Assinado contrato para execução da passagem de nível da Plínio Brasil Milano

Prefeitura conclui licitações das principais obras da Copa

Obra na Plínio custará R$ 31 milhões. Imagem: Google

Obra na Plínio custará R$ 31 milhões. Imagem: Google

Foi assinado nesta quinta-feira, 14, o contrato para a execução da passagem inferior da avenida Plínio Brasil Milano. Com investimento superior a R$ 31 milhões, a intervenção integra o conjunto de obras de arte que serão construídas na Terceira Perimetral. Com isso, a Comissão Especial de Licitações da Copa 2014, instituída pelo prefeito José Fortunati em 2011, conclui os processos licitatórios das principais obras previstas na Matriz de Responsabilidades de Porto Alegre para o mundial.

De acordo com o procurador municipal José Adão Figueiredo dos Santos, que é consultor-jurídico da Comissão Especial de Licitação da Copa 2014, a partir de agora a Comissão passa a licitar o segundo lote do corredor da avenida Voluntários da Pátria e as obras complementares.

A Matriz de Responsabilidades trata das áreas prioritárias de infraestrutura das 12 cidades que irão receber os jogos da Copa do Mundo de 2014, como aeroportos, portos, mobilidade urbana, estádios e hotelaria. Na Capital gaúcha, 10 grandes obras de mobilidade (veja quadro) integram o documento, assinado em janeiro de 2010.

A Comissão Especial de Licitações da Copa 2014 é constituída por membros das secretarias municipais da Fazenda (SMF), de Obras e Viação (Smov), de Gestão e Acompanhamento Estratégico (Smgae), da Copa (Secopa) e conta com a orientação jurídica da Procuradoria-Geral do Município (PGM).

Como ficará:

Foto: Divulgação/PMPA

Foto: Divulgação/PMPA

Para acompanhar o andamento das obras da Copa, acesse www.transparencianacopa.com.br.

Resumo das Obras de Modalidade Urbana

Corredor Av. Divisa – Av. Tronco
Corredor 3ª Perimetral (obras de arte)
• Trincheira da rua Anita Garibaldi
• Trincheira da avenida Cristóvão Colombo
• Trincheira da avenida Ceará
• Viaduto da avenida Bento Gonçalves
Corredor Av. Padre Cacique – Av. Edvaldo Pereira Paiva
• Viaduto da rua Pinheiro Borda

BRT Av. Protásio Alves
BRT Av. João Pessoa
BRT Av. Bento Gonçalves – Portais Azenha e Antônio Carvalho
Corredor Av. Voluntários da Pátria e Terminal São Pedro
Prolongamento da Av. Severo Dullius
Complexo da Rodoviária
Viaduto da avenida Júlio de Castilhos

Prefeitura de Porto Alegre



Categorias:COPA 2014, Obras da Copa 2014

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65 respostas

  1. E será que vão seguir os renders?

    O projeto “original” era esse:

    Daqui a pouco vão fazer igual a essa imagem…. muito mais barato.

    • Alex.
      .
      Não sei não. Olhando por cima dá para se ver que a imagem de cima parece ter um vão livre bem menor do que a do projeto original. Pelo que me parece, na última imagem aproveitaram melhor o desnível natural existente. Mas ainda acho que tudo isto sofrerá adaptações. Me parece que a última imagem é mais lógica, pois escavaram mais o terreno, enterraram mais os automóveis que passam pela Plínio e com isto não prejudica tanto a vida dos que estão no entorno.
      .
      Este é o problema de obras lançadas sem a maturação do projeto, não são otimizadas. Se por exemplo fosse estudada a mesma com mais cuidado, se poderia fazer um projeto mais barato, mais funcional, mais elegante que não desvalorizaria a área.
      .
      Agora tem um detalhe que estão esquecendo, de um lado há residências e do outro há somente terrenos vazios ou ocupados por uma revenda de automóveis. Se o eixo do viaduto fosse deslocado para o lado dos terrenos vazios não transformariam um inferno a vida de quem mora a frente de uma das alças de acesso, mas isto é pedir demais.

