Um show de pontes pelo mundo

Em levantamento feito pela nossa leitora e estudante de arquitetura Bianca, trazemos aqui estas pontes, a maioria delas estaiadas, mas com um diferencial: elas foram construídas pensando-se em aspectos visuais que não os mesmos da maior parte das pontes estaiadas que vemos por aí. Pode ser estaiada, mas que traga algo diferente e bonito. Ponte não é só engenharia, é arquitetura também.

Um comentário da Bianca:

“Uma coisa que me impressionou é que tem muitas pontes estaiadas basiconas espalhadas pela Europa. É só colocar ‘ponte’ na busca que vai se comprovar isso.  Só que eles usam estais onde realmente precisa que são vãos onde pilares são ruins de locar – que é o caso de cursos d’água em geral. Por exemplo, a do Guaíba tem o sistema construtivo escolhido certo mas o desenho é de paintbrush; aquela estaiada em São Léo é absurdamente desnecessária; a da Bento ali então nem comento. Que fizessem só uma elevada tipo a da Conceição!”

Vamos às fotos:

1. Finalistas de um concurso em Los Angeles, EUA

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Mais informações e fotos clique aqui e aqui.

2. Ponte com formato variável em Amsterdam, Holanda

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Mais informações clique aqui.

3. Ponte na China, vencedora de concurso

china

Veja mais, clicando aqui.

4. Ponte para ciclistas e pedestres, de Santiago Calatrava, no Canadá

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Mais informações, clique aqui.

5.  Projeto de ponte flutuante nas Ilhas Maldivas

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Mais informações, aqui.

6.  Ponte de Santiago Calatrava em Dallas, EUA

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Mais informações aqui.

7. Ponte Econtainer em Tel-Aviv, Israel

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Mais informações clique aqui.

8. Ponte em Fort Worth, Texas, EUA

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Mais informações, aqui.

9. Projeto de Ponte em Blumenau, SC

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Mais informações clique aqui

10. Ponte em Stockton-on-Tees, Reino Unido

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Mais informações clique aqui

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Caso vocês queiram enviar exemplos de pontes, podem enviar. Vou colocando no post a medida que vou recebendo. Enviem para blog@portoimagem.com

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FOTOS ENVIADAS POR LEITORES:

Seafarers Bridge – Melbourne, Austrália

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Webb Bridge – Melbourne, Austrália

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Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Concursos Públicos para projetos arquitetônicos, Sustentabilidade, Viadutos e pontes estaiadas

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20 respostas

  1. Por isso que os arquitetos se revoltam com os projetos de Porto Alegre. Tantos bons exemplos e vários viáveis. Além de ser a cidade dos viadutos temos obras viárias que são só soluções rápidas e não bens para a cidade. A ponte da rodovia do parque poderia ser um exelente projeto, só que não foi. Concursos públicos são a melhor alternativa para qualificar a cidade com obras de qualidade. Mas, também a banca avaliadora dos projetos precisa ser qualificada para tal!

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  2. Eh meio off topica: aqueles que chamam Porto Alegre de Cuba Alegre devem parar com isso.
    Andei vendo fotos de Cuba e ate ele esta costruindo predios bem altos.

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  3. Nem precisa ir tao longe. No Brasil tambem ha cidades que desejam ser bonitas (vontade de ser bonita eh a coisa que Porto Alegre MENOS quer na vida).
    Fortaleza (que construiu um enorme e belo pier) vai fazer uma bonita ponte em Coco.
    Aracaju (que tem uma arvore de natal linda e imponente sobre as aguas do rio) tem uma ponte estaiada mediana…mas eles botem uma linda iluminacao cenica!
    Natal tem uma estaida muito, muito imponente, em um local cuja composicao com a paisagem e cidade ao fundo CRIOU UM CARTAO POSTAL para a cidade.
    Sao Paulo tambem CRIOU um cartao postal para a cidade com sua imponente e iluminada estaiada.
    Ja na Capital da Reistencia, a Capital do Nao… nem preciso comentar. A cidade, a populacao, a mentalidade coletiva nao tao nem ai pra nada, e ainda acham tudo maravilhoso. De resto, os projetos querem proibir tudo.
    Podiam pelo menos iluminar a Ponte do Guaiba.

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  4. Aquela ponte de Brasilia e’ chupada dessa da primeira foto ou e’ impressao minha? Nao sei se foi feita antes ou depois. Todo caso, pergunto isso porque chupadas arquitetonicas sao comuns no Brasil, vide o fake Jardim Botanico de Curitiba, plagio do Kew Gardens de Londres.

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  5. Me parece é que o problema principal é que os arquitetos brasileiros entendem pouco de estruturas, logo ficam presos a projetos convencionais.
    .
    O ensino de estrutura nas faculdades de Arquitetura é extremamente simplificado, ficando os nossos profissionais de arquitetura mais afeitos ao designe de interiores do que concepções arquitetônicas mais arrojadas, Por exemplo, se verificarem a maior parte das pontes são em estrutura em aço, e não há no Brasil, mesmo sendo um dos maiores produtores de aço do mundo, quase nenhuma estrutura neste material.

