Reunião nesta quarta com o governo federal pode definir a liberação de R$ 60 milhões
Um estádio de primeiro mundo da porta para dentro, a Arena ainda carece de muitas melhorias no seu entorno. Pouco se fez até agora na área. Por isso, esta quarta-feira marca um capítulo importantíssimo nas tratativas para trazer investimentos ao Humaitá. O clube tem reunião em Brasília em busca de recursos para a região em volta do estádio. As obras podem sair do papel até o início de 2014.
O encontro é às 11h da manhã. Uma comissão nomeada pela presidente Dilma Rousseff e liderada pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, recebe a delegação gaúcha para tratar do avanço nos projetos. Uma emenda do deputado federal Danrlei incluiu no orçamento da União R$ 60 milhões para as obras no bairro da nova casa gremista.
“Vamos tentar obter o mínimo necessário deste valor para dar início às principais obras, no mais tardar no início do próximo ano”, ressaltou o ex-goleiro, que tem sido um dos principais interlocutores gremistas na capital federal. As prioridades são as melhorias e a ampliação dos principais meios de acesso ao Humaitá, como as vias A.J. Renner, Padre Leopoldo Brentano e Ernesto Neugebauer.
Rodovia do Parque
O encontro servirá também para tratar das alças de acesso da Rodovia do Parque. Não consta no projeto da estrada uma saída para o entorno do estádio. O objetivo é que seja incluído para facilitar a chegada e o escoamento do público. A possibilidade de extensão do Trensurb é outro tema que está na pauta.
Romildo Bolzan Jr. e Renato Moreira, integrantes do Conselho de Administração, e David Stival, assessor das categorias de base, representarão o Grêmio no encontro de amanhã. “O clube não quer ser um corpo estranho, quer ser um colaborador para melhorar toda a condição do bairro. O governo tem manifestado o interesse de liberar rapidamente esta verba”, destacou Romildo.
Nos últimos dois anos foram feitas pequenas obras no entorno da Arena, que custaram cerca de R$ 20 milhões. Porém, ainda estão bem aquém da necessidade do bairro Humaitá.
Categorias:Arquitetura | Urbanismo
A hipocrisia impera dos dois lados Maicon (ou três, se agora contarmos a OAS). OAS que praticamente ganhou (de graça seria muito eufemismo) um terreno que pertencia ao Governo do Estado do RS e que foi doado a Federação dos Círculos Operários do RS, e que era inalienável (não poderia ser transferido a ninguém) e como num passe de mágica, através de manobras políticas, para dizer o mínimo, milagrosamente foi “trocado” por um terreno beeeeeem longe, lá na Restinga. Sem falar na “sub-avaliação” do preço do terreno e do investimento, tema que o Ministério Público conhece bem.
E não vamos esquecer do moderníssimo CT ao lado da FreeWay. Terreno que pertence a Superintendência de Portos e Hidrovias do RS, e que no apagar das luzes do Governo Yeda, através de manobra política de um certo deputado que era presidente de um certo clube do Porto Alegre, que não é nem o Inter e nem o Zequinha, conseguiu a façanha de alugar um terreno de 5,5 ha pela fortuna de 0,28 centavos o metro quadrado ! Baita negócio!
E claro que agora todos tem a motivação (ou seria desculpa) de desenvolver o bairro. Hoje eu escutei a palavra “humanizar”, huuummmmm. O que será que vão fazer com o pessoal que mora lá ? Será que vão construir casas populares que sejam, mas dignas para eles morarem ? Ou será que a pretexto de “humanizar” o bairro e valorizar os investimentos que a Maiojama, a Goldzstein e a Rossi (que estavam na 1ª reunião com a Prefeitura e o Governo do Estado) essas famílias também serão mandadas para beeeem longe ?
E porque a Prefeitura que no 1º momento exigiu as contrapartidas da OAS (acessos, alargamento de vias, etc..) recuou e tudo ficou para o poder público e agora foram pedir penico para a Dilma ? Porque não exigiram o mesmo que havia sido feito com o Zaffari, o Barra Shopping ?