  2. onde vai toda aquela gente caminhando na calçada a revenda de veículos? Aliás, para quem anda a pé pela plínio vai ser uma tortura cruzar a terceira perimetral. Que vergonha essa obra.. santo deus!!

    Fazer uma obra desse porte, sem desapropriar os terrenos adjascentes (revenda, posto de gasolina, casinha do outro lado da revenda…) é uma PIADA!!

    • Pra que gastar com desapropriações se ali, teoricamente, cabe tudo?

      Espaço ali é o que não falta. É só cuidar detalhes como ter duas faixas nas alças de acesso (uma só é mais do que suficiente, como já falou o mobus) e não encher de muros de concreto.

  3. O planejamento urbanístico de porto alegre é simplesmente o planejamento de trânsito, e nem isso eles fazem direito. É óbvio que o pedestre tá sendo deixado super de lado em todas as obras recentes, como o fmobus ressaltou com o viaduto_muquirana.png hahaha

  4. Que horror. Que vergonha. Tão destruindo Porto Alegre.

    • Marcelo, antes de mais nada tu és um mal educado. Aprenda a respeitar a opinião dos outros. O que me conforta que é tu não representa a maioria do blog. O que esperar de uma pessoa que faz uma réplica escrevendo hahahahha ??

    • Marcelo concordo com o Fernando
      Muito infeliz teu comentário com os hahahaha
      Parece coisa de criança
      Opiniões são construídas e debatidas. Ao agir dessa coloca em dúvida as tuas próprias opiniões.
      Já li muita coisa boa escrita por ti e acho que tu não precisas agir desta forma quando ler algo que te contraria.

    • Exatamente.

      Nem presto atenção. Para esse Marcelo, pelo que notei, o que importa no mundo é a bicicleta. Blablabla. Se tiver uma opinião que vá contra, o nível do debate cai.

      Interessante respeitar as opiniões de todos, debater, fazer algo de útil.
      E não se achar o dono da verdade também. (essa é para vários)

    • Realmente, o Marcelo acha que tudo que importa no mundo é bicicleta. Vide os artigos dele no Vá de Bici: http://vadebici.wordpress.com/?s=pedestre

      Dizer que bicicleta é só lazer não é uma opinião, é um erro mesmo.

      • Alguém falou no retorno dos likes. Concordo plenamente. Alguns aqui bicicletomaníacos precisam saber o quanto suas opiniões são rejeitadas. Se acham os donos da verdade e são uns pobres coitados. O Felipe X e o Marcel, por exemplo, são os reis da verdade; para eles nada presta, só a bicicleta deles.. Sejam menos raivosos, leiam mais, escrevam menos, a maioria agradecerá…

  5. Mais um típico projeto tosco de engenharia portoalegrense. Só de bater o olho rapidamente nesse render, já tenho as seguintes críticas:

    1) Notaram como se tem duas pistas em todas as alças de conversão à direita? Poderia tranquilamente ser uma pista só, ocupando bem menos espaço. Infelizmente parece ser uma tendência em Porto Alegre essas alças de conversão larguíssimas, quase como se os motoristas não fossem capazes de dirigir em uma faixa só.

    2) Em consequência dessa alça de conversão “para gordinhos”, sobram apenas 4 faixas para a Plínio sob o viaduto, o que enterra em definitivo qualquer ideia de se implementar um transporte público de capacidade média-alta no eixo, i.e. um bonde junto ao canteiro central.

    3) Ausência completa de alças para a conversão à esquerda. Ah nada melhor do que quatro laços-de-quadra-por-ruas-residenciais para amenizar a vizinhança. Supimpa!

    4) Mais uma vez a tola ideia de corredores “tipo BRT” com estações à direita mostrando suas garras: em vez de uma estação central, a perimetral fica com duas, cada uma com seu próprio elevador e sua própria escadaria. Dê-lhe manutenção!

    5) Olha o pobre coitado do passageiro que sai dum ônibus da perimetral sentido Norte e pega outro na Plínio sentido Centro-Bairro: desembarca na estação, desce uma escada pra chegar no nível Plínio, aí sobe uma outra escada para chegar no nível perimetral, aí atravessa por cima da Plínio para descer outra escada que o deixa na sua parada[1]. Parece bastante conveniente, todo usuário de ônibus adora bater perna pra fazer conexão.