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    • realmente, a estrutura é muito simplificada. alguns cursos estão absurdamente ainda cortando créditos de estrutura do currículo.
      mas já tive colegas europeus estudando aqui, a abordagem com a estrutura, às vezes, é muito menor que a nossa. o foco é a forma e conceito mesmo. engenheiros penam bastante para consolidar alguns projetos.
      melhor seria que os projetos fossem executados em conjunto, com arquitetos e engenheiros competentes.

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      • Não adianta simplesmente trabalhar em conjunto, a proposta tem que necessariamente ser dada por um arquiteto (olha que sou engenheiro), e se a proposta não é boa o resultado final vai ser ruim. Os engenheiros não são milagreiros, dentro de uma proposição de estrutura tem uma solução de dimensões.
        .
        Outra coisa que me dá medo nestas pontes estaiadas todas, com formas mais diferenciadas é o efeito do vento sobre elas, uma estrutura como uma ponte é altamente passível de sofrer colapso se não houver uma forma que não induza diversos efeitos dinâmicos sobre elas, onde a ressonância que todos impropriamente atribuem a todos os males é um dos efeitos.
        .
        Só para complementar e dar uma informação a mais, a famosa Tacoma Bridge, em que centenas de livros de física atribuem a ressonância a sua ruptura, NÃO FOI RESSONÂNCIA!

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        • discordo apenas da necessidade de ser um arquiteto. Simon Bourne é um engenheiro com pontes plasticamente interessantes.

          (comparação de escalas muito diferentes) a ponte de Øresund também foi projetada por um engenheiro.

          no resto, concordo plenamente.

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        • Castilhos, pode ser um arquiteto que entenda de estruturas ou um engenheiro de arquitetura, tanto faz como tanto fez, mas um arquiteto que não tenha um bom conhecimento de estruturas, ou um engenheiro que não tenha uma ideia de volumetria, vai dar merd@.

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  6. quase todas com destaque pro pedestre..

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    • Interessante essa observação… Parece que gostamos do que nos parece confortável e não é confortável um lugar onde não se consegue ficar a pé. Vá que estrague o carro ou ocorra um acidente em cima da ponte? Mesmo que, hipoteticamente, ninguém caminhe pela ponte, é importante uma área considerável para o pedestre.

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  7. Beeeelas….

    Mas na provincia iriam reclamar que é dinheiro posto fora…
    hahaah

    Alias, muitas estaiadas, não?

    Sempre reclamam disso…

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  8. Mais uma grande evidência de que nossas faculdades de arquitetura não ensinam nada que presta, formando arquitetos infelizmente muito inferiores aos do exterior, inclusive de países tidos como mais pobres do que o nosso. Razão esta dos projetinhos meia-boca e velha mesmice tacanha que vemos pulverizada por nossas cidades. Quanto a orla, a de Porto Alegre perde até para a de um lugar chamado Alter do Chão, pasmem, que fica no interior amazônico do estado do Pará, onde souberam revitalizar a área ribeirinha de modo simples mas agradável e ultradigno para a população, podem ver, colocando o link abaixo no google:
    http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1540309

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    • já viu algum projeto de paisagismo ou urbano de alguma faculdade daqui? obviamente existem projetos lamentáveis, no entanto, existem projetos que são geniais, com propostas muito mais interessantes que algumas de ‘países desenvolvidos’.
      também já parou prá pensar que esses mesmos alunos não fazem nada em porto alegre porque não existe concurso público para quase nada? quando existe, é concurso fantasia, tipo o da rodoviária.
      não culpe os arquitetos gaúchos pelo fracasso que é a máquina pública.

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      • Castilhos.
        .
        Agora que fazem o IAB e o CRAU? Se procurassem todos os dias criar fatos sobre isto e levar a discussão para a população teríamos uma obrigatoriedade de concursos públicos para obras públicas, mas como no meio quase toda a cúpula está atrelada a uma ou outra estrutura partidária não fazem maiores reivindicações!

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  9. Gostei da de Tel-Aviv. Algumas das outras achei feinhas até.

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  10. Desculpe a minha ignorância, mas estas pontes estaiadas não diminuem o número de pilares, igualmente ao número de fundações, igualmente ao prazo de conclusão da obra, por causa do número menor de fundações? E por final, são mais baratas?

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    • Isso tudo que você falou é o que torna a PONTE estaiada uma vantagem. Construir mais pilares é caro quando se está falando de uma ponte, pois significa toda uma operação de construção sobre a água, caissons, drenagem, etc.

      Agora, quando estamos falando de um VIADUTO estaiado, a vantagem já fica dúbia. Construir mais pilares sobre o solo convencional não é tão custoso assim e, no limite, já é uma tecnologia bem dominada. Construir estaiado impõe vários constraints em termos de engenharia, a adiciona bastante complexidade no projeto e na execução.

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      • Não é sempre assim. Se o vão é pequeno as pontes estaiadas são mais caras, por exemplo a ponte mais barata da série deve ser a de Fort Worth, Texas, EUA, em que no próprio link destaca o baixo preço.
        Vejam a única ponte do arroio Dilúvio que tem alguma leveza é a que atravessa a João Pessoa, uma ponte com mais de setenta anos, ela segue o mesmo princípio da ponte acima citada.
        De lá para cá, parece que o pessoal desaprendeu como fazer pontes.

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