Jornal Metro – Porto Alegre – 22/05/2013
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Categorias:Aeromóvel
Tags:Aeromóvel, linha zona sul aeromóvel
Podiam colocar o aeromovel começando na rodoviaria e transformar a rodoviaria em uma grande estaçao de integraçao urbana, transferir para la todos os terminais que atualmente estao no centro e tam em acabar com o trensurb da rodoviaria ate o mercado alargando a Mauá e integrando com o cais
A rodoviaria poderia ser transferida para algum local na periferia da cidade, proximo ao aeroporto, terminal antigo quem sabe?
A algum tempo atrás se falava em construir um terminal turístico no Humaitá. Agora com a Arena e a Rodovia do Parque seria uma boa opção mesmo…
Lá no forum skyscraper o pessoal no tópico sobre aeromóvel o pessoal fala que em função da pouca eficiência no uso da energia, o aeromóvel não seria interessante como transporte de massa, e para longas distâncias. Será que esse estudo da trensurb desmistifica isso?
tenho essa mesma duvida se seria adequado o aeromóvel bater na porta da restinga. Creio que para a restinga a solução está chegando: linhas de ônibus expressas.
Um ônibus que não precise parar no caminho e que tenha rotas boas (corredores) não é tão bom quanto um metrô, mas quase!
Mas isso bate na questão “o que acontece quando os BRTs chegam ao centro?”. Se misturam ao caos? Não adianta levar 20% do tempo pra fazer 80% do trajeto e 80% do tempo pra fazer 20% do trajeto. 😉
Se quiserem que o BRT seja realmente rápido em fazer viagens do centro aos Bairros, é necessário ao menos criar faixas exclusiva para os ônibus na mauá e nos tuneis e elevados da conceição. Podem reclamar, mas o viaduto da rodoviária vai tirar uma sinaleira do trajeto, o que vai ajudar na fluidez dos ônibus.
Só sei que essa linha tem que passar pelo meio dos bairros, não pela orla, senão não adianta.
Por exemplo, no Menino Deus, ela deveria passar pela Av. Praia de Belas, aí depois Av. Pe. Cacique e aí ao nível do solo ao chegar ao Iberê. Se a intenção for chegar até o Barra Shopping, creio que a alternativa deveria ser pela Av. Chuí e Icaraí (fazendo uma importante integração com a Campos Velho).
Essa rota é boa, mas a Pe Cacique é exatamente onde estão fazendo um corredor de pseudo-brt, acho que o carrolari não quer.
Data a conjuntura dos fatos, estou realmente preocupado com a sabotagem pela ATP da linha do Aeromóvel no Salgado Filho.
Agora, o pessoal do Aeromóvel devem deixar de ser virgens intactas no Olimpo e passarem a controlar isto. Me parece que a postura, nós somos gostosos e inovadores e estas picuinhas não nos atingem, é meio absurda, não vez nenhuma ação da equipe do aeromóvel, me parece um bando de …..
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Quem quer algo, tem que lutar por isto, só posso pensar que se não lutarem é porque não acreditam em sua própria invenção!
Gostei dessa notícia.. Mas a minha dúvida é se isso não significaria o início da substituição do (futuro?) metrô por meios de transportes alternativos, como o aeromóvel.
Assim como os ônibus, BRT e outros, o aeromovel tem um limite de passageiros (25mil pessoas/hora/sentido) Alguns eixos só se consegue resolver com metrô mesmo. Pois não adianta investir somente em aeromovel, monotrilho ou BRT, alegando maior capilaridade do sistema, mas com linhas que ja nascem saturadas, como o BRT Transoeste no Rio de Janeiro.
Guilherme, eu por muito tempo também pensei assim, entretanto há uma coisa que todos esquecem, linhas como a do metrô, BRT ou mesmo VLT são modais concentradores de trânsito, se houvesse uma vascularização do aeromóvel (ou qualquer modal de transporte coletivo), sem procurar concentrar em eixos, se pode evitar esta concentração, tudo depende do custo por quilômetro!
Eu sei que um modal que carregue mais gente concentra o transito, vide a linha 1 da Trensurb, que tem várias empresas de ônibus que fazem integração com ela. Mas mesmo com uma malha bastante vascularizada, em algum tempo alumas linhas vão se mostrar saturadas. Um exemplo é o BRT de Curitiba, onde ja querem implantar um metrô.
