O transporte urbano em metade das capitais do país não é licitado, segundo levantamento feito pelo Globo em órgãos de Transportes nas 26 capitais e no Distrito Federal, sendo operado por empresas que ganharam permissões e autorizações décadas atrás, mas que nunca passaram por uma licitação para regular o sistema. Mesmo em muitas capitais que fizeram licitação – que permite que o poder público regule melhor o serviço e garanta seleção dos melhores preços -, o processo é recente.
No Rio, a primeira licitação foi feita em 2010.
Além da falta de licitação, o transporte urbano no país enfrenta, ainda, o fato de que muitas empresas continuam a contratar com o poder público apesar de terem dívidas milionárias. Dever quase R$ 3 bilhões não impede que empresas continuem a vencer licitações no Rio, em São Paulo e em Belo Horizonte.
Affonso Ritter
Categorias:Meios de Transporte / Trânsito, onibus
E agora José, o que fazer, lançar a Licitação por força de decisão do Min. Público, somente por isso irá ocorrer, caso contrário, continuaria o mesmo esquema???????
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Fato, está na hora de rever este negócio de compadres.
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O primeiro paragrafo do texto esta estranho… “O processo é recorrente”? Que processo? Falta de licitação? Capitais que fizeram licitação falta licitação?
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Lê de novo Pablo. Não achei nada errado.
O processo é recente e não recorrente.
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Hahaha! É mesmo! Li errado! E isso que li algumas vezes antes de escrever.
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Eu acho que não deveria ter licitação e ser aberto livremente à exploração comercial de qualquer um que desejasse. Eu garanto que uma medida dessas seria vista com bons olhos tanto pelos liberais – afinal, isso é desejável num sistema capitalista e de livre concorrência – quanto pelos socialistas, pois seria viável um sistema onde qualquer um pudesse financiar o seu veículo, podendo explorar o transporte urbano de passageiros.
A única regulamentação seria no sentido de os concessionários se submeterem a vistorias periódicas e uma mínima padronização do veículo (pintura externa e alguma sinalização luminosa como a dos táxis).
Aliás, a oferta de transporte seria tão grande que o passageiro poderia optar por veículos mais novos, bastando para isso esperar mas dois ou três minutos. Seria basicamente um sistema de vans regulamentado.
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Acho muito complicado, pois o sistema de repasse já é complexo e seria mais ainda. Fora a dificuldade de publicar e verificar o cumprimento das tabelas horárias, que já não é feito hoje.
Mas não vejo por que não permitir que vans seja regulamentado, mas como concorrente ao seletivo, não ao coletivo.
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