Pelo menos duas pessoas ficaram feridas em confrontos com Guarda Municipal e BM

Manifestantes tentaram invadir prédio da Prefeitura de Porto Alegre. Veja mais fotos
Crédito: Mauro Schaefer
A concentração de centenas de pessoas em frente à sede da Prefeitura de Porto Alegre, na noite desta quarta-feira, acabou em novo confronto com a polícia. Os manifestantes iniciaram o protesto com faixas e cartazes contra o aumento da tarifa dos ônibus na Capital – que subiu para R$ 3,05 na última segunda-feira, mas a confusão evoluiu para a depredação. Diversas vidraças da prefeitura foram quebradas e a porta danificada, inclusive com uma pichação contra a passagem perto da entrada.
Pouco antes das 19h, houve uma confusão envolvendo os estudantes, que subiram a escadaria principal. A porta da prefeitura foi parcialmente danificada e a tinta jogada na fachada do prédio. O Pelotão de Operações Especiais da Brigada Militar foi acionado e lançou muitas bombas de gás lacrimogênio para tentar dispersar a multidão.
Manifestantes caminharam em direção à polícia, que avançou sobre eles para dispersar a multidão, correndo com escudos e cassetetes. Uma das pessoas chegou a cair no chão e bater a cabeça, sofrendo sangramento. Uma ambulância foi acionada para o socorro. Outra também teve ferimentos leves.
Às 19h10min, a maior parte do grupo recuou e muitos se dirigiram para a Esquina Democrática. Eles subiram a Borges de Medeiros pichado ônibus e gritando com palavras de ordem.
Dois feridos, um detido e vandalismo
No protesto, pelo menos duas pessoas se feriram – uma manifestante e um guarda municipal, que foi levado ao Hospital de Pronto Socorro. Uma estudante de enfermagem da UFRGS foi detida e encaminhada ao Palácio da Polícia, para onde o grupo se dirigiu após deixar o Paço Municipal, passando pelas avenidas Borges de Medeiros e João Pessoa. O grupo faz manifestação para que a universitária seja solta.
O protesto causou uma série de prejuízos ao patrimônio público. Diversas vidraças do prédio da prefeitura foram quebrados, além de danos na porta da edificação e uma pichação ao lado da entrada com crítica ao preço de R$ 3,05. Pelo menos uma viatura da Guarda Municipal teve o parabrisa totalmente destruído.
BM procura responsáveis
A BM informou que começou a identificar vítimas do confronto e também possíveis responsáveis pela violência e crimes de dano. Uma prisão foi efetuada pela Guarda Municipal, de um suspeito de agredir funcionários da prefeitura.
A vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) chegou na prefeitura quando a BM ainda lançava bombas de gás lacrimogênio para dispersar a multidão e chegou a sentir os efeitos. “Vim tentar fazer uma mediação e estou me interando do que ocorreu de fato. Faremos nosso papel na Câmara tentando a revogação da nova passagem. Queremos construir um calendário de debates para que a população seja ouvida neste termo”, enfatizou.
Pela manhã, um grupo de estudantes protestou contra o aumento no mesmo local. Seguido por um carro de som e munido de apitos, cartazes e megafones, o grupo gritava palavras de ordem e frases contra o prefeito José Fortunati.
Atualizado às 22:41
Correio do Povo, 19:26 (acesse esse link, do Correio do Povo, para permanecer atualizado sobre esta notícia)
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SUGIRO ASSISTIR AO COMENTÁRIO DO LAZIER MARTINS.
Ele falou de VÁRIOS aspectos desse quebra-quebra.
Vale a pena?
Porque geralmente ele só fala merda.
“Temos guardado um silencio bastante parecido com a estupidez”, lembra Galeano na abertura das Veias Abertas da América Latina.
Parabéns aos envolvidos no protesto.
Vergonhoso o ato de atirar tinta nas autoridades!
O Busatto só é autoridade em sem-vergonhice!
É mesmo, a tinta ta cara… tem que jogar é piche..
Voto em esterco.
Tinta na cara de vagabundo!
Mas foi o que fizeram: tinta no vagabundo do Busatto!
Bem que poderiam importar pra cá os protestos europeus, onde a tática é tirar a roupa.
Principalmente o das ucranianas.
Hehehe! Vamos lançar essa aí no Facebook! Essa eu apoio!