Eu sempre apostei no Aeromóvel para isso mesmo, ir “capilarizando” a partir de eixos mais tradicionais como o Trensurb e os corredores de ônibus.
Realmente o BRT de Curitiba é suppeeerrr saturado! Nos terminais onde se inicia a linha, parece um formigueiro em horário de pico. Ás vezes parece que as pessoas vão subir em cima do ônibus ou andar penduradas nele como naqueles países pobres da África ou sei lá onde.
Falo isso pois moro em Curitiba. O transporte aqui já deixou de ser modelo há muito tempo. Praticamente todas as linhas estão saturadas ou demoram entre um veículo e outro.
Aqui querem fazer um metrô da zona sul até o centro, me parece. Uma distância de 13 ou 14Km, com custo de 2,5 bilhões. Aposentando as canaletas dos BRT’s transformando-as em áreas de lazer. Mas agora já virou polêmica e o projeto será revisto.
E digo mais: nunca acreditem 100% nas coisas que ouvem falar de Curitiba, pois o povo daqui adora mascarar a realidade para não perder o posto de cidade modelo.
Esse valor de 60 milhões/km já é considerando as estações será?
60 milhões o quilômetro, só se o Rachid for 50%!
É, achei meio absurdo o valor, apesar de ainda ser bem mais barato que metrô. Mas baseado no preço da ponte do Guaíba x ponte da China (http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/files/2011/07/TABELA_Chinesa_Gua%C3%ADba-460×154.jpg) e no tempo que levaram pra fazer aqueles ridículos 900m do aeroporto, eu não duvido que custe mais e demore tanto quanto o metrô, embora devesse ser bem mais rápido e barato.
Claro, isso sonhando que isso um dia saia do papel, porque num dia falam em derrubar a estrutura do aeromóvel no gasômetro e no outro voltam a falar em reaproveitar pra linha pra zona sul. O mais provável é que nada aconteça, é claro.
Talvez o preço seja esse pois sabemos que ficarão 30 anos discutindo perfumarias… Daqui a 30 anos esse preço será justo.
Ou deram esse preço para acreditarmos que não é viável.
Acredito que sim, pois a do Salgado Filho foi 33 mi para 1km via simples duas estações e dois veículos. Um pequeno e um grande…
Até acredito que deva custar menos que 60 mi pois muito do desenvolvimento já foi feito para o Salgado Filho. Formas para o concreto, levantamento de fornecedores, “blocos” de projeto, matrizes diversas, treinamento de equipe para montagem…
Se alguém soubesse o peso de cada viga e pilares, é só pegar o valor unitário de estruturas pré-fabricadas e multiplicar. Soma-se a isto as estações, estas de orçamento mais complicado (escada rolante, cobertura etc.). Importante, o preço que uma Darcy Pacheco cobra para levantar meia dúzia de vigas não é o mesmo preço unitário do que levantar centenas de vigas!
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Os veículos já há um preço, logo verifica-se quantos são e divide-se pelo comprimento da linha. Os compressores, transformadores e demais equipamentos elétricos é o mesmo.
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O que deveria ser feito é os próprios proprietários do Aeromóvel saltarem na frente e orçarem a linha, este me parece que é um problema do Coester, ele não pensa nisto! Se não fizerem e deixarem para outros fazer, vai aparecer um preço absurdo.
Fiquei impressionado com as vigas e colunas na linha do Salgado Filho. São muuito delgadas! Incrível. Talvez a própria forma do duto seja algo que melhor sua resistência consideravelmente.
Outra coisa é que o Aeromóvel faz um movimento muito suave, não é como um viaduto onde passam caminhões com rodas desbalanceadas ou com suspensão estragada. As cargas dinâmicas sobre a estrutura são bem menores.
Vale lembrar que a T’Trans praticamente partiu do zero para fabricar estes dois carros. Ta certo que ele utiliza muitos elementos em comuns com outros sistemas, mas ainda assim, os dois veículos do aeroporto devem ter sido fabricados quase artesanalmente. Se a fornecedora dos carros for a mesma, quem sabe com os carros das linhas de Canoas, da Zona sul, da Arena e da linha que estão falando em Novo Hamburgo, pode-se até surgir um método mais industrializado para fabricar o aeromovel e baratear os carros.
O Capellari nem disfarça. Mas 60 milhões por km parece muito. 17 km daria 1 bilhão.
se transportasse 30% da capacidade de um metrô compensa.
