Jornal Metro – Porto Alegre – 02/05/2013
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Categorias:Aeromóvel
Tags:Aeromóvel, linha aeromóvel aeroporto
Vi o pessoal criticando o fato do aeromóvel ser elevado e gerar poluição visual. Pelo o que eu acompanho, o aeromóvel pode sim ser construído no nível da rua, mas essa opção não é seguida simplesmente para não interferir no trânsito. Posso ser até utópico, mas acho que arquitetos e urbanistas podem pensar meios de planejar belas avenidas voltadas para o uso do aeromóvel. Ele opera de forma automática sem o risco de atropelamento, na sua essência, seria possível resgatar um velho prazer de se caminhar na cidade de forma segura sem o risco de morte por atropelamento, sem poluição química nem sonora.
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30 milhões…. Caminhar 900m não é tão difícil assim, sendo que uma passarela coberta e até mesmo climatizada resolveria a ligação AEP-Trensurb. Na estação Chatelet, em Paris, dependendo da conexão a ser feita, caminha-se quase isso (claro que as esteiras ajudam).
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Mas além de conectar o aeroporto ao metrô, ele está servindo de laboratório para as outras linhas que podem surgir. Mesmo que o conceito seja o mesmo, este aeromovel do aerporto é mais evoluído que o que se encontra no gasômetro.
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O metrô de Paris tem uma das mais baixas velocidades médias do mundo devido a pequena distância entres estações, que chega a ser de 400 metros (padrão de ônibus, permitindo estar sempre até 200m de uma estação). Além disso, diferentemente do Metrô de NY por exemplo, apenas uma linha trafega em cada via, o que demanda baldeações que exigem caminhadas muito grandes (nenhuma de 900m, no entanto, o que equivaleria a caminhar duas estações, o que não faria qualquer sentido – não se esqueça que ao caminhar em um túnel se perde um pouco a referência geográfica e de distância). Fora estas particularidades de projeto (por opção), é um ESPETACULAR sistema de transporte.
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Gostei muito da implantação do trajeto do Aeromóvel ligando o Aeroporto Salgado Filho até a estação aeroporto do metrô da trensurb. É com certeza mais uma alternativa de transporte que servirá e atenderá a população e turistas que utilizão o aeroporto. É coisa e obra brasileira gente é coisa nossa da nossa gente.
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O aeromóvel não é uma boa solução de transporte de massa, sob diversos aspectos.
Nunca foi levado a sério no primeiro mundo, está sendo usado até hoje apenas em um parque de Jacarta , numa pequena distância de 3 km.
Traz uma enorme poluição visual, sendo inimáginavel ve-lo espalhado pela cidade ou alguém gostaria de abrir sua janela e dar de cara com uma elevada dessas ?
Além disso, fosse a solução, certamente estaria sendo usado no EUA e Europa.
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Claro, a tecnologia brasileira é uma merda, não presta. Só a do resto do mundo…
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Eduardo R, infelizmente as escolhas de tecnologias a serem usadas muitas vezes não são pautadas por eficiência, mas sim pelos famosos interééééééésses. Inclusive no “Primeiro Mundo”. O motor a combustão interna, por exemplo, praticamente não evoluiu nos últimos 100 anos, mesmo havendo tecnologias muito mais avançadas (o Ford T fazia 10km por litro de gasolina, isso em 1908, o mesmo consumo que os carros atuais). O carro elétrico, por exemplo, ou mesmo os bondes, tu acha que não estão nas nossas ruas porque são ineficientes ou porque tem uma indústria poderosíssima que se beneficia de uma matriz produtiva arcaica por trás?
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Praticamente não evoluiu. HAHAHAHA não acredito que eu li isso.
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A última evolução considerável do motor a combustão foram sistemas variáveis (como comando de válvulas e coletor de escape), o aperfeiçoamento dos turbocompressores (na Europa, China e Japão ja se usam motore 1.4 turbo no lugar de 2.0, 2.0 turbo no lugar de motores V6) e a injeção direta de combustível. Mas nada revolucionário, aumentou realmmente a potência (há motores 1.0 que rendem 170cv sendo que a 20 anos muitos V8 tinham potência nessa faixa), mas o consumo não mudou tanto assim.
