BR 448, BR 392 e ampliação da BR 116 foram citadas pela presidente
Em visita a Porto Alegre nesta sexta-feira, após participar de um evento no auditório Araújo Vianna, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em cerimônia no Cais do Porto, três obras de mobilidade urbana no Rio Grande do Sul. O valor do investimento nos projetos é estimado em R$ 2,46 bilhões.
O primeiro anúncio foi referente a BR 448 – a Rodovia do Parque -, que terá uma extensão de 32 quilômetros e compreenderá os municípios de Sapucaia do Sul, Portão e Estância Velha. O custo estimado é de R$ 530 milhões. “O nosso objetivo é ampliar o acesso a região Metropolitana de Porto Alegre e a região de Caxias, sem criar um engarrafamento na região ou dentro da Capital, na estrutura vigente de interligação desses municípios”. O edital, conforme a presidente, deve ser lançado em junho de 2014.
Outra obra anunciada por Dilma foi na BR 392, no trecho entre Santa Maria e Santo Ângelo, no Centro do Estado. A rodovia terá um acréscimo de 235 quilômetros de extensão. “Nosso objetivo é implantar uma nova rodovia para otimizar a malha logística do Estado, para escoar a produção e para o trânsito das pessoas”, ponderou. O custo estimado é de R$ 1,6 bilhão.
Além disso, a presidente citou a ampliação da BR 116, entre Porto Alegre e Novo Hamburgo. “Vamos tomar medidas complementares para desafogar o trânsito dessa região. Alargamento de viadutos, transformação de acostamentos em terceira faixa de trânsito”, exemplificou. “Quando a BR 448 tiver plenamente sendo utilizada, vai haver uma diminuição no trânsito. Mas mesmo assim, ela (BR 116) precisa de ampliação”, destacou Dilma. O custo estimado da obra é de R$ 330 milhões.
O anúncio surpreendeu prefeitos de vários municípios gaúchos que estavam presentes na cerimônia. Após o ato, a presidente vai sobrevoar o canteiro das obras da BR 448 com o governador Tarso Genro.
Dilma entrega maquinário para construção e manutenção de estradas
Antes do anúncio das obras rodoviárias, o ato no Cais do Porto marcou a entrega de 120 máquinas para construção e manutenção de estradas no Estado. São 80 retroescavadeiras e 40 motoniveladoras para 94 prefeituras gaúchas. Na mesma cerimônia, 22 ônibus escolares também foram entregues.
Mais cedo, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, sugeriu aos prefeitos que promovam parcerias com as secretarias a fim de otimizar as estradas vicinais e o escoamento da safra. Ao todo, de acordo com o ministro, 439 municípios do Estado receberão apoio do governo federal. Pepe Vargas também destacou o apoio que os agricultores podem receber via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2, o governo federal beneficiará mais de 4.850 municípios brasileiros com as máquinas. Ao todo, no Rio Grande do Sul, já foram entregues 234 retroescavadeiras. O investimento totaliza aproximadamente R$ 28 milhões.
Com informações do repórter Tiago Medina
Categorias:BR-116, Rodovia do Parque
e a hidrovia poa pelotas de catamarã? a empresa de onibus ta pagando alguem pro projeto não sair do papel? a comunidade de pelotas poderia se mobilizar, gostaria de conhecer a tal fenadoce, mas quando me falam dos pedagios, prefiro comer doces por aqui mesmo…
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Não sabia desse projeto. Conte nos mais detalhes, muito interessante!
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bastou o eduardo campos pisar aqui e ela tremeu a base..tão percebendo? o cara é a chave. se ele vier novamente a poa e dizer(indiretamente) que fara a ponte do guaiba e a ampliação da pista, no outro dia o trator estara no canteiro de obras..
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Segundo reportagem da coluna da Rosana Oliveira/ZH:
“Nenhuma das três obras deve começar neste governo, mas o compromisso está firmado e pode-se começar a formatar os editais……”
hahahahahaa…..mais uma estoria pra boi dormir!!
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A palavra “estória” está em desuso. Se usa HISTÓRIA pra qualquer assunto que seja. Apenas uma sugestão.
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No Brasil mobilidade é igual a trânsito de automóveis. Nem um tostão para o investimento em outros modais. É soda!
