Passei ontem por uma pracinha que foi “reformada” pela Goldztein (ou teria sido a própria prefeitura, se alguém souber me ajude) ao lado do novo empreendimento Duo Concept, na Loreiro da Silva. Dado a grandiosidade do prédio que surgirá ao lado -ver render 1 abaixo- poderíamos esperar uma pracinha repaginada bem legalzinha. Mas que nada. Sendo Porto Alegre, o que fizeram foi tacar oito apáticos -sim, o que mais??? – jerivás em fileira indiana. E se deram satisfeitos com o “projeto paisagístico”. Se bobearmos, as -sim, de novo!- palmeiras (foto 2) que irão plantar na frente do prédio serão também jerivás.
Novamente: não há novo empreendimento paisagístico da cidade que não saia do basicão. Não há planejamento, cuidado, escolha de árvores frondosas, flores, harmonia, nada. A fórmula fácil de displicentemente jogar uns jerivás já cansou e aborreceu.
Nas montagens, sugestões do que poderia tersido feito. Clique para ampliar.
Uma versão com muitas flores e uma fonte – NÃO seca! 🙂 E o local já assume um ares de Gramado e revira de ponta cabeça a imagem da cidade. Nada que requeira muito dinheiro. Mas é pena que nossas construtoras só pensem no lucro, não se preocupando com nossa cidade e o bem estar dos cidadãos.
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Enquanto a ARQUITETURA e o URBANISMO, ficarem somente na prancheta, atraves da ausncia da arte do PLANEJAMENTO da PAISAGEM NATURAL pelo campo do CONHECIMENTO, simplesmente s iremos ver COLAGENS, sem o mrito prioritada que o da QUALIDADE DA PAISAGEM.
Quando iremos adotar PORTO ALEGRE com RESPONSABILIDADE e VISUAL, e no ser mais uma URBANOIDE
Jamil Campos Vergara Arquiteto, Urbanista e Paisagista