Reportagem da National Geographic traz um apanhado de soluções que poderiam reduzir o uso do carro e melhorar a mobilidade nas grandes cidades brasileiras
A revista National Geographic Brasil traz na edição deste mês a reportagem “Como desatar este nó” sobre a problemática da falta de mobilidade urbana no Brasil. Assinada por Julio Lamas, a matéria reúne dados de vários estudos sobre o tema, para mostrar como a falta de planejamento transformou as ruas das principais cidades do país em gargalos de trânsito, onde a população sofre por ter que passar horas sem poder se locomover de um ponto ao outro.
O especial apresenta a seguir várias alternativas para uma possível redução dos congestionamentos, a médio e longo prazos. E ouve especialistas que defendem propostas como a construção de modos de alta capacidade como o metrô, e também VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) e BRTs (Bus Rapid Transit), destacando este último como um sistema criado no Brasil e que tem apresentado resultados também no exterior. Mas a reportagem não para por aí, e trata de alternativas sustentáveis como ciclovias e ciclofaixas e o transporte fluvial, que poderão ajudar a conter o uso do transporte individual motorizado, e trazer bons resultados não só à mobilidade, mas à implantação de projetos urbanísticos interessantes.
Para baixar o PDF (1,89 MB) e ler a reportagem completa da National Geographic, clique aqui.
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Já disse: usar os recursos (que já existem) provenientes de (parte dos) impostos cobrados sobre o setor dos automóveis para investir em transporte qualificado, diga-se trens, metrôs e VLTs. Não precisamos de novos impostos, mas usar com eficiente as dezenas de bilhõe de reais que o próprio setor de transporte e circulação gera anualmente.
Além disso, é preciso aceitar o fato que a solução dessa questão se dará a longo prazo, por isso não adiante insistir em medidas paliativas, de curto prazo, que normalmente podem ser executadas num mandato, mas só mantém em suspenso por mais tempo a questão.
Com certeza! O problema é que esses recursos sempre caem em um fundo comum que todo mundo tira uma lasquinha. Mesmo os 3% da EPTC poderia ser usado para sinalização das paradas e até hoje nada.
Exato, Julião! Só que em vez de usar os recursos tributários para apoiar o setor de transporte público, o governo DESONERA a indústria automobilística!
Bem, o problema é conseguir o dinheiro. Para mim o problema começa na centralização dos recursos no governo federal, 75% dos impostos deviam ficar nas cidades e não lá.
Depois as dívidas, que é o que mais come dinheiro do governo. Problema complicado de resolver.
O Rogério Maestri havia comentado que a maioria dos recursos vão para os municípios e ao longo da história o tamanho dos governos estaduais e do federal vem caindo. Só não sei onde ele comentou isso. Mas acho que era mais de 50% ficava no município.
Achei: https://portoimagem.wordpress.com/2013/06/19/mensagem-enviada-os-cartazes-usados-nas-manifestacoes-pelo-brasil/#comment-115372
Não é sobre o tamanho em relação ao dinheiro, era sobre o tamanho em relação aos funcionalismo público.
Bem, aí é que está, muitas das funções de bem estar são delegadas ao município mas isso não quer dizer que a receita também.
Uma solução que poderia ajudar a reduzir os congestionamentos nos horários de pico: tentar convencer empresas, órgãos públicos, escolas, faculdades, etc. a adotarem turnos intermediários de trabalho, horários alternativos, para evitar que todo mundo, ou a grande maioria das pessoas, se desloque num mesmo horário, deixando avenidas congestionadas e transporte público lotadérrimo. Mas o problema disso é fazer com que as pessoas deixem de trabalhar 2h/dia e reduzam seu horário de almoço, podendo acarretar a redução de sua renda. Uma hipótese que eu imagino… não que eu ache que isso vá se concretizar.
Opa! Outro Guilherme M? Mas isso é algo que meio que existe já. Algumas lojas de shoppings centers os turnos de oito horas começam as 10h e terminam as 18h, ou começam as 14h e terminam as 22h, ou as de 6 horas começam as 10h e terminam as 16h e das 16h as 22h. É só uma questão de as empresas se adequarem ao que os shoppings já fazem.
P.S.: O Guilherme M que posta aqui no blog à mais tempo sou eu hein! rsrsrs
Sistema viario e transporte publico sucateado, e ainda tem os espertos que torcem por predios altos, pra concentrar ainda mais as pessoas em uma area cada vez menor. E digo mais, nao e’ raro de se ver sujeito uma hora criticando a mobilidade urbana, e na outra fazendo coro por predios residenciais enormes.
Mas qual o conflito? O ideal do ponto de viesta de mobilidade é uma cidade densa e com transporte de massa de qualidade.
Soluções existem varias, e isso ja faz decadas, o problema são os governantes brasileiros quererem investir nisso.
Também quem é que “patrocina” os governos. Veja isso aqui:
http://quemdamais.github.io/2013/07/07/porto-alegre-das-construtoras.html
Alguém tem dúvida que as nossas soluções de Transporte serão viadutos?
“Soluções que poderiam reduzir o uso do carro” – Fortunatti tem um treco!
Graça Foster também