Além do mais, a evolução do motor a combustão estagnou sim, pois o conceito da maioria dos sistemas dele é o mesmo a uns 30 ou 40 anos.
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É até aceitavel a via elevada do aeromovel, visto que outros VLT’s que usam via elevada tem estrutua semelhante a da Trensurb de São Leopoldo e Novo Hamburgo.
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Não existe algum tipo de acabamento para essas estruturas?
Vejo fotos de viadutos no Japão e outros paises mais desenvolvidos, as vezes até com uma boa iluminação ja deixam eles com uma aparencia melhor.
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Cobrir com heras e trepadeiras ajudaria muito e aumentaria a biomassa da cidade..
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Coloque a lâmpada hoje amanhã ela some.
O futuro das colunas e até dos trilhos é serem pichados, infelizmente.
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verdade,
Infelizmente.
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Pixações e grafites deixariam esses trilhos mais alegres do que esse cinza morto.
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me poupe
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Que nada! Pichação é um nojo!
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De fato, um grafite poderia feixar mais legal os trilhos, ou intervenções urbanas de artistas como vemos na europa bastante. Aliás, isso é algo que eu acho que falta em Porto Alegre.
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Com certeza, falta um “Toniolo rei” ou “Porra almir” ali para expressar o grito dos excluídos de POA 😛
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A primeira vez que vi um “Porra, Almir” foi no décimo andar de um prédio. Dizia: “Porra, Almir, sobe aí!” e depois “Acima de nóis, só Deus!”
Me mijei rindo. Melhor que um muro em branco.
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Nem dá pra acreditar. Aleluia!
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Achei que com engenharia mais moderna, os trilhos ficariam mais leves e discretos. Este aeromóvel como está é aumenta consideravelmente e permanentemente a poluição visual na cidade. Prefiro VLT na superfície.
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A ideia é ter um sistema mais rápido, silencioso, econômico e seguro (atropelamento zero) diminuindo o trânsito de carros reduzindo-se assim a poluição sonora, visual e do ar. Entre vários dutos de Aeromóvel e estacionamentos gigantes estilo Walmart nos EUA fico com o Aeromóvel.
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Concordo contigo que o problema é a parte estética das estruturas aéreas e dos trilhos. Imagino que estes dutos de ar poderiam ser abaixo do nível da terra e não aéreos, ficando parecidos com os VLT, neste caso com uma vantagem de que não teríamos a fiação elétrica por cima.
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Geovane,
Não sou engenheiro, mas pelo pouco que sei deste sistema, não seria possível colocar dutos de ar subterrãneos, visto que é o ar que é gerado nos dutos é o que impulsiona as pás (que são como velas invertidas) movendo assim o equipamento.
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Acredito que da pra fazer até uma linha subterrânea de aeromovel. É só “enterrar tudo”, os dutos e os ventiladores, desde que haja uma abertura para ele captar o ar da superfície.
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Pois é, acho que os monotrilhos tem trilhos mais leves. Mas enfim, tem vantagens sobre o VLT, acho que ambos devem ser usados dependendo do caso.
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A questão da leveza ou não dos trilhos do aeromóvel pode ser resolvida com um desenho melhor das laterais dos dutos do mesmo, se fosse acrescentado ao lado do duto retangular abas em forma de arco, estas serviriam como um reforço a estrutura, permitindo vãos ainda maiores e dariam um aspecto de leveza. Ou seja, não se diminui a seção, mas sim aumenta-se junto aos pilares, da uma impressão de arco que é bem mais agradável.
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Se alguém entendeu o que falei e tem facilidade de manusear um google Skecthup da vida poderia fazer um esboço.
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A seção dos trilhos do aeromóvel não me parecem tão pesadas, mas é uma solução de engenheiro, faz uma viga quadrada e pronto, engenheiro do fim do século XX e início do século XXI, pois os do séculos XVIII, XIX e início do XX eram bem mais criativos e artistas.
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