Aprovado aumento da tarifa de ônibus em Porto Alegre para R$ 3,06

Proposta será encaminhada para sanção do prefeito José Fortunati

Membros do Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) aprovaram, em encontro nesta quinta-feira, o reajuste na tarifa de ônibus em Porto Alegre dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,06. A proposta, que corresponde a um acréscimo de 6,51%, será encaminhada para sanção do prefeito José Fortunati. Se aprovado o aumento, o preço da passagem deve ser arredondado para R$ 3,05.

O rajuste foi aprovada por 17 votos a 1. A única entidade que se manifestou contrária foi a União das Associações de Moradores de Porto Alegre, mas o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz  Afonso Martins, deixou o encontro mais cedo, porque os integrantes do conselho rejeitaram o pedido de vista que solicitava adiamento da reunião, por 24 horas, para avaliação da proposta.

Do lado de fora da sede da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), cerca de 150 pessoas, entre rodoviários e estudantes, protestavam contra o aumento da tarifa. Conforme números divulgados pelo Sindicato das Empresas de Ônibus da Capital (Seopa), mensalmente são transportadas cerca de 30 milhões de pessoas nas 380 linhas da Capital – cerca de 10 milhões são isentas de passagem.

Fonte: Correio do Povo



Categorias:Meios de Transporte / Trânsito

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43 respostas

  1. O que tem de começar a ser discutido no país é a manutenção da maldita correção monetária (um câncer que impede a modernização do Brasil) como base de aumentos de preços e salários, principalmente para atualizar tarifas de serviços públicas, fazendo com tenhamos de pagar praticamente tudo mais caro. Isso sem falar da inflação, que tem se mantida constantemente acima das metas propostas.

    Recentemente o próprio supremo reconheceu a existência da correção monetária ao declarar inconstitucional uma regra que mandava atualizar os Precatórios pela TR, porque esse índice não acompanha a inflação oficial.

    A obrigatoriedade da corrência monetária impede o aumento da eficiência e produtividade das empresas, dos trabalhadores e do próprio governo. Por causa dela temos uma inflação irredutível, que leva o Brasil a ser o campeão mundial dos juros.e produtividade baixa.

  2. Copiado do Facebook


    Vamos ver se entendi:

    1 – A passagem de ônibus custa R$ 2,85 em Porto Alegre.

    2 – O TCE mandou mudar a forma do cálculo (considerar apenas a frota operante para aferir o índice de passageiro por km, sem incluir a reserva), o que reduziria a tarifa para R$ 2,60.

    3 – Além disso, a desoneração da folha de pagamento concedida pelo governo federal às empresas de ônibus representaria -R$ 0,11 na tarifa, segundo a EPTC. Temos aí R$ 2,49.

    4 – Se considerarmos sobre esse valor o reajuste da tarifa de 7% que foi concedido, teríamos R$ 2,65 (com arredondamento). Ou seja, a tarifa teria de cair, como aconteceu em Canoas e Gravataí.

    5 – Como é que a prefeitura chegou nos R$ 3,05, que representa R$ 0,20 acima do valor atual? Uma incógnita para mim.

  3. Vamos andar a pé.

  4. A tarifa mais cara das capitais é o que está no jornal O Metro de hoje. Parabéns Fortunati! Parabéns aos seus eleitores!

  5. Nada como deixar um prefeito em exercício sancionar.

  6. Esse é o valor do transporte público de Porto Alegre, só resta andar cada vez mais de carro, é mais econômico, para uma família de 4 pessoas, sai mais em conta andar de carro todos os dias, que a cidade se exploda de congestionamento de carros, afinal é o desejo de que manda na cidade Sr. Fortunati.

  7. Fortunati passou no blog e negativou todos os comentários. Única explicação…

  8. Evento para bloquear Ipiranga, podiam aproveitar e pedir a cabeça do representante dos estudantes no COMTU : http://www.facebook.com/events/437391129688159

  9. E o troco, Hein? como é que fica? dá vontade de rir….

  10. Mesmo se o serviço tivesse melhor qualidade, não justificaria esse preço. É muito caro. Transporte coletivo é pra ser barato.

    Quem são os que tem o direito a gratuidade? Na boa, não vejo tantos idosos no ônibus para haver esse impacto tão grande relatado pelos pró-aumento. Fora idosos e deficientes, não imagino outro grupo que mereça esse benefício.

    Pra mim é picaretagem.

  11. Seria mais justo reduzir esse numero de isenções – que segundo a reportagem equivale a 1/3 da população que utiliza o transporte – do que colocar esse valor absurdo, tendo em vista a qualidade do serviço prestado.

    • As empresas fazem esse jogo de culpar “isenções”, mas jogam neste saco a “segunda passagem de graça”. Botei tudo entre aspas pois para mim é uma enrolação. Não temos segunda passagem de graça, pagamos por tempo de uso em vez de por embarque, o que é mais justo.

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