Marcelo Portugal é consultor econômico da FECOMÉRCIO – RS e faz uma análise da falta de investimentos por parte do setor público no Rio Grande do Sul.
Ele nos diz que é urgente uma reforma no setor público, pois o estado gasta mais do que arrecada e tem uma dívida pública muito grande além de gastar pouquíssimo com investimentos. Do total do nosso orçamento, de 45 bilhões de reais, o estado gasta somente pouco mais de 400 milhões com esses investimentos.
Veja o vídeo e entenda melhor:
Categorias:Economia, Economia Estadual
400 milhões de investimentos num orçamento de 45 bilhões é uma piada mesmo. Não tem como o estado crescer assim. O pior de tudo é que modelo do governo atual está acumulando déficit sobre déficit, ou seja, quando essa conta chegar os investimentos minguarão ainda mais. Pobre Rio Grande… Ou bem feito.
Enquanto isto a cecezada continua mamando e se dando bem…..
OFF TOPIC :
http://www.sintracon.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=383:sticc-exige-regularizacao-de-quatro-obras-da-prefeitura-de-porto-alegre&catid=3:noticias&Itemid=4
STICC exige regularização de quatro obras da prefeitura de Porto Alegre
Quatro obras de responsabilidade da prefeitura de Porto Alegre seguem paralisadas na capital gaúcha por falta de pagamento aos operários da subempreiteira Neri Dias Oliveira, contratada pela MFHP Engenharia. Os trabalhadores da empresa decidiram interromper as atividades no dia 3 de maio, depois que o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (STICC) recebeu a denúncia de que eles estavam com salários atrasados e com condições de trabalho em situação precária.
As obras paradas são uma construção de uma nova creche na Lomba do Pinheiro (Rua Santa Catarina, s/n, Parada 14) (foto à esq.); construção de nova creche na Av. Ipiranga, nº 3780 (foto abaixo, à dir.); reforma da EMEF Prof. Larry Ribeiro Alves, na Restinga (Nilo Wolf, s/n); e reforma da EMEF São Pedro, na Lomba do Pinheiro (Beco da Taquara, s/n).
A fiscalização do STICC averiguou que cerca de 80 funcionários estão sem receber salários desde abril. O Sindicato contou com o apoio de todos os envolvidos para paralisar as obras e fazer com que a empresa pague o que é um direito do trabalhador. Agora, resta à Prefeitura contribuir para que tudo seja resolvido o mais breve possível.
“Ainda há diversas irregularidades nas obras constatadas pela fiscalização do Sindicato. A empresa tem que se responsabilizar por isso e dar aos seus funcionários boas condições de trabalho, além de pagar o que deve”, aponta Gelson Santana, secretário-geral do STICC.
RETROCESSO – “O que essa empresa está fazendo é um absurdo, uma verdadeira afronta aos direitos do trabalhador”, afirma Valter Souza, presidente do STICC. “Isso se chama trabalho escravo. Querer que alguém trabalhe sem receber salários e nessas condições é trabalho escravo, sem meios de o trabalhador sustentar a sua família. Estamos em pleno século 21 e ainda existem maus empresários que insistem em ter esse tipo de atitude desumana. Isso tem que acabar. A empresa tem que pagar o seu trabalhador”, complementa. As negociações continuam e os trabalhadores só voltam para o canteiro de obras depois que a empresa sinalizar com a regularização de todos os salários e com a solução para as irregularidades apontadas.
O STICC está sempre ao lado do trabalhador para defender, representar e valorizar a categoria da construção civil. O Sindicato espera que a Prefeitura também esteja do mesmo lado.