRIADAS da sociedade, sem qualquer indenização, para fins particulares.
Agora sim.
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É o clube do povo…
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Julião.
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O uso de áreas públicas por “timesssss” de futebol gaúcho (nacionais e internacionais também), não é uma invenção do Inter ou do Grêmio, por isto a legislação deveria prever que estas áreas não são propriedade nem do clube nem muito menos dos conselheiros, é uma propriedade difusa que a população sede voluntariamente aos torcedores.
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Se quiseres ver a validade disto é só separar um pedaço de uma área pública qualquer e fazer um plebiscito se estas áreas podem ser doadas ao Inter e Grêmio, a grosso modo acho que o resultado da votação seria algo em torno de 90% sim e 10% não.
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Gremista adorava falar que o Beira rio “é aterro, que é construído sob a àgua” e mimimi. Agora, vem com essa…
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Shopping não! Vai ficar na metade do caminho entre o Barra e o Praia de Belas. Sem contar o terreno da Cia Zaffari (aliás, como ficou a história do Zaffari comprar aquele prédio do lado e construir a nova sede para Federação que funciona ali?).
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Pois é, mandei email para o Zaffari, mas óbvio, disseram que não há nada definido para o local
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Uma das minhas dúvidas, é sobre a “composição societária” da Brio. Quem manda ? Inter ou AG ? Ouvi a Diana Oliveira (vice-presidente do Inter) dizer que o o Beira-rio continuaria sendo administrado pelo Inter. Então acho que seria importante esclarecer qual o real papel da Brio.
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Inter não faz parte da Brio (ainda). Da Brio (que é a famigerada sociedade de propósito específico) faz parte a AG e a BTG Pactual. Ela é responsável pela contratação e execução da obra, e depois de pronta, da exploração dos espaços que foram repassados para a AG (camarote, cadeiras, estacionamento e etc).
Como foi dito, o estádio continua sendo administrado pelo Inter (para o bem ou para o mal)
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Essa Brio é equivalente a empresa Arena Porto-alegrense. A diferença é que a APA gerirá todo a arena e o Grêmio manterá 2 diretores (de 5) com poder veto, enquanta a Brio administrará só parte da AG e sem qualquer ingerência dos colorados.
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Alguém sabe quando á area do posto de gasolina e arredores e inclusive o MecAurio, serão removidos?
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Passei nesta semana, durante o dia, na frente do referido posto e aparentemente esta com cara de “fim de festa”.
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Por exemplo, já não existe nenhum painel ou algo do tipo da loja de pneus que existia ali.
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As bombas de gasolina não estavam abertas, somente a loja 24H tinha luzes acesas.
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A DPaschoal fazem meses que saiu dali, o posto, loja de piscinas, nem se coçam pra sair.
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Não foi a toa que demorou a assinatura do contrato. O Inter e AG fizeram acordos bons pra ambos.
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Como sou colorado, neste post me sinto a vontade de comentá-lo.
Dá-lhe inter!
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