O metro encarece por ser subterraneo. A extensão do trensurb até NH, por exemplo, foi orçada em 1 bilhão para10 km. Eu acho que a esse preço o aeromóvel é inviável.
Uma linha como a do TrensUrb é bem mais cara que a do aeromóvel!
Acredito que a extensão até NH seja mais simples, com trechos mais retos.
Eduardo, poderias me explicar quais as razões técnicas que te levam a afirmar que o trecho com curvas é mais caro do que um trecho reto?
O TrensUrb é mais pesado, a via é mais larga, as desapropriações tem custo (no aeromóvel o valor é zero). Tem-se que fazer desvios, variantes e obras especiais para construir a linha. Tem que ter remanejo de linhas elétricas, esgotos e outras coisas. As composições são muitas vezes mais caras, ou seja, da onde tiraste que é mais caro?
Não acho que chegue a este valor, uma coisa é fazer uma obra de 1 km outra é fazer de 17 km com vigas e pilares pré-fabricados, os “ténicos” da EPTC não sabem a diferença.
Onde fica esse terminal da Juca Batista?
Se o trajeto do Salgado Filho levou um ano para ficar pronto, tendo 1 km, este de 18 km levará mais de 10…
Quidam.
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Se tiver o recurso nada impede que ele seja instalado em menos de 1 ano (diria seis meses), é só fazer as fundações e as estruturas ao mesmo tempo, depois montá-las.
Na China dá pra fazer em até seis meses, mas aqui no Brasil….
A linha de Jacarta levou 7 meses pra ficar pronta e tem 3,2 km. Utilizando-se mais frentes de trabalho, além dos ja usados pré-moldados duvido que cada uma das etapas leve mais do que um ano cada.
Guilherme.
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Falando seriamente, vencido os processos de licenças ambientais e outros processos burocráticos, com a indústria de pré-fabricados que temos no nosso estado e com as firmas de fundações, se pode pensar num período de até quatro meses para a construção e implantação da estrutura física (pilares e vigas) e mais dois ou três meses para os sistemas de controle e automação, ao mesmo tempo poderia ser construído os veículos, logo este prazo de sete meses que colocaste é perfeitamente factível!
Ou seja, até para a Copa ele poderia estar funcionando!
Se quisessem estava. Era só fazer as licenças ambientais e organizar o processo licitatório (acho que se o Trensurb administrar diminui as exigências).
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Talvez alguém da prefeitura, pensando nas próximas eleições, dê uma luz e se aligeire, se não fizeram isto o próximo candidato fará!
Eu acharia interessante até ele seguir pela orla e na altura da praça itália passar por dentro do parque para chegar nela. Já pensaram que legal passar no meio das árvores? Sério, ficaria bonito.
Gostei da ideia… Pode-se usar inclusive a estrutura do Aeromóvel para iluminação e câmeras promovendo até melhoria da segurança do parque.
O importante é que ele passe por onde haja demanda por transporte, não podemos transformar o aeromóvel em um Gadged. Isto é que a ATP gostaria.
Muito bem colocado, não tinha percebido isso.
Mas não falei esse trecho à toa. Seria um trecho relativamente pequeno na orla, e depois de chegar na praça itália poderia continuar por dentro da cidade. E de quebra ganhamos um transporte de massa na orla, coisa inexistente hoje.
Ainda prefiro que ele passe pela Praia de Belas, por exemplo. Atenderia MUITO mais gente. Paradas no Centro Administrativo, perto dos Bombeiros, Praia de Belas, esquina da José de Alencar, Beira-Rio…
Acho uma boa proposta, mas acho que isso o carrolari não vai querer pelo comentário dele.
Bonito, mas imprestável. Não dá para contar com segurança que inexiste. Ademais,não da pra ser no meio do parque, tem que ser onde tem movimento. Fora que as pessoas naturalmente querem ficar o mais perto possível do seu destino, deixar no meio do parque seria um grande erro, no meu ver.
Exato Adriano. A linha do aeromóvel deve passar por onde tem demanda, não rotas românticas e turísticas!
O Felipe disse “passar” pelo parque. Se uma estação for no Praia de Belas e a próxima só no Beira-Rio, nada impediria que ele passasse pelo parque.
Eu não falei estação dentro do parque. Se vcs frequentam ele, como eu, sabem que ele é estreito. Repito que acho que é uma boa oportunidade de ter ao menos uma opção de transporte público na orla.