    Essa decisão de projeto é fácil de entender na verdade, dado a limitação dos projetistas da prefeitura em usar seus cérebros: oferecer o caminho mais curto exigiria a instalação de mais dois elevadores e mais duas escadarias. Nunca lhes passou pela cabeça que o tal do corredor central permitiria isso com os mesmos dois elevadores e duas escadarias que esse projeto já tem. E provavelmente custaria menos (pois afinal é um “prédio” de estação só, por definição custa menos).

    [1] pra quem não entendeu: https://dl.dropbox.com/u/5946888/viaduto_muquirana.png

    • e é pra ter BRT na perimetral?

      Eu acho que o projeto matando a oportunidade de colocar o transporte coletivo na avenida já basta para ser deplorável.

      • Eu supus BRT porque a estação no render tá bem parecida com a estação modelo BRT que a prefeitura tem vendido. Mas não sei se vai ser um sistema BRT.

        Mais provável que seja “tipo BRT”.

      • Mas nosso BRT já é “tipo BRT”, é “tipo tipo BRT” então 🙂

    • Provavelmente a dupla faixa de conversão tem alguma coisa com o fluxo.
      As 6 da tarde é muito perceptível o engarrafamento na Plínio. A Nilo tem faixa única, o trânsito por lá é um pouco melhor.

      Os únicos sistemas de transporte em massa eficientes são o metrô e o VLT. Esqueçam esse negócio de BRT, isso é apenas um remendo, funciona a curto prazo. Curitiba, pelo que li, está com problemas nesse sistema.

      As pessoas em POA não vão deixar de usar os carros para usar ônibus. Aqui a mentalidade do carro é “status” e, as vezes, conforto (porque convenhamos, um T1 lotado não tem o mínimo). Ah, e se estiver sozinho no carro, é mais status de riqueza. Pra mim isso é bobagem e mentalidade de terceiro mundo.

      As bicicletas não vão salvar o mundo, por mais que a ideia seja nobre. Vi um debate sobre pessoa de 80 anos andando. Não são todos que com essa idade não possuem limitações para tal. E volta o problema do status, não vejo essa mudança (alguns vão afirmar das lombas, da violência…)

      Eu só uso transporte público, e acho uma porcaria. Lotados, demorados, sem informação. Ainda mais que querem o aumento deste. Vergonhoso.

      Enfim, BRT não é solução. Se for pra gastar, que se gaste com VLT/metrô.

    • Acho que não precisa toda esta volta… aqueles dois elevadores do lado direito não permitem só descer e subir novamente?

    • Caro Mobus
      .
      Duas retificações:
      Primeira, quando é bom é um excelente projeto de arquitetura, quando é tosco é de engenharia, menos contra os engenheiros, os trabalhos são de equipe.
      Segunda, não é um projeto tosco, é um projeto sem o mínimo tempo de amadurecimento que permitiria corrigir seus erros. Este é o problema de arrumar a verba, e depois a toque de caixa, projetar e construir!

      • Também acho isso… deveria haver, por exemplo, uma maquete disso no Mercado Público ou outro lugar para que as pessoas possam olhar, entender e questionar.
        Antes que alguém venha dizer que “tem que ter estudo” para questionar, digo que da quantidade de pessoas que olham e pensam, certamente sairão excelentes ideias, independente do “estudo” das pessoas.

  6. Com relação ao comentário acima, sou favorável a pista exclusiva para ônibus na direita. O corredor central acarreta a necessidade da criação de múltiplas paradas de trânsito a cada esquina para que os pedestres saiam do corredor e ingressem na calçada. Vejam o exemplo da terceira perimetral – um mar de sinaleiras, fazendo o trânsito não fluir.

    • O corredor central acarreta a necessidade da criação de múltiplas paradas de trânsito a cada esquina para que os pedestres saiam do corredor e ingressem na calçada.

