Via tem 880 metros de extensão e liga avenidas Loureiro da Silva e Venâncio Aires
A Prefeitura de Porto Alegre confirmou para as 10h deste sábado a entrega da ciclovia da rua José do Patrocínio, no bairro Cidade Baixa, no mesmo local onde 17 ciclistas foram atropelados em fevereiro de 2011. Com 880 metros de extensão, a via exclusiva para ciclistas liga as avenidas Loureiro da Silva e Venâncio Aires. Com esse trecho, Porto Alegre passa a contar com 14 quilômetros de ciclovias – 2,8% do que prevê o Pano Diretor Cicloviário.
A pista da José do Patrocínio é bidirecional (mão-dupla) e fica localizada no lado esquerdo da via, no sentido do tráfego. Das 150 vagas de estacionamento junto à ciclovia, cem serão mantidas e 50 só serão permitidas entre 20h e 8h. Foram mantidas vagas para carga e descarga. Depois de uma confusão inicial com os taxistas que fazem ponto em frente ao Bar Opinião, que seguiram estacionando sobre a ciclovia, a Prefeitura retirou as placas antigas e orientou a categoria a esperar os clientes na rua Lopo Gonçalves. A partir de agora, quem for flagrado sobre a ciclovia corre risco de multa.
Os próximo espaços exclusivos de ciclistas serão implantados na avenida Chuí (entre Icaraí e Diário de Notícias) e a rua Vasco da Gama/Irmão José Otão (entre Miguel Tostes e Barros Cassal) que, somadas, terão a extensão de 1,7 quilômetro. Até 2014, a Prefeitura espera contar com 50 quilômetros de ciclovias na cidade.
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Essa não é uma crítica à atual administração, mas a obra está feita. A pintura parece torta e o asfalto está todo ondulado e com defeitos. Várias ruas e avenidas estão assim. Tenho a impressão que são materiais de baixa qualidade é feito sem equipamento correto.
Eu achei meio insegura no final dela na esquina com a Loureiro. Mas isso foi uns dias atrás, de repente mudaram algo.
Se a bicicleta ajuda muito, por que, após vários dias de ciclovia, nunca vi uma pessoa ali pedalando (interrogação)
Cultura se constrói em gerações…
Nossa… vi MUITA gente pedalando ali enquanto a ciclovia “não estava entregue”.
O que falta para entregar? Usei ela domingo no fim da manhã.
Fora o óbvio, a tinta e a bidirecionalidade, achei ela razoável e parecia pronta.
Falta o Fortunati andar nela na contramão e dar algum discurso.
Parece que não conhece a figura.
Não sei porque precisa ser “entregue”. Se for assim, se alguém tomar multa por furar o sinal vermelho, é só dizer que a sinaleira, mesmo totalmente funcional, não foi entregue pela EPTC ainda.
Falta eles ligarem aqueles semáforos com botõezinhos que dão preferência para os carros (óbvio).
Essa coisa eu “entregar” é assim mesmo… Já houve casos piores. O terminal triângulo demorou 10 meses para ser entregue.
A demanda de uma ciclovia ali é ridícula. E a Prefeitura só aceitou deixar as vagas de estacionamento tumultuando tudo por pressão dos taxistas.
Eu até acho uma região muito boa para ter ciclovia, pois é plano, há bastante comércio e residências e não tem muitas opções de ônibus. Em relação ao ônibus, imagine quem mora na Cidade Baixa, para ir ao centro a pé ou até alguns pontos da UFRGS é um pouco longe e de ônibus sai muito caro para um trajeto muito pequeno. Então uma bicicleta ajuda muito!
Modo ciclista médio de Porto Alegre,versão irônica:
1) mais uma obra em Porto Alegre, vai aumentar a demanda de ciclistas, transporte individual, e o transporte público? a prefeitura só pensa no transporte individual.
2) queria ver o estudo de impacto ambiental desta obra e as licenças ambientais…
3) criar ciclovias não adianta nada, existem estudos que comprovam, todos sabem disso, a prefeitura ainda está na década de 60 e não percebeu que em pouco tempo a via estará lotada e não ajudará em nada, gastando dinheiro público que devia ser investido em transporte público.
4) e a velocidade dessa via? tem que reduzir para evitar acidentes.
5) agora os pedestres tem que atravessar uma freeway de bicicletas para poder ir de lado ao outro da rua.
6) por culpa dessa ciclovia, agora as pessoas vão se deslocar de bicicleta ao invés de ir apé, que absurdo,
7) essa prefeitura só prioriza bicicletas.
8) os valores das multas dos ciclistas que passam no vermelho e sobem na calçada devem ser revertidos para investimentos no transporte publico.
Uau, Brilhante. (Não)
Tô tentando entender qual a moral, se é que tem.
Não dá bola. Ele é assim mesmo.
A moral é simples para quem tem QI acima de 80. Mostra que quando sai uma ciclovia, ao contrário do que ocorre quando se investe em melhoramentos viários, não chove “carrólatra” com alguns aqui gostam de chamar, chorando e reclamando da obra, sempre com os mesmíssimos argumentos, mesmo que, ora bola, vejam só, seja retirado uma via de uma avenida importante como a José do Patrocínio.
