RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO
O novo terminal de passageiros do Cumbica seguirá o modelo de aeroportos da Europa e da Ásia, com fachada envidraçada, iluminação natural, pé direito alto e um saguão sem barreiras físicas. Heathrow (Londres), Incheon (Coreia do Sul), Narita (Japão) e Hong Kong foram as inspirações para o projeto.
A Folha teve acesso, em primeira mão, à maquete eletrônica do projeto – que tem previsão de abertura ao público em maio do ano que vem, antes da Copa.

Terminal 3 do aeroporto de Guarulhos deve ser inaugurado em maio de 2014. Foto: Jorge Araújo/Folhapress
Terminal abrirá um mês antes apenas para testes
Para o passageiro, haverá diferenças práticas: o check-in não será mais nos fundos do saguão, como nos terminais atuais 1 e 2, mas sim em “ilhas” espalhadas no meio do átrio – outro conceito de aeroportos estrangeiros. Dentro, totens de autoatendimento permitirão ao passageiro, além de fazer o check-in, despachar a própria mala sozinho, algo inédito em aeroportos brasileiros.
A sala de embarque será cercada por vidro, de modo a permitir a visão para a pista e para o movimento de aviões. A maior parte das lojas ficará depois do embarque, e não antes, como hoje.
Outra diferença estará na área de bagagens, que será um longo corredor com esteiras mais largas e com sistema automatizado. As esteiras atuais são da época de inauguração do aeroporto, em 1985.
“Procuramos trazer uma arquitetura eficiente. Será um terminal com corredores largos, com pé direito alto, que tornará mais fácil para o passageiro se localizar”, diz Gustavo Figueiredo, assessor da presidência da GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto desde 2012.
DESAFOGAR
Feito para 12 milhões de passageiros por ano, o terminal 3 irá desafogar o movimento em Cumbica, maior aeroporto do país e que há anos opera acima da capacidade.
Um terço dos voos – quase todos os que chegam ou saem para o exterior – migrará para o novo terminal.
Os atuais terminais 1 e 2 atenderão voos domésticos e e alguns da América da Sul. Depois da Copa, ambos serão reformados – a GRU Airport contratou a Aeroportos de Paris, que gere os dois maiores aeroportos franceses.
A construção de um novo terminal e a melhora do nível de serviço ao passageiro foram exigências do edital que concedeu Cumbica à iniciativa privada. Abrir antes da Copa do Mundo, também.
O projeto do terminal 3 é do grupo Typsa, responsável pelo novo terminal de Barcelona. Quatro arquitetos assinam o projeto, dos quais três espanhóis e o brasileiro Andrei de Mesquita Almeida.
Categorias:aeroportos brasileiros, Aviação
Estive em GRU, mas eu vejo um problema chamado 2 pistas, que não operam simultaneamente. Estão aumentado a capacidade de pax e as pistas com restrições de pouso e sobrecarga aos controladores.
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Sobre o projeto do Terminal 3:
http://www.iab.org.br/artigos/arquitetura-e-o-que-menos-importa-na-obra
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Enquanto isto, na capital mais meridional do Brasil, puxadinhos e quebra-galhos que não fedem nem cheiram. Vergonha….
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Ué, mas o Terminal 3 de Guarulhos não seria assim ?
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Caraca! Bonito mesmo! Se mudaram, é uma pena…
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Pablo, não foi divulgada uma imagem de cima, como essa do link. Não temos como comparar uma imagem ao nível da rua com uma aérea. Aguardemos uma imagem aérea do novo projeto.
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Não que seja culpa do blog, que apenas reproduziu a matéria, mas me irrita muito quando chamam de Cumbica o aeroporto GRU. O nome oficial é “Aeroporto Internacional de Guarulhos/São Paulo – Governador André Franco Montoro”. A forma reduzida “Aeroporto de Guarulhos” é o nome todos conhecem, daí a sigla GRU. Não há necessidade de MAIS um apelido para o aeroporto.
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De onde surgiu a alcunha de Cumbica?
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Cumbica é o nome do bairro onde o aeroporto está localizado.
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O maior contrassenso é que Cumbica é uma palavra do Tupi que significa nuvem baixa ou nevoeiro, ou seja, lugar que sempre tem umidade no ar.
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Por isto é que na época em que ele foi escolhido verificaram que não era o melhor lugar, mas foi o Governador Paulo Maluf, e parece que uns amigos tinham algumas terras por lá.
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Em compensação eles instalaram o ILS Cat III….
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Setor privado é setor privado. Não fica restrito aos embates provincianos. Inova, porque se não inovar, não vai ter interesse, e daí tem falência.
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Muito bom! As coisas tem que começar por algum lugar. Que vire referência!
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….e nos continuamos sendo enganados pela infraZERO com seus “puxadinhos”.
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lá progresso,
em todos estados do Brasil tem desenvolvimento.
…enquanto isso por aqui na província Porto triste Alegre,
com uma frente de trabalho ou seja uma FT em turno integral, 24 horas, no máximo em duas semana o térreo do Mercado estaria liberado para reabrir.
Não da pra entender,
a prefeitura com o seu dpto de engenheiros, mais o Dmlu, mais a Smic mais o apoio da estatal Cee, bombeiros e a vigilância sanitária teve a capacidade de contratar um empresa para fazer a obra de recuperação no Mercado,
pra piorar tal empresa trabalha num regime de horas por dia,
pior mesmo foi o roubo da fiação…kkkk
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Legal o projeto, de dar inveja. Mas eu que não vi algo de novo no estilo do interior? Já é tendência há um tempo fazer o interior com um certo ar de shopping. Não que isso seja ruim.
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