      Nesse maravilhoso[1] mundo dos corredores de ônibus pela direita, os pedestres AINDA precisam, às vezes[2], pegar o ônibus “do outro lado” da avenida, coisa que SEMPRE vai requerir travessias de pedestre.

      Vejam o exemplo da terceira perimetral – um mar de sinaleiras, fazendo o trânsito não fluir.

      Sinaleira de pedestre é trivialmente sincronizável, pois sempre se tem espaço físico para fazer a travessia do pedestre em duas fases[3], permitindo que a sincronia de um sentido da avenida seja desacoplado da sincronia do outro sentido. Qualquer engenheiro de trânsito competente entende isso. Os de Porto Alegre não sabem.

      [1] sarcasmo meio óbvio pra quem já viu a bagunça que é o “corredor” de ônibus da Av. Paulista
      [2] às vezes, no caso, é algo como 50% das vezes, pois afinal de contas, se você desce “no lado certo” de manhã, é porque estará “no lado errado” de tarde, necessitando a travessia – e vice-versa.
      [3] coisa que, em geral, é mais difícil de fazer com carros

      • 1. Avenida Paulista é a melhor avenida brasileira em todos os sentidos. Segurança, limpeza, urbanismo para citar alguns.
        2. A pista de ônibus à direita poderia diminuir em pelo menos 50 % as paradas, pois não tira pedaço das pessoas caminhar uma quadra até a próxima parada, evitando uma sinaleira por quadra.
        3. Bicicleta é lazer, jamais transporte de massa. Fique bem claro que apoio integralmente seu uso, mas não podemos nos furtar que Porto Alegre em 25 anos será uma cidade de idosos. Vai andar de bicicleta com 80 anos ?
        4 Que saudade dos “likes” pois aí veríamos o que realmente pensa a
        maioria da cidade.

        • 1) Estava me referindo especificamente ao “corredor” de ônibus da Av. Paulista, que como já foi linkado pelo Alex, é ineficiente pra caramba. Conquanto eu até concorde com a afirmação de que a Av. Paulista é bonita visualmente, vou discordar fortemente no quesito de praticidade para o pedestre. TODAS as faixas são recuadas em 20 metros, porque afinal de contas, numa sociedade carrólatra, o carro vai reto e o pedestre tem que ficar fazendo zig-zag.

          2) Não estou dizendo que tira pedaço, mas é inegável que vira um desincentivo.

          3) Affe.

          4) Sim, era muito bom negativar sem contra-argumentar.

      • “3. Bicicleta é lazer, jamais transporte de massa. Fique bem claro que apoio integralmente seu uso, mas não podemos nos furtar que Porto Alegre em 25 anos será uma cidade de idosos. Vai andar de bicicleta com 80 anos ?”

        Hahahahahahahahahahaha.

        HaAHaHAAHaAHAHAAHAHaAhaAHaAHaahaAHaAHHaAHaHAAHaAHAHAAHAHaAha AHaAHaahaAHaAHHaAHaHAAHaAHAHAAHAHaAhaAHaAHaahaAHaAHHaAHaHAAH aAHAHAAHAHaAhaAHaAHaahaAHaAHHaAHaHAAHaAHAHAAHAHaAhaAHaAHaaha AHaAHHaAHaHAAHaAHAHAAHAHaAhaA HaAHaahaAHaAHHaAHaHAAHaAHAHAAHAHaAhaAHaAHaahaAHaAHHaAHaHAAHa AHAHAAHAHaAhaAHaAHaahaAHaAHHaAHaHAAHaAHAHAAHAHaAhaAHaAHaahaAH

      • 1. Não sei se é a melhor, mas leio críticas constantes ao corredor de ônibus dela. [1]
        2. É relativo. Reduzir 50% é algo drástico. Considerando que a Avenida principal de Cachoeirinha possui aproximadamente 16 paradas, reduzir a metade seria loucura.
        3. Então tu quer dizer que não haverá mais nascimentos na cidade, as pessoas apenas envelhecerão e não terão filhos? e o argumento de que bicicleta é apenas lazer já tá ultrapassado faz tempo.
        4. Gostava dos likes também. Mas sobre o que a maioria quer pra cidade, “eles” querem o que lhe foi “metido goela abaixo” (pela TV, principalmente): ter carro é sinal de status, que tu tem que ter um melhor do que o teu vizinho, ônibus e bicicleta é coisa de pobre, e por aí vaí.

