
Duplicação irá desafogar o acesso à zona Sul e dará segurança a usuários do parque Foto: Ricardo Giusti/PMPA
A prefeitura recomeçou na manhã desta segunda-feira, 3, as obras do quarto trecho da duplicação da avenida Edvaldo Pereira Paiva (av. Beira Rio), entre as avenidas Loureiro da Silva e João Goulart. Depois de mais de 15 dias de paralisação, em razão de um grande debate sobre a obra, máquinas e caminhões estão trabalhando em ritmo acelerado para a construção da nova via. (fotos)
A duplicação da avenida Edvaldo Pereira Paiva, na extensão de seis quilômetros, é uma das importantes obras viárias previstas para a Copa 2014 e irá desafogar o acesso à zona Sul da cidade. Interligada às avenidas Diário de Notícias, Icaraí, Cel. Massot, Tronco e outras, qualificará o sistema viário da Capital, além de garantir a fluidez do tráfego e a segurança dos usuários na região de dois dos principais parques da cidade – o Marinha do Brasil e o Harmonia. Atualmente, mais de 46 mil veículos trafegam diariamente pela avenida, o que ocasiona grandes engarrafamentos na região.
Toda em pavimentação asfáltica, a pista terá 9,5 metros de largura e contará com serviços de drenagem pluvial, iluminação, revestimento de passeios, plantio de árvores, sinalização horizontal e vertical, além de uma ciclovia com 2,5 metros de largura, paralela ao Guaíba.
Segundo o secretário de Gestão, Urbano Schmitt, a nova Edvaldo vai integrar-se a outros projetos urbanísticos em andamento na cidade, o projeto da Orla e o do Cais Mauá. Estes projetos irão revitalizar a área central da cidade, ampliando o desenvolvimento econômico e turístico.
Plantio de árvores – A compensação ambiental pela retirada de 57 vegetais para a execução da nova avenida será feita com o plantio de 401 novas árvores, sendo que 130 já foram colocadas no entorno da avenida. Mais 2 mil serão plantadas na região, dentro do futuro projeto Orla. “A prefeitura sempre operou dentro da sua legalidade e lembrou que a decisão judicial favorável para retomar a obra foi por unanimidade de três desembargadores do Tribunal de Justiça”, afirmou o secretário de Gestão, Urbano Schmitt.
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Esses pisos de basalto picotado são uma das coisas mais irritantes de Porto Alegre. Principalmente em dia de chuva.
e uns 50% da feiura da rodoviária.
Por que estão construindo uma calçada entre as duas pistas (ao lado do barranco)? Vai ficar uma pista estreita entre duas calçadas… Outra coisa: alguém pode me explicar por que não é liberado o tráfego nas duas pistas da Edvaldo entre o snake do Parque Marinha e o estádio Beira-Rio?
Não sei se vocês viram, mas o passeio, vulgo “calçada” está sendo construído na parte de ‘baixo’ da Avenida. É assim que deve-se valorizar o “pôr-mais lindo do mundo” com um BARRANCO NA FRENTE?
E será que consultaram o arquiteto honoris causa Jaime Lerner?
PS: e a ciclovia da beira, quando vão mexer? pq sempre as obras começam interditando as calçadas para se fazer ruas e qndo acabam as mesmas são péssimas e terminadas por último, assim como as ciclovias!???
Ciclovia? Que ciclovia? Beira-Rio nunca teve ciclovia. É um absurdo a prefeitura contar a Beira-Rio nos seus quilômetros de ciclovia, pois a verdade é que aquele pedaço de asfalto à direita da via é uma calçada, pois é lá que os pedestres estão, e é só lá que os pedestres podem andar.
No tempo que foi construido a Beira-Rio, o pessoal tinha planejado uma ciclovia em cima da calçada. Desistiram pois já naquela época sabiam que o espaço era muito pequeno para caber bicicleta e pessoas caminhando.