“De jeito algum vai concorrer com outro meio de transporte”
Tenho medo dessa frase, ainda mais dita pelo Carrolari.
Espero que com essa frase ele esteja só defendo a ATP, o que é ruim mas esperado. Por que vai ter que concorrer com o transporte individual.
A concorrência com o transporte individual é hors-concours, mas dificilmente vá gerar uma concorrência tão acirrada com os ônibus.
Não há concorrência com catamarã pois o transporte pluvial não possui paradas a cada 500m só serve para ligar 2 ou 3 pontos, longe um do outro mas com velocidade.
Transporte fluvial. Pluvial é de chuva. 😉
Gasparetto, deixe de ser maudoso, aqui no IPH temos um pavilhão que se chama Pavilhão Fluvial, e vira e mexe engenheiros visitantes o chamam de Pavilhão Pluvial, o erro é comum.
Maldoso e não maudoso, viu erramos a qualquer momento!
O erro é comum, mas não deixa de ser erro. 😉
PS.: E seria “maldoso”. 😉
eu errei, mas o contrário de bom é mau, de bem é mal 😛
Pluvial é pra quando a Goethe alagar!
E qual o problema se concorresse? Se fosse assim não devia ter linhas de aviação, pois tem ônibus.
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Acho engraçado que ninguém reclame deste sigilo de informações, pois não há porque esperar o que vem da EPTC para divulgar o estudo!
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Alguém deve usar a lei de acesso a informações a medida que há suspeição sobre comprometimentos entre a EPTC e a ATP, concorrente de outros modais.
Na verdade o Metro colocou algumas frases bem reveladoras sobre esse sigilo. Eles poderiam ter batido mais forte, mas já deram o recado.
Mesmo fininho e gratuito, o Metro anda dando aula de jornalismo pra tabloides bem mais antigos aqui do RS.
Já disse George Orwell: “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”
O transporte público aqui de POA odeia concorrência, já deixaram bem claro. E no caso dessa linha do aeromóvel, demonstraria a imbecilidade que é investir em pseudo-brt’s em vez de fazer direito o aeromóvel ou um VLT que seria uma solução melhor.
Mas não fazendo linhas para passear no meio de parques!
Ah, mas se for só para atravessar o Marinha é um percurso bem curto, não vejo problemas.
Tá bom, é só para fornecer carne para os tarados de plantão!
Se entendi teu comentário achei de mau gosto. Mas tu entendeu que é fazer ele PASSAR ali e não ter uma parada no meio, né?
Felipe.
Não é um comentário de mau gosto, é uma mera constatação da realidade, uma senhora ou uma menina passar no inverno depois das seis duzentos metros num parque é o que?
Agora se ele vai passar sem ter parada, outro lugar vai ficar sem parada, é mais ou menos óbvio.
Não entendi a parte “outro lugar vai ficar sem parada”.
Rogério, fiz o meu pedido, faz lá o teu também:
http://www.acessoainformacao.gov.br/
Convido os demais a fazerem o mesmo. Pressão em massa!
Alex.
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Entrei no link, mas me parece que é para pedidos de informação para o governo federal!
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Qual foi o encaminhamento que tu destes, estou disposto a segui-lo.
Eu toquei direto pra Trensurb (que é quem realmente solicitou o estudo).
Nem perdi meu tempo com a EPTC.
Mas basicamente é: cria teu cadastro (opção “cadastre-se”, localizada a direita abaixo dos campos de usuário e senha, em http://www.acessoainformacao.gov.br/sistema/)
Depois de criado o cadastro, loga com o teu usuário, vai em “Registrar pedido” e seleciona a Trensurb no órgão.
Alex W
Já enviei o pedido.
Vamos ver a resposta.
A Trensurb é federal. Tem que funcionar esse site…
Também fiz o pedido… Será que através desse site da pra pedir acesso a planilha da ATP também?
Oi Rafael
Infelizmente não. Esse site é só para órgãos da administração pública federal.
A planilha da ATP é via EPTC, nesse link:
http://www1.portoalegre.rs.gov.br/falaportoalegre/sic/solicitaCidadao_old.aspx?Codigo=73090
Que por sinal, já fiz meu pedido também! 😛
Alex W
A resposta para ao meupedido foi essa:
Prezado Rafael
Em atenção ao seu pedido de acesso à informação, com base na lei 12527/2011, informamos:
A TRENSURB é operadora. Apenas realizou uma cooperação téchina com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Portanto,cabe ao órgão EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), que fará um estudo dos impactos e possibilidades do projeto a publicidade dessa análise.