        O problema todo é que a avenida é lotada de comércio, comércio esse que gera bastante imposto pra cidade. Devido a isso a sua importância na visão dos gestores.

        E ao mesmo tempo, é a avenida com maior fluxo de veículos da região metropolitana, ficando apenas atrás da BR-116 (que não é avenida, mas enfim). Fica difícil tu conciliar (e agradar a todos), pois há vários fatores a serem considerados:

        – Segurança dos pedestres;
        – Fluidez no trânsito de veículos;
        – Atratividade e fluidez no transporte coletivo;
        – Lucratividade do comércio ali instalado, dentre outros.

        O que ainda não consigo entender é até que ponto um corredor de ônibus (bem feito, claro) afeta a lucratividade do comércio da avenida…..

        [1] http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/920015-corredor-de-onibus-da-av-paulista-e-o-mais-lento-de-sao-paulo.shtml

      • ““3. Bicicleta é lazer, jamais transporte de massa. Fique bem claro que apoio integralmente seu uso, mas não podemos nos furtar que Porto Alegre em 25 anos será uma cidade de idosos. Vai andar de bicicleta com 80 anos ?””

        Eu, que vou ao trabalho todos dias de bicicleta, compartilho da opinião do Marcelo: AHaHAHaHAHahAHhaahAHaH

    • Fernando, tentando fazer algumas ponderações que tu escreveu sobre andar de bicicleta aos 80 anos. Mesma lógica te pergunto se aos 80 anos a maioria da população (principalmentes as sedentarias que passaram a vida em cima de um automóvel) irá conseguir dirigir um carro ? Bicicleta é dificl, mas pega o pessoal dessa idade na Alemanha, vai ver que o pessoal faz turismo entre cidade (obvio, lá tem ciclovia margeando as rodovias). Mas isto é outro assunto.

      Em muitos paises desenvolvidos (como a Europa) e tb os subdesenvolvidos (como a China e região), bicicleta é transporte de massa. Alias, falando em eficiencia só perde pro metrô. Em POA, para percursos de menos de 10km, nem se compara a utilizar onibus. Imagina agora se a atual politica melhorasse (retirando espaco dos carros para construção de ciclovias). Alias, quem vai do Centro até a região da perimentral do horario do pico, até indo a pé chega mais rápido que de carro.

      É uma baita ilusão achar que com projeto bom as sinaleiras irão acabar. Sempre vai existir pedestre, este sempre precisará atravessar a rua. Principalmente nos locais onde a velocidade do carro é maior, mais sinaleira precisa. Faixa de segurança somente para pista simples com velocidade maxima de 40km/h.

      A Av Paulista tem vários problemas, o principal é aquela ciclofaixa de lazer (que funciona somente aos domingos). Não é exemplo de avenida. Pega uma avenida com ciclovia ou ciclofaixa, que se respeite os pedestres. Ai sim é boa. Claro que no Brasil acho difícil pegar alguma de exemplo, mas dá uma viajada no exterior que o sentimento de achar uma coisa boa vai mudar.

      • Parabéns, Leandro, por ter a paciência de responder. Eu já perdi paciência com pessoas que ainda tem uma visão do século passado. Já é 2013, gente! Vamos ler idéias novas, vamos aprender o que se fala sobre mobilidade antes de sair por aí dizendo qualquer coisa e passando vergonha.

      • Pois é, eu me preocupo com gente que já não tem mais os mesmos reflexos que tinha na juventudo dirigindo carros. É bem mais perigoso que dar uma pedaladinha 😀

    • Concordo plenamente com o Fernando.

  7. Faço minhas as palavras do Leandro Leite. É uma pena que estejam preferindo destruir a qualidade de vida da cidade, em prol de um modelo ultrapassado. Infelizmente de nada adiantará agora parar uma obra (tipo a da Anita), pois todas as outras continuarão valendo.
    A única solução para o modelo que se pretende, é o seu extremo: todas as grandes avenidas sejam elevadas. Até lá, continuaremos construindo um viaduto por cruzamento, quando houver dinheiro.

