
Ampliação vai elevar a capacidade do aeroporto para 18,9 milhões de usuários. Foto: Leonardo Contursi
O presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Dr. Thiago Duarte (PDT), participou, na noite desta segunda-feira (20/5), no Auditório Ana Terra, de reunião da Frente Parlamentar do Turismo de Porto Alegre (Frentur). Na oportunidade, o diretor de obras de engenharia da Infraero, Jaime Henrique Caldas Parreira, disse ter sido finalizado o projeto de ampliação do Aeroporto Salgado Filho, devendo ser elevada sua capacidade de 13,1 milhões de usuários por ano para 18,9 milhões até maio de 2014.
O edital para a contratação da obra está previsto para ocorrer entre os dias 19 e 25 de junho, conforme Parreira. De acordo com o vereador João Carlos Nedel (PP), presidente da Frentur, “a intenção é iniciar a execução em setembro. O investimento estimado não é revelado porque a licitação será pelas regras do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), modalidade mais rápida em relação à concorrência convencional”. A segunda fase da ampliação do terminal está prevista para 2016.
A extensão da pista do Salgado Filho é de 2,2 mil, depois da ampliação passará para 3,2 mil metros. “Devido ao tamanho atual, aviões cargueiros não podem decolar de Porto Alegre carregados a pleno. Com isso, produtos exportados via aérea têm de ir de caminhão até aeroportos paulistas”, disse Nedel. De acordo com a Frentur, o Estado perde US$ 3,3 bilhões por ano em negócios.
Outra obra no Aeroporto é a do novo terminal de cargas. A construção está parada desde novembro e a nova promessa da Infraero é retomá-la em julho. O prazo de conclusão, antes esperado para agosto do próximo ano, foi prolongado para dezembro. Nedel informou também que a instalação do ILS2 (Instrument Landing System, em inglês) permite pousos e decolagens sob baixa visibilidade, será inaugurado em setembro deste ano, atualmente o terminal tem o ILS 1.
Também participaram da reunião os vereadores Bernardino Vendruscolo (PSD), Any Ortiz (PPS), Elizandro Sabino (PTB), Alceu Brasinha (PTB), Márcio Bins ELy (PDT), Reginaldo Pujol (DEM), o deputado federal, Afonso Hamm (PP), o prefeito José Fortunati e representantes do Sindpoa e do Porto Alegre Convention & Visitors Bureau.
Texto: Guga Stefanello (reg. prof. 12.315)
Edição: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Categorias:Aeroporto Internacional Salgado Filho
Nao aguento mais ver o Fortunatti posando pra fotos na frente de slides, maquetes e mesas de dabates…..BASTA!!
Revitalizacao da Rua da Praia?
Revitalizacao do mirante do morro StaTeresa?
Revitalizacao da Pca da Matriz?
Revitalizacao da orla?…bonde historico?…
Maos a obra….poraaaahhhh.
Felipe X.
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Foi pensada uma solução alternativa para o muro. A solução que venceu na época tinha alguns defeitos, alguns graves e outro mais graves ainda, posso relatar quais eram os defeitos.
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Primeiro: Propunham mais de trezentas estruturas de concreto protendido que ficavam deitadas no chão e quando vinha uma cheia saia todo mundo na corrida e levantavam uma a uma e prendiam num pilar baixo através de enormes parafusos (não estou brincando, era assim).
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Segundo: Os parafusos, por serem especiais seriam guardados por vinte ou trinta anos e quando viesse a cheia, tanto eles como as porcas estariam todas lá esperando para ser utilizadas (a metade já tinha sido roubada e a outra estaria enferrujada, aí se prendia com arame!)
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Terceiro: As placas de concreto protendido estariam na beira do porto, e se uma chata ou um pedaço de árvore de grande porte batesse nas chapas elas romperiam e alagariam a cidade quase que instantaneamente pegando de surpresa todos que estivessem no sub-solo no centro.
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Quarto: A fixação das chapas seria não contra os pequenos pilares, mas aparafusadas neles, logo se um parafuso dos 600 rompesse cairíamos na situação do terceiro item.
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Quinto: Os projetistas não sabiam que a água se movimenta através de um meio poroso, logo no início não previram nada para evitar que a água brotasse do outro lado da pseudo proteção.
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Sexto: Quando descobriram que deveria ter uma impermeabilização abaixo da linha da água eles sugeriram através de um laudo de um especialista em impermeabilização de terraços de edifícios que fizesse o mesmo na parede do cais. Esqueceram que a zona do atual cais é uma zona de aterro feita lá por 1920, e que dentro do estudo na época eles colocaram grandes pedras que permite passar água.