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Talvez por que as pessoas não queiram utilizar os outros modais. Investimento só é feito com a comprovação da demanda.
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Como as pessoas usariam outros modais se não podem experimentar?
Como podemos criar uma demanda para outro modal se não existe outro modal?
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Esquece Pablo, este pensamento “mais aberto” não entra na cabeça do Adriano.
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Em vez de comemorarem o investimento feito, ficam aí reclamando. Sem comentários.
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Eu estava observando os likes e deslizes das notícias do blog e até quando a noticia é positiva como essa, predomina o tom ranzinza. O governo federal esta fazendo a sua parte pelo RS. Mas o governo estadual está infelizmente falido. Por comparação, moro em sp e aqui os investimentos estaduais são a locomotiva dos investimentos públicos. Apenas para ilustração as melhores universidades do País são estaduais (usp, unicamp e unesp) e o obras caríssimas como o metro são bancadas em parte pelo Estado.
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Carlos.
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Há uma grande diferença do Brasil para o resto do mundo civilizado, no Brasil o principal imposto em termos de arrecadação global é o ICMS (27% de todos os impostos) que é um imposto pago na origem dos produtos e serviços, enquanto em todo o mundo civilizado o imposto é pago no local de consumo, por outro lado dos impostos federais
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Esta pequena diferença faz com que estados que produzem bens industrializados foram (e ainda são) beneficiados pelo sistema tributário brasileiro, enquanto estados que exportam ou produzem produtos primários são desfavorecidos por isto.
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Quando sobra dinheiro para os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro investirem, é porque falta para o resto da federação. Se tivéssemos um sistema tributário como no resto do mundo, os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro não teriam nada para investir e o resto do Brasil sim.
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No Araújo Viana, quando Fortunatti discursou sobre as “obras de mobilidade” de PoA Dilma rebateu:
“Fico feliz em saber que a mobilidade está sendo modificada para melhor, pois é a cidade do meu neto”, disse Dilma Rousseff falando do futuro do seu neto Gabriel que mora com a mãe, Paula Rousseff, na zona Sul de Porto Alegre. “Mas eu tenho muito interesse é no metrô de Porto Alegre”, salientou ao prefeito.
– Chupa essa Fortunatti! Está te fazendo de salame mas estamos todos vendo o que está acontecendo.
Obs. Já estamos atrasados em relação ao cronograma.
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Mobilidade urbana são as estradas? Eu chamaria isso de mobilidade interurbana e imobilidade urbana, pq vai parar tudo dentro da cidade mesmo.
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É mesmo! Hahahaha. Acho que o jornalista se passou!
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Eu to mais interessado em saber pra quando(ontem) ela vai anunciar a inauguracao de obras ja comecadas a varios anos.
#emPACamento.
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E o Lobby do Petróleo continua firme e forte…..
Tá certo que todo e qualquer investimento é bem vindo, mas com todo esse dinheiro não daria pra investir em um modal melhor?
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É que o governo também se “alimenta” de petróleo (Petrobras)
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Ué, cria então a Petrobras Ferrovias, para competir com a ALL!
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É uma boa ideia. Ficaria como o sistema universidades públicas e privadas, uma competido com a outra.
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Ou torna a ativa a extinta RFFSA.
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Eu diria que essas estradas sao bem vindas, mas elas nao excluem a necessidade de vias hidro e ferreas. Esse sim nao eh um problema tipico e exclusivo do do Rio Grande do Sul Carangueijo, mas de todo o pais, uma gigantesca burrice e incopetencia de nossos governos podres. Eis a diferenca entre um pais desenvolvido e um sub: a mentalidade.
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E nada para ferrovias, nada para hidrovias…
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Concordo com você Pablo. Eu chamaria isto de “planejamento míope”.
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Todo mundo fala das milhares de mortes no transito, se fazem medidas para diminuir as mortes mas vão lá e constroem mais estradas, aumentam as existentes enquanto outros meios para escoar a produção são pouco utilizados.
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No discurso ela fala da hidrovia poa/uruguai, e cita uma ferrovia (isso não ficou claro)
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Foi Aberta consulta pública sobre linha de trem Caxias-Bento Gonçalves http://portallw.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=496411#.UWjCcDudAgc.facebook
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