    Enquanto isso, uma mudança de paradigma, em prol de um transporte coletivo, por incrível que pareça sairia muito mais barato no longo prazo.

    Aproveito para perguntar: haverá faixa exclusiva para ônibus na Plínio, 24 de outubro? Por que temos que ficar esmagados dentro de ônibus lotados, pagando R$2,85 para ficar no mesmo engarrafamento dos automóveis particulares?
    Terça-feira saí de casa em um horário horrendo, 18:05. Esperei o ônibus que não vinha (mesmo estando a 2 paradas do início da linha) e resolvi pegar uma lotação. Andamos faceiros até o parcão, quando de repente surgiu aquela horda engarrafada, onde para andar 50m era uma eternidade. Resumindo, demorei 40 minutos para andar a R. 24 de outubro inteira (se eu soubesse, tinha feito a pé que seria mais rápido). Ao chegar na Av. Independência, com faixa exclusiva para transporte coletivo, reencontrei o paraíso.

    Repito o mesmo para a Av. Goethe, que estava entupida quando passei por ela. Por que o transporte coletivo (que carrega consigo 46 carros) está no mesmo trânsito que os carros? Poderia muito bem haver faixa exclusiva para ônibus no conjunto Goethe-SilvaSó-PrincesaIsabel, com uma integração decente na Av. Ipiranga. Respondam-me por favor, pois não há BRT que salve!

    • Pior é o que estão querendo fazer aqui em Cachoeirinha…. com a verba do governo federal para fazer corredores de ônibus na região metropolitana, o comércio daqui não quer corredor.

      Resultado: tão falando em fazer faixa exclusiva para os ônibus na direita! Imagina os ônibus disputando espaço com os carros dos comerciantes que querem entrar ou sair da calçada em frente as suas lojas. Ou então, disputando espaço com os carros que querem entrar nas ruas a direita.

      Mais uma vez, o transporte individual sendo priorizado….

      • Acho o corredor de ônibus à direita muito mais seguro do que no eixo da pista, pois os pedestres não precisariam atravessar a pista para pegar o ônibus. Veja aqui por exemplo (é em UK, se dirige pela esquerda)

        http://www.dailyrecord.co.uk/news/scottish-news/single-bus-lane-camera-glasgow-1706102

        Mas claro que aqui no Brasil os carros cortam a frente dos ônibus para entrar e sair da via.

      • É de fato mais seguro e confortável para pedestres, mas do ponto de vista de agilidade do serviço é melhor a pista de ônibus como é feita aqui.

      • Tenho minhas dúvidas se é mais seguro sendo na direita.

        Li alguns estudos (sendo um deles da Embarq) que fala que desta forma é mais inseguro, e para contornar é necessário encher de grades (ou outro mobiliario urbano) para evitar que o pedestre, na calçada, caia diretamente no corredor (seja por acidente, seja de propósito).

        Fora que no meio a agilidade é muito melhor.

        Daria pra fazer naquela avenida um sistema similar ao BRT com o corredor no meio e acrescentar diversos pontos de ultrapassagem. Ainda teria espaço para duas pistas para os carros e mais uma ciclovia na direita!

      • Não precisa ser uma via-expressa para ônibus, até porque eles andam devagar, via de regra. A questão de acessar ruas laterais demanda nada mais do que educação. Vai atrapalhar um pouco a circulação dos ônibus? Vai, mas iria melhorar MUITO a situação, comparado a hoje em dia.

        Claro, isso na hipótese de termos ônibus. Mas certas avenidas deveriam ter VLT, com certeza. Erros históricos que vão se perpetuando

  8. Tudo muito bom, tudo muito bem.
    Mas vão ter que dar um jeito no brete que é o final da Plínio (entre o final da Dom Pedro II e a Von Koseritz (lá na descida), senão a Plinio vai engarrafar igual.