Dessa forma, estamos concluindo sua solicitação de informação sob o protocolo de nº 99943000042201391.
Atenciosamente.
Serviço de Informação ao Cidadão – SIC –TRENSURB –
Av. Ernesto Neugebauer, 1985 – Bairro Humaitá – CEP 90250-140 – Porto Alegre – RS
Segunda a sexta-feira, das 8h30min às 12h e das 13h às 16h30min.
Sic@trensurb.gov.br Fone: (51) 3363-8008
Em transporte público a concorrência é ruim. Tem é que ter convergência e interoperabilidade. O espaço é limitado para muitos operadores. Que se licite quem o opere mais barato possível. Mas que não se permita concorrência entre linhas!!
Henri
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Isto vale para o mesmo modal, em países mais desenvolvidos se pode ir de trem, ônibus, avião e automóvel, modais diferentes.
Essa de não concorrer foi fo.da. É ilusão achar que não vai concorrer com ônibus, bicicleta, carro…
Bem simples para não concorrer: o preço da passagem.
Se for caro, ninguém usa e não concorre mesmo com os ônibus.
Eu não diria que concorre com o ônibus e com a bicicleta, pois o Aeromovel é um sistema com capacidade maior que o ônibus. Ele poderia (e deve) muito bem ser integrado com os ônibus e com o BikePoa, com um ponto de aluguel de bicicletas em cada estação do aeromovel.
Independente de integração, se o custo da passagem for alto, será pouco utilizado, mesmo que a demanda seja alta.
O público alvo é o mesmo: povo. Se a passagem for cara o povo não usa, simples. E mesmo alegando que o custo de manutenção, combustível do aeromóvel seja baixo, isto não quer dizer que o preço da passagem seja baixo.
Espero que este projeto tenha sido feito com base na principal premissa: baixo custo financeiro para que o povo o utilize; caso contrário será uma possível solução de mobilidade a ser utilizada apenas pelos turistas e/ou por pessoas que podem arcar com o preço.
O que eu quero dizer é: não adianta pensar em soluções mirabolantes se a adesão for baixa em razão do preço. A regra do menos é mais deve ser obedecida.
Mudando de assunto, eu andei no VLT de Portland, Estados Unidos, paguei U$ 26,00 (em torno de R$ 55,00) por um passe de 07 dias com direito a utilizar ele o quanto eu quisesse, aqui em POA, a passagem a R$ 2,85 em 7 dias teria o custo de R$ 39,90 (ida e volta do trabalho por exemplo), porém para um trabalhador no Brasil ganhar R$ 39,90 ele deve trabalhar muito mais do que o simples trabalhador americano trabalha para ganhar os U$ 26,00 (obviamente que aqui existem n outras variáveis que afetam esta comparação, mas o custo de transporte de um VLT é bem menor que o custo de transporte rodoviário).
Este VLT de Portland (MAX) é totalmente acessível a todos, os habitantes da cidade o usam e abusam, a integração com outros meios é bem planejada (tu chega no aeroporto da cidade, pega o VLT e ele te deixa no centro da cidade ou em locais onde partem outros modais) e não apenas vamos fazer por fazer.
Isto que falta em POA e no Brasil como um todo, nossa colonização e forma de pensar do tempo do império que atrasam nossa evolução. Enquanto eu, você e outros não mudarem nossa forma de votar e de buscar nossos direitos e vontades… vamos continuar vivendo deste mesmo jeito.
Desculpem o desabafo.
virtu, comparando com o Catamarã, para o Catamarã cobra-se um preço bastante alto, mas incrivelmente há uma super demanda.
Também pudera, ficar em um ônibus lotado preso em um engarrafamento ou gastando uma fortuna de carro mais o estacionamento, acaba compensando.
Eu acredito que eles irão colocar o preço bem alto “para não competir”, e assim mesmo terá uma grande adesão.
Duvido que haja demanda se o preço for alto. Visto que o mesmo modal vai custar somente R$1,70 na linha aeroporto. Pode até ser um preço subsidiado para uma linha menor, mas não deve haver uma diferença tão discrepante entre um e outro. Ainda mais porque o aeromovel tem custo de operação mais baixo que metrô ou ônibus, uma passagem muito alta poderia entrar no mesmo mérito que a justiça utilizou para manter a passagem do ônibus em R$2.85: Lucro abusivo.