Jornal Metro – Porto Alegre, 10/07/2013
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Houve empurra-empurra quando alguns funcionários tentaram entrar no prédio interditado pela Justiça
Representantes de sindicatos impedem a entrada de funcionários no prédio do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre, na manhã desta terça-feira. As pessoas que chegaram ao local antes das 8h conseguiram ingressar no edifício, mas servidores efetivos e em cargos em comissão foram impedidos de entrar por um “cordão humano”. Houve empurra-empurra, quando algumas pessoas tentaram furar o bloqueio dos sindicalistas.
Centenas de funcionários permanecem do lado de fora do prédio, aguardando uma decisão. A servidora Lúcia Mombach, de 47 anos, que atua na Secretaria de Esporte e Lazer, é uma das pessoas que gostaria de trabalhar. “Eu confio no que foi dito. Ninguém é louco, depois dos últimos acontecimentos (incêndio na boate Kiss e no Mercado Público), de abrir um prédio assim”, argumentou.
Por solicitação do Ministério Público (MP) do Estado e decisão do Tribunal de Justiça (TJ) gaúcho, foi definida multa diária de R$ 10 mil se o edifício permanecer aberto, contrariando a decisão judicial que determinou a interdição do prédio por questões de segurança. A Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH) emitiu nota nessa segunda-feira, afirmando que “não há qualquer fundamento para a interdição”, requisitado pelo juiz Hilbert Maximiliano Akihito Obara, da 5ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central de Porto Alegre.
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Não aguento mais esta falação, parece que todos são experts e tem a solução.
O Brasil não é um pais que se previne. Todo mundo neste pais odeia gastar dinheiro com qualquer prevenção agora para a cerveja sempre tem..
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Juliana.
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Perfeitamente de acordo. Todos esperam que uma entidade paranormal ou extraterrestre, chamada governo, que se ocupe com tudo, até com saber operar um extintor.
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Eu, por exemplo, tenho uma casa na serra e por mais engraçado que pareça ela tem 3 extintores de pó químico. Além de colocar os extintores, levei no momento da compra uma das minhas filhas para que o vendedor ensinasse como operá-lo. Gentilmente o vendedor, pegou um extintor que estava vencido e deveria ser esvaziado para trocar a carga e fez a minha filha operá-lo. Não precisei que o governo federal, estadual ou municipal fizesse uma lei para isto, tomei a atitude sozinho.
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Aqui no meu trabalho direto tem simulação de incêndio e tudo mais, ao menos aqui acho que ta de boa.
Quando tocou o alarme por acidente, pessoal mesmo apavorado conseguiu sair sem problemas, mesmo com os 14 andares do prédio.
Pior que pelo que me parece, não sei né, mas não deve ser algo complicado, precisa de um investimento é claro, mas nenhum absurdo…
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Estaríamos preparados para um evento desses?
hehehehe
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Todos os skatistas que eu conheco ja falaram isso alguma vez !
.rsrsrsrs…
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Agora uma brincadeira que talvez poderia dar certo. Poderiam alisar as paredes laterais, abrir portas para estas e colocarem elementos de amortecimento na base, seriam que nem um imenso tobogã, as pessoas escorregariam pelas paredes?!?!
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Sonho de 11 em cada 10 porto-alegrenses descer o CAFF a la tobogã!
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Trabalho no centro administrativo (pge – procuradoria fiscal). No ano passado teve um pequeno incêncido aqui no meu andar (12º) devido a um curto na fiação de um dos aparelho de ar-condicionado. Fez estragos,só não queimou tudo porque se deu em uma tomada distante das pilhas de processos judiciais (execuções fiscais) e expedientes administrativos que estão empilhados. Mesmo asssim, mostrou o total despreparo para combater o fogo. Primeiro os extintores não funcionaram, depois tentaram apagar o fogo com água (deveria ser pó quimico), Ligaram as 2h da manhã para um servidor que estava afastado há mais de 2 anos para avisar. Total despreparo
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E como tá as portas corta fogo e as saídas de emergência aí?
Todas funcionando? relatos que escuto é de que tá uma vergonha só…
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Pelo que dizem, mais da metade das portas corta fogo não funcionam. além disso, como elas estão no caminho para os sanitários, estão sempre abertas.
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Guilherme, me desculpe, mas se havia material eletrônico o melhor seria extintor de CO2.
Mas acho que pelas normas desatualizadas que temos, estas não contemplam este tipo de extintor.
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os caras nem tem extintor que funcione e tu quer um de CO2! hehehhe
Por sorte os de água falharam, porque bá… jogar água em curto circuito foi esperteza demais.
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Walter, tem mais coisas que poderiam ser feitas, a renovação da fiação com a colocação de Disjuntores do tipo DR, eles não protegem diretamente curto circuitos, mas indiretamente sim, porque quando há qualquer carga a terra que não passe pelo retorno eles caem.
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Agora a instalação tem que ser muito bem feita, pois qualquer fuga, por mínima que seja eles caem.
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A norma nova já obriga este tipo de disjuntores em determinados tipos de instalações, os eletricistas detestam este tipo de disjuntor porque se a instalação tiver qualquer erro eles não armam, é uma segurança a mais e uma segurança contra maus profissionais.
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Rogerio Maestri, você tem razão não sei o extintor a ser usado para cada tipo de fogo. Alias, acho que aqui na pge quase ninguém sabe. quase todos aqui são formados em direito (como eu) e não tem treinamento para apagar fogo.
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E o papo que formaram 150 brigadistas?
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Guilherme, podiam parar a frente dos extintores e lerem para que serve cada um, são só quatro tipos.
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Interditar o CAFF é vergonha estadual, sério.
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O mesmo Paulo Sant’Ana levantou uma questão interessante nessa manhã. Por que não interditaram o Mercado Público antes do incêndio? Isso forçaria a criação do PPCI rapidinho.
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Mas ja haviam comentado sobre isso e o povo saiu chiando sobre o absurdo de interditar algo.
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