Mobilidade nas grandes cidades: “Como desatar este nó”

Reportagem da National Geographic traz um apanhado de soluções que poderiam reduzir o uso do carro e melhorar a mobilidade nas grandes cidades brasileiras

créditos: Cássio Vasconcelos

créditos: Cássio Vasconcelos

A revista National Geographic Brasil traz na edição deste mês a reportagem “Como desatar este nó” sobre a problemática da falta de mobilidade urbana no Brasil. Assinada por Julio Lamas, a matéria reúne dados de vários estudos sobre o tema, para mostrar como a falta de planejamento transformou as ruas das principais cidades do país em gargalos de trânsito, onde a população sofre por ter que passar horas sem poder se locomover de um ponto ao outro.

O especial apresenta a seguir várias alternativas para uma possível redução dos congestionamentos, a médio e longo prazos. E ouve especialistas que defendem propostas como a construção de modos de alta capacidade como o metrô, e também VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) e BRTs (Bus Rapid Transit), destacando este último como um sistema criado no Brasil e que tem apresentado resultados também no exterior. Mas a reportagem não para por aí, e trata de alternativas sustentáveis como ciclovias e ciclofaixas e o transporte fluvial, que poderão ajudar a conter o uso do transporte individual motorizado, e trazer bons resultados não só à mobilidade, mas à implantação de projetos urbanísticos interessantes.

Para baixar o PDF (1,89 MB) e ler a reportagem completa da National Geographic, clique aqui.

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Categorias:Meios de Transporte / Trânsito

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15 respostas

  1. Já disse: usar os recursos (que já existem) provenientes de (parte dos) impostos cobrados sobre o setor dos automóveis para investir em transporte qualificado, diga-se trens, metrôs e VLTs. Não precisamos de novos impostos, mas usar com eficiente as dezenas de bilhõe de reais que o próprio setor de transporte e circulação gera anualmente.

    Além disso, é preciso aceitar o fato que a solução dessa questão se dará a longo prazo, por isso não adiante insistir em medidas paliativas, de curto prazo, que normalmente podem ser executadas num mandato, mas só mantém em suspenso por mais tempo a questão.

  2. Uma solução que poderia ajudar a reduzir os congestionamentos nos horários de pico: tentar convencer empresas, órgãos públicos, escolas, faculdades, etc. a adotarem turnos intermediários de trabalho, horários alternativos, para evitar que todo mundo, ou a grande maioria das pessoas, se desloque num mesmo horário, deixando avenidas congestionadas e transporte público lotadérrimo. Mas o problema disso é fazer com que as pessoas deixem de trabalhar 2h/dia e reduzam seu horário de almoço, podendo acarretar a redução de sua renda. Uma hipótese que eu imagino… não que eu ache que isso vá se concretizar.

    • Opa! Outro Guilherme M? Mas isso é algo que meio que existe já. Algumas lojas de shoppings centers os turnos de oito horas começam as 10h e terminam as 18h, ou começam as 14h e terminam as 22h, ou as de 6 horas começam as 10h e terminam as 16h e das 16h as 22h. É só uma questão de as empresas se adequarem ao que os shoppings já fazem.

      P.S.: O Guilherme M que posta aqui no blog à mais tempo sou eu hein! rsrsrs

  3. Sistema viario e transporte publico sucateado, e ainda tem os espertos que torcem por predios altos, pra concentrar ainda mais as pessoas em uma area cada vez menor. E digo mais, nao e’ raro de se ver sujeito uma hora criticando a mobilidade urbana, e na outra fazendo coro por predios residenciais enormes.

  4. Soluções existem varias, e isso ja faz decadas, o problema são os governantes brasileiros quererem investir nisso.

  5. “Soluções que poderiam reduzir o uso do carro” – Fortunatti tem um treco!

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