Projeto quer proibir pessoas de pé nos ônibus intermunicipais

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Jornal Metro – Porto Alegre – 06/08/2013



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27 respostas

  1. Com ônibus que saem da rodoviária concordo. Não deve ficar em pé mesmo. E nos da RM, limitar a uma quantidade “humanamente” viável acho certo também.

    Mas não é só isso! que comecem de uma vez o projeto dos BRT´s da RM para agilizar o tempo de viagem!

    De nada adianta ficar sentadinho em um ônibus que disputa o mesmo espaço de um carro de passeio…..

  2. A hora que um bitrem com 45 toneladas a 120km/h desintegrar uma dessas carroças que chamam de onibus, com 70 pessoas dentro eu quero ver… Ou melhor, nem quero ver!

  3. A questão do transporte público passa além da nossa imaginação, começando pela falta de fiscalização de parte da METROPLAN, aliás, a mesma sem um estudo já afirma ser impossível esse procedimento.

    Aliás, a METROPLAN está a serviço da sociedade e do cidadão que paga impostos ou defende a posição das empresas de transporte público intermunicipal.

    Quem viaja de Porto Alegre a Santo Antônio da Patrulha, no famoso pinga pinga, leva duas e 15 minutos em pé, sem cinto de segurança, sem fiscalização por parte da METROPLAN.

    Pelo andar da carruagem ao que parece a METROPLAN se alinha a mesma posição autoritária da EPTC em Porto Alegre.

    Quem sabe uma tragédia em um acidente faça que se mude esta posição.

    Com a palavra o Gov. Tarso.

  4. Em Florianópolis a fiscalização e multa por excesso de passageiros funciona… Imagina se algo assim funcionaria aqui em PoA?

    http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/horadesantacatarina/19,792,4135646,Empresa-de-transporte-coletivo-de-Florianopolis-e-multada-por-excesso-de-passageiros.html

  5. Deviam limitar o número de pessoas em pé nos municipais, e responsabilizar as empresas por por ônibus em quantidade suficiente.

  6. Podiam, num meio termo, proibir a viagem em trajetos limitados por distância, por exemplo quem vem de Cachoeirinha, Viamão, Alvorada ou Canoas, fica quase o mesmo tempo que os passageiros que vem do Lami, Restinga ou lá do fim da Lomba.
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    Esta lei poderia limitar a viagem em termos de permanência e poderia servir para os transportes municipais.
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  7. Uma vez tive que ir até Caxias de pé com um amigo alemão que estava fazendo turismo no RS.

    A Expresso Caxiense vendia mais passagens do que lugares, a justificativa deles era que eu tinha a opção de recusar e esperar duas horas por outro ônibus.

    Na segunda vez q isso aconteceu, os passageiros que estavam de pé se revoltaram e fizeram o ônibus parar em um Posto Policial em Bom Princípio.

    Só que os que estavam sentados começaram a reclamar que iriam se atrasar, e que “isso não ia dar em nada”, e que quem estava em pé deveria se conformar. Mas não cederam lugares para os que já estavam a 40 km de pé.

    Enfim, achei interessante contar porque é para mim significou bem um recorte do que é a nossa sociedade. Para quem conseguiu sentar, tudo esta ok, vamos em frente. Quem protesta contra o serviço cobrado e entregue pela empresa é hostilizado.

    • Belo relato… Por isso quando aparecem sujeitos acusando manifestantes de não pegar ônibus acho o cúmulo da canalhice. Só porque não pega ônibus quer dizer que não se deve manifestar a favor do transporte coletivo?

  8. E por favor, municipal tambem.

  9. É necessário um projeto para proibir o que já é proibido? Legal…

  10. Então a vicasa terá que dobrar o número de onibus de Cachoeirinha para POA, porque hoje nos horários de pico já operam acho que até com mais de 100% da capacidade. Se limitarem a 25% vai faltar onibus.
    Mas que se faça assim, e que deem um jeito de facilitar o fluxo dos onibus, não adianta estar todo mundo sentadinho mas ficar 2h parado no congestionamento.

  11. Agora sim! Agora eu gostei! Essa proposta é ótima!

    Não faz sentido ter uma placa mostrando a quantidade de pessoas sentadas e em pé se não serve para nada… Se colocam gente até não poder mais.

    • Já existe ônibus para pessoas sentadas: se chama lotação!

      Proibir pessoas de pé só fará a passagem ficar mais cara. Além disto, não conheço transporte público do mundo onde não haja pessoas de pé!

      BTW, o dia mais difícil de sentar nos ônibus se chama é quando tem “passe livre”, dia este imposto pelo próprio legislativo.

      • Concordo plenamente. Transporte sem pessoas de pé se chama transporte seletivo. Não tem por que instituir isso.

        • Pois é Gilberto, mas agora que eu vi que é intermunicipal e não municipal. Aí a coisa já muda de figura, achei até mesmo que já fosse proibido.

          • Sim, sim. Com certeza. Transporte intermunicipal não deve ter pessoas de pé. Nos enganamos. Eu imaginei o metropolitano, que é intermunicipal também, mas bem diferente dele na verdade. O metropolitano é como se fosse dentro do município.

        • Gilberto e Adriel.
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          Talvez o projeto devesse ser reformulado, deveria ser levado em conta, tanto no transporte intermunicipal como no municipal o tempo de permanência entre os dois fins de linha.
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          Se o passageiro toma um ônibus em Canoas próximo a Porto Alegre (quando não houver mais engarrafamento na BR-116, sou um sonhador!) ele fica menos tempo no ônibus do que alguém que vem lá do Lami, logo a diferença está no tempo de permanência em pé.
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          Se houvesse isto as empresas procurariam otimizar os seus trajetos, ou colocando ônibus expressos ou otimizando as linhas e colocando ônibus que não fossem até o centro.

      • O encarecimento da passagem não tem nada a ver com a quantidade de pessoas. Isso só acontece em regimes capitalistas onde há livre concorrência.

        • Vamos clarificar os regimes em que não ocorre encarecimento da passagem então:
          1) regimes não capitalistas: cuba, coreia do norte
          2) regimes capitalistas onde não há livre concorrência: venezuela, siria, irã

        • 3) Porto Alegre onde há uma planilha secreta e um acordo de cavalheiros para funcionamento de empresas de transporte sem licitação e sem contrato.

        • Sério? Alguém acha que nosso sistema de transporte público tem algo de capitalismo ou livre mercado?

        • Regime político nada tem a ver com honestidade de políticos e empresários. Planilhas secretas não podem existir em hipótese alguma. Se honestidade tem a ver com ideologia, então os equerdistas são “santos”???. Quanta poesia!!!

        • Isto que é surpreendente, se transportas 5 pessoas num automóvel, na maioria dos trajetos fica mais barato, contando com gasolina, seguro, impostos, manutenção, depreciação e escambau.
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          Ou seja, não é o carro que é barato, é o transporte coletivo que está caro!

      • Então que se use o carro, é mais confortavel e barato, ja que o preço da passagem da lotação ja da pra fazer uma boa viagem de carro.

        • Havia “transporte clandestino” entre Poa e Guaíba de carro com ar condicionado e todos os 4 passageiros sentados… Imagina se não acabaram com isso rapidinho?

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