Pelo menos 90% dos resíduos é resultado de descarte irregular, segundo DMLU
Depois de quase 30 dias de trabalho, chega ao fim nesta sexta-feira a primeira ação de limpeza no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre. Desde o dia 2 de maio, quando teve início o mutirão para remover resíduos do riacho, foram recolhidas 230 toneladas de lixo. O término da operação, realizada por 25 garis, foi prorrogado três vezes em razão do excesso de entulho acumulado nas águas.
Segundo o diretor geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), André Carús, pelo menos 90% do que foi encontrado no Arroio Dilúvio é resultado de descarte irregular. Ele ressaltou, ainda, que a partir de junho, a multa para quem descartar de forma ilegal qualquer tipo de lixo em Porto Alegre pode subir para até R$ 4,5 mil. A mudança vai ser analisada na Câmara de Vereadores, na primeira quinzena do mês. Atualmente, o valor máximo pago por quem despeja lixo em locais impróprios é de R$ 950.
Segundo ele, o serviço de limpeza no Arroio Dilúvio deve ser permanente. A cada 30 dias, as equipes retomarão o trabalho, com a retirada do lixo acumulado em toda a extensão do riacho. O DMLU cogita, ainda, ampliar a ação para outros arroios da Capital. Desde 2008, não era realizado trabalho semelhante no local.
Entre os objetos descartados irregulares há, desde pneus, garrafas pet, sacolas plásticas, sapatos, embalagens de leite, roupas e lonas, até carrinhos de bebê, colchões, sofá, cadeira de rodas, piscina plástica, fogão, geladeira, carcaça de computador, ventilador e uma cabine de orelhão.
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Sacolas, garrafas e outras coisas pequenas e plásticas até teriam desculpa, mas coisas como colchões e fogões só mostram uma coisa: ô povinho porco.
Se bem que eu estava me perguntando, como se descarta esse tipo de coisa grande? Tipo, o caminhão do lixo não pega né?
Geralmente este serviço é “terceirizado”! O sujeito está a fim de se livrar de um fogão velho, contrata uma carroça ou uma kombi 1968 e este atira a noite no Dilúvio, depois o contratante (acho que não é o teu caso), na churrascada com os amigos do escritório, diz:
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-Que povinho porco, isto é coisa de carroceiro!
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Moro perto do diluvio, e sei de muita gente, tanto por parte da vila, como dos prédios que jogavam restos ali, só atravessavam a ipiranga e jogavam.
Animais mortos eram classicos…
Na real ainda não cheguei a ponto de precisar me desfazer de algo, sempre vendi geladeira, etc funcionando…
Porco tu tá sendo mto educado em chamar…
… acho mais que obrigação limpar mas é o legítimo enxugar gelo: descobriram onde e por que começa?!
Cada vez que chegarem lá no Guaíba já tem que voltar pra Viamão porque não trabalharam no problema.