Não tem estudo de demanda, não teve, ao que sabe “estudo de impacto ambiental”, e muito menos não teve discussão com IAB, comunidade, e todo aquele blablabla, e ninguém reclamou. Alias, queria ver se para a implantação desta ciclovia fosse necessária a retirada de árvores….
Se isso não te serve de alerta ou não enxergas a crítica que estou fazendo, lamento por ti.
Mas te dou uma dica: A capital do não é do contra só quando convém.
Adriano,
Houve vários estudos de demanda sobre a implantação de ciclovias na cidade inteira, foi dali que saiu o Plano Cicloviário Integrado. Veja que esse estudo é recende, talvez 3 ou 4 anos, diferentemente da polêmica avenida que, se tiver estudo tem 25 anos de idade.
Acho que para uma obra tão simples não precisa estudo de impacto ambiental, a não ser o descarte correto de resíduos de tinta.
O motivo de não haver discussão com o IAB é fácil de responder, se houvesse as exigências sobre a prefeitura seriam muuuito maiores. Acredite, se o IAB se envolvesse essa ciclovia seria de primeiro mundo.
Agora, discussão com a comunidade não teve mesmo. Aliás, raríssimas vezes tem.
Acho ingenuidade fazer comparação direta e reta entre infraestrutura cicloviária e rodoviária, pois a diferença de custos é colossal! Fazer essa ciclovia é ridículo de barato comparado ao que se está fazendo na cidade.
Já que tu queres falar de QI, tudo bem. Pra quem tem QI acima de 1 é fácil perceber que a situação atual de infra para o uso da bicicleta e do carro é completamente oposta e que o resultado do uso de bicicletas e carros é completamente diferente. Tá querendo comparar dois contextos e sujeitos COMPLETAMENTE diferentes.
Nunca comparei infra, mesmo que a bicicleta a rigor possa compartilhar as vias com os carros…. Vou explicar de novo pra ti: Estou criticando o modo que se discute a aplicação de recursos. Tá díficil. Ademais, se nunca houve aplicação extensiva em bicicletas vai ver porque nunca houve antes demanda para tanto. Se hoje, supostamente há, investe-se. Simples.
Se tu quer que te entendam tens que explicar em vez de ficar sendo sarcástico.
Nunca houve demanda? Yeah, right. Imagino que vais vir com um indicador daqueles de 99% tirado da manga se eu pedir de onde tiraste isso.
Claro, são transportes individuais. Carro = bicicleta. A situação do uso de carros, aliás, é a mesma que a das bicicletas. Lógico.
A área de estacionamento está muito confusa redundará em muitos acidentes e tranqueira. Melhor retirá-la. Logo, logo aparecem locais pagos.
Como assim, confusa? As vagas estão pintadas no chão.
Pessoalmente, acho que no lado da rua onde tem a ciclovia deveria ser proibido o estacionamento. Pois tanto pode-se acertar um ciclista ao abrir a porta como o motorista ou passageiro de trás pode ser atropelado por uma bicicleta ao sair do carro.
Mas é aquela velha história, retirando-se estacionamento desestimula o uso do carro sem termos ainda uma oferta decente de transporte coletivo.
A chance de levar uma portada é a mesma ao se andar em uma rua sem ciclovia. Igual, como o desembarque é pelo lado do motorista, é mais fácil de visualizar pelos espelhos se vem alguém.
Pior é a parada. Vem um carro pela rua e, subitamente, estaciona. Quem tá atrás que dê um jeito de parar. Quem não for de Porto Alegre vai se ferrar.
Mas as vagas estão PINTADAS. Não se deve circular por ali. É como qualquer outra rua com área azul.
Com a obrigatoriedade de andar na ciclovia (e esta ser pequena em relação a rua), o ciclista fica impossibilitado de andar longe das portas dos carros. Em algum momento terá problema, principalmente nesta via que pela reportagem deve ter mais de 100 carros estacionados. As chances de algum destes carros abrir a porta é alta.
Já se tem jurisprudencia na justiça que o culpado é unicamente o motorista.
Mas pelo menos o ciclista poderá processar também a prefeitura pois não foi respeitado a distancia para abrir as portas. Está nas normas, qualquer pessoa que anda de bicicleta sabe que deveria existir um espaco (1,5m) entre a bicicleta e os carros. Não sei porque a EPTC ainda insiste em colocar os carros rentes a ciclovia. Na Icaraí tem 1m (ou menos) de espaço demarcado, já na 7 de Setembr (e esta também) nenhum espaço. Alguma coisa ocorreu pros chamados “tecnicos” retirarem o espaço.
“Até 2014, a Prefeitura espera contar com 50 quilômetros de ciclovias na cidade.”
RECORTE E COBRE
meta ridícula e ainda não vai ser cumprida.
A própria prefeitura já falou de 60km, 70km. Agora é 50km. Provavelmente no final do ano serão 40km e em 2014 20km. Planejamento ZERO.
https://portoimagem.wordpress.com/2012/07/04/porto-alegre-pode-chegar-a-70-km-de-ciclovias-segundo-prefeitura/
https://portoimagem.wordpress.com/2010/06/08/capital-tera-60km-de-ciclovias-ate-a-copa-de-2014/