  9. Será que vai embora o corredor de plátanos da Plínio? Fiquei com medo dessa imagem, olhem que coisa monstruosa. Precisa dessa quantidade de muretas? Essa cruzamento é, atualmente, bem interessante visualmente, com aquele prédio curvo (principalmente agora que pintaram), os dois marrons comerciais que funcionam como portal para o eixo da Carlos Gomes e, no fundo, o buraco na lâmina do Trust.

  10. Quanto ao andamento das obras que estão acontecendo em POA, pelo menos a duplicação da Edvaldo Pereira Paiva e os corredores da Protásio e Osvaldo Aranha estão num ritmo bem forte. Passo por esses locais diariamente e a cada dia a obra está com uma nova cara. Não sei como estão as demais obras, mas aparentemente não dá pra se queixar do andamento das obras.

  11. Com as construções (e fechamentos) da trincheira da Anita, da trincheira da Cristóvão e da passagem de nível da Plíno, quando se quiser passar de um lado a outro da perimetral será necessário uma solicitação por escrito a prefeitura, em cinco vias, e dois dias de antecedência!
    .
    Podiam acelerar a construção de uma ou duas e deixar a outra para quando as primeiras estivessem prontas!

    • Com a velocidade das obras no brasil tu acha que todas vão começar ao mesmo tempo? Duvido muito!

    • O risco é pior do que tocarem todas ao mesmo tempo, é COMEÇAREM todas ao mesmo tempo e ficarem paradas pela metade. É o que dá deixarem para começar em cima da hora.

      • Como diria a minha avó quando alguém fazia um vaticínio tão terrível.
        – Vira a boca para as costas.
        Vamos rezar que não termine o dinheiro nem ocorra qualquer coisa do gênero.

    • Se quiser passar de um lado para o outro da Perimetral, basta andar a pé ou de bicicleta.

      Lembre-se que o objetivo da Perimetral é deixá-la uma avenida expressa.

      • Tudo bem Yuri, eu tenho que ir até quase em Viamão todos os dias, o que sugeres, a pé ou bicicleta.

      • Ahh, te interpretei errado.

        Achei que você tinha dito que quem viesse da Plínio, Cristóvão ou Anita por exemplo para acessar a Perimetral teria que fazer o memorando…

      • Em POA somente a Castelo Branco é via expressa. Em nenhuma outra avenida da cidade será expressa (pq tem pedestre e ciclista que tb usa a via). Lá pelo inicio da década de 80 (quando foi pensada a perimentral) nem existia 10% do número de carros de hoje, aquela região era bem pouco povoado. Todas as cidades agora já desistiram dessa ideia ultrapassada de via expressa dentro da cidade.

        No render não aparece, mas as sinaleiras continuam. O pedestre tem que conseguir acessar as paradas de onibus (que na perimetral ficam no centro) e tb tem que atravessar a avenida. Não tem outra solução que não seja colocar sinaleira (passarela a cada 50m é impossível).

        Quando essas 3 obras acabarem, o resultado serão congestionamento em cima. Nenhuma cidade combate excesso de carro fazendo viaduto e “pedindo” para a população a usar mais carros (neste caso piorando o transporte público – quanto tempo a mais o usuário que ainda usa os onibus vão ter que esperar para acessar o corredor ?).

      • Se esse é o objetivo, quem estiver mirando cumpri-lo vai falhar miseravelmente. É impossível transformar a Perimetral em via expressa hoje, pelo simples fato de que ela já foi ocupada por coisas que naturalmente atraem a circulação de pedestres, coisa que é incompatível (por lei) com uma via expressa.

        A perimetral só poderia ter sido uma via expressa, naquele espaço, se tivesse sido construída nos moldes das avenidas expressas “entrincheiradas”, como por exemplo a Radial Leste-Oeste em São Paulo: eixo dedicado ao trânsito de veículos, sem possibilidade de estacionamento ou parada, com acessos controlados sempre dispostos “em ângulo” com a via.

    • Não esquece do trambolho da Bento, Rogério…

    • E tudo registrado em cartório, com firma reconhecida!

  12. Esse render ficou bem legal ein?

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