Mas agora, pelo tudo indica, a EPTC/SMOV vão implantar a ciclovia na calçada. Isto mesmo, em cima do que é hoje calçada (todos sabem de como a prefeitura ama pedestre em POA).
Triplicar o numeros de faixas para automoveis, e diminuir mais da metade para pedestre. Melhorou e vai melhorar (não para os pedestres).
Empreiteira da obra da Av. Edvaldo doou R$ 221 mil à campanha de Fortunati
Poucos dias depois do corte das árvores da Avenida Edvaldo Pereira Paiva, em Porto Alegre, o blog O Cético, publicou informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relacionando a obra de ampliação da via com uma possível ‘obrigação de campanha’.
Na prestação de contas do Comitê Financeiro Único do Partido Democrático Trabalhista (PDT) referente as eleições de 2012, na qual Fortunati foi eleito com 65% dos votos, consta que praticamente metade dos recursos de campanha do partido foram doações de empreiteiras, construtoras e outras empresas do ramo da engenharia. Dos quase R$ 7 milhões gastos para a eleição dos trabalhistas, ao menos R$ 3 milhões foram de empresas deste setor. A empreiteira responsável pela obra da Edvaldo Pereira Paiva, a Toniolo Busnello, teve contribuição de R$ 221 mil aos cofres partidários do atual prefeito.
Recentemente, o ex-secretário municipal de Meio Ambiente, Luiz Fernando Záchia (PMDB), esteve preso por ser alvo de investigação da Polícia Federal no esquema de venda de licenças ambientais para empreendimentos no estado do Rio Grande do Sul.
As empreiteiras doaram dinheiro para campanha de todos os candidatos. Os candidatos com maior probabilidade de vitória receberam mais. Na o
Eu sou contra não só doações pra campanha como a campanha em si. Jingles, slogans, fotos sorridentes e promessas inúteis não servem para informar a população.
“Este ano José Fortunatti (PDT) prevê gastar R$ 10,5 milhões; Adão Villaverde (PT), R$ 8 milhões e Manuela D’Ávila (PC do B), R$ 6,8 milhões.”
De onde acham que vem os milhões do outros candidatos? Abaixo:
ADÃO VILLAVERDE
Quem doou: toda a quantia veio da direção nacional, com a expressão “outros recursos não descritos”, ou seja, não veio do Fundo Partidário, são recursos privados mesmo, ocultos. Cabe-nos, portanto, analisar as doações já recebidas pela Direção Nacional do PT. Foi dali que saiu o dinheiro.
CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT: R$ 100 mil
BANCO ALVORADA S/A: R$ 500 mil
FINANCEIRA ALFA S/A: R$ 80 mil
CONSTRUTORA OAS LTDA.: R$ 500 mil
JHS F INCORPORAÇÕES LTDA: R$ 500 mil
FOX INOVA AMBIENTAL LTDA: R$ 600 mil
CONSTRUTORA VENANCIO LTDA: R$ 22 mil
CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ S/A: R$ 100 mil
CONSTRUTORA BARBOSA MELLO S/A: R$ 300 mil
MANUELA D’ÁVILA
Quanto recebeu: R$ 450 mil
Quem doou: todos os recursos são da Direção Nacional do PC do B
Dos R$ 450 mil, R$ 200 mil são do Fundo Partidário, dinheiro público que é repassado, com percentuais fixados por lei, aos partidos. Os demais R$ 250 mil são recursos “não descritos”, ou seja, privado. Vejamos, então, quem doou para a Direção Nacional do PC do B:
CONSTRUTORA OAS LTDA: R$ 250.000
Os comitês eleitorais (candidatos) ganham valores proporcionais à chance que têm de ganhar a eleição. Os financiadores são os mesmos. O foco aqui é o Fortunati porque ele venceu a eleição. O problema não é ele pessoalmente, mas todo o sistema, que é corrupto de forma “legal”, mas escandalosamente imoral.