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Sétimo; No lugar da prefeitura ou do locatário da área ter que cuidar de dois portões de ferro que vire e mexe não estão funcionando, teriam que cuidar de trezentas chapas de concreto protendido!
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Oitavo: Nenhum das trezentas placas de concreto protendido que ficariam deitadas no solo servindo de caminho a pessoas, carros e eventuais caminhões, poderia apresentar uma trinca ou rachadura como também a zona em torno do local que deveria ser colocado os parafusos deveria estar íntegra.
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Nono: A vedação do encontro das chapas com o solo, bem como a vedação entre as chapas deveria ser de borracha ou qualquer material vedante que ficasse íntegro durante trinta ou quarenta anos para funcionar perfeitamente na época da cheia.
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Décimo: Deveria ficar a disposição do pessoal que operasse o sistema de proteção, guindastes especiais durante a época que não houvesse cheia para no momento que precisasse, fossem levantadas trezentas chapas, aparafusadas e vedadas perfeitamente. Ou seja, tudo isto deveria ser feito durante a cheia quando a água passasse de um determinado nível de alerta.
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Décimo primeiro: Cansei!
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O que ouvi no fim é que quem deveria achar as soluções eram os engenheiros, ou seja, criariam o problema e que estes (os engenheiros) que achassem uma solução não convencional para um projeto errado.
afirmam que as obras serão concluídas para a copa, mas a contratação para a obra ainda está para acontecer, ou seja, contam com o ovo que a galinha ainda não botou. Tô cansado dessa lenga-lenga.
Assisti o Jornal da TV e vi a “caravana” desembarcar nos USA e questionado, fortunati disse que vão ficar mais 9 dias captando negócios para o municipio… (tem a formatura do filho tb), é justo mas não precisava ir várias pessoas, às nossas custa e a notícia que veio em seguite tb não foi surpresa. RS tem 3.000, isto, três mil imóveis vagos, mostrou uma garagem que não se deram nem ao displante de limpar o óleo do carro, que fica alí e com certeza alguém ganhando com o aluguél e paga-se 70 milhões por mês pelos imóveis locados pelo Estado…
Não tenho partido, sou da pessoa, mas é má administração Municipal e Estadual…Ví meio Ed. que é “nosso”, desocupado e só com uma senhora morando de graça e que se fêz passar pela empregada, sic, e não atendeu a reportagem…
Turísticamente a Copa, pouco vai acrescentar à Poa pq quem vem para o Brasil ver os jogos, não esquenta banco, nem Htl e o que mais precisaríamos que é um bom AER e uma mobilidade viária acessível, duvido que fique pronto até o Evento..
Os Aer de Punta e MDV estão se mobilizando…. pq?
Estou absurdamente revoltada!!!!!!
off topic: viram a atualização de Porto Alegre no Google Earth?
A ampliação do Salgado Filho me parece outra coisa que é inevitável, porém outras forças políticas pretendem atrasá-las ao máximo para dar tempo de começarem outros projetos, mas algum dia deve sair, e este um dia acho que não será muito tempo.
É inevitável, mas está a passos de tartaruga.
E o projeto da orla, quantos anos de debates vao ser ?
E o cais, tao debatendo ainda? Ou fazendo as”audiencias publicas”?
Quando chegarem a um entendimento, não precisa mais..
Estou ficando enojada dessa novela mexicana.
Até onde sei, o projeto da orla não teve um único dia de debate.
Para bem da verdade, no tempo do governo Brito, ouve um concurso público sobre a utilização do Cais do Porto, o concurso era coordenado pelo IAB, e havia como condicionante neste concurso a não retirada do muro.
Das mais de quinze propostas arquitetônicas enviadas por diversos escritórios de Arquitetura, somente três foram escolhidas na fase final e estas três contrariavam o edital e retiravam parcialmente ou totalmente o muro.
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Como eu só estava preocupado com a obra de proteção, levantei minha voz contra as propostas (as que retiravam o muro, é claro, as outras nem me manifestaria), apesar dos protestos, a direção do IAB e a comissão julgadora continuou com o concurso. Com todas as manifestações de todos as associações e órgãos públicos vinculados aos recursos hídricos, o concurso não vingou.
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Esta história é interessante, pois mostra que o processo começou de concurso público para obras de arquitetura tem que ser bem conduzido, pois a atitude irresponsável do IAB, retardou em muito o projeto do Cais do Porto, pois perdeu-se tempo precioso e inclusive uma época em que a crise não estava instalada, para faze-la.
Não sei se isso é debate… mas bem, realmente a princípio parece mal feito. Teria que ver se eles não estavam propondo outra solução para a enchente em substituição ao muro.
Resposta bem abaixo:
Mais debates.
Com essa pose, até parece que conhecem muito de infra-estrutura aeroportuária.