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Eu acho hilário, para dizer o mínimo, quando vem algum colorado querendo questionar os recursos para obras de mobilidade no Humaitá. Obras que vão beneficiar toda a região metropolitana, e principalmente um bairro totalmente que foi totalmente alijado de investimentos ao longo de décadas. A hipocrisia no lado vermelho impera. Ainda ontem foi aprovado 7,8 milhões para o calçamento do Beira Rio, obra que repercute diretamente no patrimônio do Inter, que diga-se de passagem, jamais deu qualquer contrapartida a cidade, inclusive no que tange seu grotesco edifício-garagem, cujo terreno, salvo engano, lhe foi doado, senão invadido, como no caso do Parque Gigante. Fora outras maracutaias como por exemplo o terreno da EPTC que a Prefeitura diz que vai “emprestar”, mas que todos sabemos que dentro de muito em breve também será agregado ao patrimônio do aludido Clube. E tem ainda a calçada invadida, e a verbinha que os vereadores de Caçapava do Sul vão dar para uma TO do Inter construir sua sede, fora tantas outras questões que nem se quer chegam ao nosso conhecimento. Quanta moral eim??
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Enfim, a vida continua e assim vai ela, a qual não mede esforços, senão vejamos: um Grupo de vários Conglomerados de Empresas da Construção Civil se uniu para realizar o Estádio Privado do Grêmio, inclusive parece não ter sido o melhor negócio para o Clube, o qual esqueceu que deveria reparar com as devidas obras o entorno do Estádio.
Ora, o que aconteceu, a Pref. Mun. POA de propósito se omitiu em garantir a contrapartida do empreendimento, moral do fato: vamos bancar a reforma com dinheiro público, este que poderia ser utilizado na área de saúde.
Vamos deixar claro, uma coisa são obras do entorno da propriedade privada, outra são obras públicas necessárias para o atendimento das necessidades do cidadão que paga impostos e mora no referido local.
Pois bem, vai se utilizar dinheiro público para terminar obra privada.
E Agora José????????????????????
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Será que a OAS, a Maiojama, a Rossi et al, estarão nessa reunião com a Dilma ?
No mínimo, a culpa do Poder Público nesse caso, foi não exigir que a construtora OAS fizesse ela mesmo, como compensação, as melhorias no “entorno” da Arena. nunca é demais lembrar, Shopping Praia de Belas> duplicação da Av.Praia de Belas, Bourbon Ipiranga/ Wallig> ponte sobre a Ipiranga, duplicação da Av.Grécia, Barra Shopping> duplicação da Av Diário de Notícias. Logo, não seria nenhum absurdo que a OAS fizesse obras viárias para melhorar o entorno da Arena e dos prédios que ela vai construir e ganhar muito dinheiro. Mas parece que nesse caso, a Prefeitura se omitiu, para dizer o mínimo.
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As compensações estavam no Estudo de Impacto Ambiental e estavam a cargo do empreendedor. Porém, “misteriosamente” a Prefeitura assumiu para si as obras do entorno. Veja links que postei logo acima desta mensagem.
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Comparar investimento exclusivamente comerciais em regiões consolidadas de Porto Alegre com a contrução de um estádio de futebol numa região degradada e abandonada da cidade é de um MAU CARATISMO fora de série.
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Antes de colocarem TODA a culpa no poder público, sugiro algumas leituras: http://bit.ly/15RGdHb e http://glo.bo/UxXGgw.
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Isso não tem nada a ver com a história. O MP queria aumentar as contrapartidas porque teria ficado sabendo do aumentado o orçamento da Arena, como se essas contrapartidas fosse um tipo de imposto proporcional ao investimento.
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Mas e as contrapartidas não são proporcionais ao investimento?
Ou seja, quanto mais eu invisto, mais impacto eu gero para a região, certo?
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Presidente de um clube de futebol precisa fazer o que o prefeito e/ou governador do estado deveriam fazer?
hahaha
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O interessa não é do clube? O prefeito deveria ter interesse em melhorar toda a cidade, não a vizinhança do grêmio.
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Santa ignorância, o interesse não é só do clube, é de todos os moradores da região, de todas as pessoas que irão utilizar a BR, de todos os torcedores que utilizam o estádio.
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Santa dislexia, como eu disse o prefeito não tem por que priorizar os moradores do bairro onde o grêmio está em relação aos outros. Os torcedores, mais uma vez, são do clube.
A BR não sei que relação tem com o entorno do grêmio. A idéia de ter uma estrada é “passar voando”.
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Em momento algum eu falei que devemos priorizar, apenas quis dizer que o interesse de melhorar a infraestrutura do bairro não é só do clube e sim de todos.
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Elvis, ir para Brasilia pedir dinheiro para um bairro é priorizar.
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Melhorar a cidade, tipo tentar liberar a construção de prédios em volta do aeroporto.
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Certo, o Humaita não faz parte da cidade, só existe a arena ali, o resto dos moradores são pobres sem necessidades que não merecem atenção.
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Mais uma vez, ir para Brasília atrás dos interesses de um bairro é priorizar um bairro. Aliás, acho que nunc aum prefeito fez isso em nome de um bairro.
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