
Meta da prefeitura é chegar a 50 quilômetros de ciclovias até a Copa Foto: Thalles Campos/Divulgação PMPA
Com a conclusão dos 880 metros da ciclovia da rua José do Patrocínio, no bairro Cidade Baixa, Porto Alegre terá 14 quilômetros de espaços exclusivos aos ciclistas. A meta da prefeitura é de contar com 24 quilômetros neste ano e 50 quilômetros até a Copa do Mundo. Além da José do Patrocínio, cuja conclusão está prevista para o final deste mês, seguem sendo realizadas as obras da ciclovia da avenida Ipiranga, com trabalhos entre a Azenha e a Silva Só. Atualmente, a ciclovia da Ipiranga já conta com 1,8 quilômetro, sendo que o total será de 9,4 quilômetros de extensão, ligando as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Antônio de Carvalho.
Todas as ciclovias da Capital seguem as normas do Plano Diretor Cicloviário, elaborado em outubro de 2009, e têm seus investimentos a partir de autuações de trânsito e parcerias público-privadas, além de ações educativas, conforme indicado por legislação. A próxima via exclusiva para quem utiliza bicicleta será a av. Chuí, no bairro Cristal. O espaço terá 650 metros de extensão, entre as avenidas Icaraí e Diário de Notícias, acrescentando mais um espaço para ciclistas à rede já existente da região.
O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, avalia a importância da presença das ciclovias na cidade. “Porto Alegre está acolhendo a bicicleta e as ciclovias em seu dia a dia. A prefeitura já inseriu as ciclovias em seu programa de projetos viários. Era algo que a população pedia e estamos conseguindo fazer. Com essas obras constantes, mais o BikePoa, sistema de bicicletas compartilhadas, atividades e projetos de educação, como o Conviver para Viver Melhor, estamos definitivamente mudando a cultura do trânsito na cidade, buscando uma nova alternativa para os deslocamentos diários. A meta é 50 quilômetros de ciclovias até a Copa”.
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A ciclovia da Ipiranga, que já entrou no Guinness na época que era a mais curta do mundo, agora vai entrar de novo, por ser a mais irracional: quando chega na Azenha ela muda de lado e depois, na João Pessoa (uns 130 metros depois) ela muda de novo!!!!
Vai entrar para o Guiness como a ciclovia mais insegura do mundo também,uma vez que é frequente carros perderem o controle,passarem por cima da talude e cairem dentro do arroio.Falando em talude,pelo google maps eu visualizei a av. Chuí e lá também tem talude,logo já posso imaginar onde a ciclovia será construída.
Todos já sabem que vocês não vão usar a ciclovia e só vão parar de reclamar quando tirarem uma faixa dos inimigos de vocês…Já li muitos motivos, alguns até plausiveis para críticas, agora esse dos carros perderem o controle é rídicula demais, por favor.
“agora esse dos carros perderem o controle é rídicula demais”
Sou obrigado a concordar com o Adriano: tanto faz a ciclovia estar no lado direito (como muitos pregam como certa) como no meio do canteiro central. Se um carro perde o controle (independente o motivo) ele vai ir pra dentro da ciclovia ou calçada, e coitado de quem estiver na frente….
Então a solução pra isso seria fazer ciclovias apenas no meio de parques e outros locais onde (ainda) não passam carros.
Mas daí não precisa de ciclovia…
“Inimigos”??
Menos, Adriano, bem menos.
Tem ciclovia sobre a calçada, sobre os taludes, sobre buracos, desviando de postes, estreitas…será que isso é o padrão internacional de construção? ou norma do PDCI?
Isso sem falar que qndo fizeram os primeiros 400m na frente da ZH, havia a medida “padrão internacional” para o guarda corpo e agora essa medida desapareceu pela “economia” da obra, ou seja, pela economia dos “compensadores” imobiliários!! leia-se guarda corpo quando a rua ficar a menos de 1,5m da ciclovia.
Para os que ainda não leram, eis:
http://vadebici.wordpress.com/2013/05/01/isto-nao-e-uma-ciclovia/
FORA CAPELLARI, com ele não ha negociação, pois de que adiantou a conversa com a comunidade sobre a ciclovia da José do Patrocínio se o que está sendo feito é o que a prefeitura propôs desde o início?
Sequer deram respostas as alternativas propostas pelas pessoas para a ciclovia e que foram encaminhadas à EPTC…
Se fazer de democratas e debatedores ou de GTs é fácil, dá mídia…mas na hora do “vamô vê” o que “passa” é o que a prefeitura/EPTC escolheu SEM PADRÃO NENHUM!
Nada tem padrão em POA, não se resume às ciclovias. Quanto ao caos viário, bem vindo às ruas da Capital.
Que lixo. Fazendo ciclovias capengas e contando em metros, isso não é incentivar ciclismo.
E que discurso mais hipócrita do Capellari. Conviver para viver melhor é uma propaganda colada atrás de uns dois ou três ônibus da carris…
Eu só vi uma vez essa propaganda e se não me engano fui fechado pelo ônibus que a portava.
Que maravilha! As coisas estão acontecendo! Tá certo que foi abaixo de chute e bordoadas, mas as coisas estão acontecendo sim!
A conta-gotas…
Não tenho certeza se todas ciclovias respeitam o plano diretor cicloviário, só sei que o plano seguidamente não é respeitado.
Se respeitam, bota plano malfeito esse.
Ué, faltou a foto do Fortunatti pedalando numa ciclovia molhada 😛