Financiamento público de campanhas frearia um pouco isso, eu acho.
Acho legal a ideia da Rede, onde pode se doar para as campanhas, mas há um limite, assim, a ideia é muitos doarem pouco, onde tecnicamente, as pessoas doariam por concordarem com a ideologia do candidato.
Ai meu Deus onde tudo isso vai parar…
Projeto porco com execução porca.
E eu não aguento mais ouvir esse “mantra” chamado compensação ambiental (Ah, mas vão compensar plantando outras! Parem de reclamar!). Sim, daqui a 40 anos teremos as árvores novamente. Já o trânsito daqui a 40 anos ninguém sabe como vai estar, pois não há planejamento nenhum para mobilidade.
A prefeitura não segue o padrão, mas como as fontes do blog são apenas o dite da própria, zh,Políbio. Mas claro, só os outros não são neutros.
é impressionante, eu nao consigo entender essa obra, sei lá, aonde que as obras acontecem kkk
Ótimas fotos.
No post abaixo deste:
” Já no caso de calçadas novas, é necessária a pavimentação com basalto regular rejuntado com cimento, conforme padrão estabelecido.”
Notícia do site da PMPA.
A prefeitura não segue o próprio padrão…
Nunca seguiu, vide as ciclovias todas feitas de um jeito “sui generis”
Não é mais obrigatório o piso tátil nas calçadas?
Claro que é. Mas acho que a prefeitura não sabe que vivemos em um estado democrático de direito…
Provavelmente vão fazer o mesmo (serviço dobrado) que fizeram nos arredores da Ufrgs, fazer a calçada toda, depois serra-la para instalar o piso tátil. Mas daí o responsável pelo serviço mais caro e dobrado foi a reitoria da Ufrgs e não a prefeitura.
Em New York City, o padrão é concreto de qualidade, com juntas rebaixadas e fresadas.
Mais barato e funcional, e sem destruir a natureza. Mas enfim, trata-se da capital gaúcha, gente!
O concreto feito com areia do Jacuí? Mas concordo que o ideal seria algo como aquele revestimento de cimento vazado, que permite o escoamento de água e, já que a prefeitura teria de capinar os canteiros, não custaria muito passar o cortador de grama nas calçadas…
Esse basalto é muito feio, além do mais ele sempre fica irregular dificultando a vida de cadeirantes, senhores e senhoras e pessoas que precisam de muletas.
Aposto que não tem laje em baixo daquele basalto ali. Direto na terra, vai rachar tudo que nem o resto das calçadas da prefeitura. Por que eles não fazem tudo de concreto?
Baseado em quê? Achômetro?
Acho que tu está certo, Lucas. Aqui perto da minha casa, estão colocando umas galerias de água para ver se contêm os alagamentos. Para cavar os buracos, tiraram (obviamente) o paralelepípedo que tinha por baixo do asfalto, mas não colocaram eles depois que taparam os buracos, ou seja: cimento em cima da areia!
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Depois, para dar uma tapeada, colocaram asfalto novo por cima do antigo. Daí ficaram os buracos das tampas dos bueiros…
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E o pior, pela rua passam três linhas de ônibus, uma de lotação e muitos carros!
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Resumindo: trabalho porco!
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Será que vão ter que fazer uma nova licitação para contratar uma empreiteira para consertar o estrago daqui a uns meses?
A Administração Municipal (não só a atual, pois é sempre assim) se beneficia das porquices, pois são necessárias novas obras para consertar as c***das. E aí a máquina anda, as doações de campanha revertem em dividendos para os doadores e por aí vai.
Estão aí de exemplo o Viaduto Otávio Rocha, as operações tapa-buracos no canteiro central da Salgado Filho e no calçadão da Andradas e as obras da copa que ficarão vistosas por alguns meses, mas depois a verdade aparece…
Ah, uma açãozinha de improbidade administrativa numa hora dessas…